6 resultados para Cirugía micrográfica de Mohs
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
FUNDAMENTOS: Os carcinomas espinocelulares da pele da cabeça têm como opção terapêutica mais segura a cirurgia micrográfica de Mohs, que apresenta os menores índices de recidiva e a máxima preservação tecidual. Características dos carcinomas espinocelulares podem estar relacionadas a maior número de estádios cirúrgicos. OBJETIVO: Definir características dos carcinomas espinocelulares que sejam preditoras de maior número de estádios na cirurgia de Mohs. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 51 carcinomas espinocelulares da cabeça tratados pela cirurgia de Mohs para determinar fatores de risco de maior número de estádios. Foram analisados limites clínicos, morfologia, recidiva, histologia e tamanho, relacionando-os ao número de estádios cirúrgicos. A análise estatística foi realizada pelo teste exato de Fisher e regressão logística multivariada. RESULTADOS: Os carcinomas recidivados tiveram tendência a maior número de estádios (p=0,081). Os tumores com limites imprecisos apresentaram três vezes mais possibilidades de maior número de fases na análise da razão de chances. Esse achado foi compatível com dados da literatura, apesar de não ter sido estatisticamente significante. CONCLUSÃO: Características pré-operatórias dos carcinomas espinocelulares, como recidiva e limites imprecisos, apesar de não preditivas, indicaram tendência a maior número de estádios na cirurgia micrográfica de Mohs.
Resumo:
BACKGROUND - Squamous cell carcinomas of the skin of the bead are better treated with Mobs micrographic surgery which has the lowest recurrence rates and allows spare normal tissue. There are some characteristics of squamous cell carcinoma that can be related to a higher number of surgical stages. OBJECTIVE - To study characteristic of head squamous cell carcinoma that predicts a higher number of Mohs surgical stages. METHODS - A retrospective analysis of 51 squamous cell carcinomas of the bead treated with Mobs surgery was performed to determine risk factors for a higher number of surgical stages. The characteristics analyzed were clinical limits, morphology, recurrence, histological differentiation and size and compared to the number of surgical stages. The analysis was performed by Fisher`s exact test and multivariate logistic regression. RESULTS - The recurrent squamous cell carcinomas showed a tendency for a higher number of stages (p=0,081). The Odds Ratio for a higher number of Mobs stages was three for inaccurate limits; although not statistically significant, it corroborates clinical and previous publication. CONCLUSION - Clinical characteristics of squamous cell carcinoma as recurrence and inaccurate limits would not predict, but could indicate tendency of a higher number of Mobs micrographic surgery stages.
Resumo:
OBJETIVO: o objetivo deste trabalho foi estudar as consequências da lesão por contusão da medula espinhal, associada ao estreitamento do canal vertebral, no comportamento motor de ratos, avaliando-se o efeito do tempo para descompressão na recuperação neurológica dos animais. MÉTODOS: foram utilizados ratos Wistar machos (n=6 por grupo), subdivididos nos seguintes grupos experimentais: laminectomia (T9-T10, Grupo Controle), contusão por queda de peso (10 g de peso, 15 cm de altura), estreitamento do canal vertebral em 35% (hastes de policarbonato; espessura de 0,78 mm) e contusão associada ao estreitamento do canal vertebral. O grupo de lesão associada foi ainda subdividido em sem ou com descompressão 24 ou 72 horas após a cirurgia. Os animais foram sacrificados sete dias após os procedimentos cirúrgicos. A função locomotora dos animais foi avaliada por meio do teste do campo aberto, do teste do plano inclinado e pela aplicação da escala BBB, antes da cirurgia, 24 e 72 horas depois da cirurgia e após 7 dias do procedimento cirúrgico. RESULTADOS: a lesão por queda de peso e compressão da medula espinhal, bem como a lesão mista, prejudicaram o comportamento motor dos animais, sendo que a descompressão cirúrgica após 24 e 72 horas da cirurgia não melhorou a recuperação motora dos animais, como mostram os resultados da avaliação de campo aberto, no plano inclinado e pela escala BBB. Por outro lado, os animais que sofreram lesão medular por queda de peso apresentaram melhores escores na escala BBB e ângulos maiores no plano inclinado do que aqueles que sofreram lesão por estreitamento do canal vertebral ou lesão mista. CONCLUSÕES: a lesão por queda de peso ou estreitamento do canal vertebral provocou alterações no comportamento motor dos animais, sendo que a descompressão não trouxe melhora funcional significativa.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a morfometria da pars da segunda vértebra cervical, verificar as variações existentes e predizer sua segurança para a colocação de parafusos por meio de uma abordagem cervical posterior. MÉTODOS: 58 vértebras foram obtidas para estudo anatômico (116 pars de C2) e foram medidas a altura e largura da pars, além do comprimento eixo-pedículo, largura e comprimento do pedículo, angulação sagital e medial. Todas as medidas foram separadas quanto aos seus lados direito e esquerdo; foi realizado o cálculo da média, variação, desvio padrão e a médica foi comparada com os estudos prévios. RESULTADOS: a largura média da pars de C2 foi de 9,5 mm; a altura, 9,5 mm; não houve diferença significativa entre os lados esquerdo e direito. O comprimento médio do pedículo foi de 10,5 mm; a medida média encontrada para o comprimento eixo-pedículo foi de 24,9 mm; a largura do pedículo foi de 2,8 mm. A angulação sagital encontrada foi de 19,6º e a horizontal foi de 28,5º. CONCLUSÕES: este estudo demonstra a viabilidade para a colocação de parafuso na pars de C2 em uma população caucasiana, destacando-se, porém, a grande variabilidade anatômica encontrada nas referidas medidas.
