236 resultados para Glandular secretion
Resumo:
Para a descrição macro e microscópica das glândulas mamárias foram utilizadas três fêmeas de Mão Pelada (Procyon cancrivorus). As amostras das glândulas foram processadas conforme técnicas rotineiras para histologia. As fêmeas estudadas apresentaram 3 pares de glândulas mamárias, sendo um par de glândula mamária abdominal cranial, um par de abdominal caudal e um par de inguinal. As papilas mamárias apresentaram formato pendular, como os canídeos domésticos. Microscopicamente, a glândula mamária apresentou da porção externa para a interna: epiderme (epitélio estratificado pavimentoso queratinizado), derme (tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado), fibras musculares lisas e ductos papilíferos que abrem em vários ósteos papilares em formato de "chuveiro". A porção secretora glandular era caracteristicamente túbulo alveolar, com células cuboidais dispostas em camada simples. Os resultados indicam que o conjunto glandular estudado é semelhante ao da cadela (Cannis familiaris) tanto em seu aspecto macroscópico quanto em seu aspecto microscópico, este fato sugere que podemos utilizar o Mão Pelada e o Cão como modelos similares de estudo, para identificação de patologias relacionadas a este sistema.
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É descrita e ilustrada uma nova espécie de Mezilaurus Taubert (Lauraceae): Mezilaurus vanderwerffii F.M. Alves & J.B. Baitello, caracterizada por folhas densamente dotadas de pontoações glandulares na face adaxial. A espécie é relatada para o Cerrado, Cerradão, e Floresta Estacional Semidecidual do entorno do Pantanal Matogrossense.
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It is reported for the first time oil collecting by bees of the genus Caenonomada on flowers of Plantaginaceae. Females of Caenonomada unicalcarata were observed collecting oil on flowers of Angelonia cornigera, and males and females of Caenonomada bruneri and C. aff. unicalcarata were observed on flowers of Angelonia and Monopera (Plantaginaceae). The record of Caenonomada on Plantaginaceae suggests the use of trichomatic oil glands as a primitive condition in the tribe Tapinotaspidini.
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A common side effect of radiotherapy used in the treatment of oral cancer is the occurrence of structural and physiological alterations of the salivary glands due to exposure to ionizing radiation, as demonstrated by conditions such as decreased salivary flow. The present study evaluated ultrastructural alterations in the parotid glands of rats receiving a fractionated dose (1,500-cGy) of radiation emitted by a Cesium-137 source and rats that were not subjected to ionizing radiation. After sacrifice, the parotid glands were removed and examined by transmission electron microscopy. Damage such as cytoplasmic vacuolization, dilatation of the endoplasmic reticulum and destruction of mitochondria, as well as damage to the cellular membrane of acinar cells, were observed. These findings lead to the conclusion that ionizing radiation promotes alterations in the glandular parenchyma, and that these alterations are directly related to the dose level of absorbed radiation. Certain phenomena that appear in the cytoplasm and nuclear material indicate that ionizing radiation causes acinar cell death (apoptosis).
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Sepsis is a systemic inflammatory response that can lead to tissue damage and death. In order to increase our understanding of sepsis, experimental models are needed that produce relevant immune and inflammatory responses during a septic event. We describe a lipopolysaccharide tolerance mouse model to characterize the cellular and molecular alterations of immune cells during sepsis. The model presents a typical lipopolysaccharide tolerance pattern in which tolerance is related to decreased production and secretion of cytokines after a subsequent exposure to a lethal dose of lipopolysaccharide. The initial lipopolysaccharide exposure also altered the expression patterns of cytokines and was followed by an 8- and a 1.5-fold increase in the T helper 1 and 2 cell subpopulations. Behavioral data indicate a decrease in spontaneous activity and an increase in body temperature following exposure to lipopolysaccharide. In contrast, tolerant animals maintained production of reactive oxygen species and nitric oxide when terminally challenged by cecal ligation and puncture (CLP). Survival study after CLP showed protection in tolerant compared to naive animals. Spleen mass increased in tolerant animals followed by increases of B lymphocytes and subpopulation Th1 cells. An increase in the number of stem cells was found in spleen and bone marrow. We also showed that administration of spleen or bone marrow cells from tolerant to naive animals transfers the acquired resistance status. In conclusion, lipopolysaccharide tolerance is a natural reprogramming of the immune system that increases the number of immune cells, particularly T helper 1 cells, and does not reduce oxidative stress.
