273 resultados para postoperative complication
Resumo:
O câncer de cólon é uma doença de alta prevalência e mortalidade, cujo tratamento baseia-se na ressecção cirúrgica. A possibilidade de cura aumenta com o diagnóstico precoce, daí a importância dos programas de rastreamento populacional do câncer colorretal. O presente estudo analisou, retrospectivamente, 66 pacientes submetidos a ressecções do cólon por neoplasia em um período de 58 meses no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1, submetidos a cirurgia eletiva (28 pacientes), e grupo 2, submetidos a cirurgia de urgência (38 pacientes). Os grupos foram comparados com relação às variáveis sexo, idade, apresentação clínica, aspectos da técnica cirúrgica, sítio anatômico da lesão, estádio patológico, taxas de complicações, permanência hospitalar pós-operatória e óbitos na internação. Verificou-se no presente estudo que a idade entre os grupos foi semelhante. Houve uma predominância do sexo masculino entre os pacientes operados de urgência. No grupo de cirurgia eletiva, o principal sintoma foi a hematoquezia, enquanto os operados na urgência, tinham como principal queixa dor abdominal. A grande maioria dos pacientes, no momento da cirurgia, apresentava-se sintomática há meses. Os pacientes operados na urgência apresentaram mais tumores pT4 e os operados eletivamente apresentaram mais neoplasias em estádio I. Em ambos os grupos, o caráter oncológico dos procedimentos foi preservado, bem como foi alto o índice de anastomoses primárias (81,8%). As taxas de complicações pós-operatórias, o tempo de permanência hospitalar pós-operatório e a mortalidade foram semelhantes.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A intussuscepção ocorre quando um segmento proximal do intestino invagina para dentro do lúmen do segmento distal adjacente. Esta patologia é relativamente comum em crianças, sendo geralmente idiopática, diferentemente do que é evidenciado em adolescentes e adultos, os quais apresentam uma causa orgânica comprovada na maioria dos casos. O linfoma intestinal como etiologia desta patologia é extremamente raro. RELATO DE CASO: Um paciente de 16 anos, masculino, referindo dor abdominal em quadrante inferior direito há 36 horas associada a vômitos e fezes com sangue vivo compareceu em nosso serviço. O exame físico se apresentava dentro da normalidade exceto por uma massa palpável no quadrante inferior direito. A ultra-sonografia abdominal revelou intussuscepção ileocecal. A colonoscopia demonstrou uma massa protuberante proveniente do orifício da válvula ileocecal que foi reduzida, tendo o paciente um alívio completo dos sintomas. Três semanas após, o paciente retornou ao nosso hospital com recorrência dos sintomas. Uma laparotomia exploradora foi realizada evidenciando uma massa polipóide no íleo terminal com intussuscepção para dentro do ceco. Uma colectomia direita ampliada foi realizada. Após exame patológico da peça e estadiamento tumoral, um linfoma de Burkitt primário foi diagnosticado. A recuperação pós-operatória não apresentou intercorrências e o paciente foi encaminhado para quimioterapia adjuvante.
Resumo:
A utilização de aloenxerto de nervo conservado em glicerol é uma alternativa a auto-enxertia em casos de lesões de nervos periféricos com perda de substância que diminui a morbidade cirúrgica e provem material suficiente para a reparação neural. O objetivo deste trabalho foi comparar o grau de reparação nervosa, utilizando análises histológica e funcional, através da interposição de enxerto autógeno (grupo A), de tubo de veia conservada em glicerol (grupo B) e de interposição de nervo alógeno conservado em glicerol (grupo C) em defeitos de 5 mm no nervo fibular de ratos Wistar. A análise histológica foi feita após o sacrifício dos animais( 6 semanas) , usando o corante azul de toluidina a 1%. No grupo A (auto-enxerto) verificou-se reação tecidual perineural e escape de fibras axonais mielinizadas para fora dos limites do epineuro que foi maior se comparada ao verificado no Grupo B (Veia autógena + glicerol) e Grupo C (aloenxerto de nervo).A avaliação funcional foi feita através da análise dos padrões das pegadas das patas posteriores dos ratos ("Walking Track Analysis"), nos períodos: pré-operatório, pós-operatório imediato, na terceira e sexta semanas. Na recuperação funcional, não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos em nenhum dos períodos avaliados.
