190 resultados para Designers Brasil


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Estudo transversal que objetiva analisar a ocorrncia de casos de hansenase em menores de 15 anos de idade residentes no Municpio de Fortaleza e notificados no SINAN. Os indicadores epidemiolgicos nesta populao mostram hiperendemicidade. Operacionalmente observa-se a manuteno da concentrao de atendimento em algumas unidades de referncia, apesar de alguns avanos. Diagnstico tardio, elevado grau de incapacidade no diagnstico e baixo grau de avaliao de contatos registrados revelam a fragilidade das aes de controle. Ressalta-se a possibilidade de erro diagnstico frente s caractersticas da infeco nesta populao. A ocorrncia de casos de hansenase nesta populao representa um indicador epidemiolgico de grande relevncia e sua anlise amplia a discusso sobre problemas operacionais na rede de servios de sade.

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O acesso aos servios de mdia complexidade tem sido apontado, por gestores e pesquisadores, como um dos entraves para a efetivao da integralidade do SUS. Este artigo teve o objetivo de avaliar mecanismos utilizados pela gesto do SUS, no municpio de So Paulo, para garantir acesso assistncia de mdia complexidade, durante o perodo de 2005 a 2008. Optou-se pela estratgia de estudo de caso, utilizando as seguintes fontes de evidncia: entrevistas com gestores; grupo focal com usurios e observao participante. Utilizouas tcnica de anlise temtica, a partir do referencial terico da integralidade da assistncia, na dimenso da organizao de servios. Buscou-se descrever os caminhos percorridos pelos usurios para acessar os servios da mdia complexidade, a partir da viso dos gestores e dos prprios usurios. A mdia complexidade foi identificada, pelos gestores, como o "gargalo" do SUS e um dos principais obstculos para a construo da integralidade. Para enfrentar essa situao, o gestor municipal investiu na informatizao dos servios, como medida isolada e, ainda, sem considerar a necessidade dos usurios. Sendo assim, essa incorporao tecnolgica teve pouco impacto na melhoria do acesso, o que se confirmou no relato dos usurios. Discute-se que para o enfrentamento de um problema to complexo so necessrias aes articuladas, tanto no mbito da poltica de sade, quanto da organizao dos servios, bem como a (re)organizao do processo de trabalho em todos os nveis do sistema de sade.

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Este estudo teve como objetivo conhecer o discurso acerca da vida de ex-hansenianos residentes em um antigo hospital-colnia. De abordagem qualitativa, caracteriza-se como uma pesquisa descritivo-exploratria. Os dados foram levantados com 12 sujeitos por meio de uma entrevista semiestruturada e foram organizados pela tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo, obtendo-se as seguintes ideias centrais: "Existe uma diferena entre o antes e o que hoje e "Para a pessoa que tem sequela, no muda nada". Constatou-se que a percepo da cura da doena foi objeto de controvrsias, havendo os que a percebem como uma vitria, ou seja, o fato de no ter mais a doena lhes possibilita pensar em um (re)comeo.

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Problematiza-se a afirmao de que no so vlidas as estimativas sobre as condies de sade bucal da populao brasileira geradas pelo SB Brasil 2003. Criticam-se os elementos que pretendem sustentar esse ponto de vista com base apenas em conceitos estatsticos, sem prova emprica. Identificam-se redues decorrentes da abordagem epistemocntrica que recusa peremptoriamente outras formas de conhecimento e no reconhece o carter multidisciplinar da epidemiologia. Reconstituem-se informaes sobre a realizao do levantamento e seu impacto na produo de conhecimento. Faz-se uma analogia entre cincia e arte, argumentando-se que, nas imagens obtidas por ambas, os saberes gerados a partir do objeto cognoscvel assumem feies variadas e, portanto, o reconhecimento de sua validade requer amplo domnio do objeto e operaes com adequados critrios de valor. Conclui-se pela cientificidade, validade e relevncia da produo acadmica desenvolvida a partir da base de dados do levantamento SB Brasil 2003.

