161 resultados para GH DEFICIENCY
Resumo:
Com objetivo de investigar o estado nutricional e alimentação complementar em crianças de 6 a 24 meses, residentes na Amazônia Ocidental Brasileira, um estudo transversal foi realizado na área urbana do Município de Acrelândia, Estado do Acre, com 164 crianças. As prevalências de déficit de estatura/idade e anemia foram de 12% e 40%, respectivamente, e de deficiência de ferro isolada, de 85%. Os níveis séricos das vitaminas A e B12 estavam baixos em 15% e 12% das crianças, respectivamente. Houve baixo consumo alimentar dos seguintes nutrientes (% de crianças abaixo das recomendações): ácido fólico (33%), vitamina C (40%), vitamina A (42%), zinco (46%) e ferro (71%). A biodisponibilidade de ferro da dieta foi de 8%. Observou-se baixo consumo de frutas, hortaliças e carnes, com consumo excessivo de leite de vaca e mingau.
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Estudo transversal de base populacional que investigou prevalênciasde anemia e fatores associados à anemia, anemia ferropriva e deficiência de ferro entre crianças de 6 a 60 meses da área urbana de dois municípios do Acre, Brasil (N = 624). Dosagens de hemoglobina sanguínea, ferritina e receptor solúvel de transferrina plasmáticas foram realizadas mediante sangue venoso. Condições sócio-econômicas, demográficas e de morbidade foram obtidas por questionário. Razões de prevalências foram calculadas por regressão de Poisson em modelo hierárquico. As prevalências de anemia, anemia ferropriva e deficiência de ferro foram de 30,6%, 20,9% e 43,5%, respectivamente. Menores de 24 meses apresentaram maior risco para anemia, anemia ferropriva e deficiência de ferro. Pertencer ao maior tercil do índice de riqueza conferiu proteção contra anemia ferropriva (RP = 0,62; IC95%: 0,40-0,98). Pertencer ao maior quartil do índice estatura/idade foi protetor contra anemia (0,62; 0,44-0,86) e anemia ferropriva (0,51; 0,33-0,79), e ocorrência recente de diarréia representou risco (anemia: 1,47; 1,12-1,92 e anemia ferropriva: 1,44; 1,03-2,01). A infestação por geohelmintos conferiu risco para anemia, anemia ferropriva e deficiência de ferro.
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Most descriptions of the ostrich oropharynx and oesophagus are superficial and supply little meaningful morphological data. The aim of this investigation is describe the ostrich oropharingeal cavity, in order to supply the deficiency of macroscopic data about this important animal. Five heads of 12 to 14-month-old ostriches of either sex were anatomically dissected to expose the oropharynx. The ostrich oropharynx was "bell-shaped" composed by the maxillary and mandibular ramphoteca. The roof and floor presented two distinct regions different in colour of the mucosa. The rostral region was pale pink contrasting to creamy-pink coloured caudal region. The median longitudinal ridge extended rostrally from the apex of the choana to the tip of the beak in the roof and it is clearly more prominent and rigid than the homolog in the floor that appeared thin and stretched rostrally, continuing caudally surrounding the tongue and the laryngeal mound eventually merging with the oesophageal mucosa. The floor was formed by the interramal region, tongue and laryngeal mound containing shield-shaped glottis. It can be concluded that the present study, in addition to confirming the basic features of the oropharynx previously described for the ostrich, clarified the contradictory information presented in the literature and also provided new, unreported morphological data, some of which may be important when studying nutrition and health in these birds.
