52 resultados para Adolescentes Emprego

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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Objetivou-se avaliar a relao entre o ndice de Massa Corporal (IMC) e o ndice CPOD em 207 adolescentes de 12 anos, de 8 escolas pblicas e particulares da regio centro-oeste do estado de So Paulo. A amostra foi constituda por 380 adolescentes aos 12 anos, de ambos os gneros, sendo examinados 207. Utilizou-se o ndice CPOD, IMC para peso, medida de estatura, e aplicou-se questionrio sobre hbitos alimentares, caractersticas antropomtricas e atividade fsica. Quanto ao peso corpreo, 55,93% apresentaram normal (G4), 35,59% de baixo peso (G3), 8,47% de pr-obesos (G2), nas escolas particulares. Nas pblicas, 52,03% apresentaram normal, baixo peso 41,22%, pr-obesos 4,73% e obesos (G1) 2,03%; no houve diferena significativa (p=0,45). Verificou-se que o CPOD nas escolas pblicas foi 2,16 e nas particulares, 0,23 (p<0,05), sendo que 39,2% das crianas estavam livres de crie nas municipais e nas particulares, 88,1%. No houve correlao do maior IMC com o incremento de CPOD. Houve correlao negativa entre condies socioeconmicas e ndice de crie dentria. Concluiu-se que os grupos pr-obesos e obesos, embora houvesse maior frequncia de ingesto de alimentos, no apresentaram correlao com o incremento de crie dentria, mas as condies socioeconmicas foram determinantes para essa ocorrncia.

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A sade bucal na maioria dos municpios brasileiros constitui ainda um grande desafio aos princpios doutrinrios do SUS. Este estudo objetivou analisar a prevalncia de crie dentria (CPOD) e as diferenas quanto ao gnero e localizao geogrfica, Significant Caries Index (SiC) e a porcentagem de livres de crie no municpio de Ita, So Paulo, em 2006. Utilizou-se a metodologia da OMS (1997), em uma populao constituda por 390; destes, 178 adolescentes aos 12 anos de idade e que correspondem a 46% dos adolescentes matriculados nas escolas do municpio. O exame foi realizado por um nico examinador. O teste kappa foi calculado com valor de concordncia de 0,95. O ndice CPOD foi de 2, 45, o SiC de 5, 08, e 30% dos indivduos se apresentaram livres de crie. Observou-se que 34% dos adolescentes concentraram 70% da doena demonstrando a ocorrncia da polarizao da crie dentria. Foram encontradas diferenas estatisticamente significantes na comparao do CPOD entre a localizao geogrfica e o mesmo no aconteceu com o gnero. Concluiu-se que est ocorrendo a polarizao da crie dentria em adolescentes, aos 12 anos, mas esta ocorrncia no se apresenta de forma homognea. Os problemas se intensificam em uma pequena parcela da populao.

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OBJETIVO: definir valores cefalomtricos esquelticos e dentrios para adolescentes brasileiros com Padro Face Longa. MTODOS: a amostra foi constituda de telerradiografias em norma lateral de 30 pacientes com Face Longa, sendo 17 do sexo feminino e 13 do masculino; e 30 pacientes face Padro I, 15 do sexo masculino e 15 do feminino, no estgio de dentadura permanente durante a adolescncia. As caractersticas do Padro Face Longa foram definidas clinicamente, pela anlise facial. As seguintes grandezas cefalomtricas foram avaliadas: (1) Comportamento sagital das bases apicais (SNA, SNB, ANB, NAP, Co-A, Co-Gn); (2) Comportamento vertical das bases apicais (SN.PP, SN.PM, ngulo gonaco, AFAT, AFAI, AFAM, AFP, AFATperp, AFAIperp); (3) Comportamento dentoalveolar (1-PP, 6-PP, 1-PM, 6-PM, 1.PP, IMPA); e (4) Proporo entre as alturas faciais (AFAIPerp/AFATPerp, AFAI/AFAT, AFAM/AFAI). RESULTADOS E CONCLUSES: o erro vertical na Face Longa concentra-se no tero inferior. A maxila apresenta uma maior altura dentoalveolar e a mandbula, com morfologia mais vertical, mostra maior rotao no sentido horrio. Essas caractersticas morfolgicas e espaciais acarretam alteraes sagitais e verticais no esqueleto e alteraes verticais dentoalveolares. No sentido sagital, os ngulos de convexidade facial esto aumentados. No sentido vertical, as alturas faciais anteriores total e inferior esto aumentadas. O componente dentoalveolar est mais longo.

