6 resultados para Aglomerado subnormal
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a distribuição espacial e sazonal da leptospirose, identificando possíveis componentes ecológicos e sociais para a sua transmissão. MÉTODOS: Foram georreferenciados 2.490 casos em cada distrito do município de São Paulo, SP, registrados de 1998 a 2006. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram realizados mapas temáticos com as variáveis taxa de incidência, letalidade, taxa de alfabetização, renda média mensal, número de moradores por domicilio, abastecimento de água e rede de esgoto. Para identificar o padrão espacial (disperso, em aglomerado ou randômico), foram analisadas pelo Índice de Moran global e local. Foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman para testar associações entre as variáveis com padrão espacial em aglomerados. RESULTADOS: O padrão espacial em aglomerados foi observado nas variáveis taxa de incidência de leptospirose, taxa de alfabetização, renda média mensal, número de moradores por domicílio, abastecimento de água e rede de esgoto. Foram notificados 773 casos no período seco e 1.717 no úmido. A incidência e a letalidade estão correlacionadas com as condições socioeconômicas da população, independentemente do período. CONCLUSÕES: A leptospirose está distribuída por todo o município de São Paulo e sua incidência aumenta no período das chuvas. No período seco, os locais de aparecimento dos casos coincidem com as áreas de piores condições de moradia e, durante o período úmido, também aumenta em outros distritos, provavelmente devido à proximidade de rios e córregos.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a distribuição do coeficiente de mortalidade infantil e seus componentes no município do Embu, São Paulo, no período de 1995 a 1998, segundo os estratos de condições de vida. MÉTODOS: Estudo descritivo com análise por conglomerados,dos 135 setores censitários do município de Embu, agrupados em quatro estratos de condições de vida: estrato 1, com melhores condições de moradia, renda e escolaridade; estratos 2 e 3, intermediários; estrato 4, no qual todas as moradias eram aglomerados subnormais ou favelas. Foram calculados os coeficientes de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal, a proporção entre óbitos neonatais e pós-neonatais, o risco atribuível populacional e mortalidade proporcional por causas, para os anos de 1995 a 1998, segundo os quatro estratos de condições de vida estabelecidos. RESULTADOS: O estrato 4 apresentou maiores coeficientes de mortalidade infantil e risco atribuível populacional em relação aos estratos intermediários, em todos os anos do estudo. Esse estrato apresentou, também, as menores proporções entre mortalidade neonatal e pós-neonatal. O risco atribuível populacional no estrato 4 foi maior que os demais estratos para as afecções perinatais (159,4), doenças respiratórias (271,4) e doenças infecciosas (415,6). Identificaram-se dados demográficos semelhantes em áreas próximas aos limites geograficamente constituídos pelo estudo e heterogeneidade de eventos num mesmo território. CONCLUSÕES: Identificou-se uma relação entre desigualdades sociais e mortalidade infantil, segundo os critérios de condições de vida estabelecidos para este estudo, entretanto, não houve distribuição homogênea nos quatro estratos populacionais, revelando dificuldades em utilizá-los como parâmetros para desigualdades sociais em grandes centros urbanos.
Resumo:
A promoção da inclusão escolar de pessoas com deficiência visual demanda que os profissionais conheçam as percepções que estes alunos têm a respeito de suas limitações e possibilidades. Neste estudo, foram identificadas características e percepções de escolares com deficiência visual em relação ao seu processo de reabilitação. Foi realizado um estudo descritivo transversal com escolares de 12 anos e mais, inseridos no sistema público de um município do Estado de São Paulo. Aplicou-se questionário mediante entrevista. Obteve-se população de 26 alunos, sendo 46,2% com visão subnormal e 53,8% com cegueira, com média de idade de 17,1 anos. A repetência escolar foi declarada por 73,1%. Entre as dificuldades escolares decorrentes da cegueira, sobressaiu-se a leitura de livros didáticos e, entre as decorrentes da visão subnormal, a visualização da lousa. O nível de escolaridade mostrou-se baixo em relação à média de idade. Evidenciaram-se percepções coerentes em relação à problemática da inclusão escolar.