Resumo:
Introduction: Perineural invasion is a well-recognized form of cancer dissemination. However, it has been reported only in few papers concerning cutaneous carcinomas ( basal cell, BCC, and squamous cell, SCC). Moreover, the incidence is considered to be very low. Niazi and Lambert [Br J Plast Surg 1993; 46: 156-157] reported only 0.18% of perineural invasion among 3,355 BCCs. It is associated with high-risk subtypes, as morphea-like, as well as with an increased risk of local recurrence. No paper was found in the literature looking for perineural invasion in very aggressive skin cancers with skull base extension, with immunohistochemical analysis. Methods: This is a retrospective review, including 35 very advanced skin carcinomas with skull base invasion (24 BCCs and 11 SCCs, operated on at a single institution from 1982 to 2000). Representative slides were immunohistochemically evaluated with antiprotein S-100, in order to enhance nerve fibers and to detect perineural invasion. The results were compared to 34 controls with tumors with a good outcome, treated in the same time frame at the same Institution. Results: Twelve (50.0%) of the BCCs with skull base invasion had proven perineural invasion, as opposed to only 1 (4.6%) of the controls, and this difference was statistically significant (p < 0.001). Regarding SCCs, 7 aggressive tumors (63.6%) showed perineural invasion compared to only 1 (10.0%) of the controls, but this difference did not reach significance (p=0.08), due to the small number of cases. Conclusions: In this series, it was demonstrated that immunohistochemically detected perineural invasion was very prevalent in advanced skin carcinomas. In addition, it was statistically associated with extremely aggressive BCCs with skull base invasion. Copyright (c) 2008 S. Karger AG, Basel
Resumo:
Menezesite, ideally Ba2MgZr4(BaNb12O42)center dot 12H(2)O, occurs as a vug mineral in the contact zone between dolomite carbonatite and ""jacupirangite"" (=a pyroxenite) at the Jacupiranga mine, in Cajati county, Sao Paulo state, Brazil, associated with dolomite, calcite, magnetite, clinohumite, phlogopite, ancylite-(Ce), strontianite, pyrite, and tochilinite. This is also the type locality for quintinite-2H. The mineral forms rhombododecahedra up to I mm, isolated or in aggregates. Menezesite is transparent and displays a vitreous luster; it is reddish brown with a white streak. It is non-fluorescent. Mohs hardness is about 4. Calculated density derived from the empirical formula is 4.181 g/cm(3). It is isotropic, 1.93(1) (white light); n(calc) = 2.034. Menezesite exhibits weak anomalous birefringence. The empirical formula is (Ba1.47K0.53Ca0.3,Ce0.17Nd0.10Na0.06La0.02)(Sigma 2.66)(Mg0.94Mn0.23Fe0.23Al0.03)(Sigma 1.43)(Zr2.75Ti0.96Th0.29)(Sigma 4.00)[(Ba0.72Th0.26U0.02)(Sigma 1.00)(Nb9.23Ti2.29Ta0.36Si0.12)Sigma O-12.00(42)]center dot 12H(2)O. The mineral is cubic, space group 10 (204), a = 13.017(1) angstrom, V = 2206(1) angstrom(3), Z = 2. Menezesite is isostructural with the synthetic compound Mg-7[MgW12O42](OH)(4)center dot 8H(2)O. The mineral was named in honor of Luiz Alberto Dias Menezes Filho (born 1950), mining engineer, mineral collector and merchant. Both the description and the name were approved by the CNMMN-IMA (Nomenclature Proposal 2005-023). Menezesite is the first natural heteropolyniobate. Heteropolyanions have been employed in a range of applications that include virus-binding inorganic drugs (including the AIDs virus), homogeneous and heterogeneous catalysts, electro-optic and electrochromic materials, metal and protein binding, and as building blocks for nanostructuring of materials.