Resumo:
PURPOSE: To evaluate an experimental animal model to study the abdominal tissue activity considering its interaction with a polypropylene mesh, through the use of one of the optical phenomena of light Laser, the biospeckle. METHODS: Fifty Wistar male rats were divided into four groups: Group 1: ten animals not submitted to surgery; Group 2: ten animals submitted to surgery without polypropylene mesh; Group 3: 20 animals submitted to surgery followed by the mesh placement; Group 4: (sham) with ten animals. None of the animals presented post surgical complications being submitted to the optical tests at the 20th postoperative day. RESULTS: The analysis from the biospeckle tests, comparing the medians and standard deviations with T Student test, indicated that no significative difference was observed on the abdominal wall tissue activity in the four groups considered, with and without polypropylene mesh prosthesis implantation. CONCLUSION: The animal model is viable and the biospeckle open ways for a great number of experiments to be developed in evaluating tissue activity.
Resumo:
PURPOSE: To evaluate the corneal vascularization (CV) and the clinical aspects induced by interlamellar graft with native (NCM) and anionic (ACM) collagen membranes in rabbits corneas. METHODS: An interlamellar graft with a 0.25 x 0.25 cm NCM (group 1) or ACM (group 2) fragment was performed in the right eye (treated eye). In the left eye, an estromal tunnel was done (control eye). Sixteen rabbits were used, and they were subdivided into two experimental groups of eight animals each. The clinical evaluation was performed at the 1st, 3rd, 7th, 15th and 30th postoperative days. Corneal vascularization analysis was performed after 30 days by the Images Analizator System Leica Qwin-550®. RESULTS: After 7 days, corneal vascularization was observed at about 2.25 ± 0.71 mm (NCM) and at about 1.0 ± 1.69 mm (ACM), respectively, from the limbus in direction to the central cornea. After 15 days, CV increased in both groups (5.25 ± 1.03 mm - NCM; 2.0 ± 2.39 mm - ACM) and then progressively decreased until day 30 (2.25 ± 2.10 mm - NCM; 0.75 ± 2.12 mm - ACM). The statistical analysis indicated that the averages of the distances from the limb vessels to the grafts observed after 7 and 15 days had not differed statistically (p=0.17), and after 15 and 30 postoperative days had a tendency to differ statistically (p=0.09). The control eyes did not present any changes. CONCLUSION: The interlamellar graft with native and anionic collagen membranes induced corneal vascularization when applied to rabbit corneas, but anionic collagen membrane induced a smaller corneal vascularization when compared to native collagen membrane. Although further studies are required, the results found in this study demonstrated the usefulness of interlamellar graft with native and anionic collagen membranes in keratoplasties. These membranes consists in one more graft option for the surgical treatment of corneal repair in rabbits and others animals, when other forms of medical and surgical treatment are not effective.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar os resultados anatômicos pós-operatórios de pacientes portadoras de prolapso uterino tratadas utilizando tela de polipropileno para correção dos defeitos do assoalho pélvico, comparando histerectomia vaginal com a preservação do útero. MÉTODO: Estudo randomizado com 31 mulheres portadoras de prolapso uterino estádio III ou IV (POP-Q) divididas em dois grupos: Grupo HV- 15 mulheres submetidas à histerectomia vaginal e reconstrução da anatomia do assoalho pélvico com tela de polipropileno tipo I (Nazca R-Promedon) e Grupo HP- 16 mulheres mulheres submetidas à reconstrução da anatomia do assoalho pélvico com tela de polipropileno tipo I (Nazca R-Promedon) preservando o útero. Raça, urgência miccional, constipação intestinal, dor sacral, sangramento e tempo de operação foram os parâmetros analisados. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio foi de nove meses. Não se observou diferença entre os grupos nas complicações funcionais. O tempo cirúrgico foi 120 minutos para grupo HV versus 58.9 minutos para grupo HP ( p < 0.001 ) e o volume de perda sanguínea intraoperatória foi 120 mL no grupo HV versus 20 mL para grupo HP ( p < 0.001*). A taxa de sucesso objetivo foi 86.67% para grupo HV e 75% para grupo HP (p = 0,667). A taxa de erosão de tela foi 20% (3/15) de extrusão no grupo HV versus 18,75% (3/16) no grupo HP (p = 1,000). CONCLUSÃO: A correção cirúrgica do assoalho pélvico com telas nas portadoras de prolapso uterino apresentaram similaridade quer sendo ela feita com histeropexia quer com histerectomia. Contudo, o tempo cirúrgico e o volume da perda sanguínea foram significantemente maiores no grupo com histerectromia (HV). Operações vaginais com telas são procedimentos efetivos para a correção do prolapso.
