3 resultados para Bienestar subjetivo

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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INTRODUÇÃO: O arco e flecha é um esporte estático que requer força e resistência da parte superior do corpo, sendo que a habilidade do arqueiro é definida pela capacidade de atirar a flecha no alvo em um intervalo de tempo com precisão. A contração muscular gerada durante a execução do gesto esportivo propicia o aumento da temperatura corporal, da oxidação de glicose e da sudorese, podendo esta ser potencializada pelas condições climáticas às quais o atleta é exposto. Todos estes fatores alteram a percepção de esforço e a própria geração de força, impondo um estresse negativo à performance. OBJETIVOS: Avaliar e relacionar o estado de hidratação de atletas de arco e flecha com alterações fisiológicas e de força intervenientes no rendimento competitivo. MÉTODOS: Participaram 11 arqueiros em duas competições distintas (indoor e outdoor). Foram mensurados parâmetros relacionados ao estado de hidratação, glicemia, percepção de esforço subjetivo e alteração na força de preensão palmar. RESULTADOS: Os atletas analisados apresentaram alterações significativas nos parâmetros relacionados ao estado hídrico em diferentes dias, provavelmente relacionadas às condições climáticas adversas na competição outdoor (34ºC e 60% URA) em relação à competição indoor (22ºC e 90% URA). O mesmo não foi observado para a glicemia. CONCLUSÃO: Este trabalho é o primeiro a comprovar a relação direta entre fatores climáticos e de rendimento em arqueiros de alto nível durante evento competitivo, assim como a evidenciar quais métodos não invasivos seriam os mais indicados para a avaliação do impacto destas alterações.

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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à determinação e às desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde por idosos. MÉTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivíduos com 60 anos ou mais no município de São Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estágios, utilizando-se setores censitários com reposição, probabilidade proporcional à população e complementação da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de serviços hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores à entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposição (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepção, sexo e idade). O método estatístico utilizado foi regressão logística multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internação hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em serviço público, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em serviço ambulatorial; dentre os que ocorreram em serviços privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clínicas. Pela análise multivariada, observou-se associação entre a utilização de serviços e sexo, presença de doenças, auto-percepção de saúde, interação da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A análise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSÕES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde e inadequação do modelo de atenção, indicando necessidade de políticas públicas que levem em conta as especificidades dessa população, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.

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Background: Research on life expectancy has demonstrated the negative impact of disability on the health of older adults and its differential effects on women as evidenced by their higher disabled life expectancy (DLE). The goal of the present study was to investigate gender differences in total life expectancy (TLE), disability-free life expectancy (DFLE), and DLE; examine gender differences on personal care assistance among older adults in Sao Paulo, Brazil; and discuss the implications for public policies. Methods: The sample was drawn from two waves (2000, 2006) of the dataset of Salud, Bienestar, y Envejecimiento, a large longitudinal study conducted in Sao Paulo (n = 2,143). The study assessed disability using the activities of daily living (ADL). The interpolation of Markov Chain method was used to estimate gender differences in TLE, DLE, and DFLE. Findings: TLE at age 60 years was approximately 5 years longer for women than men. Women aged 60 years were expected to live 28% of their remaining lives twice the percentage for men with at least one ADL disability. These women also lived more years (M = 0.71, SE = 0.42) with three or more ADL disabilities than men (M = 0.82, SE = 0.16). In terms of personal care assistance, women received more years of assistance than men. Conclusion: Among older adults in Sao Paulo, women lived longer lives but experienced a higher and more severe disability burden than men. In addition, although women received more years of personal assistance than men, women experienced more unmet care assistance needs. Copyright (C) 2011 by the Jacobs Institute of Women`s Health. Published by Elsevier. Inc.