125 resultados para Dieta Teses
Resumo:
indiscutvel o papel da dieta e dos alimentos na manuteno da sade e na reduo do risco de DCNT. Estudos epidemiolgicos mostram que o aumento do consumo de alimentos de origem vegetal influencia positivamente a sade, enquanto estudos in vitro e in vivo em modelo animal elucidam os mecanismos pelos quais compostos bioativos no nutrientes, presentes nos alimentos, atuam na manuteno da sade e na reduo do risco de doenas. A modulao da expresso de genes que codificam protenas envolvidas em vias de sinalizao celular ativadas em DCNT um dos mecanismos de ao dos compostos bioativos, sugerindo que estes possam ser essenciais manuteno da sade. A biodisponibilidade dos compostos bioativos de alimentos, as suas rotas metablicas e o modo de ao de seus metablitos so importantes fatores no seu efeito nas DCNT. Todos esses aspectos so temas de investigaes recentes, cujos resultados contribuem para a compreenso da ocorrncia e desenvolvimento das DCNT e da sua relao com a dieta. Essa reviso visou discutir alguns dos mecanismos envolvidos na resposta inflamatria induzida pela obesidade, apresentar os compostos bioativos de alimentos que modulam essa resposta inflamatria e sua relao com o metabolismo desses compostos.
Resumo:
A avaliao do consumo alimentar na prtica clnica realizada com a finalidade de fornecer subsdios para o desenvolvimento e a implantao de planos nutricionais. Fatores como condies do estado geral do indivduo/paciente, evoluo da condio clnica e os motivos pelos quais o indivduo necessita de orientao nutricional direcionam a escolha do mtodo de avaliao do consumo alimentar. O mtodo escolhido deve fornecer informaes que permitam ao profissional orientar uma alimentao que vise promover a sade, prevenir outras intercorrncias e adequar o estado nutricional do paciente. Apesar de a literatura nacional disponibilizar informaes abrangentes sobre mtodos e tcnicas para estimativa do consumo alimentar, o ambiente de atuao profissional ainda est permeado de dvidas a respeito dos mtodos mais adequados para essa avaliao na prtica diria. O presente artigo se props a apresentar uma anlise crtica, no contexto da aplicabilidade clnica, dos mtodos disponveis de inquritos alimentares e suas caractersticas.
Resumo:
Estudos recentes mostram que restries na ingesto de sdio podem aumentar a resistncia insulina (RI) e induzir alteraes nas lipoprotenas sricas e em marcadores de inflamao semelhantes s encontradas na sndrome metablica (SM). Realizou-se uma reviso sistemtica da literatura sobre os efeitos da restrio do consumo de sdio sobre a SM ou a RI. Nove artigos foram includos na reviso. A restrio no consumo de sdio associou-se ao aumento da RI em dois artigos e a diminuio em trs outros. Em sete dos nove artigos, a restrio na ingesto de sal determinou reduo da presso arterial e em dois artigos ocorreram efeitos adversos em marcadores da SM. A maioria dos estudos mostrou efeitos benficos da restrio moderada de sdio da dieta associados ou no a outras modificaes nutricionais ou ao aumento da atividade fsica. Novos estudos so necessrios para avaliar os efeitos de redues moderadas no consumo de sdio sobre a SM e a RI.
Resumo:
No processo celular de obteno de energia, so gerados compostos chamados espcies reativas de oxignio (ERO) que, em excesso, podem causar danos celulares. Estresse oxidativo resulta do desequilbrio no estado de xido-reduo a favor da oxidao. Dos mecanismos de defesa antioxidante, participam enzimas endgenas e algumas vitaminas e minerais. A vitamina E encontra-se no plasma e na partcula de LDL, protegendo lipdeos da oxidao. Estudos observacionais relataram associao inversa entre ingesto de vitamina E e risco cardiometablico (RCM). Entretanto, ensaios clnicos no comprovaram a eficcia de sua suplementao nos desfechos cardiometablicos. A vitamina C participa do sistema de regenerao da vitamina E, mantendo o potencial antioxidante plasmtico. Dados sobre os benefcios de sua suplementao na reduo do risco cardiometablico so inconclusivos. A atividade antioxidante dos carotenoides responsvel, em parte, por seu papel protetor contra doenas cardiovasculares e cnceres. A suplementao desse nutriente tambm no trouxe resultados consistentes no que se refere reduo do RCM. A participao do zinco e do selnio na defesa antioxidante vem sendo estudada mais recentemente, mas a sua suplementao em indivduos com nveis sricos normais e ingesto adequada na dieta desses minerais no parece ser necessria. De um modo geral, h muita controvrsia sobre o papel desses micronutrientes no RCM. Estudos epidemiolgicos sugerem que o consumo de substncias antioxidantes provenientes da dieta ou dietas ricas em frutas e hortalias diminui o RCM. Mais estudos so necessrios antes de se recomendar o uso de antioxidantes isolados na forma de suplementos para tal finalidade.