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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da suplementação universal profilática com sulfato ferroso, em administração diária ou semanal, na prevenção da anemia em lactentes. MÉTODOS: Ensaio de campo randomizado com crianças de seis a 12 meses de idade, atendidas em unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, em 2004-2005. Foram formadas três coortes concorrentes com suplementação universal com sulfato ferroso com grupos: diário (n=150; 12,5mgFe/dia), semanal (n=147; 25mgFe/semana) e controle (n=94). A intervenção durou 24 semanas e foi acompanhada por ações educativas promotoras de adesão. A concentração de hemoglobina sérica foi analisada segundo sua distribuição, média e prevalência de anemia (Hb<110,0g/L) aos 12 meses de idade. A avaliação da efetividade foi realizada segundo intenção de tratar e adesão ao protocolo, utilizando-se análises de regressão múltipla (linear e de Poisson). RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos quanto às variáveis de caracterização. A intervenção foi operacionalizada com sucesso, com elevada adesão ao protocolo em ambos os grupos expostos a ela, sem diferença estatística entre eles. Após ajuste, somente o esquema diário apresentou efeito protetor. Na análise por adesão, o esquema diário apresentou evidente efeito dose-resposta para média de hemoglobina sérica e prevalência de anemia, não sendo observado nenhum efeito protetor do esquema semanal. CONCLUSÕES: Apenas o esquema diário de suplementação universal com sulfato ferroso dos seis aos 12 meses de idade foi efetivo em aumentar a concentração de hemoglobina sérica e em reduzir o risco de anemia
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RESUMO. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de deficiência de vitamina A (DVA) em pré-escolares da cidade do Recife, Nordeste Brasileiro. A amostra foi composta por 344 crianças, de 24 a 60 meses, de ambos os sexos, em 18 creches públicas da cidade do Recife, em 2007. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado pelos indicadores bioquímico (retinol sérico) e dietético (inquérito de consumo alimentar) e o status pondo-estatural através dos índices antropométricos peso/idade (P/I), altura/idade (A/I) e peso/altura (P/A). A prevalência de níveis de retinol sérico baixos (<0,70μmol/L) foi de 7,7 por cento (IC 95 por cento 4,88 – 11,81), caracterizando a DVA como problema de saúde pública do tipo leve, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde. Por outro lado, 29,6 por cento (IC 95 por cento 24,22 – 35,63) das crianças apresentaram níveis aceitáveis ou marginais (0,70 a 1,04μmol/L) de retinol. Em relação ao consumo de vitamina A, os valores abaixo da EAR (Estimated Average Requirement), de 210μg/dia para crianças de 24 a 47 meses e de 275μg/dia para crianças de 48 a 96 meses de idade foi de 8,1 por cento e 21,3 por cento, respectivamente. As prevalências de déficits antropométricos (<-2 escores –Z) nos pré-escolares foram de 2,5 por cento para o indicador P/I, de 8,6 por cento quanto ao A/I e de 1,5 por cento em relação ao P/A. Os dados acima evidenciam a importância da institucionalização para o adequado estado nutricional das crianças e manutenção dos estoques adequados de vitamina A. Todavia, são necessários mais estudos enfocando pré-escolares não institucionalizados, ou seja, crianças que vivem fora do ambiente privilegiado das creches
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A anemia por deficiência de ferro caracteriza-se como o mais prevalente problema nutricional em todo o mundo. Nesta revisão reuniu-se informações a respeito do metabolismo da hepcidina, avaliando-se seu valor como parâmetro bioquímico na anemia por deficiência de ferro. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados PUBMED e LILACS, período 2006-2010, referentes à hepcidina como um biomarcador para a regulação do metabolismo do ferro. Foram localizados 35 estudos publicados em revistas internacionais e um estudo sobre o assunto em revista nacional. A produção de hepcidina é regulada homeostaticamente pela anemia e hipóxia. Quando a oferta de oxigênio está inadequada ocorre diminuição do nível de hepcidina. Consequentemente, maior quantidade de ferro proveniente da dieta e dos estoques dos macrófagos e hepatócitos se tornam disponíveis. A hepcidina possui a função de se ligar à ferroportina, regulando a liberação do ferro para o plasma. Quando as concentrações de hepcidina estão baixas, as moléculas de ferroportina são expostas na membrana plasmática e liberam o ferro. Quando os níveis de hepcidina aumentam, a hepcidina liga-se às moléculas de ferroportina induzindo sua internalização e degradação, e o ferro liberado diminui progressivamente. Aparentemente o desenvolvimento do diagnóstico e terapia da anemia baseados no bioindicador hepcidina pode oferecer uma abordagem mais efetiva. Estudos epidemiológicos são necessários para comprovar o valor da hepcidina no diagnóstico diferencial das anemias, incluindo protocolos de amostragem para análise, com padronização similar às utilizadas em outras avaliações bioquímicas, e estabelecimento de pontos de corte para a expressão urinária e plasmática desse peptídeo
