33 resultados para 2003 CONSENSUS
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
Altered levels of matrix metalloproteinases (MMPs) may reflect relevant pathogenetic mechanisms of disease conditions. The objective of this study was to compare the plasma levels of MMPs and tissue inhibitors of MMPs (TIMPs) in polycystic ovary syndrome (PCOS) patients with those found in healthy ovulatory controls and to examine whether the levels of these biomarkers are associated with clinical and biochemical features of this syndrome. Sixty-five healthy ovulatory subjects (controls) and 80 patients with PCOS were include in this study. MMP-2, MMP-8, MMP-9, TIMP-1, TIMP-2 concentrations were measured in plasma samples by gelatin zymography or enzyme-linked immunoassays. MMP-2, MMP-8, MMP-9, and TIMP-1 levels were similar in PCOS patients and in healthy controls (P > 0.05). PCOS patients had lower plasma TIMP-2 levels than healthy controls (P < 0.05). We found higher MMP-2/TIMP-2 and MMP-9/TIMP-1 ratios in PCOS patients than in healthy controls (all P < 0.05). Testosterone levels correlated positively with the MMP-9/TIMP-1 ratio and negatively with TIMP-2 levels (r = 0.26, P < 0.01 and r = -0.21, P = 0.02, respectively). In addition, only testosterone was an independent predictor of TIMP-2 levels (estimate = -0.35, P = 0.04) and the MMP-9/TIMP-1 ratio (estimate = 0.01, P = 0.04). We found evidence indicating that the balance between MMPs and TIMPs in women with PCOS is altered, probably due to androgen excess found in these women.
Resumo:
There is evidence that intrauterine growth restriction, resulting in newborn girls that are small for gestational age (SGA), may be related to the onset of polycystic ovary syndrome (PCOS). Thus, we studied whether women born SGA have a higher prevalence of PCOS than women born appropriate for gestational age (AGA). This was a prospective birth cohort study of 384 women born at term between June 1, 1978, and May 31, 1979, in Ribeirao Preto, Brazil. After exclusion, 165 women effectively participated in this study, of whom 43 were SGA and 122 were AGA. The prevalence of PCOS was analysed. At a mean age of 29 years, the women agreed to follow the study protocol, which included: anamnesis, physical examination, serum tests [follicle stimulating hormone, luteinizing hormone, total and free testosterone, dehydroepiandrostenedione sulphate, 17-OH-progesterone, fasting insulin, sex steroid-binding globulin (SHBG) and fasting glucose] and pelvic ultrasound. Data regarding gestational age, birthweight, age at menarche and maternal data were obtained from the files of the cohort. The adjusted relative risk (RR) values of the SGA, insulin resistance, body mass index, maternal smoking and parity variables were analysed using Poisson regression with robust adjustment of variance for the prediction of PCOS. The prevalence of PCOS was higher in the SGA group than in the AGA group [adjusted RR = 2.44, 95% CI (1.39-4.28)]. Hyperandrogenism was more prevalent in the SGA women than in the AGA women (P = 0.011). Circulating SHBG was lower in the SGA women than in the AGA women (P = 0.041), but fasting insulinemia was similar in both groups. The prevalence of PCOS in SGA women was twice as high as in AGA women in our study population.
Resumo:
Este estudo caracteriza-se epidemiológico-descritivo com objetivo de descrever a evolução temporal dos casos de dengue em Ribeirão Preto, São Paulo, no período de 1994 a 2003, segundo mês de ocorrência e sexo. Os dados foram obtidos junto às fichas de notificação compulsória fornecidas pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do município. Foram obtidos os coeficientes de incidência por 100.000 habitantes, segundo estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O município viveu uma epidemia de dengue no ano de 2001, quando o coeficiente de incidência chegou a 619,65 casos/100.000 habitantes, sendo que dentre os 5.553 casos encontrados no período estudado, 0,07% ocorreram no ano de 1994, 3,68% em 1995, 4,52% em 1996, 2,40% em 1997, 1,82% em 1998, 5,73% em 1999, 3,75% em 2000, 57,37% em 2001, 6,25% em 2002 e, 14,39% em 2003 . Os meses do ano de maior ocorrência da doença foram de janeiro a maio. Em relação à variável sexo, a proporção entre o número de casos foi de aproximadamente 1:1, mostrando pequenas flutuações de casos de dengue entre homens e mulheres, para todo período estudado. Os resultados apontam a necessidade do desenvolvimento de estudos sobre a temática e reforçam o papel das instituições de ensino na questão da dengue no nosso país.
