101 resultados para Assistência social Baixada Fluminense (RJ)


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Objetivos: Identificar o perfil scio-demogrfico; caractersticas da vida sexual e reprodutiva; caractersticasdo pr-natal, intercorrncias e tipo de parto; tipo de orientaes recebidas no pr-natal; freqncia de baixopeso, prematuridade e Apgar. Mtodo: Estudo descritivo, de 84 mes adolescentes com parto entre 01/10/2004 a 01/12/2004. Resultados: Das adolescentes estudadas, 96,4% tinham entre 15 a 19 anos; 73,8% viviamcom o companheiro; 65% recebiam at trs salrios mnimos; 79,3% nunca tinham trabalhado; 52,4%freqentavam a escola quando engravidaram. A mdia de idade da primeira relao sexual foi de 15 anos;64,3% faziam uso de contraceptivo; apenas 9,5% usavam-no quando engravidaram; 100% das adolescentesfizeram pr-natal; 58,5% iniciaram no primeiro trimestre de gravidez; 84,6% fizeram de seis a doze consultas;83,3% eram primparas e 83,3% no planejaram a gravidez. As complicaes maternas foram: 44% anemia;35,7% infeco urinria; 14,3% sangramento vaginal; 14,2% presso alta; 2,4% diabetes gestacional e 1,2%eclampsia. Parto cesrea foi feito em 61,9%. Receberam orientao para no fazer uso de medicao semordem mdica 85,7% das adolescentes; para no usar drogas 73,8%; quanto aos prejuzos do fumo e bebidaalcolica 72,6%; em relao ao tipo de alimentao na gestao 70,2%; sobre os cuidados com os dentes54,8%; sobre os sinais do incio do trabalho de parto 72,6%; quanto aos tipos de parto 60,7%; sobre aimportncia do aleitamento materno 76,2%; quanto ao banho do beb 17,9% e 18,3% sobre o curativo doumbigo. Encontrou-se 6% de recm-nascidos de baixo peso e prematuros; o Apgar foi superior a 8 em 86,9%dos casos no primeiro minuto e 95,1 % no quinto minuto. Neste grupo de adolescentes, a assistência pr-natal adequada (incio no primeiro trimestre e nmero mnimo de seis consultas) permitiu bons resultados,apesar da idade das mes estar associada com gravidezes de risco.

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INTRODUO: o acolhimento tem se constitudo num potente disparador de mudanas. Este trabalho reflete a satisfao experimentada, resultante da atuao num ambiente altamente sinrgico e produtivo. OBJETIVO: implantao e implementao da assistência materno-neonatal a partir do acolhimento ao cliente interno. MTODO: realizou-se observao direta do cotidiano em setores distintos do Hospital Maternidade Interlagos (HMI) -SES/SP e seu Ambulatrio. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com dois profissionais da equipe multidisciplinar, as quais subsidiaram oficinas de humanizao no ambiente hospitalar. Os profissionais foram divididos em reas de exerccio profissional, da administrativa assistencial. RESULTADOS: ocorreu implantao do Comit de Acolhimento e Humanizao da Assistência Materno-Neonatal no Hospital Maternidade Interlagos, com participao dos lderes de acolhimento na gerncia institucional, provendo melhor desempenho individual e coletivo no exerccio laboral na Unidade Hospitalar

