94 resultados para Doentes em estado crítico Teses


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OBJETIVO: Avaliar a associao de condies de sade gengival com a utilizao de servio odontolgico. MTODOS: Realizou-se levantamento epidemiolgico de sade bucal de 1.799 adolescentes, em 35 cidades do Estado de So Paulo, em 2002. A sade gengival foi avaliada pela prevalncia de sangramento na gengiva sondagem e clculo dentrio (ndice periodontal comunitrio) e ocluso dentria (ndice de esttica dentria). A utilizao de servios odontolgicos foi medida pelo ndice de cuidado (O/CPO) para cada cidade. Anlise multinvel de regresso logstica ajustou modelos explicativos para fatores associados aos desfechos de interesse. RESULTADOS: A prevalncia de sangramento gengival sondagem foi 21,5%; de clculo dentrio foi 19,4%. Os participantes do sexo masculino, negros e pardos, moradores em reas rurais, residentes em domiclios aglomerados e com atraso escolar apresentaram chance significantemente mais elevada para os agravos que seus respectivos pares de comparao. Caractersticas de ocluso dentria tambm associaram com gengiva no-saudvel: apinhamento dos segmentos incisais, mordida aberta vertical anterior, relao molar antero-posterior. Cidades com maior utilizao de servio odontolgico tiveram menor proporo de adolescentes com sangramento gengival e clculo. CONCLUSES: A utilizao de servios odontolgicos foi significativamente associada a melhores condies de sade gengival (sangramento e clculo). Essa associao independeu das caractersticas sociodemogrficas individuais e contextuais, e de ocluso dentria.

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INTRODUO: O objetivo deste estudo foi mensurar a diversidade de espcies de culicdeos, descrever sua abundncia e variao sazonal em reas urbanas e matas de So Jos do Rio Preto, SP, e discutir o risco de ocorrncia de arboviroses. MTODOS: Coletas de larvas e de mosquitos adultos foram realizadas mensalmente, em 2006 e 2007, em rea urbana e em quatro fragmentos de mata. No permetro urbano, coletaram-se larvas nos stios mais provveis de oviposio para mosquitos do gnero Culex e nas matas foi realizada a coleta de mosquitos adultos, sendo que em duas utilizaram-se armadilhas CDC noite e, em duas, aspirador de Nasci de dia. RESULTADOS: Na rea urbana identificaram-se 34 espcies de culicdeos em um total de 8.683 exemplares; destes, 80,7% corresponderam ao Culex quinquefasciatus, 9,6% ao Culex grupo Coronator, 3,2% ao Aedes albopictus (3,2%) e 1,1% ao Ochlerotatus fluviatilis. A abundncia de larvas de Cx. quinquefasciatus correlacionou-se negativamente com a chuva. Nas quatro matas, foram coletados 2.268 mosquitos distribudos entre 10 gneros, 46 espcies ou grupos. As mais abundantes foram Aedeomyia squamipennis, Culex. coronator, Culex (Mel.) seo Melanoconion, Culex declarator, Ochlerotatus scapularis, Anopheles triannulatus, Culex bidens/interfor e Culex habilitator/pseudojhantinosoma. CONCLUSES: A abundncia de Cx. quinquefasciatus na rea urbana e a presena de outros culicdeos nas reas urbanas e de matas apontam para a possibilidade de transmisso do vrus do Nilo Ocidental e de outras arboviroses em So Jos do Rio Preto e outras cidades do Brasil, sendo fundamental o estabelecimento de medidas visando vigilncia destas arboviroses.

