91 resultados para Cáries dentárias em crianças Tratamento
Resumo:
As orientaes aos pais favorecem a aceitao da deficincia auditiva e esclarecem possibilidades e condutas que viabilizam o desenvolvimento da criana. Devem ser cuidadosas, a fim de evitar insegurana, ansiedade, expectativas irreais ou reaes inadequadas dos pais. Essas orientaes so oferecidas no diagnstico e no acompanhamento, mas as restries de tempo e financeiras so dificuldades dos pais para o comparecimento freqente a programas que forneam um suporte contnuo. A proposta deste trabalho foi elaborar e avaliar um programa de orientao no presencial para pais de crianças com deficincia auditiva severa e profunda, de dois a seis anos de idade. O programa, estruturado em quatro unidades, foi aplicado a 30 pais atendidos no Hospital de Reabilitao de Anomalias Craniofaciais da USP, em Bauru/SP. As unidades foram formuladas com base nas orientaes que os especialistas de diferentes reas transmitem durante o diagnstico da deficincia auditiva e nas dificuldades e interesses dos pais, identificando-se o conhecimento sobre as avaliaes e acompanhamentos, opinies sobre desempenho e necessidades da criana, deles prprios e das famlias. Para avaliao do programa foram analisadas as respostas dos pais aos questionrios das unidades e s entrevistas finais. As anlises revelaram que o programa forneceu aos pais, como eles desejavam, informaes claras e sugestes de atividades que pudessem ser adequadas ao contexto familiar e colaborassem para o desenvolvimento da criana. Alguns pais encontraram dificuldade em se expressar por escrito e realizar algumas atividades, mas nas entrevistas, foi verificado que tal fato no inviabilizou o entendimento e a participao no programa.
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OBJETIVO: analisar a compreenso verbal de crianças surdas usurias de implante coclear (IC) por meio de um estudo longitudinal. MTODOS: os participantes foram nove crianças surdas usurias de IC. A idade cronolgica das crianças variou entre quatro e oito anos e o tempo de uso do IC foi, em mdia, 1 ano e 6 meses na 1 avaliao, 3 anos e 7 meses na 2 avaliao e 4 anos e 9 meses na 3 avaliao. As crianças foram avaliadas longitudinalmente por meio da Escala de Compreenso Verbal da RDLS. Os materiais usados foram brinquedos, objetos e figuras. Os dados foram analisados qualitativa e quantitativamente. RESULTADOS: os resultados mostraram que as crianças implantadas obtiveram uma evoluo estatisticamente significante em relao s habilidades de linguagem receptiva. CONCLUSO: o estudo comprova a efetividade do IC para o desenvolvimento da compreenso verbal.
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Limiares auditivos de crianças surdas pr-linguais usurias de implante coclear foram avaliados com estimulao eltrica em um dos eletrodos mediais. A avaliao empregou um procedimento operante do tipo go/no go para ensinar uma discriminao simples, evidenciada por uma resposta motora, entre presena e ausncia do estmulo auditivo. Estabelecida a linha de base, a manipulao na intensidade do estmulo foi implementada de acordo com o mtodo psicofsico de escada modificado, comeando por uma seqncia descendente. Os sete participantes do estudo mostraram perda da preciso no responder sob controle do estmulo quando a intensidade diminua alm de um certo valor e a preciso era recuperada quando a intensidade era novamente aumentada, o que permitiu a identificao de limiares individuais. Os resultados sugerem que o mtodo psicofsico combinado com o procedimento operante pode ser uma alternativa vivel para avaliar limiar auditivo de pessoas sem linguagem em situao clnica de regulagem do implante coclear.
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OBJETIVO: A inter-relao ocluso e morfologia facial fundamental para o diagnstico e planejamento em ortodontia, bem como para determinao do prognstico de tratamento. De um modo geral, a relao sagital entre os arcos dentrios (Classe) tende a refletir o comportamento sagital do esqueleto facial (Padro). O presente trabalho avalia a correlao entre as caractersticas morfolgicas sagitais da face (Padro) e da ocluso (Classe) no estgio de dentadura decdua. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 2009 crianças, entre 03 e 06 anos de idade, no perodo de dentadura decdua completa, de 20 pr-escolas do Municpio de Bauru - SP. Os resultados demonstraram uma correlao estreita entre o Padro facial e a Classe. No Padro I predominou a Classe I (62,99%), seguida pela Classe II (35,82%) e Classe III (1,18%). No Padro II, a Classe II foi predominante (81,35%) acompanhada de uma incidncia baixa de Classe I (18,64%). No Padro III, a Classe III estava presente em 50% das crianças, seguida pela Classe I, em 48,64%, e Classe II, em 1,35%. RESULTADOS: A expectativa se comprovou. H uma tendncia da Classe acompanhar o Padro, desde o estgio de dentadura decdua. Isso foi mais explcito no Padro II. Os resultados tambm esclarecem que a ocluso guarda alguma independncia em relao ao Padro. CONCLUSO: A maior heterogeneidade na distribuio das Classes ficou para os Padres I e III. No Padro II, as Classes se comportaram de forma mais homognea, com mais de 80% das crianças exibindo Classe II.