Resumo:
Populaes migrantes representam oportunidade para se investigar a contribuio de fatores ambientais na gnese da obesidade e suas comorbidades. Em 1993, o Japanese-Brazilian Diabetes Study Group estudou a prevalncia de diabetes e doenas associadas em nipo-brasileiros residentes em Bauru, SP. Utilizando critrios especficos para asiticos, 22,4% dos nipo-brasileiros foram caracterizados como portadores de excesso de peso nessa primeira fase do estudo. Na segunda fase, em 2000, essa prevalncia subiu para 44,2%, e 50,3% apresentavam obesidade central. Essa populao tambm apresentava alta prevalncia de diabetes tipo 2, hipertenso e dislipidemia, componentes da sndrome metablica. O JBDS Group tambm mostrou a associao entre hbitos ocidentais, especialmente alimentao rica em gordura saturada, e a ocorrncia de sndrome metablica. Em 2005, motivado por esses achados, o JBDS Group iniciou a terceira fase do estudo que constou de programa de interveno com base em orientao para dieta saudvel e prtica de atividade fsica, utilizando recursos factveis em termos de sade pblica no Brasil. Aps um ano de interveno, o JBDS Group observou diminuio nos parmetros antropomtricos, presso arterial e nveis de glicemia e colesterol. Tempo de acompanhamento maior necessrio para avaliar a persistncia desses benefcios e o impacto deles no risco de desenvolver diabetes e eventos cardiovasculares.
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OBJETIVO: Verificar os efeitos da perda de peso na densidade mineral ssea (DMO) de adolescentes obesos submetidos a interveno com base em dieta hipocalrica e orientaes durante nove meses. MTODOS: Realizaram-se avaliaes da antropometria, da composio corporal, da DMO e do consumo alimentar. RESULTADOS: Participaram do estudo 55 adolescentes, 78,2% meninas, com mdia de 16,6 (1,4) anos. Destes, 44,4% no apresentaram reduo do peso. O grupo que respondeu interveno apresentou mdia de perda de peso de 6,2% (4,6) do peso inicial. Houve aumento significativo da DMO e contedo mineral sseo (CMO) entre os adolescentes no-respondedores e aumento do CMO e rea ssea entre os respondedores, associados, principalmente, com as alteraes da composio corporal com o ganho ou a perda de peso. CONCLUSO: O aumento da massa ssea mesmo com a perda de peso demonstrou que o emagrecimento no ter efeito negativo do emagrecimento e denota provvel contribuio da melhora dos hbitos alimentares na aquisio ssea de adolescentes.
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FUNDAMENTO: Maior conhecimento sobre o estado nutricional e a ingesto de energia e nutrientes necessrio para auxiliar no tratamento de pacientes com insuficincia cardaca (IC). OBJETIVO: Verificar o estado nutricional e analisar a adequao da ingesto de energia, macro e micronutrientes de pacientes com IC em atendimento ambulatorial. MTODOS: Foram coletados dados antropomtricos e de ingesto alimentar habitual de 125 pacientes (72% homens, 52,1±9,8 anos, IMC 26,9±4,4 kg/m). As variveis antropomtricas foram comparadas entre os sexos, e analisou-se a adequao da ingesto de energia e nutrientes perante as recomendaes. RESULTADOS: Depleo ou risco de depleo das reservas musculares estava presente em 38,4% dos pacientes (associao com sexo masculino; p < 0,0001). Em 69,6% dos casos, a ingesto mdia de energia foi menor que as necessidades energticas (p < 0,0001). Entre os micronutrientes analisados, magnsio, zinco, ferro e tiamina apresentaram prevalncias de inadequao importantes, e a maioria dos pacientes teve consumo de clcio e potssio abaixo da ingesto adequada e consumo de sdio acima. CONCLUSO: Pacientes ambulatoriais com IC apresentam depleo de reservas musculares, com ingesto inadequada de energia e diversos nutrientes. No se observou associao significante entre quantidade de energia proveniente da dieta habitual e o estado nutricional. O acompanhamento multiprofissional deve ser estimulado para avaliar melhor o estado geral desses pacientes.