Resumo:
Estimou-se a prevalência de dor nos dentes e gengivas e fatores associados em adolescentes brasileiros de 15 a 19 anos de idade. Foram utilizadas informações de 16.126 adolescentes participantes do levantamento epidemiológico nacional de saúde bucal - SB Brasil 2002-2003. O desfecho foi o relato de dor nos dentes e gengivas nos últimos seis meses. As variáveis exploratórias foram: renda per capita, escolaridade, condição de estudo, sexo, cor da pele, idade, localização geográfica da residência, tipo de serviço odontológico utilizado pela última vez, tempo decorrido da última consulta odontológica, índice CPO-D e seus componentes, cálculo dentário e o índice de estética dental. Foram realizadas análises brutas e múltiplas utilizando a regressão de Poisson. A prevalência da dor de dentes e gengivas foi de 35,6% (IC95%: 34,8-36,4). A prevalência de dor foi maior nas meninas, naqueles pertencentes a famílias com baixa renda per capita, nos não estudantes e estudantes de escola pública e naqueles com baixa escolaridade para a idade. Indivíduos que apresentaram altos níveis de cárie e cálculo dentário também apresentaram maiores prevalências do desfecho. A dor nos dentes e gengivas em adolescentes pode ser considerada um problema relevante em saúde pública sugerindo a necessidade de ações preventivas e de promoção da saúde.
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OBJECTIVE: To evaluate suicide seasonality in the city of São Paulo within an urban area and tropical zone. METHOD: Suicides were evaluated using the chi-square test and analysis of variance (ANOVA) by comparing monthly, quarterly and half-yearly variations, differentiating by gender. Analyses of time series were carried out using the autocorrelation function and periodogram, while the significance level for seasonality was confirmed with the Fisher's test. RESULTS: The suicides of the period between 1979 and 2003 numbered 11,434 cases. Differences were observed in suicides occurring in Spring and Autumn for the total sample (ANOVA: p-value = 0.01), and in the male sample (ANOVA: p-value = 0.02). For the analysis of time series, seasonality was significant only for the period of 7 months in the male sample (p-value = 0.04). DISCUSSION: In this study, no significant seasonal differences were observed in the occurrences of suicides, with the exception of the male sample. The differences observed did not correspond with the pattern described in studies carried out in temperate zones. Some of the climatic particularities of the tropical zone might explain the atypical pattern of seasonality of suicides found in large populations within an urban area and tropical zone.
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In an effort to unify the nomenclature of Trypanosoma cruzi, the causative agent of Chagas disease, an updated system was agreed upon at the Second Satellite Meeting. A consensus was reached that T. cruzi strains should be referred to by six discrete typing units (T. cruzi I-VI). The goal of a unified nomenclature is to improve communication within the scientific community involved in T. cruzi research. The justification and implications will be presented in a subsequent detailed report.
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O objetivo foi analisar a evolução do perfil de utilização de serviços de saúde, entre 2003 e 2008, no Brasil e nas suas macrorregiões. Foram utilizados dados da PNAD. A utilização de serviços de saúde foi medida pela proporção de pessoas que procuraram e foram atendidas nas 2 semanas anteriores e pelos que relataram internação nos últimos 12 meses, segundo SUS e não SUS. Foram analisadas as características socioeconômicas dos usuários, o tipo de atendimento e de serviço e os motivos da procura. A proporção de indivíduos que procuraram serviços de saúde não se alterou, assim como a parcela dos que conseguiram atendimento (96%), entre 2003 e 2008. O SUS respondeu por 56,7% dos atendimentos, realizando a maior parte das internações, vacinação e consultas e somente 1/3 das consultas odontológicas. Em 2008, manteve-se o gradiente de redução de utilização de serviços de saúde SUS conforme o aumento de renda e escolaridade. Houve decréscimo da proporção dos que procuraram serviços de saúde para ações de prevenção e aumento de procura para problemas odontológicos, acidentes e lesões e reabilitação. O padrão de utilização do SUS por região esteve inversamente relacionado à proporção de indivíduos com posse de planos privados de saúde.
Resumo:
Os objetivos do estudo foram: estimar as prevalências de doenças crônicas na população brasileira em 2008, comparando-as com as de 2003; avaliar o impacto da doença crônica no uso de serviços e nas restrições das atividades; e, analisar os diferenciais nas prevalências de doenças crônicas específicas, segundo nível de escolaridade e filiação a plano privado de saúde. Os dados foram obtidos do suplemento saúde das PNAD-2008 e 2003. As análises (prevalências e razões de prevalências brutas e ajustadas) foram feitas com o aplicativo Stata 11. A prevalência de ter ao menos uma doença crônica foi mais elevada em: idosos, mulheres, cor/raça preta ou indígena, menor escolaridade, migrantes, moradores em áreas urbanas e na região Sul do país. As condições crônicas mais prevalentes foram: hipertensão, doença de coluna, artrite e depressão. Houve, entre 2003 e 2008, aumento da prevalência de diabetes, hipertensão, câncer e cirrose, e redução de insuficiência renal crônica e tuberculose. A maioria das doenças estudadas foram mais prevalentes nos segmentos de menor escolaridade e sem plano de saúde. As maiores diferenças entre os segmentos sociais foram observadas nas prevalências de cirrose, insuficiência renal crônica, tuberculose e artrite/reumatismo.
