21 resultados para mapa potenciométrico
Resumo:
Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose no Estado de Goiás. O Estado foi estratificado em três circuitos produtores. Em cada circuito foram amostradas aleatoriamente 300 propriedades e, dentro dessas, foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 10.744 animais, provenientes de 900 propriedades. Em cada propriedade visitada aplicou-se um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas de criação e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e a confirmação dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo quando pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. No estrato 1, a prevalência foi de 7,7% [4,7-10,7%] para propriedades, e de 1,4% [0,99-1,7%] para animais. No estrato 2, foi de 19,5% [15,0-24,0%] para propriedades e de 2,6% [2,0-3,1%] para animais. No estrato 3, foi de 21,4% [16,7-26,1] para propriedades e 4,3% [3,7-5,0%] para animais. A prevalência obtida para o Estado foi de 17,5% [14,9-20,2%] para propriedades e de 3,0% [2,7-3,3%] para animais. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco, segundo a análise multivariada, foram: compra de reprodutores a comerciantes de gado (OR = 2,06 [1,12-3,52]), ocorrência de abortos nos últimos 12 meses (OR = 5,83 [3,86-8,8]) e prática de vacinação contra brucelose (OR = 2,07 [1,38-3,09]). Tanto a ocorrência de aborto quanto a vacinação são, neste caso, consequência da presença de brucelose no rebanho.
Resumo:
Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Espírito Santo. O Estado foi dividido em dois circuitos produtores. Em cada circuito foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades e, dentro dessas, foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 5.351 animais, provenientes de 622 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas de criação e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo quando pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. Para o Estado, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, de 9,0% [7,0-11,6%] e 3,5% [1,9-6,4%]. Para os circuitos, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, de: circuito 1, 6,8% [4,5-10,2%] e 3,4% [1,3-8,6%]; circuito 2, 10,9% [7,9%-14,8%] e 3,7% [2,1-6,3%]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: utilização de inseminação artificial (OR = 7,05 [2,51-19,82]) e confinamento/semiconfinamento dos animais (OR = 2,98 [1,22-7,26]). A vacinação de fêmeas entre três e oito meses de idade foi um fator protetor (OR = 0,03 [0,01-0,1]).
Resumo:
Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Distrito Federal (DF). No total foram amostrados 2.019 animais, provenientes de 278 propriedades. Em cada propriedade visitada aplicou-se um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas de criação e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e a confirmação dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo quando pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. A prevalência no DF foi de 2,5% [1,0-5,1%] para propriedades e de 0,16% [0,04-0,28%] para animais. Em razão dos resultados encontrados, que permitem pensar em estratégias de erradicação, recomenda-se que o DF intensifique o diagnóstico de brucelose, tanto na forma de testes sorológicos sistemáticos como pela introdução de mecanismos de detecção rápida em laticínios, em ambos os casos a fim de aumentar o número de propriedades certificadas como livres da doença e melhorar a sensibilidade do sistema de vigilância ativa.
Resumo:
O trabalho consistiu em estratificar o Estado da Bahia em quatro regiões com características homogêneas (circuitos produtores) para que fossem amostradas aleatoriamente, em cada uma delas, 300 propriedades. Em cada propriedade foram escolhidas, de forma aleatória, 10 a 15 fêmeas bovinas adultas, das quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 10.816 animais, provenientes de 1.413 propriedades. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado (Rosa Bengala) e a confirmação dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo se pelo menos um animal reagiu às duas provas sorológicas. As prevalências de focos e a de fêmeas adultas soropositivas do Estado foram de 4,2% [3,1-5,3%] e 0,66% [0,41-0,93%], respectivamente. Para os circuitos produtores foram: circuito 1, 5,8% [3,6-8,7%] e 0,86% [0,41-1,3%]; circuito 2, 3,1% [1,5-5,6%] e 1,2% [0,25-2,1%]; circuito 3, 6,3% [4,0-9,3%] e 1,7% [0,66-2,7%]; e circuito 4, 0,60% [0,07-2,2%] e 0,07 [0,00-0,21%]. Para a análise de fatores de riscos associados à doença foi aplicado um questionário epidemiológico em cada propriedade visitada. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: compra de reprodutores (OR= 2,27) e presença de áreas alagadiças (OR= 1,76). A vacinação de fêmeas de três até oito meses de idade foi um fator de proteção (OR= 0,53).
