65 resultados para Molusco SãoFrancisco, Rio, Bacia
Resumo:
Hoplias lacerdae was originally described from the rio Ribeira de Iguape, Iporanga, São Paulo State. The Hoplias lacerdae group is defined as containing generally large trahiras with the medial margins of dentaries running parallel to each other and lacking teeth on the basihyal compared to the H. malabaricus group in which the medial margins of the dentaries converge towards the mandibular symphysis and which have teeth on the basihyal. A taxonomic revision of the group based on meristic and morphometric data identified five distinct species: H. lacerdae distributed in the rio Ribeira de Iguape and rio Uruguai; H. intermedius from the rio São Francisco, upper rio Paraná basin, and rio Doce; H. brasiliensis from rivers of the Atlantic Coastal drainage from the rio Paraguaçu to the rio Jequitinhonha; H. australis new species, endemic to the rio Uruguai; and H. curupira new species present in northern South America, including the rios Negro, Trombetas, Tapajós, Xingu, Tocantins and Capim in the Amazon basin, upper rio Orinoco near the rio Casiquiare (Venezuela), and coastal rivers of Guyana and Suriname. A lectotype for Hoplias intermedius and a neotype for H. brasiliensis are designated.
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This is the first record of Culex (Culex) brethesi (Dyar) in Rio Grande do Sul state, Brazil. The species was identified from specimens collected in a sand bar vegetation with the aid of a Nasci's trap, during an expedition for surveillance of the West Nile Virus in July of 2006, in the city of Mostardas, Rio Grande do Sul, Brazil.
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INTRODUÇÃO: A vigilância entomológica tem se mostrado uma importante estratégia de monitoramento da fauna de culicÃdeos com vistas a predizer o risco de exposição a espécies vetoras de patógenos. Esse trabalho apresenta uma lista de mosquitos identificados pela primeira vez no Rio Grande do Sul e discute o potencial epidemiológico de algumas espécies ocorrentes no MunicÃpio de Maquiné com registros em outras regiões do Estado. MÉTODOS: Os mosquitos foram coletados com aspirador de Nasci e armadilhas CDC, entre dezembro de 2006 e dezembro de 2008, em área silvestre, rural e urbana do MunicÃpio de Maquiné. RESULTADOS: Foram verificadas 55 espécies, das quais 22 são registradas pela primeira vez no estado e 10 são potencialmente vetoras do vÃrus Saint Louis, Oropouche, Aura, Trocara, Ilhéus, Rocio, Una, West Nile e encefalite equina do leste. CONCLUSÕES: Esses dados demonstram a importância da Vigilância Entomológica como ferramenta de informação e ação para a Vigilância em Saúde.
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Caracterizar o estado nutricional de 3.254 Kaingáng de escolas indÃgenas de 12 terras indÃgenas do Rio Grande do Sul, Brasil. Transversal de base escolar. Obtidas medidas de peso (P), estatura (E) e circunferência da cintura (CC) conforme Organização Mundial da Saúde - OMS (1995). Classificação do estado nutricional: crianças: Ãndices E/I, P/I e P/E, de acordo com o National Center for Health Statistics (WHO, 1995) e E/I, P/I e Ãndice de massa corporal/idade (IMC/I) de acordo com OMS (2006); adolescentes: IMC/I (OMS, 1995 e 2006) e E/I (OMS, 2006); adultos: IMC (OMS, 1995) e CC (OMS, 2003). Adolescentes representaram 56% dos avaliados, crianças 42,5%, adultos 1,4% e idosos 0,1%. Deficit estatural de 15,1% (OMS, 1995) e 15,5% (OMS, 2006) entre as crianças e de 19,9% entre adolescentes. Freqüências de excesso de peso foram: crianças: 11% (OMS, 1995) e 5,7% (OMS, 2006); adolescentes: 6,7%; adultos: 79,2%. Entre adultos, 45,3% estavam em risco aumentado para doenças metabólicas. Observada a transição nutricional no segmento, caracterizada por prevalências importantes de baixa estatura na infância e adolescência e sobrepeso proeminente em todas as faixas etárias.