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Como parte de avaliao de medidas de controle de vetores, levadas a efeito no Estado de So Paulo, na dcada de 60, inquritos sorolgicos entre crianas escolares nascidas aps sua aplicao foram realizados nos perodos abrangidos entre os anos 1968 e 1970, em todos os municpios do estado, exceo dos da Grande So Paulo e, anualmente, de 1973 a 1983, em amostra selecionada a partir daqueles com as maiores soroprevalncias para a infeco chagsica. No primeiro caso, a metodologia sorolgica previu os exames base da reao de fixao de complemento, em soros e, no segundo, a reao de imunofluorescncia indireta, em eluatos de sangue total absorvido em papel-filtro. Presena de triatomneos e sua condio de infeco por Trypanosoma cruzi, coligidas nos diversos municpios de acordo com o ano dos nascimentos dos escolares e da realizao dos inquritos, permitiram vislumbrar o quadro da infeco chagsica no Estado de So Paulo, naquelas pocas. A regio de Sorocaba destacou-se das demais em termos sorolgicos, sustentada pela presena do Triatoma infestans at o incio da dcada de 70. Similarmente, a autoctonia dos casos foi a observada de maneira preponderante, enquanto que em outras regies do estado manteve-se um equilbrio entre casos autctones e importados. A anlise dos dados revela que, ainda em 1974, a transmisso vetorial poderia registrar-se no estado. importante destacar que, mesmo com falhas de cobertura, at o ano de 1997, no se observou mais sororreatividade para infeco chagsica nas idades inferiores a 15 anos, no Programa de Controle do Estado de So Paulo.

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A infeco chagsica foi averiguada entre moradores de duas microrregies geogrficas homogneas do Estado de So Paulo, entre os anos de 1976 a 1980. Campos de Itapetininga, na regio de Sorocaba e Encosta Ocidental da Mantiqueira Paulista, na regio de Campinas, foram reas de colonizao de Triatoma infestans, no passado, tendo permanecido, na primeira, at o incio da dcada de 70, como reduto da espcie no estado. Atualmente as duas reas so colonizadas por triatomneos da espcie Panstrongylus megistus. Perfis de ttulos sorolgicos caracterizaram ambas as microrregies como reas de baixa endemicidade; a interrupo da transmisso foi mais precoce na Encosta, com diferena de 17 anos, em mdia. Em Campos de Itapetininga, a intensa exposio ao vetor traduzida pela sororreatividade observada nas idades superiores a 20 anos, correspondentes aos nascidos antes de 1956. Dentre os nascidos entre 1972 e 1977, nessa rea, permanece uma baixa positividade, podendo, tambm, associar-se transmisso congnita. Na Encosta, a mdia de idade dos sororreagentes corresponde a nascimentos na dcada de 1930; os nveis de positividade variaram nos municpios que a compe segundo o desenvolvimento de capital. Aps 1984, com a adoo de novos critrios para o uso da sorologia no Programa de Controle, o encontro de sororreagente no tem sido associado estatisticamente a moradores notificantes de domiclios com presena de triatomneos.

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INTRODUO: A vigilncia entomolgica tem se mostrado uma importante estratgia de monitoramento da fauna de culicdeos com vistas a predizer o risco de exposio a espcies vetoras de patgenos. Esse trabalho apresenta uma lista de mosquitos identificados pela primeira vez no Rio Grande do Sul e discute o potencial epidemiolgico de algumas espcies ocorrentes no Municpio de Maquin com registros em outras regies do Estado. MTODOS: Os mosquitos foram coletados com aspirador de Nasci e armadilhas CDC, entre dezembro de 2006 e dezembro de 2008, em rea silvestre, rural e urbana do Municpio de Maquin. RESULTADOS: Foram verificadas 55 espcies, das quais 22 so registradas pela primeira vez no estado e 10 so potencialmente vetoras do vrus Saint Louis, Oropouche, Aura, Trocara, Ilhus, Rocio, Una, West Nile e encefalite equina do leste. CONCLUSES: Esses dados demonstram a importncia da Vigilncia Entomolgica como ferramenta de informao e ao para a Vigilncia em Sade.

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INTRODUO: A malria autctone no Estado de So Paulo caracteriza-se por surtos espordicos na regio oeste e transmisso persistente na regio leste onde ocorrem casos oligossintomticos com baixa parasitemia pelo Plasmodium vivax. Os objetivos deste estudo foram: analisar a completitude das fichas de notificao de malria autctone; estimar a tendncia da incidncia de casos autctones no ESP de 1980 a 2007; analisar o comportamento clnico e epidemiolgico dos casos em duas regies de autoctonia neste perodo. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo com 18 variveis das FIN de malria do ESP, analisadas em duas regies e em dois perodos (1980-1993 e 1994-2007). Fontes de dados: SUCEN/SES/SP, SINAN/CVE/SES/SP e DATASUS. RESULTADOS: A completitude foi superior a 85% em 11 variveis. A tendncia da incidncia foi decrescente. Foram notificados 821 casos autctones, 91,6% na regio leste, predominando Plasmodium vivax. A infeco assintomtica teve maior porcentagem no segundo perodo (p<0,001). CONCLUSES: A completitude das informaes foi considerada satisfatria. As diferenas clnicas encontradas merecem ateno da vigilncia epidemiolgica que deve lidar com o desafio da infeco assintomtica por Plasmodium.