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FUNDAMENTO: O conhecimento da evolução da mortalidade cardiovascular é importante para levantar hipóteses sobre a sua ocorrência e subsidiar medidas de prevenção e controle. OBJETIVOS: Comparar a mortalidade pelo conjunto das doenças cardiovasculares e seus principais subgrupos: doença isquêmica do coração e cerebrovasculares (DIC e DCBV), no município de São Paulo, por sexo e idade, de 1996 a 1998 e 2003 a 2005. MÉTODOS: Foram usados dados de óbitos do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade para o Município (PROAIM) e estimativas populacionais da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) do Estado de São Paulo. A magnitude na mortalidade e as mudanças entre os triênios foram medidas pela descrição de coeficientes e variação percentual relativa. O modelo de regressão de Poisson foi usado também para estimar a mudança na mortalidade entre os períodos. RESULTADOS: Observou-se redução importante da mortalidade cardiovascular. Os coeficientes aumentam com a idade em ambos os sexos. Também são mais elevados na população masculina, na faixa a partir dos 70 anos. Os coeficientes de mortalidade por DIC são maiores que aqueles por DCBV, tanto nos homens como nas mulheres de 50 anos ou mais. O declínio pelo conjunto das doenças cardiovasculares foi maior em mulheres de 20 a 29 anos (-30%) e em homens de 30 a 39 anos (-26%). CONCLUSÃO: A força da intensidade da mortalidade cardiovascular diminuiu entre 1996 e 1998, a 2003 e 2005. Ainda assim há diferenças entre os grupos. Essa redução pode significar, em parte, um maior acesso aos métodos diagnósticos e terapêuticos.
Resumo:
Avaliou-se a influência exercida pela aquisição de calorias de açúcar sobre a participação calórica dos demais macronutrientes da dieta. As estimativas deste estudo são baseadas em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística entre julho de 2002 e junho de 2003. Modelos de regressão linear múltiplos foram utilizados para estudar a influência das calorias de açúcar sobre a participação calórica de cada um dos macronutrientes na aquisição domiciliar de alimentos com o controle do valor calórico total da aquisição de alimentos e variáveis sócio-demográficas. Cada caloria adquirida de açúcar eleva em 0,3 caloria a participação de gorduras na aquisição domiciliar de alimentos e diminui em 0,07 a participação de proteínas. Cada caloria de açúcar procedente de alimentos processados aumenta em 1,6 caloria a participação de gorduras e em 0,4 caloria de ácidos graxos saturados e diminui em 0,8 caloria a participação de outros carboidratos que não o açúcar. Os resultados encontrados trazem novas evidências sobre o papel prejudicial do açúcar à saúde humana.
Validade científica de conhecimento epidemiológico gerado com base no estudo Saúde Bucal Brasil 2003
Resumo:
Problematiza-se a afirmação de que não são válidas as estimativas sobre as condições de saúde bucal da população brasileira geradas pelo SB Brasil 2003. Criticam-se os elementos que pretendem sustentar esse ponto de vista com base apenas em conceitos estatísticos, sem prova empírica. Identificam-se reduções decorrentes da abordagem epistemocêntrica que recusa peremptoriamente outras formas de conhecimento e não reconhece o caráter multidisciplinar da epidemiologia. Reconstituem-se informações sobre a realização do levantamento e seu impacto na produção de conhecimento. Faz-se uma analogia entre ciência e arte, argumentando-se que, nas imagens obtidas por ambas, os saberes gerados a partir do objeto cognoscível assumem feições variadas e, portanto, o reconhecimento de sua validade requer amplo domínio do objeto e operações com adequados critérios de valor. Conclui-se pela cientificidade, validade e relevância da produção acadêmica desenvolvida a partir da base de dados do levantamento SB Brasil 2003.
Resumo:
Objetivou-se descrever e avaliar a influência da renda sobre a participação da alimentação fora do domicílio no Brasil. Utilizaram-se dados coletados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada em 2002/2003 (POF 2002/2003), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Analisaram-se os registros dos gastos com aquisições de alimentos e bebidas consumidos fora do domicílio. A associação entre a participação da alimentação fora do domicílio e a renda, ajustada para atributos sócio-demográficos, foi estudada por meio de modelos de regressão utilizados para estimação de coeficientes de elasticidade-renda. A alimentação fora do domicílio representou 21% do total dos gastos com alimentação; destaque-se que o incremento de 10% na renda aumentaria em 3% a participação da alimentação fora do domicílio. O efeito da renda sobre a participação da alimentação fora, ainda que sempre positivo, diminui conforme elevação da renda, sendo alto nos domicílios com renda inferior a R$68,70 per capita/mês. Há influência da renda nos gastos com alimentação fora do domicílio, assim a evolução favorável da renda resultará em aumento dessa forma de se alimentar.