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OBJECTIVE: To analyze the monounsaturated and polyunsaturated trans fatty acid intake among the general population. METHODS: A cross-sectional study was conducted in So Paulo, Southeastern Brazil, in 2003, on a representative sample of 2,298 male and female subjects, including 803 adolescents (12 to 19 years), 713 adults (20 to 59 years) and 782 elderly people (60 years or over). Food intake was measured using 24-hour recall. Mean trans fatty acid intake was described according to gender and age group. RESULTS: The mean trans fatty acid intake was 5.0 g/day (SE = 0.1), accounting for 2.4% (SE = 0.1) of total energy and 6.8% (SE = 0.1) of total lipids. The adolescents had the highest mean intake levels (7.4 g/day; 2.9% of energy) while the adults and the elderly had similar intake (2.2% of energy for both; 6.4% of lipids and 6.5% of lipids, respectively). The mean trans fatty acid intake among adult and elderly women (approximately 2.5% of energy and 7.0% of lipids) was higher than among men in the same age group. The food item with the highest contribution towards trans fatty acids was margarine, accounting for more than 30% of total intake, followed by filled cookies among adolescents and meat among adults and the elderly. CONCLUSIONS: The trans fatty acid intake is above the level recommended by the World Health Organization. Replacement of the trans fatty acids in manufactured food items may be an effective measure for reducing trans fatty acid intake in Brazil.
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OBJETIVO: O ps-parto um perodo de alteraes biolgicas, psicolgicas e sociais. Essa considerada a poca mais vulnervel para a ocorrncia de transtornos psiquitricos. A disforia puerperal, a depresso ps-parto e a psicose ps-parto tm sido classicamente relacionadas ao ps-parto. Atualmente, tem sido observado que os transtornos ansiosos tambm esto associados a esse perodo. MTODO: Neste artigo feita uma reviso da bibliografia acerca de transtornos psiquitricos no ps-parto a partir de artigos encontrados no PubMed e no SciELO entre os anos de 2000 e 2009. Livros, teses e outros artigos considerados relevantes citados no material consultado tambm foram includos. RESULTADOS: A disforia puerperal ocorre em 50% a 85% das mulheres, o quadro leve e transitrio e no requer tratamento. A depresso ps-parto tem prevalncia em torno de 13%, pode causar repercusses negativas na interao me-beb e em outros aspectos da vida da mulher e deve ser tratada. A psicose ps-parto rara, aparecendo em cerca de 0,2% das purperas. Tem quadro grave que envolve sintomas psicticos e afetivos, havendo risco de suicdio e infanticdio e geralmente requerendo internao hospitalar. Os transtornos ansiosos podem ser exacerbados ou precipitados no ps-parto, especialmente o transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno de estresse ps-traumtico e o transtorno obsessivo-compulsivo. CONCLUSO: Apesar de no serem reconhecidos como entidades diagnsticas pelos sistemas classificatrios atuais, os transtornos mentais no puerprio apresentam peculiaridades clnicas que merecem ateno por parte de clnicos e pesquisadores.