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Neste trabalho, relata-se a ocorrncia de Psammolestes coreodes Bergroth, 1911 pela primeira vez no Estado de Mato Grosso do Sul. Em 2006, um espcime foi capturado em um ambiente peridomiciliar do municpio de Miranda, incluindo o Estado de Mato Grosso do Sul, na distribuio geogrfica dessa espcie.

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre casos de leishmaniose visceral notificados em Campo Grande de 2001 a 2006, utilizando-se dados do Sistema de Informao de Agravos de Notificao. Foram registradas 577 notificaes com incidncia de 1,47 casos/100.000hab em 2001, chegando a 20,98 casos /100.000hab em 2006, com notificaes todos os meses a partir de 2002. Crianas at nove anos contriburam com 40% dos casos. O sexo masculino contribuiu com 64% das notificaes e o sexo feminino com 36%. A letalidade variou de 5% a 11%, com mdia de 8%. Dos 44 bitos, 33 (75%) ocorreram no sexo masculino e 11 (25%) no sexo feminino. Embora os idosos tenham contribudo com 9% dos casos, a mortalidade entre eles alcanou 39%. Foram 27 casos de co-infeco Leishmania/HIV (5%) com letalidade de 15%, a maioria em homens dos 20 aos 49 anos. Constatou-se processo de endemizao da doena com elevada incidncia.

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Entre 2000 a 2004, foi realizado levantamento da fauna de Triatominae (Hemiptera: Reduviidae) e exame de infeco natural por Trypanosomatidae, no Estado de Mato Grosso do Sul. Um total de 13.671 espcimes foram capturados. Na anlise faunstica das espcies capturadas, Triatoma sordida foi caracterizada como muito abundante, muito freqente, constante e dominante. Os ndices de infeco natural para Trypanosoma cruzi apresentaram os valores de 3,2% para Panstrongylus geniculatus, 0,6% para Rhodnius neglectus e 0,1% para Triatoma sordida, apesar do Estado de Mato Grosso do Sul apresentar-se livre da transmisso vetorial endmica.

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OBJETIVO: Analisar as caractersticas das quedas no grupo etrio com 60 anos ou mais, com nfase nas quedas no mesmo nvel, residentes no Estado de So Paulo, a partir da anlise das diferentes fontes de informao oficiais. MTODOS: Foram analisadas as 1.328 mortes registradas no SIM em 2007, 20.726 internaes no SIH/SUS em 2008 e os 359 atendimentos realizados em 24 UEs do Estado de So Paulo em 2007. Um teste de regresso logstica foi utilizado para testar associaes entre variveis nos atendimentos em emergncias. RESULTADOS: O sexo masculino preponderou nas mortes (51,2 %) enquanto o sexo feminino preponderou nas internaes (61,1%) e atendimentos em emergncias (60,4%). O coeficiente de mortalidade foi 31/100.000 habitantes, aumentando com a idade e atingindo o valor de 110,7/100.000 habitantes na faixa de 80 anos e mais. As quedas no mesmo nvel foram responsveis pela maior proporo de mortes definidas (35%), nas internaes (47,5%) e tambm nas emergncias (66%), crescendo de importncia com o aumento das faixas etrias. A residncia foi o local de ocorrncia em 65,8% dos casos atendidos nas emergncias. Os traumatismos de cabea assumem importncia nas mortes; as fraturas de fmur foram as leses mais frequentes nas internaes e emergncias. Nas emergncias, as mulheres foram 1,55 vezes significativamente mais provveis de serem atendidas por uma queda do que pelas outras causas externas que os homens. Comparativamente faixa de 60 a 69 anos, os indivduos na faixa de 70 a 79 anos foram 2,10 vezes e os indivduos de 80 anos e mais foram 2,26 vezes significativamente mais provveis de serem atendidos por uma queda do que pelas outras causas externas. No houve diferena estatisticamente significante quanto ao sexo ou faixa etria quando se comparou os indivduos que sofreram quedas no mesmo nvel e outros tipos de queda. CONCLUSO: Recomenda-se que a preveno das quedas entre idosos entre na pauta de discusso das polticas pblicas sem mais demora.