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Este estudo teve por objetivo verificar a viso dos familiares a respeito da importncia das atividades expressivas e recreativas na hospitalizao e recuperao cirrgica de crianças com fissura labiopalatina (FLP), procurando identificar os benefcios dessas atividades nos perodos pr e ps-operatrio. Foram entrevistados 138 familiares de crianças com FLP, na faixa etria de sete a 12 anos, hospitalizados no Hospital de Reabilitao de Anomalias Craniofaciais (HRAC/USP). Os resultados mostraram que a grande maioria dos entrevistados preferia desenvolver alguma atividade com a criana enquanto aguardava a cirurgia, tendo expressado sentimentos positivos durante esse perodo. Segundo os entrevistados, as atividades expressivas e recreativas no perodo pr-operatrio deixam a criana mais calma, observando melhora na condio emocional da mesma. Essas atividades distraem, divertem, acalmam e contribuem para o desenvolvimento da criana, sendo importantes para a recuperao cirrgica, amenizando os efeitos negativos da hospitalizao. As atividades na brinquedoteca foram as preferidas pelas crianças e pelos familiares. Na viso dos familiares, as atividades expressivas e recreativas favorecem a criana e os pais, reduzindo o estresse, proporcionando sentimentos positivos a ambos e auxiliando a adaptao e o restabelecimento fsico e emocional. Evidenciam a importncia do brincar durante a hospitalizao, contribuindo para um atendimento humanizado, principalmente no caso de crianças com fissura labiopalatina, sujeitas a um grande nmero de procedimentos cirrgicos e hospitalizaes.
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Aproximadamente sete milhes de brasileiros acima de 40 anos so acometidos pela DPOC. Nos ltimos anos, importantes avanos foram registrados no campo do tratamento medicamentoso dessa condio. Foi realizada uma reviso sistemtica incluindo artigos originais sobre tratamento farmacolgico da DPOC publicados entre 2005 e 2009, indexados em bases de dados nacionais e internacionais e escritos em ingls, espanhol ou portugus. Artigos com tamanho amostral menor de 100 indivduos foram excludos. Os desfechos sintomas, funo pulmonar, qualidade de vida, exacerbaes, mortalidade e efeitos adversos foram pesquisados. Os artigos foram classificados segundo o critrio da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease para nvel de evidncia cientfica (grau de recomendao A, B e C). Dos 84 artigos selecionados, 40 (47,6%), 18 (21,4%) e 26 (31,0%) foram classificados com graus A, B e C, respectivamente. Das 420 anlises oriundas desses artigos, 236 referiam-se comparao de frmacos contra placebo nos diversos desfechos estudados. Dessas 236 anlises, os frmacos mais frequentemente estudados foram anticolinrgicos de longa durao, a combinao β2-agonistas de longa durao + corticosteroides inalatrios e corticosteroides inalatrios isolados em 66, 48 e 42 anlises, respectivamente. Nas mesmas anlises, os desfechos funo pulmonar, efeitos adversos e sintomas geraram 58, 54 e 35 anlises, respectivamente. A maioria dos estudos mostrou que os medicamentos aliviaram os sintomas, melhoraram a qualidade de vida, a funo pulmonar e preveniram as exacerbaes. Poucos estudos contemplaram o desfecho mortalidade, e o papel do tratamento medicamentoso nesse desfecho ainda no est completamente definido. Os frmacos estudados so seguros no manejo da DPOC, com poucos efeitos adversos.
