64 resultados para Mulheres Educação Inglaterra Séc. XIX
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a ingesto alimentar de micronutrientes em pr-escolares no domiclio e em escolas de educação infantil pblicas e particulares. MTODOS: Estudo transversal realizado com 362 pr-escolares entre dois e seis anos de idade, em Caxias do Sul (RS) Brasil, em 2007. A ingesto alimentar na escola foi avaliada por meio do mtodo de pesagem direta individual, e no domiclio, por meio de registro alimentar realizado pelos pais ou responsveis. Foi calculada a ingesto alimentar de clcio, ferro, folato, vitamina A, vitamina C e zinco de acordo com o local da refeio e tipo de escola. RESULTADOS: Houve maior ingesto de alimentos contendo ferro, folato e vitamina C durante o perodo em que as crianas permaneceram na escola infantil, e maior ingesto de clcio, vitamina A e zinco no domiclio. Houve significativamente maior ingesto de alimentos contendo ferro (p=0,03), folato (p=0,03), vitamina A (p<0,01) e vitamina C (p<0,01) pelas crianas da escola particular e maior ingesto de clcio (p<0,01) e zinco (p<0,01) na escola pblica. Quanto prevalncia de inadequao dos micronutrientes, as crianas no apresentaram risco deficiente para ingesto de ferro, folato, vitamina A e C e zinco, porm apenas 67,4% apresentaram ingesto de clcio igual ou acima ao valor de referncia. CONCLUSO: Os achados sugerem que o consumo de clcio, vitamina A e zinco foi maior nos domiclios, apesar de as crianas permanecerem a maior parte do dia nas escolas. O consumo dirio de micronutrientes de crianas de escolas pblicas e particulares no diferiu significativamente, mesmo com diferenas nos cardpios.
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OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de mulheres com cncer de mama submetidas quimioterapia, e sua relao com a qualidade de vida destas pacientes. MTODOS: A partir de um ensaio clnico do tipo antes e depois, selecionou-se 25 mulheres do Hospital AC Camargo (So Paulo, Brasil) durante o perodo de outubro de 2005 a abril de 2006. As pacientes inclusas no estudo apresentavam diagnstico de cncer de mama, com estadiamento I e II e indicao de tratamento quimioterpico adjuvante. Nos momentos T0 (antes) e T1 (aps o tratamento quimioterpico), o comportamento alimentar (consumo e averso alimentar) foi avaliado por trs recordatrios 24 horas e um questionrio Food Action, respectivamente. A qualidade de vida foi monitorada por meio do questionrio Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast. RESULTADOS: Aps o tratamento quimioterpico (T1), o consumo de macro e micronutrientes no apresentou alteraes significantes, mas o consumo de frutas e sucos aumentou (p=0,03). Perfil inverso foi observado em relao preferncia por caf preto (p=0,01) e pelo grupo de bebidas (p<0,001). Alimentos gordurosos (38%), laticnios (23%), caf preto (15%), ch (15%), chocolate (7%) e carne vermelha (7%) foram os principais alimentos associados ao desconforto das pacientes. Anlises de qualidade de vida mostraram que o tratamento quimioterpico promoveu significante reduo no bem estar fsico (p<0,01). Aps o mesmo, algumas variveis do comportamento alimentar foram significantemente correlacionadas com os parmetros de qualidade de vida. CONCLUSO: A relao bilateral entre comportamento alimentar e qualidade de vida foi modificada negativamente pelo tratamento quimioterpico.
