6 resultados para Atenção à saúde
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Os distrbios psiquitricos constituem um grave problema de saúde pblica. Por muitos anos, a nica teraputica disponvel ao portador de transtornos mentais era a internao em hospitais psiquitricos. Hoje a Organizao Mundial de Saúde recomenda os servios de base comunitria como modelo de tratamento em saúde mental. Assim, o objetivo descrever as caractersticas de uma rede de atenção saúde mental de base comunitria no municpio de Santo Andr, SP. Foi realizado um estudo retrospectivo do tipo descritivo, em dados secundrios do perodo de 1987 a 2006. O estudo incidiu sobre o histrico, a infra-estrutura, os recursos humanos, a produo, as prticas e processos de trabalho dos servios de saúde mental de Santo Andr. Foram analisados documentos do Programa Municipal de Saúde Mental, da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura de Santo Andr, da Associao Jos Martins de Arajo Jnior-Organizao Social De Volta Para Casa. A Secretaria Municipal de Saúde proveu meios para uma transformao dos servios de saúde mental no perodo estudado, partindo de um atendimento exclusivamente manicomial para uma rede de servios de saúde mental com modelo centrado na comunidade, focando a doena no aspecto psicossocial e com abordagem por equipe multiprofissional. Estas aes no municpio de Santo Andr foram corroborativas aos esforos da sociedade civil e o pleno desenvolvimento da mudana do modelo hospitalocntrico
Resumo:
Este artigo tem por objetivo apresentar as aes desenvolvidas na construo do modelo de atenção em saúde no Distrito Especial Indgena - Xingu (DSEI-Xingu), mais especificamente, na rea de saúde bucal, com a efetiva parceria entre a Universidade Federal do Estado de So Paulo (UNIFESP), Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto - Universidade de So Paulo (FORP-USP) e a Colgate, que permitiu a construo social da prxis em saúde no Mdio e Baixo Xingu. Ao longo da histria, o DSEI "Espao Social" onde as comunidades se constituem e, por meio do processo social de produo, cria acessos diferenciados aos bens de consumo, alm de formar a base para a organizao dos servios de atenção saúde dos povos indgenas. Para o DSEI-Xingu, so pontos bsicos o estabelecimento de parcerias institucionais e a participao efetiva dos povos indgenas na gesto da saúde em seu territrio. Estruturado no planejamento baseado em problemas sentidos pela populao, utiliza-se da construo coletiva de redes explicativas, apontando solues em vrios planos com abordagem intersetorial. atravs da observao dos indicadores de saúde que se torna perceptvel a assimilao das comunidades indgenas com o recente modelo de atenção bsica saúde bucal, uma vez que constantemente est sendo adaptado cultura, tradio e s singularidades desses povos indgenas.
Resumo:
Este um estudo descritivo desenvolvido em um municpio do Estado de So Paulo. Objetivo: identificar e caracterizar as aes do Programa de Controle da Hansenase nos servios de saúde municipais. Metodologia: entrevistas gravadas com gestor municipal de saúde e profissionais da assistncia hansenase. Resultados: a poltica pblica municipal em saúde prioriza o desenvolvimento da atenção bsica com nfase na saúde pblica. As aes so realizadas por profissionais capacitados e experientes em hansenase. Ve rificou-se a no realizao da busca ativa dos casos, necessria para o real conhecimento da situao epidemiolgica, e das aes de educao em saúde, importante para a reduo do estigma e aproximao do sujeito nova situao de vida e enfrentamento de limitaes
Resumo:
OBJETIVO: Analisar prticas de atenção domiciliar de servios ambulatoriais e hospitalares e sua constituio como rede substitutiva de cuidado em saúde. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo que analisou, com base na metodologia de caso traador, quatro servios ambulatoriais de atenção domiciliar da Secretaria Municipal de Saúde e um servio de um hospital filantrpico do municpio de Belo Horizonte, MG, entre 2005 e 2007. Foram realizadas entrevistas com gestores e equipes dos servios de atenção domiciliar, anlise de documentos e acompanhamento de casos com entrevistas a pacientes e cuidadores. A anlise foi orientada pelas categorias analticas integrao da atenção domiciliar na rede de saúde e modelo tecnoassistencial. ANLISE DOS RESULTADOS: A implantao da atenção domiciliar foi precedida por deciso poltico-institucional tanto com orientao racionalizadora, buscando a diminuio de custos, quanto com vistas reordenao tecnoassistencial das redes de cuidados. Essas duas orientaes encontram-se em disputa e constituem dificuldades para conciliao dos interesses dos diversos atores envolvidos na rede e na criao de espaos compartilhados de gesto. Pde-se identificar a inovao tecnolgica e a autonomia das famlias na implementao dos projetos de cuidado. As equipes mostraram-se coesas, construindo no cotidiano do trabalho novas formas de integrar os diferentes olhares para transformao das prticas em saúde. Foram observados desafios na proposta de integrar os diferentes servios de carter substitutivo do cuidado ao limitar a capacidade da atenção domiciliar de mudar o modelo tecnoassistencial. CONCLUSES: A atenção domiciliar possui potencial para constituio de uma rede substitutiva ao produzir novos modos de cuidar que atravessam os projetos dos usurios, dos familiares, da rede social e dos trabalhadores da atenção domiciliar. A atenção domiciliar como modalidade substitutiva de atenção saúde requer sustentabilidade poltica, conceitual e operacional, bem como reconhecimento dos novos arranjos e articulao das propostas em curso.
Resumo:
Alteraes no equilbrio corporal das pessoas idosas podem gerar quedas e incapacidades diminuindo sua expectativa de vida e conseqentemente sua qualidade de vida. Programas de reabilitao vestibular auxiliam na preveno de tais desfechos e devem ser considerados entre as estratgias de interveno a serem desenvolvidas na atenção bsica
Resumo:
Desde a criao do Sistema nico de Saúde (SUS) em 1988, a insero da saúde bucal marcada por conflitos e contradies, expressando os diferentes projetos em disputa na sociedade brasileira. No perodo pr-SUS predominavam programas odontolgicos centralizados e verticais, tendo escolares e trabalhadores inscritos na previdncia social como populao-alvo. Com a criao do SUS, esse enfoque tornou-se incompatvel com um sistema unificado e descentralizado de carter universalista. Abriu-se, ento, a possibilidade de conformao de uma agenda para gesto da saúde bucal enquanto poltica pblica. Neste artigo so abordados alguns dos aspectos mais relevantes que marcaram os 20 anos de construo dessa poltica no plano nacional