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Resumo:
OBJETIVO: avaliar a participação da protrusão mandibular ortopédica e da posição condilar na prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM). METODOLOGIA: a amostra foi composta por 60 indivíduos divididos em 3 grupos, sendo o grupo I correspondente a indivíduos não tratados; o grupo II composto por jovens em tratamento com o Bionator; e o grupo III por jovens já tratados com este aparelho. Os indivíduos da amostra responderam a um questionário relativo aos principais sintomas de DTM, permitindo a classificação dos mesmos de acordo com a presença e severidade dessas disfunções. Esses jovens também se submeteram à avaliação da movimentação mandibular, palpação dos músculos mastigatórios e inspeção de ruídos articulares. Radiografias transcranianas padronizadas das ATMs direita e esquerda foram realizadas, para obtenção do grau de concentricidade condilar. RESULTADOS: os testes ANOVA, Kruskal-Wallis e qui-quadrado foram utilizados para análise dos dados. De acordo com os resultados do questionário anamnésico, 66,67% da amostra foram classificados com ausência de DTM; 30% com DTM leve e apenas 3,33% com DTM moderada, sem diferença entre os grupos estudados (p > 0,05). Quanto à concentricidade condilar, o grupo II apresentou os valores de menor concentricidade (côndilos mais anteriorizados), com diferença estatisticamente significante em relação ao grupo I (p < 0,05). Uma associação entre a concentricidade condilar e a prevalência de DTM, no entanto, não foi encontrada. CONCLUSÃO: a protrusão ortopédica, apesar de alterar a posição dos côndilos, não aumentou a prevalência de DTM na população estudada.
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Angle Class III malocclusion has been a challenge for researchers concerning diagnosis, prognosis and treatment. It has a prevalence of 5% in the Brazilian population, and may have a genetic or environmental etiology. This malocclusion can be classified as dentoalveolar, skeletal or functional, which will determine the prognosis. Considering these topics, the aim of this study was to describe and discuss a clinical case with functional Class III malocclusion treated by a two-stage approach (interceptive and corrective), with a long-term follow-up. In this case, the patient was treated with a chincup and an Eschler arch, used simultaneously during 14 months, followed by corrective orthodontics. It should be noticed that, in this case, initial diagnosis at the centric relation allowed visualizing the anterior teeth in an edge-to-edge relationship, thereby favoring the prognosis. After completion of the treatment, the patient was followed for a 10-year period, and stability was observed. The clinical treatment results showed that it is possible to achieve favorable outcomes with early management in functional Class III malocclusion patients.
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OBJECTIVE: The objective of this study was to compare the skeletal, dental and soft tissue characteristics of Caucasian and Afro-Caucasian Brazilian subjects with normal occlusion and to evaluate sexual dimorphism within the groups. MATERIAL AND METHODS: The sample comprised lateral cephalograms of untreated normal occlusion subjects, divided into 2 groups. Group 1 included 40 Caucasian subjects (20 of each sex), with a mean age of 13.02 years; group 2 included 40 Afro-Caucasian subjects (20 of each sex), with a mean age of 13.02 years. Groups 1 and 2 and males and females within each group were compared with t tests. RESULTS: Afro-Caucasian subjects presented greater maxillary protrusion, smaller upper anterior face height and lower posterior face height, larger upper posterior face height, greater maxillary and mandibular dentoalveolar protrusion as well as soft tissue protrusion than Caucasian subjects. The Afro-Caucasian female subjects had less mandibular protrusion and smaller total posterior facial height and upper posterior facial height than males. CONCLUSIONS: Brazilian Afro-Caucasian subjects have greater dentoalveolar and soft tissue protrusion than Brazilian Caucasian subjects, with slight sexual dimorphism in some variables.