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Estimou-se a prevalncia de dor nos dentes e gengivas e fatores associados em adolescentes brasileiros de 15 a 19 anos de idade. Foram utilizadas informaes de 16.126 adolescentes participantes do levantamento epidemiolgico nacional de sade bucal - SB Brasil 2002-2003. O desfecho foi o relato de dor nos dentes e gengivas nos ltimos seis meses. As variveis exploratrias foram: renda per capita, escolaridade, condio de estudo, sexo, cor da pele, idade, localizao geogrfica da residncia, tipo de servio odontolgico utilizado pela ltima vez, tempo decorrido da ltima consulta odontolgica, ndice CPO-D e seus componentes, clculo dentrio e o ndice de esttica dental. Foram realizadas anlises brutas e mltiplas utilizando a regresso de Poisson. A prevalncia da dor de dentes e gengivas foi de 35,6% (IC95%: 34,8-36,4). A prevalncia de dor foi maior nas meninas, naqueles pertencentes a famlias com baixa renda per capita, nos no estudantes e estudantes de escola pblica e naqueles com baixa escolaridade para a idade. Indivduos que apresentaram altos nveis de crie e clculo dentrio tambm apresentaram maiores prevalncias do desfecho. A dor nos dentes e gengivas em adolescentes pode ser considerada um problema relevante em sade pblica sugerindo a necessidade de aes preventivas e de promoo da sade.

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OBJETIVOS: Descrever as caractersticas clnicas e laboratoriais dos pacientes em oxigenoterapia domiciliar prolongada acompanhados pelo programa de atendimento domiciliar do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo, durante um perodo de 8 anos, e comparar os grupos com e sem hipertenso pulmonar secundria. Estimar o custo do programa utilizando concentradores versus cilindros de oxignio arcados pela instituio. MTODOS: Estudo descritivo retrospectivo e de coorte dos pacientes em oxigenoterapia domiciliar prolongada, em seguimento no perodo de 2002 a 2009, na Unidade de Pneumologia do Instituto da Criana do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. RESULTADOS: Foram estudados 165 pacientes, 53% do sexo masculino, com as medianas: idade de incio da oxigenoterapia - 3,6 anos; tempo de oxigenoterapia - 7 anos; e tempo de sobrevida aps incio da oxigenoterapia - 3,4 anos. Os principais diagnsticos foram: fibrose cstica (22%), displasia broncopulmonar (19%) e bronquiolite obliterante (15%). Dos 33 pacientes que realizaram espirometria, 70% apresentavam distrbio ventilatrio obstrutivo grave. O exame ecocardiogrfico foi executado em 134 pacientes; 51% deles tinham hipertenso pulmonar secundria. Houve associao estatisticamente significante entre: presena de hipertenso pulmonar e necessidade de maiores fluxos de oxignio (qui-quadrado, p = 0,011); e presena de hipertenso pulmonar e maior tempo de oxigenoterapia (Logrank, p = 0,0001). No houve diferena estatisticamente significante entre tempo de sobrevida aps incio da oxigenoterapia e presena de hipertenso pulmonar. Os custos mdios mensais do programa foram: US$ 7.392,93 para os concentradores e US$ 16.630,92 para cilindros. CONCLUSES: A oxigenoterapia domiciliar prolongada foi empregada em distintas doenas crnicas, predominantemente em lactentes e pr-escolares. Houve alta frequncia de hipertenso pulmonar associada a maiores perodos de uso e fluxos de oxignio, sem associao sobrevida. A substituio dos cilindros por concentradores poder reduzir custos significativamente.