Resumo:
Os efeitos da estimulação ultra-sônica sobre a consolidação óssea têm sido demonstrados por trabalhos experimentais e clínicos. Este estudo teve por objetivo investigar a aplicação clínica do ultra-som pulsado de baixa intensidade como tratamento adjuvante de fraturas diafisárias em cães. Foram utilizados 16 cães de raças variadas, com faixa etária entre sete meses e seis anos, peso corpóreo entre 2,5 e 43kg, portadores de fraturas diafisárias fechadas recentes localizadas no rádio e ulna, fêmur ou tíbia e fíbula, estabilizadas por procedimentos de osteossíntese (fixação esquelética externa, pinos intramedulares ou a associação desses métodos). Os cães foram divididos em dois grupos: fraturas estabilizadas tratadas por ultra-som de baixa intensidade (grupo tratado, n=8); fraturas estabilizadas, não tratadas por estimulação ultra-sônica, (grupo controle, n=8). Os animais foram avaliados por exames clínicos e radiográficos nos períodos pré-operatório, pós-operatório imediato e a cada 30 dias posteriores aos procedimentos cirúrgicos. Realizou-se tratamento com ultra-som pulsado (sinal senoidal com freqüência de 1,5MHz, largura de pulso de 200µs e freqüência de repetição de 1kHz) de baixa intensidade (30mW cm-2), aplicado de modo estacionário no foco de fratura. A terapia ultra-sônica foi realizada 20 minutos por dia, durante 21 dias consecutivos, a partir do período compreendido entre o 1° e o 9° dia pós-operatório. O teste t de Student, empregado na análise estatística, mostrou diferença significante (P<0,001 e alfa=0,05) entre as médias dos parâmetros de tempo para consolidação óssea observadas nos animais dos grupos tratado (média de 67,5 dias) e controle (média de 106 dias). Este protocolo de estimulação ultra-sônica promoveu sinais clínicos e radiográficos acelerados da consolidação óssea nas fraturas tratadas. Os resultados deste estudo sugerem que o ultra-som pulsado de baixa intensidade pode ser indicado como terapia adjuvante de fraturas diafisárias recentes em cães.
Resumo:
Objetivos: Avaliar a limitação de atividades e a participação social em indivíduos portadores de diabetes melito tipo 2. Métodos: Foram avaliados 79 pacientes, utilizando-se a escala SALSA (Screening of Activity Limitation and Safety Awareness - Triagem de Limitação de Atividade e Consciência de Risco), e a escala de Participação, que abrange oito das nove principais áreas da vida definidas na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da OMS. Resultados: A idade média dos participantes foi 61,6 ± 9,8 anos, sendo 55,7 por cento do sexo feminino, 68,4 por cento com companheiro(a), 32,9 por cento com renda até 3 salários mínimos e em 13,9 por cento o diabete influenciou na ocupação. O tempo médio de doença foi 10,3 ± 8,9 anos. Tratamento de 39,3 por cento dos participantes foi com insulina, 70,9 por cento com medicação oral, 51,9 por cento com dieta e 45,6 por cento com exercícios físicos. 48,1 por cento apresentavam alguma complicação da doença. A média de pontos SALSA foi 26,5 ± 11,6 e houve maior pontuação quando o tempo de doença foi superior a 10 anos. Com a evolução do diabetes, pode haver necessidade de insulinoterapia, aparecem as complicações, que podem interferir na ocupação. Estes fatores parecem contribuir para a limitação de atividade. A média de pontos na Escala de Participação foi 9,8±10,9, com maior pontuação quando os entrevistados consideraram sua saúde física alterada no último ano e faziam uso de insulina. Conclusões: A limitação de atividades no diabetes melito tipo 2 se associou ao tempo de doença, com possível contribuição de fatores que ocorrem com sua evolução. Auto-avaliação de saúde física alterada e insulinoterapia se associaram a restrição social
Resumo:
Abstract Objectives to evaluate risk factors for recurrence of carcinoma of the uterine cervix among women who had undergone radical hysterectomy without pelvic lymph node metastasis, while taking into consideration not only the classical histopathological factors but also sociodemographic, clinical and treatment-related factors. Study desin This was an exploratory analysis on 233 women with carcinoma of the uterine cervix (stages IB and IIA) who were treated by means of radical hysterectomy and pelvic lymphadenectomy, with free surgical margins and without lymph node metastases on conventional histopathological examination. Women with histologically normal lymph nodes but with micrometastases in the immunohistochemical analysis (AE1/AE3) were excluded. Disease-free survival for sociodemographic, clinical and