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The actions of thyroid hormone (TH) on pancreatic beta cells have not been thoroughly explored, with current knowledge being limited to the modulation of insulin secretion in response to glucose, and beta cell viability by regulation of pro-mitotic and pro-apoptotic factors. Therefore, the effects of TH on proinsulin gene expression are not known. This led us to measure: a) proinsulin mRNA expression, b) proinsulin transcripts and eEF1A protein binding to the actin cytoskeleton, c) actin cytoskeleton arrangement, and d) proinsulin mRNA poly(A) tail length modulation in INS-1E cells cultured in different media containing: i) normal fetal bovine serum - FBS (control); ii) normal FBS plus 1 µM or 10 nM T3, for 12 h, and iii) FBS depleted of TH for 24 h (Tx). A decrease in proinsulin mRNA content and attachment to the cytoskeleton were observed in hypothyroid (Tx) beta cells. The amount of eEF1A protein anchored to the cytoskeleton was also reduced in hypothyroidism, and it is worth mentioning that eEF1A is essential to attach transcripts to the cytoskeleton, which might modulate their stability and rate of translation. Proinsulin poly(A) tail length and cytoskeleton arrangement remained unchanged in hypothyroidism. T3 treatment of control cells for 12 h did not induce any changes in the parameters studied. The data indicate that TH is important for proinsulin mRNA expression and translation, since its total amount and attachment to the cytoskeleton are decreased in hypothyroid beta cells, providing evidence that effects of TH on carbohydrate metabolism also include the control of proinsulin gene expression.
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Croton celtidifolius Baill is a tree found in the Atlantic Forest South of Brazil, mainly in Santa Catarina. The bark and leaf infusions of this medicinal plant have been popularly used for the treatment of inflammatory diseases. The anti-aggregant activity of C. celtidifolius crude extract (CE) and the column chromatography (CC) isolated compounds flavonoids, catechin and gallocatechin were evaluated in human blood platelets. The platelet-rich plasma (PRP) was incubated with different concentrations of flavonóides (50 - 200 µg/mL) to be tested before platelet aggregation was induced by the agonists adenosine 5'diphosphate (ADP) and collagen. At 200 µg/mL the CE, catechin and gallocatechin markedly inhibited platelet aggregation with the aggregant agents. Using ATP production as an index of platelet secretory capacity, we observed a decreased production of ATP in platelets treated with flavonoids when stimulated by collagen. On the other hand, the flavonoids did not promote inhibitory effect on prothrombin time (PT), thromboplastin time (APTT) and thrombin time (TT). In conclusion, these observations suggest that C. celtidifolius is likely to exert an inhibitory action on platelets in vitro by suppressing secretion and platelet aggregation.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalência e a sazonalidade do vírus respiratório sincicial humano (VRSH) em crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas por infecção aguda das vias aéreas inferiores (IVAI) em São José do Rio Preto (SP) e a associação entre faixa etária, diagnóstico e VRSH. MÉTODOS: Entre maio de 2004 e setembro de 2005, foram estudados 290 episódios consecutivos de IVAI adquiridos na comunidade em crianças de 0 a 6 anos internadas no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Para identificação do VRSH, foram coletadas amostras de secreção de nasofaringe e realizou-se análise molecular por meio da técnica de RT-PCR. RESULTADOS: A prevalência de VRSH foi de 29,3% nos episódios de IVAI hospitalizados. A IVAI foi frequente em lactentes (mediana de idade = 13,5 meses). O VRSH foi mais frequente nos casos de bronquiolite (64%) e no primeiro ano de vida (35%). Os episódios de infecção por VRSH ocorreram entre o outono e a primavera, com frequência maior em 2004 do que em 2005. Os critérios clínicos e radiológicos não foram suficientes para o diagnóstico de infecção pelo VRSH. Em 78,8% dos episódios de VRSH, houve tratamento com antibiótico. CONCLUSÕES: A prevalência do VRSH em crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas por IVAI foi elevada, com predomínio nas mais jovens ou com bronquiolite. A circulação do vírus variou nos dois anos estudados. Os resultados sugerem necessidade de diagnóstico laboratorial do VRSR na prática clínica.