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OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos esqueléticos e dentoalveolares do tratamento de pacientes com má oclusão de Classe II com o aparelho Jasper Jumper associado ao aparelho ortodôntico fixo, comparados a um grupo controle não-tratado. MÉTODOS: a amostra foi constituída por 47 indivíduos, divididos em dois grupos: Grupo 1, contendo 25 pacientes com idade média de 12,72 anos, tratados com o aparelho Jasper Jumper por um tempo médio de 2,15 anos; Grupo 2 (controle), composto por 22 indivíduos com idade média de 12,67 anos, não-submetidos a tratamento ortodôntico e com má oclusão de Classe II, observados por um período médio de 2,12 anos. Foram avaliadas as telerradiografias ao início e ao final do tratamento ortodôntico para o Grupo 1 e do período de observação para o Grupo 2. As variáveis cefalométricas iniciais, finais e as alterações com o tratamento foram comparadas entre os grupos por meio do teste t independente. RESULTADOS: em comparação ao grupo controle, o grupo Jasper Jumper apresentou maior restrição do deslocamento anterior da maxila e maior retrusão maxilar, melhora da relação maxilomandibular, diminuição da convexidade facial, maior protrusão e intrusão dos incisivos inferiores e maior extrusão dos molares inferiores, além de maior diminuição dos trespasses horizontal e vertical e maior melhora da relação molar. CONCLUSÃO: a correção da Classe II no grupo tratado com o Jasper Jumper e aparelhagem fixa se deu principalmente devido à restrição do crescimento maxilar, protrusão e intrusão dos incisivos inferiores e extrusão dos molares inferiores.
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OBJETIVO: este estudo teve como objetivo avaliar a influência da largura do septo inter-radicular no local de inserção de mini-implantes autoperfurantes sobre o grau de estabilidade desses dispositivos de ancoragem. MÉTODOS: a amostra consistiu de 40 mini-implantes inseridos entre as raízes do primeiro molar e segundo pré-molar superiores de 21 pacientes, com o intuito de fornecer ancoragem para retração anterior. A largura do septo no local de inserção (LSI) foi mensurada nas radiografias pós-cirúrgicas e, sob esse aspecto, os mini-implantes foram divididos em dois grupos: grupo 1 (áreas críticas, LSI<3mm) e grupo 2 (áreas não críticas, LSI>3mm). A estabilidade dos mini-implantes foi avaliada mensalmente pela quantificação do grau de mobilidade e a partir dessa variável foi calculada a proporção de sucesso. Avaliou-se também: a quantidade de placa, altura de inserção, grau de sensibilidade e período de observação. RESULTADOS: os resultados obtidos demonstraram que não houve diferença estatisticamente significativa para o grau de mobilidade e proporção de sucesso entre os mini-implantes inseridos em septos de largura mesiodistal crítica e não crítica. A proporção de sucesso total encontrada foi de 90% e nenhuma variável demonstrou estar relacionada ao insucesso dos mini-implantes. No entanto, observou-se maior sensibilidade nos pacientes cujos mini-implantes apresentavam mobilidade, e que a falha desses dispositivos de ancoragem ocorria logo após sua inserção. CONCLUSÃO: a largura do septo inter-radicular no local de inserção não interferiu na estabilidade dos mini-implantes autoperfurantes avaliados neste estudo.
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INTRODUÇÃO: quanto menor a dimensão do voxel, maior a nitidez da imagem de tomografia computadorizada Cone-Beam (TCCB), porém, maior a dose de radiação emitida. OBJETIVOS: avaliar e comparar a reprodutibilidade da mensuração da espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual em imagens de TCCB, utilizando diferentes protocolos de aquisição de imagem com variação da dimensão do voxel. MÉTODOS: exames de TCCB foram tomados de 12 mandíbulas humanas secas, com dimensão do voxel de 0,2; 0,3 e 0,4mm, no aparelho i-CAT Cone-Beam 3-D Dental Imaging System. No software i-CAT Viewer, foi mensurada a espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual, em um corte axial passando 12mm acima do forame mentoniano do lado direito. A reprodutibilidade intraexaminador foi avaliada por meio da aplicação do teste t pareado. Para a comparação interexaminadores, foi utilizado o teste t independente. Os resultados foram considerados com o nível de significância de 5%. RESULTADOS: observou-se uma excelente reprodutibilidade interexaminadores para os três protocolos avaliados. A reprodutibilidade intraexaminadores foi muito boa, com exceção de algumas regiões dos dentes anteriores, que mostraram diferenças estatisticamente significativas, independentemente da dimensão do voxel. CONCLUSÃO: a mensuração da espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual em imagens de TCCB mostrou boa precisão para exames obtidos com voxel de 0,2; 0,3 ou 0,4mm. A reprodutibilidade das mensurações na região anterior da mandíbula foi mais crítica do que na região posterior.