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OBJETIVO: A prtica de exerccios fsicos, devido produo inerente de calor, pode conduzir desidratao. A maioria dos estudos que abordam os riscos da desidratao e fornecem recomendaes de reposio hdrica direcionada a indivduos adultos residentes em regies de clima temperado, porm, em regies tropicais, pouco conhecido sobre as necessidades de reposio hdrica em crianças fisicamente ativas. Esta reviso discute as recomendaes para esta populao e estabelece os riscos da prtica esportiva em ambiente de clima tropical. FONTES DE DADOS: Anlise sistemtica com levantamento da literatura nacional (SciELO) e internacional (Medline) de artigos publicados entre 1972 e 2009, com os seguintes descritores isolados ou em combinao: hidratao, crianças, desidratao e reposio hdrica. Foram selecionados artigos publicados nas lnguas portuguesa e inglesa. SNTESES DE DADOS: Observou-se que h riscos de desidratao e possvel desenvolvimento de um quadro de hipertermia principalmente se as crianças so submetidas a condies climticas desfavorveis sem reposio hdrica adequada. O principal fator desencadeante da hipertermia a menor adaptao das crianças aos extremos de temperatura, em comparao aos adultos, por possurem rea maior de superfcie corporal e capacidade menor de termorregulao por evaporao. CONCLUSES: Conhecidos os fatores intervenientes da desidratao, a melhor recomendao, perante uma condio climtica sabidamente desfavorvel, estabelecer um plano impositivo de hidratao com bebida com sabor e acrscimo de carboidratos e sdio, evitando-se uma perda hdrica significativa, diminuio da performance e, principalmente, com o objetivo de reduzir os riscos sade impostos pela hipertermia e desidratao a crianças fisicamente ativas.
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OBJETIVO: A doena de Kawasaki uma vasculite sistmica aguda de etiologia desconhecida. Seu diagnstico baseia-se em critrios clnicos. O objetivo deste estudo foi descrever os casos de pacientes com doena de Kawasaki internados no Hospital Universitrio da Universidade de So Paulo entre janeiro/2000 e junho/2008. MTODOS: Dentre todos os pacientes internados na Enfermaria de Pediatria no perodo acima, foram selecionados aqueles cujo CID de alta foi doena de Kawasaki. Realizou-se estudo descritivo por meio da anlise dos pronturios dessas crianças. RESULTADOS: Foram encontrados 18 casos. A mdia de internaes foi de 2,1 casos/ano. A idade variou de trs meses a nove anos. A proporo meninos:meninas foi 1:1,25. Receberam outros diagnsticos prvios 17 pacientes, sendo escarlatina em 2/3 dos casos. O tempo de febre antes do diagnstico variou de cinco a 11 dias. Nove crianças apresentaram quatro sinais sugestivos de doena de Kawasaki; oito apresentaram cinco sinais e uma apresentou dois sinais, o que foi considerado doena de Kawasaki incompleta. Receberam gamaglobulina 15 crianças (entre o sexto e o dcimo dias de evoluo) e 11 (73%) ficaram afebris aps infuso da medicao. Os demais tiveram febre at 24 horas aps a administrao. Todos os pacientes realizaram ecocardiograma e trs apresentaram aneurisma leve da coronria. CONCLUSES: A doena de Kawasaki habitualmente confundida com outras doenas, o que causa retardo no tratamento e aumento no risco de complicaes cardacas.
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OBJETIVOS: Descrever as caractersticas clnicas e laboratoriais dos pacientes em oxigenoterapia domiciliar prolongada acompanhados pelo programa de atendimento domiciliar do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo, durante um perodo de 8 anos, e comparar os grupos com e sem hipertenso pulmonar secundria. Estimar o custo do programa utilizando concentradores versus cilindros de oxignio arcados pela instituio. MTODOS: Estudo descritivo retrospectivo e de coorte dos pacientes em oxigenoterapia domiciliar prolongada, em seguimento no perodo de 2002 a 2009, na Unidade de Pneumologia do Instituto da Criana do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. RESULTADOS: Foram estudados 165 pacientes, 53% do sexo masculino, com as medianas: idade de incio da oxigenoterapia - 3,6 anos; tempo de oxigenoterapia - 7 anos; e tempo de sobrevida aps incio da oxigenoterapia - 3,4 anos. Os principais diagnsticos foram: fibrose cstica (22%), displasia broncopulmonar (19%) e bronquiolite obliterante (15%). Dos 33 pacientes que realizaram espirometria, 70% apresentavam distrbio ventilatrio obstrutivo grave. O exame ecocardiogrfico foi executado em 134 pacientes; 51% deles tinham hipertenso pulmonar secundria. Houve associao estatisticamente significante entre: presena de hipertenso pulmonar e necessidade de maiores fluxos de oxignio (qui-quadrado, p = 0,011); e presena de hipertenso pulmonar e maior tempo de oxigenoterapia (Logrank, p = 0,0001). No houve diferena estatisticamente significante entre tempo de sobrevida aps incio da oxigenoterapia e presena de hipertenso pulmonar. Os custos mdios mensais do programa foram: US$ 7.392,93 para os concentradores e US$ 16.630,92 para cilindros. CONCLUSES: A oxigenoterapia domiciliar prolongada foi empregada em distintas doenas crnicas, predominantemente em lactentes e pr-escolares. Houve alta frequncia de hipertenso pulmonar associada a maiores perodos de uso e fluxos de oxignio, sem associao sobrevida. A substituio dos cilindros por concentradores poder reduzir custos significativamente.