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Atualmente, a insuficiência/deficiência de vitamina D tem sido considerada um problema de saúde pública no mundo todo, em razão de suas implicações no desenvolvimento de diversas doenças, entre elas, o diabetes melito tipo 2 (DMT2), a obesidade e a hipertensão arterial. A deficiência de vitamina D pode predispor à intolerância à glicose, a alterações na secreção de insulina e, assim, ao desenvolvimento do DMT2. Esse possível mecanismo ocorre em razão da presença do receptor de vitamina D em diversas células e tecidos, incluindo células-β do pâncreas, no adipócito e no tecido muscular. Em indivíduos obesos, as alterações do sistema endócrino da vitamina D, caracterizada por elevados níveis de PTH e da 1,25(OH)2D3 são responsáveis pelo feedback negativo da síntese hepática de 25-OHD3 e também pelo maior influxo de cálcio para o meio intracelular, que pode prejudicar a secreção e a sensibilidade à insulina. Na hipertensão, a vitamina D pode atuar via sistema renina-angiotensina e também na função vascular. Há evidências de que a 1,25(OH)2D3 inibe a expressão da renina e bloqueia a proliferação da célula vascular muscular lisa. Entretanto, estudos prospectivos e de intervenção em humanos que comprovem a efetividade da adequação do status da vitamina D sob o aspecto "prevenção e tratamento de doenças endocrinometabólicas" são ainda escassos. Mais pesquisas são necessárias para se garantir o benefício máximo da vitamina D nessas situações.
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Em humanos saudáveis, nove aminoácidos são considerados essenciais, uma vez que não podem ser sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser ingeridos por meio da dieta. Dentre os aminoácidos essenciais, se incluem os três aminoácidos de cadeia ramificada, ou seja, leucina, valina e isoleucina. Esses aminoácidos participam da regulação do balanço protéico corporal além de serem fonte de nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina. No tocante à regulação da síntese protéica muscular, verifica-se que a leucina age estimulando a fase de iniciação da tradução do RNA-mensageiro em proteína, por mecanismos tanto dependentes quanto independentes de insulina. No que concerne ao exercício físico, supõe-se que esses aminoácidos estejam envolvidos na fadiga central, no balanço protéico muscular, na secreção de insulina, na modulação da imunocompetência, no aumento da performance de indivíduos que se exercitam em ambientes quentes e na diminuição do grau de lesão muscular. Nesse contexto, essa revisão aborda os aspectos atuais do metabolismo e da suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada no exercício físico.