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As evidências sugerem que a deficiência androgênica na mulher exibe como principal manifestação clínica a disfunção sexual, especialmente a queda da libido. Entretanto, outros fatores podem também estar implicados na gênese da disfunção sexual, como o relacionamento interpessoal, os estressores sociais, o sedentarismo e o próprio fator masculino. A prevalência da disfunção sexual feminina oscila entre 9 por cento e 43 por cento e recentemente muitos estudos têm mostrado que a reposição com androgênios não só melhora o desempenho sexual, mas também os distúrbios do humor e sintomas vasomotores. Por isso, o profissional de saúde deve sempre incluir no diagnóstico diferencial da disfunção sexual a Síndrome de Deficiência Androgênica, mesmo em mulheres com concentrações séricas normais de estrogênios. O presente artigo tem como objetivo revisar os aspectos práticos da Síndrome de Deficiência Androgênica, enfocando especialmente o diagnóstico e tratamento. Para tanto, nos valemos da análise de 105 artigos publicados em revistas indexadas no PUBMED nos últimos 51 anos (até maio de 2010), incluindo consensos e opiniões de especialistas. Como conclusão, a Síndrome de Deficiência Androgênica na mulher é negligenciada, existindo ainda muitas controvérsias quanto ao seu diagnóstico e terapêutica, especialmente no tocante à escolha do androgênio, a via de administração e o tempo de duração de uso
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OBJETIVOS: Identificar os fatores associados à recuperação nutricional de crianças inscritas no Programa de Incentivo ao Combate às Carências Nutricionais (ICCN) no Município de Mogi das Cruzes. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio institucional não controlado com 570 crianças inscritas no ICCN, que foram seguidas de julho de 1999 a julho de 2001. O estado nutricional foi avaliado segundo índice altura/idade, sendo consideradas eutróficas as crianças com escore z > - 1; de risco as que apresentaram z > - 2 e < - 1; desnutridas moderadas aquelas com z < - 2 e > - 3; e desnutridas graves as que apresentavam z < - 3. O impacto do ICCN foi analisado através de modelo multivariado com o uso de equações de estimação (GEE - Generalized Estimating Equations), sendo considerado significativo p<0,05. RESULTADOS/CONCLUSÃO: Ao final do seguimento, houve a melhora nutricional das crianças, com um gradiente, sendo maior a recuperação quanto maior a deficiência nutricional inicial. Observaram-se ganhos em altura de 1,12, 0,82, 0,57 e 0,45 desvios-padrão para as desnutridas graves, moderadas, em risco nutricional e eutróficas, respectivamente. Os fatores associados à evolução nutricional das crianças desnutridas foram a idade de 12 a 24 meses ao ingressar no ICCN, o peso ao nascer igual ou superior a 3 kg e o aleitamento materno. Os fatores associados negativamente à evolução nutricional neste grupo foram idade da mãe entre 20 a 40 anos e a ausência de trabalho remunerado materno. Para as crianças em risco, a renda familiar também se mostrou associada à melhor evolução nutricional. A experiência do ICCN em Mogi das Cruzes sugere que os programas de suplementação alimentar têm papel relevante na recuperação nutricional de desnutridos
Mães de crianças com deficiência visual: percepções, conduta e constribuição do atendimento em grupo
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A presente pesquisa teve quatro objetivos: 1) identificar reações de mães em relação ao diagnóstico da deficiência visual; 2) identificar o responsável pela detecção da deficiência; 3) verificar dificuldades da criança no processo de escolarização, e 4) verificar possíveis contribuições de atividades terapêuticas direcionadas ao grupo de mães. Foi realizado um "survey" descritivo com as mães de crianças com deficiência visual, atendidas no CEPRE-FCM-Unicamp. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado por entrevista, desenvolvido após estudo exploratório. Compôs-se uma amostra não probabilística, constituída por 14 mães. Entre os resultados obtidos, com relação aos sentimentos apontados pelas mães em relação ao diagnóstico, destacaram-se: a tristeza (71,0 por cento); o medo (64,0 por cento) e a decepção (42,0 por cento). O problema visual foi percebido por mães em 53,0 por cento dos casos, por pediatras em 26,0 por cento e por familiares em 21,0 por cento. Entre as dificuldades da criança no processo de escolarização foram apontadas: medo de não conseguirem acompanhar as exigências escolares (75,0 por cento) e discriminação (63,0 por cento). A maioria das mães (78,0 por cento) acredita que as atividades do grupo contribuem para o esclarecimento de dúvidas, e as atividades terapêuticas contribuíram para que aprendessem a lidar com as dificuldades de seus filhos (78,0 por cento). Os resultados obtidos contribuíram para concluir: que os sentimentos de tristeza, medo e decepção mostraram-se mais evidentes; que, na maioria dos casos, a deficiência visual foi detectada pela mãe; que na opinião das mães, as crianças teriam dificuldades em acompanhar as atividades escolares e que o grupo contribuiu para esclarecer dúvidas e favorecer troca de experiências
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This study had the following objectives: to induce and describe symptoms of deficiency of boron (B), copper (Cu), iron (Fe), manganese (Mn), molybdenum (Mo) and zinc (Zn), determining the effect on the mineral composition of leaves. The experiment was developed in a green house and used diagnosis technique by subtraction. The experimental design usedn was a randomized blocks, with seven treatments and three replicates. It was verified that micronutrient omission led to morphological alterations which, in turn, caused visual symptoms. The symptoms caused by the omission of Cu, Mn and Zn were the first to appear, and were followed by those of B, Fe and Mo. The omission of B, Mn and Zn was responsible for the more pronounced reduction in height and stem diameter.