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A descentralizao do Sistema nico de Sade (SUS) ainda enfrenta importantes desafios, em particular a busca de alternativas para grandes municpios. Por se caracterizar como um processo eminentemente poltico, variveis poltico-institucionais, dentre as quais se destaca a capacidade de gesto do nvel local, so determinantes para a conformao da descentralizao em cada contexto. Utilizando o referencial do tringulo de governo para avaliar a capacidade de gesto, realizou-se um estudo de caso, com o objetivo de analisar o processo de descentralizao do SUS no Municpio de So Paulo, Brasil, a maior metrpole brasileira. Pela anlise de entrevistas com gestores selecionados e documentos da gesto, identificou-se um movimento de centralizao da sade na gesto municipal 2005-2008, acompanhado do desconcerto das estruturas locorregionais da Secretaria Municipal de Sade, o que resultou no esvaziamento tcnico e poltico dessas instncias. Apesar dos limites da descentralizao, destaca-se sua potncia enquanto estratgia operacional para alcanar os objetivos do SUS. Aponta-se a necessidade de retomar o processo de descentralizao da sade no Municpio de So Paulo que, alm de avanar para instncias locorregionais, esteja articulado descentralizao da gesto pblica municipal.

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O processo de (re)construo do SUS no Municpio de So Paulo, Brasil, foi analisado, no perodo de 2001- 2008, por meio de estudo de caso, utilizando-se distintas fontes: documentos; entrevistas com informantes-chave e observao participante. Os conceitos de poltica de sade e de gesto em sade foram utilizados na qualidade de categorias analticas. Foram selecionadas e analisadas apenas polticas priorizadas pela gesto iniciada em 2001 e que tiveram sustentao at 2008. Discutem-se desafios para a (re)construo do SUS no municpio relacionados com o contexto poltico-institucional e com mudanas de estrutura implementadas. As reorganizaes da Secretaria Municipal de Sade de So Paulo propiciaram a constituio e manuteno de dois subsistemas municipais, um hospitalar e outro ambulatorial. Negociaes entre os governos municipal, estadual e federal no avanaram para que o municpio assumisse a gesto de fato de todo sistema de sade, constatando-se a coexistncia de trs subsistemas pblicos de sade paralelos: dois municipais e um estadual. A sustentao poltica do Programa Sade da Famlia foi associada ao fato de que esse programa no se constituiu como marca da primeira gesto municipal e, ainda, de ser poltica prioritria e estimulada pelo governo federal.

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O presente artigo discute alguns aspectos da relao entre biolgico e social, tomando por objeto o campo da Sade Coletiva no Brasil e o campo das Cincias Sociais, mais especificamente a sociologia. Parte-se do pressuposto de que o conceito que norteia o campo da Sade Coletiva, o da determinao social (formulado em meados dos anos 1970 e 1980), foi profundamente marcado por certa leitura do social, impregnada dos marcos tericos clssicos das cincias sociais e marcada pelo cenrio poltico-institucional em que os campos - da Sade Coletiva e das Cincias Sociais - encontravam-se historicamente. O objetivo discutir o esgotamento dessa formulao terica tendo em vista o cenrio das profundas mudanas ocorridas nas sociedades contemporneas em sua etapa industrial tardia, ps-industrial ou tardo-moderna. Acredita-se que a discusso sobre os marcos tericos constitutivos do campo da Sade Coletiva contribuir para um enfrentamento das questes de sade mais consoante com as mudanas sociais ocorridas.

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Objetiva-se, aqui, apresentar os aspectos conceituais da regulao da prestao dos servios de gua e esgoto no Brasil e analisar de forma comparativa essa regulao com a de outros setores da infraestrutura. O estudo parte do pressuposto da regulao como interveno do Estado voltada para a eficincia e a equidade, e apresenta os fundamentos tericos que justificam essa regulao de forma contextualizada s caractersticas do setor de gua e esgoto. Mediante anlise comparativa com outros setores de infraestrutura de redes, conclu-se que, em funo das caractersticas fsicas, econmicas e institucionais do setor de gua e esgoto, ser bastante complexo o estabelecimento efetivo dessa atividade conforme os princpios da lei n 11.445/2007.

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Em 1992, o Brasil modificou seus critrios de classificao toxicolgica de agrotxicos adequando-os recomendao de classificao de periculosidade da Organizao Mundial da Sade (OMS). Em 2002, o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS) foi adotado pela Organizao das Naes Unidas. Em decorrncia, a OMS est adequando ao GHS sua recomendao de classificao de agrotxicos, o que tambm dever ser feito pelo Brasil. Considerou-se oportuno estimar o impacto da alterao de critrios, ocorrida em 1992, na reclassificao toxicolgica dos produtos comerciais que se encontravam registrados na ocasio. Encontrou-se que 58,6% do total dos agrotxicos ento registrados (74,9% das formulaes lquidas e 31,0% das slidas) podem ter sofrido reclassificao para classes toxicolgicas consideradas de me-nor periculosidade, sofrendo mudanas na comunicao de riscos expressa na rotulagem. Isto pode ter ocasionado conseqncias negativas devido a confuses de interpretao pelos agricultores. Nos pases que j dispem de sistemas de classificao de periculosidade de agrotxicos, como o Brasil, recomenda-se estimar, antes da implantao, os impactos das mudanas que podero decorrer da adoo do GHS.