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Some factors complicate comparisons between linkage maps from different studies. This problem can be resolved if measures of precision, such as confidence intervals and frequency distributions, are associated with markers. We examined the precision of distances and ordering of microsatellite markers in the consensus linkage maps of chromosomes 1, 3 and 4 from two F 2 reciprocal Brazilian chicken populations, using bootstrap sampling. Single and consensus maps were constructed. The consensus map was compared with the International Consensus Linkage Map and with the whole genome sequence. Some loci showed segregation distortion and missing data, but this did not affect the analyses negatively. Several inversions and position shifts were detected, based on 95% confidence intervals and frequency distributions of loci. Some discrepancies in distances between loci and in ordering were due to chance, whereas others could be attributed to other effects, including reciprocal crosses, sampling error of the founder animals from the two populations, F(2) population structure, number of and distance between microsatellite markers, number of informative meioses, loci segregation patterns, and sex. In the Brazilian consensus GGA1, locus LEI1038 was in a position closer to the true genome sequence than in the International Consensus Map, whereas for GGA3 and GGA4, no such differences were found. Extending these analyses to the remaining chromosomes should facilitate comparisons and the integration of several available genetic maps, allowing meta-analyses for map construction and quantitative trait loci (QTL) mapping. The precision of the estimates of QTL positions and their effects would be increased with such information.
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Background: Children born small for gestational age (SGA) experience higher rates of morbidity and mortality than those born appropriate for gestational age. In Latin America, identification and optimal management of children born SGA is a critical issue. Leading experts in pediatric endocrinology throughout Latin America established working groups in order to discuss key challenges regarding the evaluation and management of children born SGA and ultimately develop a consensus statement. Discussion: SGA is defined as a birth weight and/or birth length greater than 2 standard deviations (SD) below the population reference mean for gestational age. SGA refers to body size and implies length-weight reference data in a geographical population whose ethnicity is known and specific to this group. Ideally, each country/region within Latin America should establish its own standards and make relevant updates. SGA children should be evaluated with standardized measures by trained personnel every 3 months during year 1 and every 6 months during year 2. Those without catch-up growth within the first 6 months of life need further evaluation, as do children whose weight is <= -2 SD at age 2 years. Growth hormone treatment can begin in SGA children > 2 years with short stature (< -2.0 SD) and a growth velocity < 25th percentile for their age, and should continue until final height (a growth velocity below 2 cm/year or a bone age of > 14 years for girls and > 16 years for boys) is reached. Blood glucose, thyroid function, HbA1c, and insulin-like growth factor-1 (IGF-1) should be monitored once a year. Monitoring insulin changes from baseline and surrogates of insulin sensitivity is essential. Reduced fetal growth followed by excessive postnatal catch-up in height, and particularly in weight, should be closely monitored. In both sexes, gonadal function should be monitored especially during puberty. Summary: Children born SGA should be carefully followed by a multidisciplinary group that includes perinatologists, pediatricians, nutritionists, and pediatric endocrinologists since 10% to 15% will continue to have weight and height deficiency through development and may benefit from growth hormone treatment. Standards/guidelines should be developed on a country/region basis throughout Latin America.
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Background: The objective of this study was to assess trends in cancer mortality by educational level in Barcelona from 1992 to 2003. Methods: The study population comprised Barcelona inhabitants aged 20 years or older. Data on cancer deaths were supplied by the system of information on mortality. Educational level was obtained from the municipal census. Age-standardized rates by educational level were calculated. We also fitted Poisson regression models to estimate the relative index of inequality (RII) and the Slope Index of Inequalities (SII). All were calculated for each sex and period (1992-1994, 1995-1997, 1998-2000, and 2001-2003). Results: Cancer mortality was higher in men and women with lower educational level throughout the study period. Less-schooled men had higher mortality by stomach, mouth and pharynx, oesophagus, larynx and lung cancer. In women, there were educational inequalities for cervix uteri, liver and colon cancer. Inequalities of overall and specific types of cancer mortality remained stable in Barcelona; although a slight reduction was observed for some cancers. Conclusion: This study has identified those cancer types presenting the greatest inequalities between men and women in recent years and shown that in Barcelona there is a stable trend in inequalities in the burden of cancer.