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OBJETIVO: Analisar o consumo de frutas, verduras e legumes em mulheres, segundo fatores scio-demogrficos, econmicos e comportamentais. MTODOS: A amostra foi constituda de 311 mulheres de trs reas de estudo, do municpio de Cotia, na rea metropolitana de So Paulo, selecionadas por amostragem por conglomerado em dois estgios. O consumo de frutas, verduras e legumes foi avaliado por questionrio de freqncia alimentar. Os diferenciais de consumo foram estudados por anlise multivariada de regresso logstica. RESULTADOS: A chance de baixo consumo de frutas foi maior nas mulheres do bairro pobre, com baixa escolaridade, donas de casa e desempregadas, com baixa renda familiar e tabagistas. Os diferenciais de consumo de verduras foram associados mais cultura alimentar do que pobreza: as mais jovens apresentaram chances sensivelmente maiores de baixo consumo de verduras. O tabagismo e o sedentarismo associaram-se ao baixo consumo. Os legumes foram associados tanto ao nvel socioeconmico, quanto cultura alimentar. Foram pouco consumidos pelas mulheres mais jovens e, de um modo geral, por aquelas de pouca escolaridade e baixa renda familiar. Tambm, o etilismo e o sedentarismo aumentaram as chances de baixo consumo desses alimentos. CONCLUSO: O consumo de frutas, verduras e legumes apresentou diferenciais relacionados ao nvel socioeconmico, cultura alimentar e aos hbitos comportamentais.
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INTRODUO/OBJETIVOS: O BRAZOS (The Brazilian Osteoporosis Study) um estudo epidemiolgico, de base populacional, realizado em amostra representativa de mulheres e homens brasileiros, de idade superior a 40 anos, com o objetivo de identificar os principais fatores clnicos de risco associados com fratura por baixo impacto. Nesse artigo so apresentados os principais resultados do estudo, de acordo com cada regio do pas. PACIENTES E MTODOS: Um total de 2.420 indivduos, provenientes das cinco regies do pas e de todas as classes socioeconmicas foram includos no estudo. Foram avaliados dados antropomtricos, bem como aspectos relacionados aos hbitos de vida, fraturas, ingesto alimentar, atividade fsica, quedas e qualidade de vida por meio de entrevista individual e quantitativa. Fratura por baixo impacto foi definida como aquela decorrente de queda da prpria altura ou menos. Valor de P < 0,05 foi considerado como estatisticamente significante. RESULTADOS: No houve diferena estatisticamente significativa da prevalncia de fratura nas cinco regies do Brasil, de acordo com o sexo ou classe social. No entanto, nas mulheres, houve maior ocorrncia de fraturas na regio metropolitana do que nos municpios do interior dos estados e tendncia a maior frequncia de fraturas em homens da regio nordeste. No foi verificada diferena estatisticamente significativa de fraturas se os homens eram provenientes das capitais ou do interior dos estados. CONCLUSES: De acordo com os nossos resultados, no foi observada diferena significativa da prevalncia de fraturas por baixo impacto nem da frequncia ou relevncia de fatores de risco entre as cinco regies do Brasil.
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O PROFAE (Projeto de Profissionalizao dos Trabalhadores da rea de Enfermagem) foi uma iniciativa importante na educação profissional. Os objetivos do estudo foram descrever o perfil dos egressos do curso de tcnico de enfermagem dos centros de formao da Secretaria de Estado da Sade de So Paulo e conhecer os reflexos do curso para a atuao na profisso e a mobilidade no mercado de trabalho. A coleta de dados foi realizada por meio de questionrio respondido por 216 egressos e por quatro grupos focais com egressos e enfermeiros supervisores. Os respondentes foram, em sua maioria, mulheres com mdia de 42,2 anos. O curso foi bem avaliado, destacando-se o apoio institucional e as resolues do Conselho Regional de Enfermagem (COREN) como impulsionadores da procura por ele. Os egressos percebem ter maior iniciativa e preparo terico aps o curso. Na rea, a funo mais exercida atualmente ainda a de auxiliar de enfermagem, o que gera insatisfao, pois, especialmente nos servios pblicos, no existem cargos de tcnicos.