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Objetivos: Avaliar a limitao de atividades e a participao social em indivduos portadores de diabetes melito tipo 2. Mtodos: Foram avaliados 79 pacientes, utilizando-se a escala SALSA (Screening of Activity Limitation and Safety Awareness - Triagem de Limitao de Atividade e Conscincia de Risco), e a escala de Participao, que abrange oito das nove principais reas da vida definidas na Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF) da OMS. Resultados: A idade mdia dos participantes foi 61,6 9,8 anos, sendo 55,7 por cento do sexo feminino, 68,4 por cento com companheiro(a), 32,9 por cento com renda at 3 salrios mnimos e em 13,9 por cento o diabete influenciou na ocupao. O tempo mdio de doena foi 10,3 8,9 anos. Tratamento de 39,3 por cento dos participantes foi com insulina, 70,9 por cento com medicao oral, 51,9 por cento com dieta e 45,6 por cento com exerccios fsicos. 48,1 por cento apresentavam alguma complicao da doena. A mdia de pontos SALSA foi 26,5 11,6 e houve maior pontuao quando o tempo de doena foi superior a 10 anos. Com a evoluo do diabetes, pode haver necessidade de insulinoterapia, aparecem as complicaes, que podem interferir na ocupao. Estes fatores parecem contribuir para a limitao de atividade. A mdia de pontos na Escala de Participao foi 9,810,9, com maior pontuao quando os entrevistados consideraram sua sade fsica alterada no ltimo ano e faziam uso de insulina. Concluses: A limitao de atividades no diabetes melito tipo 2 se associou ao tempo de doena, com possvel contribuio de fatores que ocorrem com sua evoluo. Auto-avaliao de sade fsica alterada e insulinoterapia se associaram a restrio social

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CONTEXTO E OBJETIVO: A mortalidade infantil expressa uma conjuno de fatores relacionados s condies de vida, trabalho e acesso aos servios de sade, e a identificao desses fatores pode contribuir para definio de intervenes em sade. O objetivo deste trabalho foi analisar a expresso da vulnerabilidade e conseqentes diferenas de acesso aos servios de sade e na ocorrncia de bitos em menores de um ano no municpio do Embu. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo, no municpio de Embu. MTODOS: Foram coletados dados secundrios (declaraes de bitos) e primrios (entrevistas a famlias de crianas residentes do municpio do Embu, falecidas nos anos de 1996 e 1997, antes de completarem um ano). Variveis estudadas foram relacionadas s condies de vida, renda e trabalho, assistência pr-natal, ao parto e ateno sade da criana, as quais foram comparadas com resultados obtidos em estudo realizado no ano de 1996. RESULTADOS: Verificaram-se diferenas estatisticamente significantes quanto a renda, trabalho sem carteira assinada e acesso a plano privado de sade entre famlias de crianas que foram ao bito. Verificaram-se, tambm, diferenas quanto ao acesso e qualidade da assistência pr-natal, freqncia de baixo peso ao nascer e a intercorrncias neonatais. CONCLUSES: A situao de emprego/desemprego foi decisiva na determinao da estabilidade familiar, conferindo maior vulnerabilidade para ocorrncia de bitos infantis, somada s condies de acesso e qualidade dos servios de sade

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OBJETIVO: Identificar diferenciais intra-urbanos e fatores de risco na prevalncia de baixo peso ao nascer. MTODOS: Foram utilizadas as informaes das declaraes de nascido vivo de mes residentes no municpio de So Paulo, obtidos do Sistema de Informao de Nascidos Vivos e Fundao Seade, para o perodo de 2002 e 2003, totalizando 368.980 nascidos vivos. Os endereos foram geo-referenciados em setores censitrios e classificados em seis grupos de vulnerabilidade segundo o ndice Paulista de Vulnerabilidade Social. Para identificao dos possveis fatores de risco empregou-se anlise de regresso logstica. RESULTADOS: Observou-se tendncia de crescimento da prevalncia de baixo peso ao nascer com aumento da vulnerabilidade (de 6,8% a 8,1%). Houve diferenas significativas entre os grupos quanto s caractersticas maternas, assistência pr-natal e da proporo de nascimentos de no pr-termo de baixo peso. No grupo de baixo peso no pr-termo, proxy da presena de retardo do crescimento intra-uterino, residir em reas vulnerveis (1,29;1,17-1,43) e caractersticas socioeconmicas maternas desaforveis, como mes adolescentes (1,13;1,04-1,22), baixa escolaridade (1,26;1,17-1,35) e elevada paridade (1,10;1,01-1,20) foram fatores de risco, assim como mes idosas (1,38;1,30-1,47), e sem companheiro (1,15;1,11-1,20). A ausncia de pr-natal apresentou o maior risco de baixo peso para nascimentos de pr-termo (3,39;2,86-4,02) e no pr-termo (2,12;1,87-2,41). Houve reduo de risco de baixo peso com o aumento de consultas de pr-natal para nascimentos de pr-termo e no pr-termo. CONCLUSES: H diferenas de prevalncia de baixo peso ao nascer segundo grupos de vulnerabilidade. A assistência pr-natal mostrou-se desigual segundo grupos de vulnerabilidade e seu elevado risco para o baixo peso ao nascer indica a importncia de ampliar o acesso e qualidade dos servios de sade

