5 resultados para Agressão e vitimação
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
This study was evaluated the response of subcutaneous connective tissue of isogenic mice to calcium hydroxide-based pastes with chlorhexidine digluconate (CHX). Seventy isogenic male BALB/c mice aged 6-8 weeks and weighing 15-20 g were randomly assigned to 8 groups. The animals received polyethylene tube implants as follows: Groups I, II, and III (n=10) - Calen® paste mixed with 0.4% CHX (experimental paste; Calen/CHX) for 7, 21, and 63 days, respectively; Groups IV, V, and VI (n=10) - UltraCal™ paste mixed with 2% CHX (experimental paste supplied by Ultradent Products Inc.; Ultracal/CHX) for 7, 21, and 63 days, respectively; and Groups VII and VIII (n=5): empty tube for 7 and 21 days, respectively. At the end of the experimental periods, the implants were removed together with the surrounding tissues (skin and subcutaneous connective tissue). The biopsied tissues were subjected to routine processing for histological analysis. Using a descriptive analysis and a four-point (0-3) scoring system, the following criteria were considered for qualitative and quantitative analysis of the tissue around the implanted materials: collagen fiber formation, tissue thickness and inflammatory infiltrate. A quantitative analysis was performed by measuring the thickness (µm), area (µm²) and perimeter (µm) of the reactionary granulomatous tissue formed at the tube ends. Data were analyzed statistically by the Kruskal-Wallis test and Dunn's post-test (α=0.05). Calen/CHX showed biocompatibility with the subcutaneous and reactionary tissues, with areas of discrete fibrosis and normal conjunctive fibrous tissue, though without statistically significant difference (p>0.05) from the control groups. In Groups I to III, there was a predominance of score 1, while in Groups IV to VI scores 2 and 3 predominated for all analyzed parameters. UltraCal/CHX, on the other hand, induced the formation of an inflammatory infiltrate and abundant exudate, suggesting a persistent residual aggression from the material, even 63 days after implant placement. In conclusion, the Calen paste mixed with 0.4% CHX allowed an adequate tissue response, whereas the UltraCal paste mixed with 2% CHX showed unsatisfactory results.
Resumo:
Ao se abordar o tema da agressividade infantil no ambiente escolar é preciso considerar a participação dos envolvidos neste fenômeno: pais, crianças e professores. Tal abordagem vem sendo conduzida em projeto de pesquisa mais amplo, do qual o presente estudo representa um recorte, ao enfocar apenas o ponto de vista dos professores. O objetivo é analisar as concepções e atitudes relacionadas à expressão da agressividade infantil na escola. Realizou-se uma avaliação qualitativa, por meio de entrevistas individuais semidirigidas com 15 professores de uma escola pública da periferia de São Paulo. As atitudes mais citadas como agressivas envolvem rebeldia e agressão física entre alunos, sendo esta última a queixa que mais motiva o encaminhamento para ludoterapia. Em relação às estratégias de manejo, predominam atitudes envolvendo diálogo e compreensão. Os dados sugerem que subsiste preocupação do professor com as crianças, o que desperta nelas a esperança de obter atenção e cuidado.
Resumo:
O estudo apresenta uma revisão bibliográfica, cujo objetivo foi conhecer e divulgar a evolução histórica da violência contra a criança, bem como as políticas desenvolvidas na atenção à violência contra menores, além de discutir a importância da prevenção e da atuação dos profissionais de saúde. A pesquisa bibliográfica foi realizada na base de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, selecionando-se os estudos com os descritores: Violência, Agressão, Maus-Tratos, Síndrome da Criança Maltratada, Pediatria, não se fazendo restrição aos idiomas espanhol, inglês e francês. A literatura mostra a importância de ações preventivas e a necessidade de discussões e reflexões entre os diferentes setores que possam culminar em políticas e estratégias preventivas, diagnósticas e terapêuticas, além da relevância de incluir o tema na formação dos profissionais de saúde para que possam contribuir para o diagnóstico, tratamento e profilaxia do abuso infantil, rompendo as cadeias de determinação e fatalidade.
Resumo:
OBJETIVO: apresentar o perfil de casos notificados de violência física contra menores de 15 anos em Londrina, Paraná, no ano de 2006. MÉTODO: Estudo transversal, com coleta retrospectiva nos prontuários dos Conselhos Tutelares e serviços de atendimento do município. Os dados foram processados e tabulados pelo programa Epi Info. RESULTADOS: Foram estudados 479 casos de violência por força corporal e 9 casos de violência por outros meios (7 por instrumentos, 1 por objeto cortante e 1 por substância corrosiva). Na violência por força corporal, predominaram vítimas do sexo feminino (53,4 por cento ) e maior risco na idade de seis anos (12,2 por 1.000). O pai foi o agressor mais frequente (48,8 por cento ) e o alcoolismo esteve presente em 64,0 por cento dos casos. A violência por instrumentos foi praticada através de cinta (42,9 por cento ), fio (28,6 por cento ), ferro (14,3 por cento ) e instrumento de cozinha (14,3 por cento ), com vítimas do sexo feminino (85,7 por cento ), na faixa etária de doze anos (33,3 por cento ), sendo o pai (71,4 por cento ) e a mãe (28,6 por cento ) os únicos agressores, com o alcoolismo presente em 57,1 por cento destas situações. A vítima de violência por objeto cortante era do sexo masculino, 13 anos e o agressor, desconhecido, tinha de 15 a 19 anos. A violência por substância corrosiva teve como vítima um adolescente de 13 anos, do sexo masculino, cujo agressor foi o pai, sendo o alcoolismo a situação presente. CONCLUSÕES: Os resultados apontam para a importância epidemiológica do abuso físico contra crianças e adolescentes e podem contribuir para a elaboração de estratégias de prevenção e acompanhamento das vítimas
Resumo:
O objetivo do estudo é descrever a experiência de mulheres, vítimas da violência doméstica, que desistiram do processo contra seu agressor. As entrevistas foram orientadas pela questão: Como foi sua experiência de desistir da denúncia contra seu agressor? Das convergências dos depoimentos emergiram três temas: o tempo vivido da agressão até a denúncia e desistência; o companheiro, a família, a delegacia da mulher; refletindo sobre a experiência vivida, que descrevem o fenômeno estudado. As participantes expressam sentimentos ambíguos em relação ao agressor: afetividade, raiva, humilhação e medo. Reconhecem que são dominadas e humilhadas. Porém, noções de justiça e igualdade entre os cônjuges não aparecem nos depoimentos. A desistência do processo pode ser compreendida na concepção da reprodução da estrutura familiar, condicionada a fatores econômicos e sociais. Os resultados remetem à reflexão sobre o papel da Delegacia da Mulher e das instituições de saúde na assistência à mulher vítima da violência doméstica