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Este trabalho apresenta métodos e resultados da implantação de sistema de vigilância de fatores de risco para doenças não transmissÃveis entre adolescentes. Uma amostra (n = 1.699) probabilÃstica de alunos de oitava série do ensino fundamental da rede pública municipal de ensino do Rio de Janeiro, Brasil, respondeu a questionário autopreenchido anônimo sobre consumo alimentar, atividade fÃsica, atividades sedentárias de lazer e consumo de cigarro. Estimativas de prevalência dos fatores de risco foram calculadas para o total da amostra e segundo sexo. Taxas de não resposta variaram de 0,2% a 13,4%. Foram observados: baixo consumo de frutas (45,8%) e hortaliças (20% e 16,5% para saladas e legumes cozidos), consumo freqüente de refrigerantes (36,7%), balas e doces (46,7%), grande quantidade de horas alocadas em frente à TV, computador ou videogame (71,7% alocam pelo menos 4h/dia nestas atividades), baixa freqüência de prática regular de atividade fÃsica (40%) e prevalência de 6,4% de fumantes. Meninas apresentaram menores Ãndices de atividade fÃsica e maiores de consumo de cigarro. O sistema testado mostrou-se factÃvel e indicou prevalências relevantes de fatores de risco para doenças não transmissÃveis.
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Descrevem-se 24 surtos de tristeza parasitária bovina no sertão paraibano, sendo 18 de anaplasmose por Anaplasma margimale, dois de babesiose por Babesia bigemina, dois por Babesia não identificada e dois por infecção mista de A. marginale e Babesia sp. Os surtos ocorreram entre agosto de 2007 a outubro de 2009, porém, com uma concentração dos surtos no final do perÃodo chuvoso e inÃcio do perÃodo seco de cada ano, sendo 22 em animais adultos e dois em bezerros de aproximadamente 11 meses. Dois surtos ocorreram em bovinos da raça Nelore, um em animais da raça Gir e os 21 restantes ocorreram em animais das raças Holandês, Pardo Suiço e mestiços das mesmas com zebuÃnos. Conclui-se que no sertão da ParaÃba há áreas de instabilidade enzoótica, ocorrendo surtos de tristeza no final da época de chuvas, principalmente nas áreas de planaltos e serras da região da Borborema e em áreas úmidas como a Bacia do Rio do Peixe, Rio Piranhas e Rio Espinharas em que há a formação de microclimas favoráveis à sobrevivência do carrapato.
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Descreve-se um surto de disenteria de inverno que afetou 10 vacas leiteiras de uma propriedade localizada em Viamão, Rio Grande do Sul. O quadro clÃnico caracterizou-se por uma diarréia inicialmente lÃquida esverdeada com estrias de sangue e muco, evoluindo, em alguns animais, para uma diarréia de coloração marrom escura à sanguinolenta, que persistiu, em média, cinco dias. Drástica diminuição na produção de leite e no consumo de alimentos, além de graus variados de depressão também foram observados. Apenas um dos 10 animais afetados morreu. Durante a necropsia, observaram-se mucosas pálidas, conteúdo sanguinolento com presença de grande quantidade de coágulos, principalmente no cólon espiral e petéquias na mucosa do cólon. Os principais achados histológicos foram encontradas no cólon espiral, onde havia criptas dilatadas, sem epitélio de revestimento ou revestidas por epitélio pavimentoso e/ou cuboidal, por vezes com núcleos grandes e nucléolos proeminentes. Algumas criptas eram preenchidas por debris necróticos e polimorfonucleares. Na imuno-histoquÃmica com anticorpo monoclonal para coronavÃrus bovino (8F2) em cortes do cólon espiral, havia marcações positivas no citoplasma de enterócitos das criptas, nos debris necróticos destas e em macrófagos na lâmina própria.
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Caracterizou-se filogeneticamente o vÃrus da raiva, isolado de morcegos hematógafos (Demodus rotundus). Cento e noventa e nove D. rotundus foram capturados em cinco abrigos, no Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e sul do EspÃrito Santo. Sete deles foram positivos para a raiva. Amostras desses vÃrus foram sequenciadas e comparadas com sequências provenientes de diversos estados brasileiros. As sequências de vÃrus da raiva isoladas, na região norte do Estado do Rio de Janeiro, mostraram caracterÃsticas que as distinguem de amostras de vÃrus isoladas em outras regiões do paÃs, no entanto foram idênticas à s isoladas de bovinos no noroeste do Rio de Janeiro.