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OBJETIVO: Estabelecer a evoluo da prevalncia de desnutrio na populao brasileira de crianas menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsveis por essa evoluo.MTODOS: Os dados analisados procedem de inquritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilsticas de cerca de 4 mil crianas menores de cinco anos. A identificao dos fatores responsveis pela variao temporal da prevalncia da desnutrio (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padro OMS 2006) considerou mudanas na distribuio de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatstica da associao independente entre determinante e risco de desnutrio em cada inqurito e clculo de fraes atribuveis parciais foram utilizados para avaliar a importncia relativa de cada fator na evoluo da desnutrio infantil. RESULTADOS: A prevalncia da desnutrio foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois teros dessa reduo poderiam ser atribudos evoluo favorvel dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famlias; 11,6% expanso da assistência sade e 4,3% melhoria nas condies de saneamento.CONCLUSES: A taxa anual de declnio de 6,3% na proporo de crianas com dficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrio infantil poderia deixar de ser um problema de sade pblica no Brasil. A conquista desse resultado depender da manuteno das polticas econmicas e sociais que tm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos pblicos que permitam completar a universalizao do acesso da populao brasileira aos servios essenciais de educao, sade e saneamento

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OBJETIVOS: Evaluar los factores de riesgo de enfermedades crnicas no transmisibles (ECNT) e identificar las desigualdades sociales relacionadas con su distribucin en la poblacin adulta brasilea.MTODOS: Se estudiaron los factores de riesgo de ECNT (entre ellos el consumo de tabaco, el sobrepeso y la obesidad, el bajo consumo de frutas y vegetales [BCFV], la insuficiente actividad fsica en el tiempo de ocio [IAFTO], el estilo de vida sedentario y el consumo excesivo de alcohol) en una muestra probabilstica de 54369 adultos de 26 capitales estatales de Brasil y el Distrito Federal en 2006. Se utiliz el Sistema de Vigilancia de los Factores Protectores y de Riesgo para Enfermedades Crnicas No Transmisibles por Entrevistas Telefnicas (VIGITEL), un sistema de encuestas telefnicas asistido por computadora, y se calcularon las prevalencias ajustadas por la edad para las tendencias en cuanto al nivel educacional mediante la regresin de Poisson con modelos lineales. RESULTADOS: Los hombres informaron mayor consumo de tabaco, sobrepeso, BCFV, estilo de vida sedentario y consumo excesivo de alcohol que las mujeres, pero menos IAFTO. En los hombres, la educacin se asoci con un mayor sobrepeso y un estilo de vida sedentario, pero con un menor consumo de tabaco, BCFV e IAFTO. En las mujeres, la educacin se asoci con un menor consumo de tabaco, sobrepeso, obesidad, BCFV e IAFTO, pero aument el estilo de vida sedentario CONCLUSIONES: En Brasil, la prevalencia de factores de riesgo para ECNT (excepto IAFTO) es mayor en los hombres que en las mujeres. En ambos sexos, el nivel de educacin influye en la prevalencia de los factores de riesgo para ECNT