Resumo:
Scher, LML, Ferriolli, E, Moriguti, JC, Scher, R, and Lima, NKC. The effect of different volumes of acute resistance exercise on elderly individuals with treated hypertension. J Strength Cond Res 25(4): 1016-1023, 2011-Acute resistance exercise can reduce the blood pressure (BP) of hypertensive subjects. The aim of this study was to evaluate the effect of different volumes of acute low-intensity resistance exercise over the magnitude and the extent of BP changes in treated hypertensive elderly individuals. Sixteen participants (7 men, 9 women), with mean age of 68 6 5 years, performed 3 independent randomized sessions: Control (C: 40 minutes of rest), Exercise 1 (E1: 20 minutes, 1 lap in the circuit), and Exercise 2 (E2: 40 minutes, 2 laps in the circuit) with the intensity of 40% of 1 repetition maximum. Blood pressure was measured before (during 20 minutes) and after each session (every 5 minutes during 60 minutes) using both a mercury sphygmomanometer and a semiautomatic device (Omrom-HEM-431). After that, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring was performed (Dyna-MAPA). Blood pressure decreased during the first 60 minutes (systolic: p < 0.01, diastolic: p < 0.05) after all exercise sessions. Only the highest volume session promoted a reduction of mean systolic 24-hour BP and awake BP (p, 0.05) after exercise, with higher diastolic BP during sleep (p, 0.05). Diastolic 24-hour BP and both systolic and diastolic BP during sleep were higher after E1 (p, 0.05). Concluding, acute resistive exercise sessions in a circuit with different volumes reduced BP during the first 60 minutes after exercise in elderly individuals with treated hypertension. However, only the highest volume promoted a reduction of mean 24-hour and awake systolic BP.
Resumo:
In recent years, there has been increasing fish consumption in Brazil, largely due to the popularity of Japanese cuisine. No study, however, has previously assessed the presence of inorganic contaminants in species used in the preparation of Japanese food. In this paper, we determined total arsenic, cadmium, chromium, total mercury, and lead contents in 82 fish samples of Tuna (Thunnus thynnus), Porgy (Pagrus pagrus), Snook (Centropomus sp.), and Salmon (Salmo salar) species marketed in Sao Paulo (Brazil). Samples were mineralized in HNO(3)/H(2)O(2) for As, Cd, Cr and Pb, and in HNO(3)/H(2)SO(4)/V(2)O(5) for Hg. Inorganic contaminants were determined after the validation of the methodology using Inductively Coupled Plasma Optical Emission Spectrometry (ICP OES); and for Hg, an ICP-coupled hydride generator was used. Concentration ranges for elements analyzed in mg kg(-1) (wet base) were as follows: Total As (0.11-10.82); Cd (0.005-0.047); Cr (0.008-0.259); Pb (0.026-0.481); and total Hg (0.0077-0.9681). As and Cr levels exceeded the maximum limits allowed by the Brazilian law (1 and 0.1 mg kg(-1)) in 51.2 and 7.3% of the total samples studied, respectively. The most contaminated species were porgy (As = 95% and Cr = 10%) and tuna (As 91% and Cr = 10%). An estimation of As, Cd, Pb, and Hg weekly intake was calculated considering a 60 kg adult person and a 350 g consumption of fish per week, with As and Hg elements presenting the highest contribution on diets reaching 222% of provisional tolerable weekly intake (PTWI) for As in porgy and 41% of PTWI for Hg in tuna. (C) 2010 Elsevier Ltd. All rights reserved.