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O estudo do uso do tempo considera a heterogeneidade do envelhecimento, analisando-o multifatorialmente, permitindo vislumbrar o estilo de vida de indivduos idosos. Este estudo objetivou descrever o uso do tempo de 75 idosas (68,04 8,36 anos), atravs das suas atividades dirias. Instrumentos utilizados: teste de cognio (Clock Completion Test), formulrio para dados pessoais e entrevista estruturada (Time Diary) para relato das atividades dirias. Para decodificao e classificao das atividades dirias, utilizou-se a classificao australiana para estudos de uso do tempo, distribuindo-as em nove grupos de atividades principais. Foram verificados os contextos fsico (local) e social (parceiros sociais) das atividades. Verificou-se que grande parte do tempo destinou-se s atividades obrigatrias (atividades domsticas e de cuidados pessoais). A maior proporo do tempo livre destinou-se ao lazer passivo (assistir televiso) com pouco envolvimento em atividades fsicas. A casa e estar com membros da famlia ou sozinhas representaram o contexto fsico e social mais presentes. O estudo permitiu um vislumbre do estilo de vida do grupo. Provavelmente houve influncia de fatores individuais como idade, gnero, grau de instruo, estado civil e nvel socioeconmico sobre os padres encontrados para o uso do tempo.
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OBJETIVO: Analisar a histria de rastreamento citolgico anterior em mulheres que apresentaram alteraes citolgicas e confirmao histolgica para cncer cervical. MTODOS: Estudo transversal com 5.485 mulheres (15-65 anos) que se submeteram a rastreamento para o cncer cervical entre fevereiro de 2002 a maro de 2003, em So Paulo e Campinas, SP. Aplicou-se questionrio comportamental e foi feita a coleta da citologia oncolgica convencional ou em base lquida. Para as participantes com alteraes citolgicas indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se bipsia cervical. Para investigar a associao entre as variveis qualitativas e o resultado da citologia, utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Dentre os resultados citolgicos, 354 (6,4%) foram anormais, detectando-se 41 leses intra-epitelial escamosa de alto grau e trs carcinomas; em 92,6% revelaram-se normais. De 289 colposcopias realizadas, 145 (50,2%) apresentaram alteraes. Dentre as bipsias cervicais foram encontrados 14 casos de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 e quatro carcinomas. Referiram ter realizado exame citolgico prvio: 100% das mulheres com citologia compatvel com carcinoma, 97,6% das que apresentaram leses intra-epiteliais de alto grau, 100% daquelas com confirmao histolgica de carcinoma cervical, e 92,9% das mulheres com neoplasia intra-epitelial cervical grau 3. A realizao de citologia anterior em perodo inferior a trs anos foi referida, respectivamente, por 86,5% e 92,8% dessas participantes com alteraes citolgicas e histolgicas. CONCLUSES: Entre as mulheres que apresentaram confirmao histolgica de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 ou carcinoma e aquelas que no apresentaram alteraes histolgicas no houve diferena estatisticamente significante do nmero de exames citolgicos realizados, bem como o tempo do ltimo exame citolgico anterior.
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O objetivo foi avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de pr-escolares na educação infantil. Estudo de corte transversal, utilizando 38 itens do teste de Denver II. Foram avaliados todos os pr-escolares com idade entre quatro e seis anos incompletos matriculados na Rede Pblica Municipal de Ensino de Cuiab, Mato Grosso, Brasil, no perodo de agosto 2002 a novembro 2003. Nesse perodo havia 960 pr-escolares matriculados em 27 creches e duas escolas pblicas. Para a anlise estatstica foi aplicado o teste 2 com intervalo de 95% de confiana e = 5%. Para calcular os percentis da idade em que os pr-escolares passaram em cada prova foi realizada uma regresso logstica. Dos 960 pr-escolares avaliados, 67% apresentaram desempenho normal, 30,2% questionvel e 2,8% anormal. Em 27/38 itens avaliados, o percentual de acertos ultrapassou 90%. O desempenho alterado predominou no sexo masculino, no grupo de cinco a seis anos. O desempenho dessa populao foi muito semelhante ao dos pr-escolares norte-americanos de Denver, Colorado. O melhor resultado segundo o gnero ocorreu no sexo feminino e segundo a idade no grupo de quatro anos.