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Este artigo versa sobre contribuies da teoria social a um estudo sobre o risco sade humana e ao ambiente, desenvolvido entre 2003 e 2005 em rea urbana contaminada, localizada no bairro Vila Carioca, no sudeste do municpio de So Paulo, Brasil. Resduos perigosos provenientes de processo produtivo do setor qumico, dispostos inadequadamente na localidade ao longo do tempo, resultaram em contaminao ambiental, cujos efeitos representam riscos sade da populao local. A investigao foi realizada com o objetivo de identificar interpretaes sociais sobre o conceito de situao de risco, condizentes com concepes incorporadoras da dimenso social do risco e voltadas melhoria das condies de sade ambiental. Utilizou-se metodologia qualitativa de pesquisa, alicerada na teoria social, e instrumentos variados de coleta de dados. Os resultados apontaram interpretaes sociais diferenciadas sobre o conceito de situao de risco, sugerindo diversidade de concepes entre a populao pesquisada a respeito dos problemas ambientais e de sade que os atingiam. Neste artigo, apresentam-se fundamentos do enfoque do risco, na teoria social e na obra de Ulrick Beck sobre sociedade de risco, a fim de conferir suporte terico interpretao dos dados coletados em campo. Tais contribuies da teoria social, em contraponto com abordagens multidisciplinares e ecossistmicas em sade e ambiente, so discutidas como forma de incorporar a diversidade de interpretaes sociais expressadas pela populao, no sentido de favorecer a inter-relao entre portadores de risco e decises polticas locais sobre a questo do risco, ampliar o escopo dos fenmenos observados e propiciar a busca de melhores condies de sade dos indivduos e da qualidade do seu ambiente

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Os Centros de Ateno Psicossociais Infantojuvenis (CAPSi) so elementos estratgicos da ateno pblica em sade mental ofertado para populao infantojuvenil com sofrimento psquico intenso e persistente. So articulados numa rede de ateno que extrapola o campo da sade e interage com os recursos do territrio de determinada comunidade para promover incluso social de crianas e adolescentes e conta para tanto tambm com a co-responsabilizao das famlias, escolas e outros setores sociais. No rol de suas condutas teraputicas h espao reservado para o atendimento de familiares quando essa medida for necessria para aquela dirigida clientela em foco. OBJETIVO: identificar condutas teraputicas oferecidas s famlias de crianas e adolescentes atendidos nos CAPSi. MTODO: estudo transversal em crianas e adolescentes provenientes dos pronturios ativos, selecionados aleatoriamente, de 19 CAPSi do Estado de So Paulo no perodo de setembro de 2008 a fevereiro de 2009. A anlisedescritiva foi apresentada por meio de tabelas de nmero e porcentagem. RESULTADOS: a me se revelou a principal cuidadora dessa populao fora dos servios. Contudo, h de se destacar a importante ausncia de registros de atendimento ou propostas realizadas s famlias. CONSIDERAES FINAIS: a principal conduta indicada para as famlias so os atendimentos grupais, as famlias tm sido pouco privilegiadas nas condutas teraputicas dentro dos projetos teraputicos da populao atendida. As falhas de registro nos pronturios pesquisados podem ser uma limitao do estudo. As aes so preponderantemente institucionais e as ofertas extramuros so rarssimas

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Inicia-se uma discusso sobre as prticas de sade e cuidado utilizadas pelos Kaiow e Guarani da Terra Indgena de Caarap no enfrentamento das doenas diarricas na infncia. Utilizou-se de uma contribuio etnogrfica, atravs do uso da tcnica da observao participante e de entrevistas aberta com moradores da comunidade. Em se tratando de uma sociedade que vivencia permanentes transformaes de ordem social advindas das relaes intertnicas e da sucessiva presena dos servios de sade, observa-se que o significado de diarria infantil, assim como as decises relativas preveno e ao seu tratamento, refletem comportamentos diferenciados e complexos. A diarria, tambm conhecida como chiri, definida atravs de sinais que, de certa forma, so semelhantes aos biomdicos. No entanto, nem sempre as explicaes de causalidade e as formas de tratamento seguem, unicamente, a abordagem biomdica. A variedade de causas da doena diarrica entre as crianas indgenas implica na escolha do processo teraputico, que pode ser desde a procura por um especialista tradicional, realizao de chs e infuses e, ainda, procura pelos servios de sade. Tais explicaes e formas de tratamento pressupem a existncia de um processo de negociao entre pessoas de uma mesma cultura e de culturas distintas. Neste sentido, os servios de sade ao tratar a criana com diarria, devem considerar no apenas a perspectiva biomdica, mas tambm dialogar com a percepo e as prticas indgenas na identificao da causalidade, na definio do diagnstico e do tratamento, sobretudo, pela coexistncia destas prticas no contexto local