Resumo:
The metabolic syndrome (MetS) phenotype is typically characterized by visceral obesity, insulin resistance, atherogenic dyslipidemia involving hypertriglyceridemia and subnormal levels of high density lipoprotein-cholesterol (HDL-C), oxidative stress and elevated cardiovascular risk. The potent antioxidative activity of small HDL3 is defective in MetS [Hansel B, et al. J Clin Endocrinol Metab 2004;89:4963-71]. We evaluated the functional capacity of small HDL3 particles from MetS subjects to protect endothelial cells from apoptosis induced by mildly oxidized low-density lipoprotein (oxLDL). MetS subjects presented an insulin-resistant obese phenotype, with hypertriglyceridemia, elevated apolipoprotein B and insulin levels, but subnormal HDL-C concentrations and chronic low grade inflammation (threefold elevation of C-reactive protein). When human microvascular endothelial cells (HMEC-1) were incubated with oxLDL (200 jig apolipoprotein B/ml) in the presence or absence of control HDL subfiractions (25 mu g protein/ml), small, dense HDL3b and 3c significantly inhibited cellular annexin V binding and intracellular generation of reactive oxygen species. The potent anti-apoptotic activity of small HDL3c particles was reduced (-35%; p < 0.05) in MetS subjects (n = 16) relative to normolipidemic controls (n = 7). The attenuated anti-apoptotic activity of HDL3c correlated with abdominal obesity, atherogenic dyslipidemia and systemic oxidative stress (p < 0.05), and was intimately associated with altered physicochemical properties of apolipoprotein A-I (apoA-I-poor HDL3c, involving core cholesteryl ester depletion and triglyceride enrichment. We conclude that in MetS, apoA-I-poor, small, dense HDL3c exert defective protection of endothelial cells from oxLDL-induced apoptosis, potentially reflecting functional anomalies intimately associated with abnormal neutral lipid core content. (c) 2007 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.
Resumo:
The study evaluated, in early post-partum anoestrous Nelore cows, if the increase in plasma oestradiol (E2) concentrations in the pre-ovulatory period and/or progesterone priming (P4 priming) preceding ovulation, induced by hormonal treatment, reduces the endogenous release of prostaglandin PGF(2)alpha and prevents premature lysis of the corpus luteum (CL). Nelore cows were subjected to temporary calf removal for 48 h and divided into two groups: GPE/eCG group (n = 10) and GPG/eCG group (n = 10). Animals of the GPE/eCG group were treated with a GnRH agonist. Seven days later, they received 400 ID of eCG, immediately after PGF(2)alpha treatment, and on day 0, 1.0 mg of oestradiol benzoate (EB). Cows of the GPG/eCG group were similarly treated as those of the GPE/eCG group, except that EB was replaced with a second dose of GnRH. All animals were challenged with oxytocin (OT) 9, 12, 15 and 18 days after EB or GnRH administration and blood samples were collected before and 30 min after OT. Irrespective of the treatments, a decline in P4 concentration on day 18 was observed for cows without P4 priming. However, animals exposed to P4 priming, treated with EB maintained high P4 concentrations (8.8 +/- 1.2 ng/ml), whereas there was a decline in P4 on day 18 (2.1 +/- 1.0 ng/ml) for cows that received GnRH to induce ovulation (p < 0.01). Production of 13,14-dihydro-15-keto prostaglandin F(2)alpha (PGFM) in response to OT increased between days 9 and 18 (p < 0.01), and this increase tended to be more evident in animals not exposed to P4 priming (p < 0.06). In conclusion, the increase in E2 during the pre-ovulatory period was not effective in inhibiting PGFM release, which was lower in P4-primed than in non-primed animals. Treatment with EB promoted the maintenance of elevated P4 concentrations 18 days after ovulation in P4-primed animals, indicating a possible beneficial effect of hormone protocols containing EB in animals with P4 priming.
Resumo:
Objectives: To investigate the long-term effects of pharyngeal flap surgery (PFS) on nasal and nasopharyngeal dimensions of patients with velopharyngeal insufficiency (VPI) and to correlate the findings with the onset of respiratory complaints after surgery. Design/Participants: Prospective study in 58 nonsyndromic patients with repaired cleft palate and VPI, evaluated 2 days before and 5 months (POST1) and 1 year (POST2) after PFS, on average. Patients were divided into two groups: one consisting of patients with postoperative respiratory complaints (RC group) and the other without complaints (NRC group). Interventions: Superiorly based PFS. Main Outcome Measures: Respiratory complaints (self reports of mouth breathing, snoring, and other sleep obstructive events) assessed at POST1 and POST2, and minimum nasal (NCSA) and nasopharyngeal (NPA) cross-sectional areas assessed by rhinomanometry at POST2. Results: Respiratory complaints were reported by 55% and 36% of the patients evaluated at POST1 and POST2, respectively. Posterior rhinomanometry showed a significant postoperative reduction of mean NCSA in the RC and NRC groups (p < .05), to subnormal levels in some of them. The decrease was more pronounced in the RC group. No significant changes in NCSA were observed by anterior rhinomanometry. Similar results were obtained when NPA was assessed by modified anterior rhinomanometry. Conclusion: In the long-term, PFS yielded a significant reduction in upper airways dimensions beyond what should be expected and associated with persistent respiratory complaints in some cases.