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Methods currently employed to establish the etiology of congenital hypothyroidism include thyroid ultrasound and scintigraphic exams. Thyroglobulin is a protein almost exclusively secreted by thyroid tissue and indirectly reflects the amount of follicular cells. Even though thyroglobulin is easy to measure, it has been not frequently used because of discordant results to distinguish mainly athyreosis and ectopy (dysgenesis). Knowing the differences in inheritance and prognosis of thyroid dysgenesis and dyshormonogenesis, it is important to define the etiology of CH, combining tools that are easy, fast and available in most medical centers. Our objective was to evaluate and compare color Doppler ultrasound and serum thyroglobulin with radionuclide scan to define the etiology of congenital hypothyroidism. We evaluated 38 children above 3 years-old off-treatment that performed serum thyroglobulin by immunofluorometric assay, color Doppler ultrasound and radionuclide study. On color Doppler ultrasound, 11 patients had athyreosis, 5 ectopic glands, being I associated to hemiagenesis. Twenty one had topic thyroid (3 goiters, 10 normal, 8 hypoplastic). Hemiagenesis and cystic lesion were not revealed by radionuclide scan. We observed substantial agreement between color Doppler ultrasound and radionuclide scan (kappa=0.745, p<0.0001). Serum thyroglobulin in athyreosis ranged from <1.0 to 18.7 mu g/L. Patients with ectopic glands showed wider thyroglobulin range (4.5 to 123 mu g/L, median 28.4 mu g/L). Only one patient showed thyroglobulin deficiency. By using color Doppler ultrasound and serum thyroglobulin levels as valuable combined tools, we established the etiology of congenital hypothyroidism limiting excessive and harmful exams in children, like radionuclide scan.
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Background: Treacher Collins syndrome (TCS) is an autosomal dominant craniofacial disorder caused by frameshift deletions or duplications in the TCOF1 gene. These mutations cause premature termination codons, which are predicted to lead to mRNA degradation by nonsense mediated mRNA decay (NMD). Haploinsufficiency of the gene product (treacle) during embryonic development is the proposed molecular mechanism underlying TCS. However, it is still unknown if TCOF1 expression levels are decreased in postembryonic human cells. Methods: We have estimated TCOF1 transcript levels through real time PCR in mRNA obtained from leucocytes and mesenchymal cells of TCS patients (n = 23) and controls (n = 18). Mutational screening and analysis of NMD were performed by direct sequencing of gDNA and cDNA, respectively. Results: All the 23 patients had typical clinical features of the syndrome and pathogenic mutations were detected in 19 of them. We demonstrated that the expression level of TCOF1 is 18-31% lower in patients than in controls (p < 0.05), even if we exclude the patients in whom we did not detect the pathogenic mutation. We also observed that the mutant allele is usually less abundant than the wild type one in mesenchymal cells. Conclusions: This is the first study to report decreased expression levels of TCOF1 in TCS adult human cells, but it is still unknown if this finding is associated to any phenotype in adulthood. In addition, as we demonstrated that alleles harboring the pathogenic mutations have lower expression, we herein corroborate the current hypothesis of NMD of the mutant transcript as the explanation for diminished levels of TCOF1 expression. Further, considering that TCOF1 deficiency in adult cells could be associated to pathologic clinical findings, it will be important to verify if TCS patients have an impairment in adult stem cell properties, as this can reduce the efficiency of plastic surgery results during rehabilitation of these patients.