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OBJETIVO: avaliar as alterações nas inclinações dos dentes anteriores causadas pelo tratamento ortodôntico, utilizando-se aparelho Straight-Wire, prescrição II Capelozza, antes e após a fase de nivelamento com fios ortodônticos de aço de secção retangular. MÉTODOS: foram selecionados 17 indivíduos adultos de padrão facial II, má oclusão Classe II, indicados para tratamento ortodôntico compensatório. As inclinações dos dentes anteriores foram avaliadas em três tempos clínicos, após o uso dos fios ortodônticos de diâmetros 0,020" (T1); 0,019" x 0,025" (T2) e 0,021" x 0,025" (T3), através de exames de tomografia computadorizada. Empregou-se a análise de variância de Friedman, com nível de significância de 5%, na comparação entre os tempos. RESULTADOS: observou-se que o fios retangulares empregados não foram capazes de produzir uma mudança significativa na mediana da inclinação dentária, exceto por uma discreta alteração nos incisivos laterais inferiores (p<0,05). Por outro lado, constatou-se que a variação das inclinações observadas era menor no fio retangular 0,021" x 0,025", principalmente para os incisivos superiores (p<0,001). CONCLUSÃO: fios retangulares 0,021" x 0,025" produzem uma maior homogeneidade no grau de variação na inclinação dos incisivos superiores, embora sem mudança significativa na sua mediana.
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OBJETIVO: esta pesquisa objetivou avaliar cefalometricamente as alterações dentoesqueléticas de jovens com Classe II dentária tratados com o distalizador Jones jig. METODOLOGIA: foram avaliados 30 pacientes, sendo 15 de cada gênero, com média de idades iniciais de 13,63 anos; brasileiros, naturais da cidade de Bauru/SP, caracterizados por má oclusão de Classe II, 1ª e 2ª divisões de Angle sem comprometimento esquelético. Os jovens foram tratados com aparelho Jones jig a fim de distalizar os molares superiores a uma relação molar de "super Classe I"; sendo que esse dispositivo permaneceu, em média, por 0,55 anos. Ao final da sobrecorreção, os molares distalizados receberam um botão de Nance e, como ancoragem extrabucal, o aparelho extrabucal (AEB) com tração média-alta, com o intuito de verticalizar e corrigir a angulação radicular dos molares distalizados. Foram realizadas telerradiografias em normal lateral inicial (T1) e pós-distalização (T2). As medidas cefalométricas foram submetidas ao teste t dependente de Student para avaliar as alterações de T1 para T2. RESULTADOS: com base nos resultados obtidos e a partir da metodologia empregada, observou-se alterações dentárias significativas, como a movimentação distal linear e angular, assim como a intrusão dos segundos e primeiros molares superiores no sentido vertical. Também se confirmou efeitos indesejáveis, como a perda de ancoragem refletida em mesialização, extrusão e angulação mesial dos segundos pré-molares, a protrusão dos incisivos superiores e o aumento do trespasse vertical e horizontal. Pode-se confirmar que certas movimentações dentárias promovem significativas alterações esqueléticas de estruturas localizadas à distância, ou seja, observou-se extrusão significativa dos segundos pré-molares superiores, o que resultou em rotação mandibular, aumento significativo da altura facial anteroinferior e protrusão do lábio inferior. CONCLUSÃO: pode-se concluir que o distalizador Jones jig promove, basicamente, alterações dentárias.