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OBJETIVO: Avaliar a influncia da alimentao durante a gestao sobre a reteno de peso ps-parto. MTODOS: Foram acompanhadas 82 gestantes adultas e saudveis que iniciaram o pr-natal em servio pblico de sade no Municpio de So Paulo, SP, entre abril e junho de 2005. As medidas de peso e estatura foram aferidas na primeira entrevista (at 16 semanas de gestao) e a medida de peso foi repetida em visita domiciliar 15 dias aps o parto. O Recordatrio de 24 horas foi usado para avaliar o consumo alimentar e foi aplicado nos trs trimestres da gestao. Foi calculado o consumo mdio de gordura saturada, fibras, acar adicionado, refrigerantes, alimentos processados, frutas, verduras e legumes, e a densidade energtica da dieta. A reteno de peso foi obtida pela diferena entre a medida de peso ps-parto e a primeira medida realizada. A influncia da alimentao sobre a reteno de peso ps-parto foi avaliada por meio de anlise de regresso linear mltipla e foi realizado o teste para tendncia linear. As variveis utilizadas para ajuste do modelo foram: ndice de massa corporal no incio da gestao, estatura, renda familiar per capita, tabagismo, idade e escolaridade. RESULTADOS: O ndice de massa corporal inicial mdio foi de 24 kg/m e a reteno mdia de peso foi de 1,9 kg. O aumento do consumo de gordura saturada (p = 0,005) e alimentos processados (p = 0,014) elevou de forma significativa a reteno de peso ps-parto, aps ajuste pelas variveis de controle. As demais variveis de consumo alimentar no apresentaram relao significativa com a varivel desfecho. CONCLUSES: O maior consumo de alimentos no saudveis, como alimentos processados, e de gordura saturada influencia a elevao da reteno de peso ps-parto.
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OBJETIVO: Descrever a relao entre adiposidade na adolescncia e obesidade materna. MTODOS: Foi realizado estudo transversal com 660 indivduos de 8 a 18 anos, de ambos os sexos, matriculados em uma escola pblica e outra privada do municpio de So Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista, medidas antropomtricas e inqurito alimentar. A adiposidade na adolescncia foi mensurada a partir do ndice de massa corporal e, por meio de anlise de regresso, verificou-se sua relao com a obesidade materna, ajustada por sexo, idade, estgio de maturao sexual, valor energtico total da dieta, atividade fsica, sedentarismo, peso ao nascer e escolaridade materna. RESULTADOS: Dos adolescentes estudados, 64,7% eram do sexo feminino. A mdia (desvio-padro) de idade foi de 12,4 (1,80), variando de 8 a 17 anos. Verificou-se maior prevalncia de excesso de peso e obesidade entre os indivduos do sexo masculino, no sendo observada associao significativa entre estado nutricional e sexo. Aps ajuste pelas covariveis, detectou-se que filhos de mes obesas tm risco quatro vezes maior de ser obesos, quando comparados aos adolescentes filhos de mes no obesas. CONCLUSO: Conclui-se que a obesidade materna representa fator de risco importante para o desenvolvimento da obesidade na adolescncia.
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OBJETIVO: Identificar o tamanho das pores dos alimentos e das preparaes mais consumidas ou que mais contribuem com o valor energtico total da dieta de adultos e idosos. MTODOS: Realizou-se inqurito domiciliar de base populacional em 2003, com amostra representativa de 1 477 indivduos acima de 20 anos residentes no municpio de So Paulo. O consumo alimentar foi verificado pelo recordatrio de 24 horas, digitado no programa Nutrition Data System. Os alimentos e as preparaes selecionados para averiguao da poro foram os consumidos por, no mnimo, 10% da populao de estudo ou que contriburam com at 80% do valor energtico total. As pores mdias, obtidas pelo percentil 50, foram comparadas segundo sexo e estado nutricional, por meio do teste de Kruskal Wallis. RESULTADOS: Arroz e feijo foram os alimentos mais consumidos e que mais contriburam para o valor energtico da dieta. Os homens consumiram maior poro destes alimentos, quando so comparados s mulheres. Observou-se que a poro de leite est abaixo do estipulado pelo Guia Alimentar Brasileiro, porm a maior diferena encontrada foi em relao alface e ao tomate. Verificou-se que indivduos com excesso de peso consomem maiores pores de peito de frango. CONCLUSO: O tamanho das pores de alguns alimentos maior entre homens, porm, na prtica, no h como diferenciar, em medidas caseiras, valores to prximos como os encontrados na maioria dos alimentos. As pores dos principais alimentos dos grupos de verduras e legumes e leite e derivados so menores que o proposto pelo Guia Alimentar.