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OBJETIVOS: verificar a associao entre o ndice de Massa Corporal (IMC) de escolares de 7 a 14 anos e dos respectivos pais. MTODOS: estudo transversal com 886 escolares de quatro escolas de Florianpolis, SC. Diagnstico antropomtrico dos escolares e dos pais definido, respectivamente, a partir do IMC para idade de acordo com Centers for Disease Control and Prevention e dos pontos de corte da Organizao Mundial da Sade. A associao entre o IMC dos pais e dos escolares foi estimada por meio da razo de prevalncia (RP) com intervalo de confiana (IC) de 95% e teste qui-quadrado com valor de significncia de p< 0,05. RESULTADOS: identificou-se prevalncia de sobrepeso/obesidade mais elevada em meninos (29,9%) quando comparada a de meninas (17,7%) (p<0,001). Observou-se relao estatisticamente significante entre o IMC de escolares do sexo feminino com o IMC das mes (RP=1,63; IC95%=1,1-3,0; p=0,02) e dos pais (RP=1,78; IC95%= 1,1-3,5; p=0,01). Nos escolares do sexo masculino a associao observada no foi estatisticamente significante. CONCLUSES: identificou-se que a prevalncia do sobrepeso ou obesidade 1,63 vezes maior, entre as meninas, quando a me tambm apresenta esse distrbio e 1,78 vezes maior quando o pai o apresenta, em comparao a mes e pais eutrficos ou de baixo peso.
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A partir das relaes familiares estabelecidas no seio do grupo mercantil ativo na cidade de So Paulo ao longo dos séculos XVIII e XIX, pretende-se narrar as trajetrias de vida de nove agentes comerciais envolvidos nas alianas matrimoniais, destacando os negcios realizados, a atuao sociopoltica e o encaminhamento dado aos descendentes. Em seguida, busca-se articular o desenvolvimento urbano do centro da capital com a atuao destes homens de negcio, concentrando as anlises sobre aspectos da vida material relacionados s suas moradias e ao mobilirio existente no espao domstico.
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OBJETIVO: Analisar a influncia da ingesto alimentar de protena da soja e dos exerccios com pesos sobre o gasto energtico de repouso (GER) de mulheres na ps-menopausa. MTODOS: Ensaio clnico, 16 semanas, envolvendo 60 mulheres, 59 (7) anos, distribudas em quatro grupos: G1 (protena da soja e exerccio), G2 (placebo e exerccio), G3 (protena da soja e sem exerccio) e G4 (placebo e sem exerccio). A protena da soja e o placebo (maltodextrina) foram distribudos, aleatoriamente, sob a forma de p, na poro de 25 gramas/dia. Foram 10 exerccios com pesos, realizados em trs sesses semanais, com 3 sries de 8-12 repeties cada, carga de 60 por cento-80 por cento de uma repetio mxima (RM). O GER foi calculado a partir do O2 e CO2, obtidos por calorimetria indireta (Quinton-QMC), durante 30 minutos, sob temperatura e umidade controladas. Na anlise estatstica foi utilizada ANOVA, teste T de Student e regresso mltipla, por meio do software Stata 9.2, <0,05. RESULTADOS: As mulheres apresentaram homogeneidade em todas as variveis do estudo. Houve aumento, significante, do GER (p<0,05) no G1 (158 kcal/dia) e G2 (110 kcal/dia), correspondente a 17 por cento e 9 por cento, respectivamente, enquanto, o G4, diminuio em 4 por cento (p<0,05). CONCLUSO: Exerccios com pesos so determinantes para o aumento do gasto energtico de repouso, de mulheres na ps-menopausa, podendo ser potencializado pela ingesto de protena da soja