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OBJETIVOS: agregar e discutir os resultados de estudos realizados no Brasil que avaliaram a concentrao de vitamina A no leite materno. FONTES DOS DADOS: foram pesquisadas as bases LILACS, Banco de Teses da Capes, SciELO (Scientific Electronic Library), e Plataforma Lattes -seo de produo cientfica. As palavras-chaves utilizadas foram: gestantes, lactante, concentrao de vitamina A no leite humano, Brasil. As buscas foram realizadas em 2006 e atualizadas em maro de 2008. Foram includos todos os estudos localizados. SNTESE DOS DADOS: foram localizados 14 estudos, publicados entre 1988 e 2008, heterogneos quanto ao tamanho da amostra, fase do leite, perodo do dia da coleta e mtodo de determinao das concentraes de vitamina A. Foram descritas concentraes mdias de vitamina A no leite humano entre 0,62 e 4,50 mol/L. CONCLUSES: no houve consenso sobre a relao entre concentrao de vitamina A no leite humano e vitamina A diettica, estado nutricional materno, caractersticas obsttricas e demogrficas e durao da gestao. Sugere-se que estudos futuros utilizem, amostras de leite maduro, coletadas aleatoriamente ao longo dos diferentes perodos do dia, e a utilizao do high performance liquid chromatography - HPLC - como mtodo de determinao de vitamina A.

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OBJETIVO: Identificar as causas associadas de morte e o nmero de causas informadas nas declaraes de bito por doenas cerebrovasculares entre residentes no Estado do Paran. MATERIAL E MTODOS: O banco de dados de mortalidade do ano de 2004 foi obtido do Sistema de Informao de Mortalidade disponvel no endereo eletrnico do Datasus. A populao escolhida foi separada pelo programa TabWin e as causas mltiplas foram processadas pelo programa Tabulador de Causas Mltiplas de Morte. RESULTADOS: O nmero mdio de causas informadas foi de 2,92 para as mulheres e 2,97 para os homens. A maioria dos bitos (74,8%) foi de pessoas com 65 anos ou mais de idade. Entre as causas associadas aos bitos por doenas cerebrovasculares se destacaram as doenas do aparelho respiratrio (37,9%), as doenas hipertensivas (37,5%) e os sintomas, sinais e achados anormais de exames clnicos e de laboratrio (32,3%). CONSIDERAES FINAIS: Foi observada relativa melhora na qualidade dos dados de mortalidade em relao ao nmero de causas citadas. A hipertenso arterial como uma das principais causas associadas sugere a necessidade do seu controle no combate mortalidade por doenas cerebrovasculares. Incentivos devem ser promovidos para estudos com causas mltiplas, para que se utilizem melhor informaes to importantes, que so desprezadas em estudos de mortalidade feitos somente com a causa bsica de morte.