histopathological variables was calculated using the Kaplan-Meier method. The Cox proportional hazards model was used to identify the independent risk factors for recurrence. Twenty-seven recurrences were recorded (11.6%), of which 18 were pelvic, four were distant, four were pelvic + distant and one was of unknown location. The five-year disease-free survival rate among the study population was 88.4%. The independent risk factors for recurrence in the multivariate analysis were: postmenopausal status (HR 14.1; 95% CI: 3.7-53.6; P < 0.001), absence of or slight inflammatory reaction (HR 7.9; 95% CI: 1.7-36.5; P = 0.008) and invasion of the deepest third of the cervix (HR 6.1; 95% CI: 1.3-29.1; P = 0.021). Postoperative radiotherapy was identified as a protective factor against recurrence (HR 0.02; 95% CI: 0.001-0.25; P = 0.003). (To continue) Postmenopausal status is a possible independent risk factor for recurrence even when adjusted for classical prognostic factors (such as tumour size, depth of tumour invasion, capillary embolisation) and treatment-related factors (period of treatment and postoperative radiotherapy status)
Resumo:
The efficacy of breast-conserving surgery for the local control of early breast cancer has been repeatedly evidenced. Although immediate reconstruction following breast-conserving surgery has been described, little information is available regarding surgical management in reoperative settings due to positive margins. We studied the influence of intraoperatively assessed and postoperatively controlled surgical margin status on the type of breast-conserving surgery and report our results regarding complications in a reoperative breast reconstruction scenario. All patients were seen by a multidisciplinary team who recommended breast-conserving surgery. According to the breast volume, ptosis and tumor size/location, the patients were also evaluated by a plastic surgeon, who recommended reconstruction with the appropriate technique. Intraoperative assessment of surgical margins was determined by histological examination of frozen sections. The mean follow-up time was 48months. Two hundred and eighteen patients (88.5 per cent ) underwent breast-conserving surgery and immediate reconstruction. Twelve (5.5 per cent ) patients had a positive tumor margin after review of the permanent section. All patients underwent re-exploration. In 1.3 per cent , a second reconstructive technique was indicated and in 2.2 per cent a skin-sparing mastectomy with total reconstruction was performed. Our findings support the important role of the intraoperative assessment of surgical margins and its interference in the selection of reconstruction techniques and negative margins; however, it will not guarantee complete excision of the tumor. Success depends on coordinated planning with the oncologic surgeon and careful intraoperative management
Resumo:
Background: Minimally invasive techniques have been revolutionary and provide clinical evidence of decreased morbidity and comparable efficacy to traditional open surgery. Computer-assisted surgical devices have recently been approved for general surgical use. Aim: The aim of this study was to report the first known case of pancreatic resection with the use of a computer-assisted, or robotic, surgical device in Latin America. Patient and Methods: A 37-year-old female with a previous history of radical mastectomy for bilateral breast cancer due to a BRCA2 mutation presented with an acute pancreatitis episode. Radiologic investigation disclosed an intraductal pancreatic neoplasm located in the neck of the pancreas with atrophy of the body and tail. The main pancreatic duct was enlarged. The surgical decision was to perform a laparoscopic subtotal pancreatectomy, using the da Vinci (R) robotic system (Intuitive Surgical, Sunnyvale, CA). Five trocars were used. Pancreatic transection was achieved with vascular endoscopic stapler. The surgical specimen was removed without an additional incision. Results: Operative time was 240 minutes. Blood loss was minimal, and the patient did not receive a transfusion. The recovery was uneventful, and the patient was discharged on postoperative day 4. Conclusions: The subtotal laparoscopic pancreatic resection can safely be performed. The da Vinci robotic system allowed for technical refinements of laparoscopic pancreatic resection. Robotic assistance improved the dissection and control of major blood vessels due to three-dimensional visualization of the operative field and instruments with wrist-type end-effectors.