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O cncer de clon uma doena de alta prevalncia e mortalidade, cujo tratamento baseia-se na resseco cirrgica. A possibilidade de cura aumenta com o diagnstico precoce, da a importncia dos programas de rastreamento populacional do cncer colorretal. O presente estudo analisou, retrospectivamente, 66 pacientes submetidos a resseces do clon por neoplasia em um perodo de 58 meses no Hospital Universitrio da Universidade de So Paulo. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1, submetidos a cirurgia eletiva (28 pacientes), e grupo 2, submetidos a cirurgia de urgncia (38 pacientes). Os grupos foram comparados com relao s variveis sexo, idade, apresentao clnica, aspectos da tcnica cirrgica, stio anatmico da leso, estdio patolgico, taxas de complicaes, permanncia hospitalar ps-operatria e bitos na internao. Verificou-se no presente estudo que a idade entre os grupos foi semelhante. Houve uma predominncia do sexo masculino entre os pacientes operados de urgncia. No grupo de cirurgia eletiva, o principal sintoma foi a hematoquezia, enquanto os operados na urgncia, tinham como principal queixa dor abdominal. A grande maioria dos pacientes, no momento da cirurgia, apresentava-se sintomtica h meses. Os pacientes operados na urgncia apresentaram mais tumores pT4 e os operados eletivamente apresentaram mais neoplasias em estdio I. Em ambos os grupos, o carter oncolgico dos procedimentos foi preservado, bem como foi alto o ndice de anastomoses primrias (81,8%). As taxas de complicaes ps-operatrias, o tempo de permanncia hospitalar ps-operatrio e a mortalidade foram semelhantes.
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INTRODUO: A constipao crnica doena comum na infncia, ocorrendo em 5 a 10% dos pacientes peditricos, considerada a segunda maior causa de procura nos consultrios de pediatria, sendo a encoprese decorrente de constipao grave associada impactao fecal no reto. Dentre os exames diagnsticos, a manometria anal utilizada para a avaliao de pacientes com distrbios funcionais, como a constipao intestinal e a incontinncia fecal, em alguns servios para a avaliao de pacientes com encoprese, pois pode trazer informaes sobre o mecanismo evacuatrio e possveis leses esfincterianas anais. OBJETIVO: Verificar alteraes manomtricas em pacientes com encoprese. MTODOS: Foi realizado estudo de 40 manometrias anais de crianças constipadas com encoprese (G1) e 12 crianças constipados sem encoprese (G2). Foram obtidos os seguintes dados: presses de repouso, contrao e evacuao do canal anal e ampola retal, ponto de maior presso, reflexo inibitrio anal e sensibilidade retal. As manometrias foram realizadas com o aparelho Alacer de perfuso com 8 canais. RESULTADOS: No foram encontradas diferenas nas presses de repouso, contrao e evacuao do canal anal entre os grupos. Chamou-nos a ateno a ausncia de necessidade de maior volume retal para desencadear o reflexo inibitrio anal. No houve diferena da incidncia de anismus entre os dois grupos, demonstrando que no se trata de fator importante na manuteno da encoprese, mas sim da constipao. CONCLUSO: No houve necessidade de maior volume para desencadear o reflexo inibitrio anal. O anismus no foi diferente entre os dois grupos, no sendo importante na manuteno da encoprese.