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OBJETIVO: Descrever as prevalncias de consumo abusivo e dependncia de lcool em populao adulta de 20 a 59 anos no Estado de So Paulo, e suas associaes com variveis demogrficas e socioeconmicas. MTODOS: Inqurito domiciliar do tipo transversal (ISA-SP), em quatro reas do Estado de So Paulo: a) Regio Sudoeste da Grande So Paulo, constituda pelos Municpios de Taboo da Serra, Itapecerica da Serra e Embu; b) Distrito do Butant, no Municpio de So Paulo; c) Municpio de Campinas e; d) Municpio de Botucatu. Foi considerado consumo abusivo de lcool a ingesto em dia tpico de 30 gramas ou mais de etanol para os homens, e 24 gramas ou mais para as mulheres. A dependncia de lcool foi caracterizada pelo questionrio CAGE. Anlises bivariadas e multivariadas dos dados foram realizadas a partir de Modelos de Regresso de Poisson. Todas as anlises foram estratificadas por sexo. RESULTADOS: Em 1.646 adultos entrevistados, a prevalncia de consumo abusivo de lcool foi de 52,9% no sexo masculino e 26,8% no sexo feminino. Quanto dependncia de lcool, foram observadas duas ou mais respostas positivas no teste CAGE em 14,8% dos homens e em 5,4% das mulheres que relataram consumir lcool. Isto corresponde a uma prevalncia populacional de dependncia de 10,4% nos homens e 2,6% nas mulheres. O consumo abusivo de lcool no sexo masculino apresentou associao inversa faixa etria e associao direta escolaridade e ao tabagismo. No sexo feminino, observou-se associao direta do consumo abusivo de lcool com a escolaridade e o tabagismo, e com as situaes conjugais sem companheiro. A dependncia de lcool no sexo masculino associou-se a no exercer atividade de trabalho e baixa escolaridade. No sexo feminino no houve associao do CAGE com nenhuma das variveis estudadas. CONCLUSES: Pela alta prevalncia de consumidores e dependentes, essencial a identificao dos segmentos sociodemogrficos mais vulnerveis ao consumo abusivo e dependncia de lcool. As associaes entre a dependncia/abuso e no estar exercendo atividade de trabalho, no sexo masculino, e a maior prevalncia em mulheres de escolaridade universitria, sugerem componentes para programas de interveno e controle.

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A incidncia das leishmanioses tegumentar e visceral americanas, em especial esta ltima (LVA), em hospedeiros caninos e humanos, encontra-se em crescente processo de expanso no Estado de So Paulo. Para a vigilncia epidemiolgica dessas endemias, torna-se fundamental o conhecimento da distribuio e da ecologia das diferentes espcies da fauna flebotomnea vetoras. Assim, a divulgao de novos encontros de seus vetores, sobretudo da Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da LVA, fundamental para apontar novas reas de risco para a transmisso dessas doenas. Neste estudo, capturas de flebotomneos foram realizadas em ambiente domiciliar, peridomiciliar e de mata, em diferentes localidades rurais dos municpios de Ipena e Itirapina, entre outubro de 2001 e fevereiro de 2004. Foram utilizadas armadilhas luminosas automticas do tipo CDC, das 18h s 8h, em 14 noites, resultando 420 horas de exposio. Foram capturados 177 flebotomneos pertencentes a doze espcies. A espcie mais abundante, Nyssomyia neivai, apontada como a principal vetora de LTA no Estado, contribuiu com 85,4% dos espcimes capturados em Ipena. O encontro de Lutzomyia longipalpis em uma caverna em Itirapina, aponta para o risco de estabelecimento da LVA na rea e a necessidade de mais estudos locais sobre sua ecologia, sobretudo em relao ocupao de ambientes antrpicos.

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Caracterizar o estado nutricional de 3.254 Kaingng de escolas indgenas de 12 terras indgenas do Rio Grande do Sul, Brasil. Transversal de base escolar. Obtidas medidas de peso (P), estatura (E) e circunferncia da cintura (CC) conforme Organizao Mundial da Sade - OMS (1995). Classificao do estado nutricional: crianas: ndices E/I, P/I e P/E, de acordo com o National Center for Health Statistics (WHO, 1995) e E/I, P/I e ndice de massa corporal/idade (IMC/I) de acordo com OMS (2006); adolescentes: IMC/I (OMS, 1995 e 2006) e E/I (OMS, 2006); adultos: IMC (OMS, 1995) e CC (OMS, 2003). Adolescentes representaram 56% dos avaliados, crianas 42,5%, adultos 1,4% e idosos 0,1%. Deficit estatural de 15,1% (OMS, 1995) e 15,5% (OMS, 2006) entre as crianas e de 19,9% entre adolescentes. Freqncias de excesso de peso foram: crianas: 11% (OMS, 1995) e 5,7% (OMS, 2006); adolescentes: 6,7%; adultos: 79,2%. Entre adultos, 45,3% estavam em risco aumentado para doenas metablicas. Observada a transio nutricional no segmento, caracterizada por prevalncias importantes de baixa estatura na infncia e adolescncia e sobrepeso proeminente em todas as faixas etrias.