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Foram estudados os efeitos da adição de plantas medicinais de princípios cicatrizantes (Centelha asiática, Papaína e Confrei) na ração controle de caracóis terrestres, para se avaliar a interferência destas plantas na composição do muco glicoprotéico. Foram utilizados 80 caracóis terrestres Achatina sp, baseados em um peso homogêneo (49 e 40 g e idade média de 10 e 19 meses para Achatina fulica e Achatina monochromatica, respectivamente). Os animais foram distribuídos aleatoriamente em oito grupos experimentais: controle Achatina fulica (FC) e Achatina monochromatica (MC), centelha asiática Achatina fulica (FCe) e Achatina monochromatica (MCe), papaína Achatina fulica (FPa) e Achatina monochromatica (MPa) e confrei Achatina fulica (FCo) e Achatina monochromatica (MCo). Água e ração foram fornecidos ad libitum. Ao final de 150 dias de tratamento, os animais foram submetidos à técnica de extração do muco glicoprotéico, por meio do estímulo manual da glândula podal, responsável pela secreção deste muco. Esta metodologia considerou o bem-estar dos animais, uma vez que os mesmos não foram sacrificados e retornaram ao seu sistema de criação. Os mucos foram analisados por meio de testes colorimétricos e espectroscópicos, que constataram alterações semelhantes, porém apresentaram variação significativa em sua composição glicoprotéica.
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A particularidade da secreção láctea caprina, do tipo apócrina, diferente da secreção merócrina da vaca, leva a erros de interpretação durante a realização de técnicas de avaliação da celularidade do leite de fêmeas desta espécie. Portanto, o presente trabalho teve o objetivo de determinar a contagem de células somáticas pelo método indireto California Mastitis Test (CMT), e por métodos diretos, incluindo a contagem por citometria de fluxo e a contagem microscópica direta, através da coloração de verde de metil e pironina-Y, além de comparar os métodos de contagem celular. Foram analisadas 102 amostras de 51 fêmeas caprinas, das raças Saanen, Parda Alpina e Toggenburg, criadas no Estado de São Paulo. Os animais foram categorizados segundo a fase da lactação, exame físico da glândula mamária e exame do leite. As amostras foram colhidas, após a realização do exame Califórnia Mastitis Test, em duas alíquotas, uma destinada à contagem celular automática e a outra, a contagem microscópica direta, utilizando-se o corante verde de metil e pironina- Y. De acordo com os diferentes escores do CMT, observou- se 74,5% de amostras negativas, 8,8% de amostras com escore traços, 8,8% de amostras ligeiramente positivas (+), 6,8% de amostras fracamente positivas (++) e 0,9% de amostras fortemente positivas (+++). Os valores medianos das contagens de células somáticas presentes no leite de cabras, avaliadas através de contador automático e microscopia direta, e analisadas de acordo com os diferentes escores do CMT, foram, respectivamente, 181.000, 578.000, 628.000, 1.421.500 e 5.542.000 células/mL de leite e 74.991, 271.396, 71.420, 640.995 e 5.049.394 células/ mL de leite, nos escores negativo, traços, +, ++ e +++. Os valores medianos obtidos através da contagem de células somáticas pelo método automático e microscópico direto, de acordo com as fases de lactação foram de 159.500, 508.000 e 277.500 células/mL de leite, e 62.493, 89.275 e 146.411. A correlação obtida entre a contagem celular automática e microscópica direta foi de 88%. A partir dos resultados observados pode-se concluir que existe diferença na contagem celular determinada através do método automático e microscópico sendo este último o mais adequado para a determinação da celularidade no leite de cabras.
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Background: Toll-like receptor 4 (TLR4) is widely recognized as an essential element in the triggering of innate immunity, binding pathogen-associated molecules such as Lipopolysaccharide (LPS), and in initiating a cascade of pro-inflammatory events. Evidence for TLR4 expression in non-immune cells, including pancreatic beta-cells, has been shown, but, the functional role of TLR4 in the physiology of human pancreatic beta-cells is still to be clearly established. We investigated whether TLR4 is present in beta-cells purified from freshly isolated human islets and confirmed the results using MIN6 mouse insulinoma cells, by analyzing the effects of TLR4 expression on cell viability and insulin homeostasis. Results: CD11b positive macrophages were practically absent from isolated human islets obtained from nondiabetic brain-dead donors, and TLR4 mRNA and cell surface expression were restricted to beta-cells. A significant loss of cell viability was observed in these beta-cells indicating a possible relationship with TLR4 expression. Monitoring gene expression in beta-cells exposed for 48h to the prototypical TLR4 ligand LPS showed a concentration-dependent increase in TLR4 and CD14 transcripts and decreased insulin content and secretion. TLR4-positive MIN6 cells were also LPS-responsive, increasing TLR4 and CD14 mRNA levels and decreasing cell viability and insulin content. Conclusions: Taken together, our data indicate a novel function for TLR4 as a molecule capable of altering homeostasis of pancreatic beta-cells.
