Níveis de lisina digestível para frangos de corte machos no período de 37 a 49 dias de idade

Foram utilizados 1.015 frangos de corte machos, linhagem Ross, dos 37 aos 49 dias de idade, para avaliar os efeitos de diferentes níveis de lisina digestível nas dietas experimentais. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 5 níveis de lisina digestível (0,90; 0,95; 1,00; 1,05; 1,10%), cada um com 7 repetições e 29 aves por unidade experimental. Utilizaram-se dietas isoenergéticas com 3.250 de kcal de EM/kg e isoprotéicas, com 18% de PB, à base de milho e farelo de soja. Foram avaliados o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar, as características de carcaça, o rendimento de cortes, a composição e a deposição de nutrientes corporais. Os níveis de lisina digestível influenciaram, entre as características de desempenho, apenas a conversão alimentar, que melhorou de forma linear de acordo com níveis de lisina da ração. Das características de carcaça e rendimento de cortes, apenas gordura abdominal aumentou de forma quadrática conforme os níveis de lisina. Os níveis de lisina digestível tiveram efeito quadrático no teor da matéria mineral da carcaça, mas não influenciaram a composição química das vísceras e do sangue. Observou-se, contudo, tendência a aumento linear na deposição de proteína da carcaça e do corpo vazio com o aumento no nível de lisina digestível. Os resultados de desempenho indicam que o nível de lisina digestível da ração de frangos de corte machos no período de 37 a 49 dias de idade deve ser igual ou superior a 1,10%.

Characterization of the electrocardiographic pattern of individuals with cerebral palsy

Background: Dentists of Lar Sao Francisco observed during dental treatment that children with cerebral palsy (CP) had increased heart rate (HR) and lower production of saliva. Despite the high prevalence of CP found in the literature (2.08-3.6/1000 individuals), little is known about the electrocardiographic (ECG) characteristics, especially HR, of individuals with CP. Objective: This study aimed to investigate the hypothesis that individuals with CP have a higher HR and to define other ECG characteristics of this population. Methods: Ninety children with CP underwent clinical examination and 12-lead rest ECG. Electrocardiographic data on rhythm, HR, PR interval, QRS duration, P/QRS/T axis, and QT, QTc and T(peak-end) intervals (minimum, mean, maximum, and dispersion) were measured and analyzed then compared with data from a control group with 35 normal children. Fisher and Mann-Whitney U tests were used, respectively, to compare categorical and continuous data. Results: Groups cerebral palsy and control did not significantly differ in age (9 +/- 3 x 9 +/- 4 years) and male gender (65% x 49%). Children with CP had a higher HR (104.0 +/- 20.6 x 84.2 +/- 13.3 beats per minute; P < .0001), shorter PR interval (128.8 +/- 15.0 x 138.1 +/- 15.1 milliseconds; P = .0018), shorter QRS duration (77.4 +/- 8.6 x 82.0 +/- 8.7 milliseconds; P = .0180), QRS axis (46.0 degrees +/- 26.3 degrees x 59.7 degrees +/- 24.8 degrees; P = .0024) and T-wave axis (34.3 degrees +/- 28.9 degrees x 42.9 degrees +/- 17.1 degrees; P = .034) more horizontally positioned, and greater mean QTc (418.1 +/- 18.4 x 408.5 +/- 19.4 milliseconds; P = .0110). All the electrocardiogram variables were within the reference range for the age group including those with significant differences. Conclusion: Children with CP showed increased HR and other abnormal ECG findings in the setting of this investigation. Further studies are needed to explain our findings and to correlate the increased HR with situations such as dehydration, stress, and autonomic nervous disorders. (C) 2011 Elsevier Inc. All rights reserved.