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OBJETIVO: Avaliar a adequao da ingesto de energia, macro e micronutrientes em adolescentes modelos de passarela. MTODOS: Estudo transversal de 33 adolescentes modelos e 33 no modelos, de 15 a 18 anos, pareadas por idade e ndice de massa corprea (IMC). A ingesto alimentar foi avaliada por meio de registro alimentar de trs dias, sendo calculados os valores mdios de energia, em kcal, os valores proporcionais dos macronutrientes em relao ao valor calrico total da dieta consumida, bem como os valores mdios/medianos dos seguintes micronutrientes: clcio, ferro, zinco, fsforo, magnsio, folato, vitamina D, vitamina C, vitamina A e vitamina E. RESULTADOS: Verificou-se que 24% das adolescentes do estudo apresentaram IMC abaixo dos valores mnimos para a idade. A mdia de ingesto de energia foi menor entre as modelos, em comparao s adolescentes no modelos (1.480,93582,95 versus 1.973,00557,63 kcal) (p<0,05). A ingesto de gorduras acima do recomendado foi semelhante entre os grupos - 30,3% das adolescentes modelos e 36,4% das adolescentes no modelos (p>0,05). O consumo inadequado de micronutrientes como o clcio, ferro, zinco, magnsio, fsforo, vitaminas lipossolveis, folato e cido ascrbico ocorreu em ambos os grupos. CONCLUSES: A baixa ingesto energtica (kcal) entre as modelos e a ingesto insuficiente de minerais e vitaminas alertam para que as agncias de modelos comprometam-se com a sade dessas adolescentes, garantindo um acompanhamento mdico e nutricional.
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INTRODUO: A despeito do aumento expressivo da populao idosa nos ltimos anos, so escassos os estudos brasileiros relacionados ao consumo alimentar desses indivduos. OBJETIVOS: Propor uma lista de alimentos mais consumidos por idosos residentes na Zona Leste de So Paulo e analisar os alimentos que contribuem para o consumo de nutrientes relevantes ao estado nutricional e, consequentemente, sade dos idosos. MTODOS: Foram avaliados 100 indivduos acima de 60 anos, frequentadores de um centro de referncia. Para caracterizao do estado nutricional foi calculado o ndice de Massa Corporal (IMC). Para elaborao das listas de alimentos foram aplicados dois recordatrios alimentares de 24 horas (RA24h) em duas estaes diferentes do ano, que foram analisados quanto frequncia de consumo de cada alimento e quanto contribuio percentual de energia, macronutrientes, fibras, clcio e vitamina D. RESULTADOS: Com relao ao estado nutricional, 52% apresentaram o IMC < 28 kg/m; 15% entre 28 e 30 kg/m; 26% entre 30 e 35 kg/m e 7% com IMC > 35 kg/m. O aspecto positivo da dieta foi a preservao de hbitos saudveis como o consumo de arroz e feijo, e tambm de vegetais verde-escuros. Como aspecto negativo observou-se que a dieta dos idosos montona, pois poucos alimentos contribuem para o consumo de vrios nutrientes. Alm disso, houve um elevado consumo de carboidratos refinados em detrimento do consumo de alimentos integrais. CONCLUSES: As listas de alimentos obtidas, alm de permitirem a reflexo sobre intervenes educativas, permitem o desenvolvimento subsequente de um Questionrio de Frequncia Alimentar especfico para esse grupo.
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This cross-sectional study describes the variation in the dietary intake of energy and macronutrients based on estimated coefficients of within- and between-person variation and intends to calculate the number of days required to evaluate the dietary intake of adolescents in Piracicaba, Brazil. The sample was made up by ninety-two adolescents aged between eleven and sixteen years. Interviews were performed to assess demographic, anthropometric and dietary variables, which were evaluated by the answers obtained through two 24-hour recalls. Descriptive analyses were performed and variances and Coefficients of variation within- and between-person were obtained by results of one-way ANOVA. The mean energy intake observed was 2,326.2 kilocalories; mean macronutrient intake came to 89.0 grams of fatty acids, 305.3 grams of carbohydrates and 82.2 grams of proteins. Coefficients of within-person variation ranged from 36% to 45%, while between-person coefficients varied from 26% to 31%. Variance ratios ranged from 1.35 (carbohydrate) to 2.62 (protein). The lowest number of observations required to correctly evaluate the usual diet calculated (r = 0.90) was six days, for carbohydrates while the highest was eleven, for proteins. Coefficients of variation were similar to those observed in international studies. We conclude that, in this study, two observations were sufficient to obtain reasonable correlations. However, six evaluations are necessary for these adolescents in order to obtain excellent correlations.