Resumo:
Background and Purpose: Fibrotic or neoplastic obstruction of the terminal ureter and ureterovesical junction can preclude internal drainage with a Double-J catheter. Some minimally invasive alternatives are described in the literature to avoid a percutaneous nephrostomy. We present a pure endourologic technique. Patients and Methods: In six patients with an obstructed upper urinary tract, after the introduction of iodine contrast, the ureter was punctured with a needle to introduce a guidewire in the urinary tract under cystoscopic and fluoroscopic control. The alternative path between the bladder and ureter was then dilated up 10F to facilitate the Double-J catheter introduction. Results: All six patients had their obstructed urinary tract drained with a Double-J catheter inserted above the level of obstruction. No complication was verified. Conclusion: Internal urinary tract drainage with a Double-J catheter was accomplished using endourologic principles in six patients, avoiding a percutaneous nephrostomy or other more invasive procedures.
Resumo:
Background and Purpose: A nonfunctioning inflammatory kidney is a challenging surgical condition for urologists. Some investigators recommend open surgery because of the surgical difficulties caused by the inflammatory process, whereas others try to apply the advantages of a ""simple"" non-hand-assisted laparoscopic approach. We report our experience with simple laparoscopic nephrectomy for inflammatory kidney management. Patients and Methods: From July 2002 through December 2006, 50 pure laparoscopic nephrectomies were performed for inflammatory kidney ( 43 because of pyelonephritis, 5 for xanthogranulomatous pyelonephritis (XGP), and 2 for pyonephrosis). Histopathologic analysis was the criterion used for inflammatory kidney diagnosis. Pain or recurrent urinary tract infection associated with a nonfunctioning excluded kidney was the eligibility criterion for the procedure. Preoperatively, all patients underwent complete image and functional renal assessment. Morcellation was used to remove surgical specimens. Conversion index, surgical difficulties, operative time, and postoperative complications were evaluated. Results: Conversion was performed in 14 of 50 (28%) patients, including two with XGP and one with pyonephrosis. Adhesions, vascular (two inferior vena cava) lesions, and intestinal lesions (two colon) were the main causes of conversion. Acute pancreatitis developed in one patient, and one patient had a wound infection. Reoperations were unnecessary, and no deaths occurred. Conclusion: Pure laparoscopic nephrectomy was successful in 72% of patients with inflammatory kidneys. The laparoscopic dissection was useful even in those cases converted to open surgery. This is a high-risk procedure, however, and both surgeon and patient must be aware of that before the decision is made for this approach.
Resumo:
Septic shock is a severe inflammatory state caused by an infectious agent. Our purpose was to investigate serum amyloid A (SAA) protein and C-reactive protein (CRP) as inflammatory markers of septic shock patients. Here we evaluate 29 patients in postoperative period, with septic shock, in a prospective study developed in a surgical intensive care unit. All eligible patients were monitored over a 7-day period by sequential organ failure assessment (SOFA) score, daily CRP, SAA, and lactate measurements. CRP and SAA strongly correlated up to the fifth day of observation but were not good predictors of mortality in septic shock. Copyright (C) 2008.
Resumo:
Purpose: The purpose of this study was to evaluate the effectiveness of combined ureteroscopic holmium YAG lithotripsy for renal calculi associated with ipsilateral ureteral stones. Materials and Methods: Between August 2002 and March 2007, retrograde flexible ureteroscopic stone treatment was attempted in 351 cases. Indication for treatment was concurrent symptomatic ureteral stones in 63 patients (group I). Additional operative time and perioperative complication rates were compared to a group of 39 patients submitted to ureteroscopic treatment for ureteral calculi exclusively (group II). Results: Mean ureteral stone size was 8.0 +/- 2.6 mm and 8.1 +/- 3.4 mm for groups I and II, respectively. Mean operative time for group I was 67.9 +/- 29.5 minutes and for group 2 was 49.3 +/- 13.2 minutes (p < 0.001). Flexible ureteroscopic therapy for renal calculi increased 18 minutes in the mean operative time. The overall complication rate was 3.1% and 2.5% for groups I and II, respectively (p = 0.87). Mean renal stone size was 10.7 +/- 6.4 mm, overall stone free rate in group I was 81%. However, considering only patients with renal stones smaller than 15 mm, the stone free rate was 88%. Successful treatment occurred in 81% of patients presenting lower pole stones, but only 76% of patients with multiple renal stones became stone free. As expected, stone free rate showed a significant negative correlation with renal stone size (p = 0.03; r = -0.36). Logistic regression model indicated an independent association of renal stones smaller than 15 mm and stone free rate (OR = 13.5; p = 0.01). Conclusion: Combined ureteroscopic treatment for ureteral and ipsilateral renal calculi is a safe and attractive option for patients presenting for symptomatic ureteral stone and ipsilateral renal calculi smaller than 15 mm.