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Nucleoside hydrolases (NHs) show homology among parasite protozoa, fungi and bacteria. They are vital protagonists in the establishment of early infection and, therefore, are excellent candidates for the pathogen recognition by adaptive immune responses. Immune protection against NHs would prevent disease at the early infection of several pathogens. We have identified the domain of the NH of L. donovani (NH36) responsible for its immunogenicity and protective efficacy against murine visceral leishmaniasis (VL). Using recombinant generated peptides covering the whole NH36 sequence and saponin we demonstrate that protection against L. chagasi is related to its C-terminal domain (amino-acids 199-314) and is mediated mainly by a CD4+ T cell driven response with a lower contribution of CD8+ T cells. Immunization with this peptide exceeds in 36.73 +/- 12.33% the protective response induced by the cognate NH36 protein. Increases in IgM, IgG2a, IgG1 and IgG2b antibodies, CD4+ T cell proportions, IFN-gamma secretion, ratios of IFN-gamma/IL-10 producing CD4+ and CD8+ T cells and percents of antibody binding inhibition by synthetic predicted epitopes were detected in F3 vaccinated mice. The increases in DTH and in ratios of TNF alpha/IL-10 CD4+ producing cells were however the strong correlates of protection which was confirmed by in vivo depletion with monoclonal antibodies, algorithm predicted CD4 and CD8 epitopes and a pronounced decrease in parasite load (90.5-88.23%; p = 0.011) that was long-lasting. No decrease in parasite load was detected after vaccination with the N-domain of NH36, in spite of the induction of IFN-gamma/IL-10 expression by CD4+ T cells after challenge. Both peptides reduced the size of footpad lesions, but only the C-domain reduced the parasite load of mice challenged with L. amazonensis. The identification of the target of the immune response to NH36 represents a basis for the rationale development of a bivalent vaccine against leishmaniasis and for multivalent vaccines against NHs-dependent pathogens.
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Background: In spite of its advantageous physiological properties for bioprocess applications, the use of the yeast Kluyveromyces marxianus as a host for heterologous protein production has been very limited, in constrast to its close relative Kluyveromyces lactis. In the present work, the model protein glucose oxidase (GOX) from Aspergillus niger was cloned into K. marxianus CBS 6556 and into K. lactis CBS 2359 using three different expression systems. We aimed at verifying how each expression system would affect protein expression, secretion/localization, post-translational modification, and biochemical properties. Results: The highest GOX expression levels (1552 units of secreted protein per gram dry cell weight) were achieved using an episomal system, in which the INU1 promoter and terminator were used to drive heterologous gene expression, together with the INU1 prepro sequence, which was employed to drive secretion of the enzyme. In all cases, GOX was mainly secreted, remaining either in the periplasmic space or in the culture supernatant. Whereas the use of genetic elements from Saccharomyces cerevisiae to drive heterologous protein expression led to higher expression levels in K. lactis than in K. marxianus, the use of INU1 genetic elements clearly led to the opposite result. The biochemical characterization of GOX confirmed the correct expression of the protein and showed that K. marxianus has a tendency to hyperglycosylate the protein, in a similar way as already observed for other yeasts, although this tendency seems to be smaller than the one of e. g. K. lactis and S. cerevisiae. Hyperglycosylation of GOX does not seem to affect its affinity for the substrate, nor its activity. Conclusions: Taken together, our results indicate that K. marxianus is indeed a good host for the expression of heterologous proteins, not only for its physiological properties, but also because it correctly secretes and folds these proteins.