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A composição de Culicidae do lago de Barra Grande, situado entre os municÃpios de Esmeralda (Rio Grande do Sul) e Anita Garibaldi (Santa Catarina), foi realizada com coletas mensais. Vinte e quatro espécies foram identificadas dentre um total de 1.185 espécimes (74,7% adultos e 25,3% imaturos), sendo Aedes fluviatilis Lutz a espécie mais frequente. Algumas espécies constituem novos registros e são interesse em saúde pública. O fato sugere que mudanças ambientais na área podem alterar a relação entre humanos e mosquitos vetores
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Objetivou-se com este estudo investigar caracterÃstica ecológica e o hábito alimentar de Haemagogus e Sabethes em área epizoótica da febre amarela silvestre em duas localidades do Rio Grande do Sul, capturados com aspirador, armadilha de Shannon e puçá. Para identificação do sangue ingerido pelas fêmeas foi utilizada a técnica imunoenzimática ELISA de captura. Obteve-se maior atividade de Hg. leucocelaenus na primavera e outono, entre 12 e 17 horas, enquanto Sabethes albiprivus e Sa. quasycianus durante todo o ano. Para fêmeas de Hg. leucocelaenus em Santo Antônio das Missões, houve predomÃnio de sangue humano e para as demais espécies destaca-se a atratividade para bovinos nos dois municÃpios. A capacidade vetorial do Hg. leucocelaenus fundamenta vigilância entomológica em seu papel de estratificar áreas problemas ou a sustentabilidade do programa de imunização da população
Perfil de mães adolescentes de São José do Rio Preto/Brasil e cuidados na assistência pré-natal
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Objetivos: Identificar o perfil sócio-demográfico; caracterÃsticas da vida sexual e reprodutiva; caracterÃsticasdo pré-natal, intercorrências e tipo de parto; tipo de orientações recebidas no pré-natal; freqüência de baixopeso, prematuridade e Apgar. Método: Estudo descritivo, de 84 mães adolescentes com parto entre 01/10/2004 a 01/12/2004. Resultados: Das adolescentes estudadas, 96,4% tinham entre 15 a 19 anos; 73,8% viviamcom o companheiro; 65% recebiam até três salários mÃnimos; 79,3% nunca tinham trabalhado; 52,4%freqüentavam a escola quando engravidaram. A média de idade da primeira relação sexual foi de 15 anos;64,3% faziam uso de contraceptivo; apenas 9,5% usavam-no quando engravidaram; 100% das adolescentesfizeram pré-natal; 58,5% iniciaram no primeiro trimestre de gravidez; 84,6% fizeram de seis a doze consultas;83,3% eram primÃparas e 83,3% não planejaram a gravidez. As complicações maternas foram: 44% anemia;35,7% infecção urinária; 14,3% sangramento vaginal; 14,2% pressão alta; 2,4% diabetes gestacional e 1,2%eclampsia. Parto cesárea foi feito em 61,9%. Receberam orientação para não fazer uso de medicação semordem médica 85,7% das adolescentes; para não usar drogas 73,8%; quanto aos prejuÃzos do fumo e bebidaalcoólica 72,6%; em relação ao tipo de alimentação na gestação 70,2%; sobre os cuidados com os dentes54,8%; sobre os sinais do inÃcio do trabalho de parto 72,6%; quanto aos tipos de parto 60,7%; sobre aimportância do aleitamento materno 76,2%; quanto ao banho do bebê 17,9% e 18,3% sobre o curativo doumbigo. Encontrou-se 6% de recém-nascidos de baixo peso e prematuros; o Apgar foi superior a 8 em 86,9%dos casos no primeiro minuto e 95,1 % no quinto minuto. Neste grupo de adolescentes, a assistência pré-natal adequada (inÃcio no primeiro trimestre e número mÃnimo de seis consultas) permitiu bons resultados,apesar da idade das mães estar associada com gravidezes de risco.
Resumo:
FAPESP, CNPq, CAPES