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A cafena e o femproporex so substncias psicoestimulantes. O femproporex muito utilizado no Brasil como anorexgeno enquanto a cafena amplamente consumida como constituinte regular da dieta. A administrao repetida de psicoestimulantes induz sensibilizao comportamental que se caracteriza pelo aumento progressivo dos seus efeitos locomotores. Pode ocorrer ainda sensibilizao cruzada entre essas substncias. Investigamos se a administrao repetida de cafena aumenta a locomoo induzida pelo femproporex em ratos adolescentes e adultos. Quarenta e oito ratos adolescentes (dia ps-natal 27) e 32 adultos (dia ps-natal 60) foram distribudos em dois grupos que receberam injeo intra-peritoneal de 10,0 mg/kg de cafena (CAF) (adolescentes N = 24; adultos N = 16) ou salina (SAL) (adolescentes N = 24; adultos N = 16) diariamente durante 10 dias. Trs dias aps a ltima injeo, cada grupo CAF ou SAL foi subdividido em dois subgrupos que receberam injeo i.p. de salina (SAL) (1 mL/kg) ou femproporex (FEM) (2,0 mg/kg). Aps as injees, a atividade locomotora foi avaliada automaticamente em intervalos de 5 minutos durante 1 hora. Nossos resultados demonstraram que em ratos adolescentes e adultos o pr-tratamento com CAF aumenta a atividade locomotora induzida pela administrao aguda de FEM, sugerindo que a cafena causa sensibilizao aos efeitos locomotores desse derivado anfetamnico.

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Objetivou-se com este trabalho utilizar regras de associao para identificar foras de mercado que regem a comercializao de touros com avaliao gentica pelo programa Nelore Brasil. Essas regras permitem evidenciar padres implcitos nas transaes de grandes bases de dados, indicando causas e efeitos determinantes da oferta e comercializao de touros. Na anlise foram considerados 19.736 registros de touros comercializados, 17 fazendas e 15 atributos referentes s diferenas esperadas nas prognies dos reprodutores, local e poca da venda. Utilizou-se um sistema com interface grfica usurio-dirigido que permite gerao e seleo interativa de regras de associao. Anlise de Pareto foi aplicada para as trs medidas objetivas (suporte, confiana e lift) que acompanham cada uma das regras de associao, para validao das mesmas. Foram geradas 2.667 regras de associao, 164 consideradas teis pelo usurio e 107 vlidas para lift &#8805; 1,0505. As fazendas participantes do programa Nelore Brasil apresentam especializaes na oferta de touros, segundo caractersticas para habilidade materna, ganho de peso, fertilidade, precocidade sexual, longevidade, rendimento e terminao de carcaa. Os perfis genticos dos touros so diferentes para as variedades padro e mocho. Algumas regies brasileiras so nichos de mercado para touros sem registro genealgico. A anlise de evoluo de mercado sugere que o mrito gentico total, ndice oficial do programa Nelore Brasil, tornou-se um importante ndice para comercializao dos touros. Com o uso das regras de associao, foi possvel descobrir foras do mercado e identificar combinaes de atributos genticos, geogrficos e temporais que determinam a comercializao de touros no programa Nelore Brasil.

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OBJETIVO: Verificar a associao entre relato de sibilncia em crianas e adolescentes e o local de residncia em relao disperso dos poluentes atmosfricos emitidos pelo Plo Petroqumico (PPQ) de Guamar (RN). MTODOS: Estudo transversal de relato de sibilncia em crianas e adolescentes de 0 a 14 anos de idade, residentes no entorno do PPQ de Guamar, em 2006. Foi utilizado o questionrio padronizado do International Study of Asthma and Allergies in Childhood, acrescido de questes relativas ao tabagismo, renda, moradia e escolaridade. Concentraes dirias de PM10, PM2,5, carbono graftico, SO2, NO2, O3, benzeno, tolueno e xilenos foram medidas em uma estao de monitoramento fixa. As comunidades residentes na rea de influncia das emisses do PPQ foram classificadas, segundo a direo preferencial dos ventos, em expostas e de referncia. RESULTADOS: Participaram do estudo 209 crianas e adolescentes. As concentraes mdias dirias dos poluentes monitorados mantiveram-se abaixo dos limites estabelecidos nos padres de qualidade do ar. A prevalncia de sibilos nos ltimos 12 meses foi de 27,3%. Associaes estatisticamente significantes com sibilos nos ltimos 12 meses foram verificadas mesmo aps ajustamentos para comunidades expostas [razo de chances (odds ratio, ORajust) = 2,01; intervalo de confiana de 95% (IC95%) 1,01-4,01], gnero masculino (ORajust = 2,50; IC95% 1,21-5,18) e idade de 0 a 6 anos (ORajust = 5,00; IC95% 2,41-10,39). CONCLUSO: Mesmo em baixas concentraes de poluentes atmosfricos, a ocorrncia de sintomas respiratrios em crianas e adolescentes nas comunidades no entorno de um PPQ esteve associada a residncia na direo preferencial dos ventos, mostrando-se mais vulnervel o grupo de pr-escolares do gnero masculino.