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Craniosynostosis syndromes are characterized by premature closure of one or more cranial sutures, associated with other malformations, the most frequent of which are the Crouzon and Apert syndromes. Few studies in the literature have addressed the oral health of these individuals. The purpose of this study was to compare the periodontal status of individuals with Apert, Crouzon, Pfeiffer and Saethre-Chotzen syndromes before toothbrushing and compare the efficiency of plaque removal before and after mechanical toothbrushing. The probing depth, plaque index (according to Löe and O'Leary), clinical attachment level, gingival index (according to Silness and Löe) and amount of keratinized mucosa were evaluated before toothbrushing, and the O'Leary plaque index was assessed before and immediately after toothbrushing, on the same day, in 27 individuals aged 11 to 36 years. There was statistically significant difference in the mean probing depth and clinical attachment level among regions (p=0.00; p=0.01, respectively). The gingival index did not reveal statistically significant differences. With regard to the plaque index, the left region exhibited higher plaque index values than the right and anterior regions. No significant results were found in the analysis of keratinized mucosa. Comparison of the O'Leary plaque index before and after toothbrushing revealed statistically significant difference for all syndromes except for the Pfeiffer syndrome (p<0.05). In conclusion, there was no difference in the periodontal status among individuals with syndromic craniosynostosis. The posterior region was more affected than the anterior region as to the presence of plaque, loss of insertion and probing depth. Individuals with Pfeiffer syndrome exhibited greater toothbrushing efficiency than individuals with the other craniosynostosis syndromes.
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OBJECTIVES: To evaluate the effect of a chewing exercise on pain intensity and pressure-pain threshold in patients with myofascial pain. METHODS: Twenty-nine consecutive women diagnosed with myofascial pain (MFP) according to the Research Diagnostic Criteria comprised the experimental group and 15 healthy age-matched female were used as controls. Subjects were asked to chew a gum stick for 9 min and to stay at rest for another 9 min afterwards. Pain intensity was rated on a visual analog scale (VAS) every 3 min. At 0, 9 and 18 min, the pressure-pain threshold (PPT) was measured bilaterally on the masseter and the anterior, medium, and posterior temporalis muscles. RESULTS: Patients with myofascial pain reported increase (76%) and no change (24%) on the pain intensity measured with the VAS. A reduction of the PPT at all muscular sites after the exercise and a non-significant recovery after rest were also observed. CONCLUSION: The following conclusions can be drawn: 1. there are at least two subtypes of patients with myofascial pain that respond differently to experimental chewing; 2. the chewing protocol had an adequate discriminative ability in distinguishing patients with myofascial pain from healthy controls.
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OBJETIVO: avaliar as possíveis alterações e a estabilidade dentária e esquelética no sentido transversal, bem como as possíveis alterações verticais da face (AFAI), produzidas pela Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). MÉTODOS: a amostra selecionada para este estudo retrospectivo foi composta por 60 telerradiografias em norma frontal, de 15 pacientes, sendo 6 do gênero masculino e 9 do gênero feminino, com média de idades de 23 anos e 3 meses. O disjuntor Hyrax foi instalado e o procedimento cirúrgico adotado envolveu a separação da sutura palatina mediana e não-abordagem da sutura pterigomaxilar. A ativação foi realizada do terceiro dias após a cirurgia até o término da expansão, determinada por critérios clínicos. Todos os pacientes foram radiografados nas fases pré-expansão (T1); pós-expansão imediata (T2); 3 meses pós-expansão, com o próprio disjuntor como contenção (T3); e 6 meses pós-expansão, com a placa removível de acrílico como contenção (T4). Medidas lineares foram obtidas a partir dos traçados cefalométricos gerados por um programa computadorizado (Radiocef Studio 2) e analisadas estatisticamente pelos testes de variância (ANOVA) e Tukey ao nível de 5% de significância. RESULTADOS E CONCLUSÕES: concluiu-se que a ERMAC produziu aumentos estatisticamente significativos da cavidade nasal, da largura maxilar e da distância intermolares superiores, de T1 para T2, os quais se mantiveram em T3 e T4. A largura facial e as distâncias intermolares inferiores não apresentaram alterações após a ERMAC. Avaliando o comportamento vertical da face, notou-se um aumento da AFAI nas fases T1 para T2, que diminuiu após a contenção de 3 meses (T3) e permaneceu estável em T4, embora aumentada se comparada com T1.