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FUNDAMENTOS: Os carcinomas espinocelulares da pele da cabea tm como opo teraputica mais segura a cirurgia microgrfica de Mohs, que apresenta os menores ndices de recidiva e a mxima preservao tecidual. Caractersticas dos carcinomas espinocelulares podem estar relacionadas a maior nmero de estdios cirrgicos. OBJETIVO: Definir caractersticas dos carcinomas espinocelulares que sejam preditoras de maior nmero de estdios na cirurgia de Mohs. MTODOS: Anlise retrospectiva de 51 carcinomas espinocelulares da cabea tratados pela cirurgia de Mohs para determinar fatores de risco de maior nmero de estdios. Foram analisados limites clnicos, morfologia, recidiva, histologia e tamanho, relacionando-os ao nmero de estdios cirrgicos. A anlise estatstica foi realizada pelo teste exato de Fisher e regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Os carcinomas recidivados tiveram tendncia a maior nmero de estdios (p=0,081). Os tumores com limites imprecisos apresentaram trs vezes mais possibilidades de maior nmero de fases na anlise da razo de chances. Esse achado foi compatvel com dados da literatura, apesar de no ter sido estatisticamente significante. CONCLUSO: Caractersticas pr-operatrias dos carcinomas espinocelulares, como recidiva e limites imprecisos, apesar de no preditivas, indicaram tendncia a maior nmero de estdios na cirurgia microgrfica de Mohs.
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OBJETIVO: Verificar a associao entre relato de sibilncia em crianças e adolescentes e o local de residncia em relao disperso dos poluentes atmosfricos emitidos pelo Plo Petroqumico (PPQ) de Guamar (RN). MTODOS: Estudo transversal de relato de sibilncia em crianças e adolescentes de 0 a 14 anos de idade, residentes no entorno do PPQ de Guamar, em 2006. Foi utilizado o questionrio padronizado do International Study of Asthma and Allergies in Childhood, acrescido de questes relativas ao tabagismo, renda, moradia e escolaridade. Concentraes dirias de PM10, PM2,5, carbono graftico, SO2, NO2, O3, benzeno, tolueno e xilenos foram medidas em uma estao de monitoramento fixa. As comunidades residentes na rea de influncia das emisses do PPQ foram classificadas, segundo a direo preferencial dos ventos, em expostas e de referncia. RESULTADOS: Participaram do estudo 209 crianças e adolescentes. As concentraes mdias dirias dos poluentes monitorados mantiveram-se abaixo dos limites estabelecidos nos padres de qualidade do ar. A prevalncia de sibilos nos ltimos 12 meses foi de 27,3%. Associaes estatisticamente significantes com sibilos nos ltimos 12 meses foram verificadas mesmo aps ajustamentos para comunidades expostas [razo de chances (odds ratio, ORajust) = 2,01; intervalo de confiana de 95% (IC95%) 1,01-4,01], gnero masculino (ORajust = 2,50; IC95% 1,21-5,18) e idade de 0 a 6 anos (ORajust = 5,00; IC95% 2,41-10,39). CONCLUSO: Mesmo em baixas concentraes de poluentes atmosfricos, a ocorrncia de sintomas respiratrios em crianças e adolescentes nas comunidades no entorno de um PPQ esteve associada a residncia na direo preferencial dos ventos, mostrando-se mais vulnervel o grupo de pr-escolares do gnero masculino.
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O objetivo do estudo foi investigar o efeito do tratamento para enurese sobre os escores de outros problemas de comportamento. Foram coletadas as informaes de 97 pronturios de crianças e adolescentes atendidos no perodo de 2002 a 2006 em uma clnica-escola de psicologia, em programa especfico para enurese com uso do alarme de urina. Os dados sobre problemas de comportamento foram avaliados por meio do Child Behavior Checklist, respondido pelas mes antes e depois do tratamento. Foi encontrada uma reduo significativa nos escores de problemas de comportamento, independentemente do sucesso ou no no tratamento para enurese.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi investigar a influncia de atividades ldicas no processo de formao de conceitos espontneos por crianças com seqelas de paralisia cerebral. Participaram da pesquisa sete crianças, que foram submetidas a um pr-teste de conceitos espontneos, sesses individuais de atividades ldicas que envolviam alguns dos conceitos avaliados e reaplicao do teste inicial a fim de avaliar o grau de desenvolvimento dos conceitos. Todas as crianças participantes desenvolveram ao menos um dos conceitos mais vivenciados nas sesses de atividades ldicas, alm de terem desenvolvido outros conceitos espontneos no avaliados por meio dos testes.