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OBJETIVOS: Comparar as caractersticas demogrficas e as percepes da capacidade para o trabalho, fadiga e condies de trabalho entre trabalhadores de indstrias txteis que estejam em diferentes estgios de responsabilidade social empresarial (RSE). MTODOS: Em estudo transversal, 126 trabalhadores de trs empresas e cinco fbricas responderam a questionrio de caracterizao demogrfica, condies e estilos de vida, a autoavaliaes sobre fadiga, condies de trabalho e capacidade para o trabalho. As empresas foram classificadas em dois grupos de pontuao de indicadores de RSE (o grupo um de menor pontuao e o grupo dois de maior pontuao), com base nas respostas dadas em questionrio especfico. RESULTADOS: No foram encontradas diferenas (p > 0,05) nos resultados de capacidade para o trabalho, fadiga e na maior parte dos dados demogrficos obtidos entre os trabalhadores dos dois grupos. As melhores condies de trabalho, no grupo de maior pontuao (p = 0,008), deveram-se principalmente ao fornecimento de refeies nas fbricas. CONCLUSES: O desenvolvimento e a implementao de projetos de RSE no implicam, necessariamente, em melhores condies de trabalho ou em percepes dos trabalhadores de menor fadiga ou maior capacidade para o trabalho, em relao a empresas que no dispem desses projetos. Por tratar-se de estudo transversal com populao reduzida e como a capacidade para o trabalho pode diminuir com o envelhecimento do trabalhador novos estudos, preferencialmente longitudinais, devero ser realizados, com populaes maiores.

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OBJETIVO: Descrever a experincia de homens vasectomizados h pelo menos um ano em servios pblicos de sade de Campinas, Estado de So Paulo. Procedimentos metodolgicos: estudo descritivo com um componente qualitativo e outro quantitativo. Para a etapa qualitativa, realizaram-se 10 entrevistas semiestruturadas com homens selecionados de acordo com critrios propositais de escolaridade e nmero de filhos. Em seguida, foi aplicado um formulrio estruturado a 202 homens, sorteados a partir da lista completa daqueles que haviam sido vasectomizados entre 1998 e 2004. Realizou-se anlise temtica do contedo das entrevistas semiestruturadas. Os dados quantitativos foram digitados e foi realizada anlise descritiva. RESULTADOS: Observou-se que 97% dos homens estavam satisfeitos por terem feito a cirurgia e poucos referiram efeitos indesejados. Entre os poucos homens insatisfeitos, apenas um havia feito a reverso da cirurgia porque vivia com uma nova companheira e queria ter filhos; entre os demais a insatisfao devia-se dor provocada pelo procedimento cirrgico. A maioria dos entrevistados atribuiu vasectomia mudanas para melhor sobre sua sade, corpo, relacionamento em geral com a famlia e com a esposa, na vida sexual e na situao econmica. Prevaleceu a ideia de que a vasectomia s trouxera benefcios. A possibilidade de arrependimento foi mencionada pelos entrevistados como algo que no aconteceria com eles. CONCLUSO: Os resultados deste estudo permitiram verificar que os homens que optam pela vasectomia tendem a ver o mtodo como fator de mudanas positivas, principalmente sobre a vida sexual e o relacionamento com a companheira e a famlia em geral.

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OBJETIVOS: comparar o crescimento alcanado e a prevalncia de baixa estatura na idade pr-escolar entre recm-nascidos de peso insuficiente (PNI) e de peso adequado (PNA). MTODOS: foram estudadas 323 crianas com PNI e 886 com PNA de famlias de baixa renda de quinze creches filantrpicas de Santo Andr, So Paulo, Brasil, em 2001 e 2002. As variveis foram o escore Z de peso e de estatura para a idade, pelo referencial Center for Disease Control (CDC) and National Center for Health Statistics (NCHS) 2000, comparando-se as mdias dos dois grupos. Calculou-se a razo de prevalncia (RP) de baixa estatura na idade pr-escolar em decorrncia do peso insuficiente ao nascer. RESULTADOS: o escore z mdio de peso foi -0,09 e 0,39 e o escore z mdio de estatura foi de -0,06 e de 0,24 para as crianas de PNI e de PNA, respectivamente. A prevalncia de baixa estatura foi de 2,78% para as crianas com PNI e de 0,79% para aquelas com PNA. A RP de baixa estatura na idade pr-escolar para as crianas de PNI foi de 3,5 (IC95% 1,3-9,4). CONCLUSES: as crianas com PNI apresentaram crescimento inferior e maior risco de falhas de crescimento at a idade pr-escolar, sugerindo um efeito negativo do peso insuficiente ao nascer sobre o crescimento infantil.