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Identidade composta pelos valores, crenas e metas com que um indivduo est comprometido. Existem quatro estados de identidade: difuso, pr-fechamento, moratria e identidade estabelecida, identificados de acordo com a presena de explorao das alternativas e com a intensidade dos compromissos. Este trabalho verificou os estados de identidade em que se encontravam 753 adolescentes de 15 a 18 anos, estudantes do Ensino Mdio de escolas pblicas de So Paulo que responderam ao EOMEIS 2, uma escala tipo Likert que avalia os estados de identidade. A maioria dos adolescentes encontrava-se em moratria. Verificou-se uma associao positiva entre o sexo feminino e os estados de moratria e identidade estabelecida; entre a primeira srie do Ensino Mdio e o estado de pr-fechamento.

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O presente estudo comparou adolescentes infratores e no-infratores com relao a dois aspectos: grau de adversidade familiar e grau de concordncia entre a autopercepo e a percepo dos pais sobre problemas de comportamento dos jovens. Participaram deste estudo 40 adolescentes, 23 atendidos no Centro de Ateno e Apoio ao Adolescente (UNIFESP) e 17 adolescentes considerados infratores sob interveno da Vara da Infncia e da Juventude da comarca de Santos. Os instrumentos utilizados foram o Child Behavior Checklist (CBCL), Youth Self Report (YSR) e o ndice de Adversidade Familiar de Rutter. O ndice de Adversidade Familiar do grupo de adolescentes infratores foi significativamente maior. Os resultados apontaram ainda que, embora a diferena no tenha sido estatisticamente significante, a porcentagem dos escores de discordncia nas percepes sobre problemas de comportamento foi maior entre os adolescentes infratores e seus pais.

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Este estudo investigou, em contexto psicogentico, que lugar a generosidade ocupa no universo moral de crianas e adolescentes em contraposio satisfao de um interesse prprio. Foram entrevistados, individualmente, 30 alunos de uma escola pblica de Vitria-ES, os quais foram divididos em trs grupos de acordo com a faixa etria (7, 10 e 13 anos). Foi utilizada uma histria-dilema que trazia um conflito entre a possibilidade de manifestar a generosidade e a oportunidade de satisfazer um interesse prprio. Em todas as faixas etrias pesquisadas, a maioria dos participantes optou pela generosidade em detrimento da satisfao do prprio interesse. A porcentagem dessa resposta na faixa etria de 10 anos, contudo, foi inferior s porcentagens nas demais idades estudadas. Pode-se afirmar, portanto, que a generosidade faz parte do universo moral infantil e adolescente. Este trabalho contribui para a expanso do campo de pesquisas sobre a moralidade e oferece importantes subsdios para propostas de educao moral que contemplem virtudes como a generosidade.