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Objetivo: Descrever a incidncia e a mortalidade por Aids no Brasil e mulheres na fase menopausal e ps-menopausa. Mtodos: Estudo retrospectivo de 1996 a 2005, utilizando dados secundrios do Sistema de Informaes de Sade do DATASUS - Ministrio da Sade. Buscou-se por populao residente em dados "Demogrficos e Socioeconmicos, incidncia no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (SINAN) e mortalidade no Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM). Os coeficientes especficos de incidncia e de mortalidade por Aids/100.000 mulheres foram calculados para cada dcada da faixa etria de 30 a 69 anos (30-39, 40-49, 50-59, 60-69), pois inclui a populao de interesse; isto , mulheres na transio menopausal e ps-menopausa, dos 35 aos 65 anos, Resultados: Houve aumento da incidncia de Aids entre os anos de 1996 e 1998, a partir da, observa-se tendncia ligeira queda at 2000 e posterior incremento at 2004. Em 2005, o coeficiente retorna a valores prximos dos encontrados em 1997. A mortalidade apresentou queda em todas as faixas etrias nos anos de 1996 e 1997, a partir de ento, os coeficientes mantm-se praticamente estveis at 1999, exceto na faixa etria de 30 a 39 anos que continua estvel at 2005. J entre mulheres acima de 40 anos, o coeficiente de mortalidade apresentou aumento entre os anos 1999 a 2005. concluso: Houve aumento no nmero de casos novos de Aids entre mulheres acima de 30 anos e o mesmo processo se repetiu com relao mortalidade. O aumento e "envelhecimento" da epidemia entre brasileiras, sinalizam que medidas de promoo sade, preveno da doena, diagnstico precoce e tratamento efetivo devem ser oferecidos de maneira apropriada s mulheres de 30 a 69 anos, considerando as caractersticas pessoais, o contexto familiar e o papel social do sexo feminino nestas idades
Resumo:
H poucos estudos sobre mortalidade feminina durante o climatrio, em especial no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar a tendncia de mortalidade em mulheres de 35 a 64 anos no Brasil nos ltimos anos. Para tanto, foram coletados os dados de mortalidade do Sistema de Informaes de Mortalidade do Datasus, Ministrio da Sade, para o perodo de 1979 a 2004. Para anlise, foram calculados os coeficientes especficos de mortalidade por idade e causa para os dez captulos da Classificao Internacional de Doenas mais freqentes como causa de morte por dcada da faixa etria do climatrio, nas regies do Brasil. No Brasil, trs captulos da Classificao Internacional de Doenas predominaram: doenas do aparelho circulatrio; neoplasias e causas mal definidas. As regies Sudeste, Sul e Centro-Oeste acompanharam o mesmo padro do pas, em relao posio das trs primeiras causas de morte, contudo, as doenas do aparelho circulatrio e as causas mal definidas descresceram e as neoplasias aumentaram. Na regio Norte, apesar das mesmas causas apresentarem coeficientes prximos, as doenas circulatrias prevaleceram na maior parte do perodo estudado, mas as causas mal definidas foram mais freqentes que as neoplasias. J no Nordeste, as principais causas foram as mal definidas, embora tenham descrecido de 1979 a 2004. As doenas do aparelho circulatrio e neoplasias ocuparam a segunda e terceira posies, respectivamente, e aumentaram no perodo de estudo
Resumo:
Estimar a freqncia de quedas recorrentes e identificar os principais fatores de risco associados. O BRAZOS o primeiro estudo epidemiolgico realizado em amostragem representativa da populao brasileira. Dados antropomtricos, hbitos de vida, fratura prvia, quedas, dieta, atividade fsica e qualidade de vida foram avaliados em 2.420 indivduos adultos. Quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6% das mulheres. Nas mulheres, os fatores de risco associados com quedas recorrentes foram idade, fratura prvia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabete mellitus e uso atual de benzodiazepnicos. Nos homens, foram idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcolicas, diabete mellitus, fratura prvia e uso atual de benzodiazepnicos. Maior ingesto de vitamina D desempenhou efeito protetor sobre o risco de quedas recorrentes. Esses achados demonstram elevada prevalncia de quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar a fim de minimiz-las bem como de suas conseqncias como as fraturas por osteoporose