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Os distrbios psiquitricos constituem um grave problema de sade pblica. Por muitos anos, a nica teraputica disponvel ao portador de transtornos mentais era a internao em hospitais psiquitricos. Hoje a Organizao Mundial de Sade recomenda os servios de base comunitria como modelo de tratamento em sade mental. Assim, o objetivo descrever as caractersticas de uma rede de ateno sade mental de base comunitria no municpio de Santo Andr, SP. Foi realizado um estudo retrospectivo do tipo descritivo, em dados secundrios do perodo de 1987 a 2006. O estudo incidiu sobre o histrico, a infra-estrutura, os recursos humanos, a produo, as prticas e processos de trabalho dos servios de sade mental de Santo Andr. Foram analisados documentos do Programa Municipal de Sade Mental, da Secretaria Municipal de Sade, da Prefeitura de Santo Andr, da Associao Jos Martins de Arajo Jnior-Organizao Social De Volta Para Casa. A Secretaria Municipal de Sade proveu meios para uma transformao dos servios de sade mental no perodo estudado, partindo de um atendimento exclusivamente manicomial para uma rede de servios de sade mental com modelo centrado na comunidade, focando a doena no aspecto psicossocial e com abordagem por equipe multiprofissional. Estas aes no municpio de Santo Andr foram corroborativas aos esforos da sociedade civil e o pleno desenvolvimento da mudana do modelo hospitalocntrico

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O objetivo do estudo descrever a experincia de mulheres, vtimas da violncia domstica, que desistiram do processo contra seu agressor. As entrevistas foram orientadas pela questo: Como foi sua experincia de desistir da denncia contra seu agressor? Das convergncias dos depoimentos emergiram trs temas: o tempo vivido da agresso at a denncia e desistncia; o companheiro, a famlia, a delegacia da mulher; refletindo sobre a experincia vivida, que descrevem o fenmeno estudado. As participantes expressam sentimentos ambguos em relao ao agressor: afetividade, raiva, humilhao e medo. Reconhecem que so dominadas e humilhadas. Porm, noes de justia e igualdade entre os cnjuges no aparecem nos depoimentos. A desistncia do processo pode ser compreendida na concepo da reproduo da estrutura familiar, condicionada a fatores econmicos e sociais. Os resultados remetem reflexo sobre o papel da Delegacia da Mulher e das instituies de sade na assistência mulher vtima da violncia domstica

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Este trabalho apresenta, a partir de histrias de vida, caractersticas do processo de "encontro transformador" entre dois moradores de rua e uma professora, que foi "ponto de apoio" positivo em suas vidas. O "encontro transformador" interao entre os seres humanos que possibilita a transformao dos envolvidos, no sentido de despertar suas potencialidades, a retomada do sentido da vida, promovendo-lhes a resilincia, que a capacidade humana de fazer frente s adversidades da vida, super-las e sair delas fortalecidos e, inclusive, transformados. O estudo longitudinal realizado envolveu o resgate de histrias de vida, atravs de entrevistas abertas, fotografias, registros em Dirio de Campo e desenhos feitos pelos sujeitos de observao. Na interpretao dos dados contemplou-se o emprego de conceitos de determinadas teorias de: Psicologia, Geografia, Sociologia, Direito, Cincias da Educao, Complexidade e Sistmica, em dilogo entre diferentes disciplinas. A anlise do fenmeno - em que o morar na rua surgiu como situao existencial excludente - revelou nova configurao nas psiques dos moradores de rua, em movimento de transformao. No fenmeno observado - complexo - desvelou-se a dificuldade dos moradores de rua estudados de se manterem no processo resiliente sem o apoio efetivo da Sociedade Civil e do Estado, a partir de polticas pblicas voltadas para esse tipo de populao. Conclui-se pela importncia dos resultados deste trabalho como contribuio para a ampliao de processos de formao, no s de profissionais que atuam com moradores de rua como de integrantes da sociedade em geral, norteados por uma viso solidria de busca de cidadania para todos