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OBJETIVO: Analisar a idade e o uso do preservativo na iniciao sexual de adolescentes brasileiros em dois perodos: 1998 e 2005. MTODOS: Amostras representativas da populao urbana brasileira foram entrevistadas em inqurito domiciliar por duas pesquisas, realizadas em 1998 e 2005. Dentre os entrevistados, 670 jovens (16 a 19 anos) sexualmente ativos foram selecionados para o estudo, 312 de 1998 e 358 de 2005. Para anlise dos dados ponderados foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (<5%). RESULTADOS: Em 2005, 61,6% dos jovens entrevistados tinham iniciado-se sexualmente, cuja idade mdia foi 14,9 anos, sem diferenas significativas para os jovens entrevistados em 1998. O uso de preservativo na primeira relao sexual aumentou significativamente em relaes estveis (48,5% em 1998 vs. 67,7% em 2005) e casuais (47,2% em 1998 vs. 62,6% em 2005) em quase todos os segmentos. Persistiram as diferenas relacionadas iniciao sexual e ao uso de preservativos segundo gnero, cor da pele e escolaridade, tal como observado em 1998. A diminuio no uso de preservativo entre os jovens que se iniciaram sexualmente antes dos 14 anos, em todos os contextos de parceria, foi expressiva na regio Sudeste e entre os mais escolarizados. CONCLUSES: Como em outros pases, observou-se tendncia estabilizao da idade da iniciao sexual entre jovens de 15 a 19 anos. O adiamento do incio da vida sexual, mais freqente entre os jovens mais escolarizados, deve ser tema discutido no planejamento da educao dos adolescentes para a sexualidade e preveno das IST. Quanto diminuio da vulnerabilidade ao HIV, relevante e significativo o incremento no uso de preservativo na iniciao sexual.

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Sexualidade e sade reprodutiva configuram questes relevantes para o cuidado integral sade de pessoas vivendo com HIV. Polticas pblicas e servios de sade, entretanto, tm dedicado insuficiente ateno ao assunto. O objetivo deste trabalho compreender como adolescentes e jovens soropositivos lidam com suas experincias sexuais e projetos de namoro, desejo de constituir famlia e de ter filhos. O estudo qualitativo entrevistou em profundidade 21 adolescentes vivendo com HIV (por transmisso vertical, sexual ou sangunea) e 13 cuidadores de crianas e jovens, vivendo em So Paulo e em Santos, Brasil. As narrativas descrevem como aprenderam a lidar com a sexualidade e a ansiedade da revelao do diagnstico nesse contexto. Destacam-se nas narrativas o despreparo, a desinformao sobre preveno e a falta de apoio para lidar com a situao, assim como o estigma e a discriminao que atravessa grande parte das dificuldades relatadas. O artigo discute criticamente alguns dos desafios postos para uma adequada ateno questo no Brasil, especialmente a considerao de jovens soropositivos como sujeitos de direitos sexuais, sugerindo diretrizes para a incorporao desta temtica a um cuidado integral e humanizado de crianas e jovens vivendo com HIV.

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Este artigo evidencia anlises contidas na dissertao cujo objetivo foi analisar os discursos dos operadores jurdico-sociais em processos judiciais de Varas da Infncia e Juventude de duas cidades brasileiras. Os direitos das crianas e adolescentes, a questo social e a anlise do discurso configuraram-se como referenciais tericos e de anlise. Resultados evidenciaram discursos de proteo e revelaram tambm a inteno de punio. A questo social foi ignorada pelos operadores a despeito dos contextos em que ocorreram as infraes.

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O objetivo deste estudo foi validar e confirmar a reprodutibilidade de uma escala de silhueta para adolescentes. Para tanto, pesquisou-se 386 jovens de uma Escola Particular de Ensino. Desenvolveram-se anlises de validao de construto e reprodutibilidade. O instrumento foi capaz de discriminar os quatro grupos segundo estado nutricional (&#945;2=30,5, p<0,001; &#945;2=19,3, p<0,001), correlacionou-se com as trs medidas (IMC, RCQ e CC) pesquisadas (r=-0,61, p<0,001, r=-0,49, p<0,001, r=-0,54, p<0,001; r=-0,52, p<0,001, r=-0,23, p=0,001, r=-0,42, p<0,001) e confirmou a reprodutibilidade por meio da correlao intra-classe (r icc=0,86, p<0,001; r icc=0,80, p<0,001) para meninos e meninas, respectivamente. Na comparao das mdias dos escores da escala (teste-reteste) confirmou-se a reprodutibilidade somente para o grupo dos meninos (p=0,86). O instrumento apresentou boa compreenso verbal e bom tempo de concluso. Conclui-se que a escala de silhueta demonstrou bons resultados nas anlises de validao e de reprodutibilidade.