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Background: Glycogen storage disease type 0 is an autosomal recessive disease presenting in infancy or early childhood and characterized by ketotic hypoglycemia after prolonged fasting and postprandial hyperglycemia and hyperlactatemia. Sixteen different mutations have been identified to date in the gene which encodes hepatic glycogen synthase, resulting in reduction of glycogen storage in the liver. Case Presentation: Biochemical evaluation as well as direct sequencing of exons and exon-intron boundary regions of the GYS2 gene were performed in a patient presenting fasting hypoglycemia and postprandial hyperglycemia and her parents. The patient was found to be compound heterozygous for one previously reported nonsense mutation (c. 736 C>T; R243X) and a novel frameshift mutation (966_967delGA/insC) which introduces a stop codon 21 aminoacids downstream from the site of the mutation that presumably leads to loss of 51% of the COOH-terminal part of the protein. The glycemia and lactatemia of the parents after an oral glucose tolerance test were evaluated to investigate a possible impact of the carrier status on the metabolic profile. The mother, who presented a positive family history of type 2 diabetes, was classified as glucose intolerant and the father, who did not exhibit metabolic changes after the glucose overload, had an antecedent history of hypoglycemia after moderate alcohol ingestion. Conclusion: The current results expand the spectrum of known mutations in GYS2 and suggest that haploinsufficiency could explain metabolic abnormalities in heterozygous carriers in presence of predisposing conditions.
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Common variable immunodeficiency disorder (CVID) is the commonest cause of primary antibody failure in adults and children, and characterized clinically by recurrent bacterial infections and autoimmune manifestations. Several innate immune defects have been described in CVID, but no study has yet investigated the frequency, phenotype or function of the key regulatory cell population, natural killer T (NKT) cells. We measured the frequencies and subsets of NKT cells in patients with CVID and compared these to healthy controls. Our results show a skewing of NKT cell subsets, with CD4+ NKT cells at higher frequencies, and CD8+ NKT cells at lower frequencies. However, these cells were highly activated and expression CD161. The NKT cells had a higher expression of CCR5 and concomitantly expression of CCR5+CD69+CXCR6 suggesting a compensation of the remaining population of NKT cells for rapid effector action.
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Background/Aim: Hyperhomocysteinemia due to Methylenetetrahydrofolate Reductase (MTHFR) gene, in particular the C677T (Ala222Val) polymorphism were recently associated to steatosis and fibrosis. We analyzed the frequency of MTHFR gene in a cross-sectional study of patients affected by Chronic Hepatitis C (CHC) from Northeast of Brazil. Method: One hundred seven-four untreated patients with CHC were genotyped for the C677T MTHFR. Genomic DNA was extracted from peripheral blood cells and the C677T MTHFR polymorphism was identified by PCR-RFLP. The homocysteine (Hcy) levels were determined by chemiluminescence method. All patients were negative for markers of Wilson's disease, hemochromatosis and autoimmune diseases and have current and past daily alcohol intake less than 100 g/week. Results: Among subjects infected with CHC genotype non-1 the frequency of MTHFR genotypes TT was 9.8% versus 4.4% genotype 1 (p = 0.01). Nevertheless, association was found between the MTHFR genotype TT x CT/CC polymorphism and the degree of steatosis and fibrosis in both hepatitis C genotype (p < 0.05). A significant difference was found on plasma Hcy levels in patients with steatosis regardless of HCV genotype (p = 0.03). Conclusion: Our results indicate that plasma Hcy levels is highly prevalent in subjects with chronic hepatits C with steatosis regardless of HCV genotype and vitamin deficiency. The presence of genotype TT of MTHFR C677T polymorphism was more common in CHC genotype non-1 infected patient regardless of histopathological classification and genotype TT+CT frequencies were significant in the presence of fibrosis grade 1+2 and of steatosis in CHC infected patients from the northeast of Brazil regardless of HCV genotype. The genetic susceptibility of MTHFR C677T polymorphism should be confirmed in a large population.