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Apesar de o uso de drogas ser uma prtica presente desde os primrdios da humanidade, atualmente o seu abuso adquiriu dimenses preocupantes, configurando-se como um problema de sade pblica. O surgimento do crack, droga derivada da pasta de coca, agravou esse quadro ao aumentar os danos sociais e sade dos usurios. Visando conhecer o impacto de sua insero no cotidiano dos usurios, foi realizado um estudo etnogrfico em locais de venda e uso de crack na regio central da cidade de So Paulo (SP, Brasil). Foi utilizado um dirio de campo para registrar as observaes e os dilogos informais efetuados com as pessoas que circulavam no local estudado. Os resultados apontaram os circuitos percorridos pelos usurios, suas dinmicas e as relaes que estabelecem com outros atores sociais, as quais so permeadas por permanente tenso, envolvendo a prtica de atos violentos nos quais os usurios so tanto agressores quanto vtimas. O estudo tambm sugere a importncia de outros fatores como a histria da regio pesquisada, as polticas pblicas, questes econmicas e ausncia de investimentos sociais e em sade pblica. Sugere-se que o alto grau de degradao da regio pesquisada no seria consequncia apenas das pessoas e atividades exercidas no local, mas principalmente do processo urbano que gerou tal quadro social.

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O objetivo foi avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de pr-escolares na educao infantil. Estudo de corte transversal, utilizando 38 itens do teste de Denver II. Foram avaliados todos os pr-escolares com idade entre quatro e seis anos incompletos matriculados na Rede Pblica Municipal de Ensino de Cuiab, Mato Grosso, Brasil, no perodo de agosto 2002 a novembro 2003. Nesse perodo havia 960 pr-escolares matriculados em 27 creches e duas escolas pblicas. Para a anlise estatstica foi aplicado o teste 2 com intervalo de 95% de confiana e = 5%. Para calcular os percentis da idade em que os pr-escolares passaram em cada prova foi realizada uma regresso logstica. Dos 960 pr-escolares avaliados, 67% apresentaram desempenho normal, 30,2% questionvel e 2,8% anormal. Em 27/38 itens avaliados, o percentual de acertos ultrapassou 90%. O desempenho alterado predominou no sexo masculino, no grupo de cinco a seis anos. O desempenho dessa populao foi muito semelhante ao dos pr-escolares norte-americanos de Denver, Colorado. O melhor resultado segundo o gnero ocorreu no sexo feminino e segundo a idade no grupo de quatro anos.

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OBJETIVOS: verificar a associao entre o ndice de Massa Corporal (IMC) de escolares de 7 a 14 anos e dos respectivos pais. MTODOS: estudo transversal com 886 escolares de quatro escolas de Florianpolis, SC. Diagnstico antropomtrico dos escolares e dos pais definido, respectivamente, a partir do IMC para idade de acordo com Centers for Disease Control and Prevention e dos pontos de corte da Organizao Mundial da Sade. A associao entre o IMC dos pais e dos escolares foi estimada por meio da razo de prevalncia (RP) com intervalo de confiana (IC) de 95% e teste qui-quadrado com valor de significncia de p< 0,05. RESULTADOS: identificou-se prevalncia de sobrepeso/obesidade mais elevada em meninos (29,9%) quando comparada a de meninas (17,7%) (p<0,001). Observou-se relao estatisticamente significante entre o IMC de escolares do sexo feminino com o IMC das mes (RP=1,63; IC95%=1,1-3,0; p=0,02) e dos pais (RP=1,78; IC95%= 1,1-3,5; p=0,01). Nos escolares do sexo masculino a associao observada no foi estatisticamente significante. CONCLUSES: identificou-se que a prevalncia do sobrepeso ou obesidade 1,63 vezes maior, entre as meninas, quando a me tambm apresenta esse distrbio e 1,78 vezes maior quando o pai o apresenta, em comparao a mes e pais eutrficos ou de baixo peso.