36 resultados para health-related lifestyle choices
Resumo:
O objetivo deste estudo é analisar a prevalência da não realização do exame clínico das mamas e da mamografia segundo variáveis sócio-econômicas, demográficas e de comportamentos relacionados à saúde, em mulheres com 40 anos ou mais, residentes na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. O estudo foi do tipo transversal, de base populacional em uma amostra de 290 mulheres. Os fatores associados à não realização da mamografia, encontrados na análise multivariada, foram: ter 70 anos ou mais, ser de raça/cor negra e pertencer ao segmento de menor renda familiar per capita; e para a não realização do exame clínico das mamas foram: não ter companheiro e pertencer ao segmento de menor renda familiar per capita. O SUS foi responsável pela realização de 28,8% das mamografias e 38,2% dos exames clínicos das mamas. Verificou-se que a não realização dos exames preventivos para o câncer de mama está associada à existência de desigualdade racial e social, apontando para a necessidade de implementação de estratégias para a ampliação da cobertura das práticas preventivas para o câncer de mama, especialmente para os segmentos sociais mais vulneráveis.
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OBJETIVO: Avaliar a validade e a confiabilidade da versão brasileira de índice de capacidade para o trabalho. MÉTODOS:Estudo transversal com amostra de 475 trabalhadores de empresa do setor elétrico no estado de São Paulo (dez municípios em Campinas e região), realizado em 2005. Foram avaliados os seguintes aspectos da versão brasileira do Índice de Capacidade para o Trabalho: validade de construto, por meio de análise fatorial confirmatória e da capacidade discriminante; validade de critério, correlacionado o escore do índice com medidas de saúde auto-referidas; e confiabilidade, por meio da análise da consistência interna utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. RESULTADOS: A análise fatorial indicou três fatores do construto capacidade para o trabalho: questões relativas aos "recursos mentais" (20,6% da variância), à autopercepção da capacidade para o trabalho (18,9% da variância) e à presença de doenças e limitações decorrentes do estado de saúde (18,4% da variância). O índice discriminou os trabalhadores segundo nível de absenteísmo, identificando média estatisticamente significativa (p<0,001) entre aqueles com absenteísmo elevado (37,2 pontos) e baixo (42,3 pontos). A análise de critério mostrou correlação do índice com todas as dimensões do estado de saúde analisadas (p<0,0001). O índice apresentou boa confiabilidade com coeficiente alfa de Cronbach (0,72). CONCLUSÕES: A versão brasileira do Índice de Capacidade para o Trabalho mostrou propriedades psicométricas satisfatórias quanto à validade de construto, de critério e de confiabilidade, representando uma opção adequada para avaliação da capacidade para o trabalho em abordagens individuais e inquéritos populacionais.
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A Organização Mundial de Saúde tem hoje duas classificações de referência para a descrição dos estados de saúde: a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, que corresponde à décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). A utilização da CIF vem sendo aguardada com grande expectativa pelas organizações de pessoas com deficiências e instituições relacionadas. A falta de definição clara de "deficiência" ou "incapacidade" tem sido apontada como um impedimento para a promoção de saúde de pessoas com deficiência. É importante que essas definições, especialmente no âmbito legislativo e regulamentar, sejam consistentes e se fundamentem num modelo coerente sobre o processo que origina as situações de incapacidade. Este artigo tem como objetivo apresentar elementos da CID-10 e da CIF, e o papel que desempenham para definir deficiência e incapacidade. Os componentes da CIF podem contribuir para diferentes campos de aplicabilidade no que diz respeito ao entendimento das definições de deficiência ou incapacidade a partir do conceito de funcionalidade e dos fatores contextuais.
Listas de alimentos relacionadas ao consumo alimentar de um grupo de idosos: análises e perspectivas
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INTRODUÇÃO: A despeito do aumento expressivo da população idosa nos últimos anos, são escassos os estudos brasileiros relacionados ao consumo alimentar desses indivíduos. OBJETIVOS: Propor uma lista de alimentos mais consumidos por idosos residentes na Zona Leste de São Paulo e analisar os alimentos que contribuem para o consumo de nutrientes relevantes ao estado nutricional e, consequentemente, à saúde dos idosos. MÉTODOS: Foram avaliados 100 indivíduos acima de 60 anos, frequentadores de um centro de referência. Para caracterização do estado nutricional foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Para elaboração das listas de alimentos foram aplicados dois recordatórios alimentares de 24 horas (RA24h) em duas estações diferentes do ano, que foram analisados quanto à frequência de consumo de cada alimento e quanto à contribuição percentual de energia, macronutrientes, fibras, cálcio e vitamina D. RESULTADOS: Com relação ao estado nutricional, 52% apresentaram o IMC < 28 kg/m²; 15% entre 28 e 30 kg/m²; 26% entre 30 e 35 kg/m² e 7% com IMC > 35 kg/m². O aspecto positivo da dieta foi a preservação de hábitos saudáveis como o consumo de arroz e feijão, e também de vegetais verde-escuros. Como aspecto negativo observou-se que a dieta dos idosos é monótona, pois poucos alimentos contribuem para o consumo de vários nutrientes. Além disso, houve um elevado consumo de carboidratos refinados em detrimento do consumo de alimentos integrais. CONCLUSÕES: As listas de alimentos obtidas, além de permitirem a reflexão sobre intervenções educativas, permitem o desenvolvimento subsequente de um Questionário de Frequência Alimentar específico para esse grupo.
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O abuso de drogas por adolescentes é, atualmente, um grave problema de saúde pública. Nessa área, a questão do tratamento destaca-se como um grande desafio, principalmente pelo fato de a maioria das intervenções não estar adaptada às especificidades desse público. Neste trabalho, serão apresentados os resultados de uma investigação que visou analisar o tratamento destinado a adolescentes em uma modalidade de atenção distinta das abordagens tradicionais da área da saúde: a comunidade terapêutica. Buscou-se compreender as concepções e práticas de atenção da instituição pesquisada, comparando-as com o prescrito pelas políticas públicas do setor. Os métodos utilizados foram a descrição etnográfica e a análise de conteúdo. Os resultados sugerem uma defasagem entre o prescrito pelas políticas públicas e a realidade da comunidade terapêutica pesquisada, a qual, apesar de proporcionar acolhimento às adolescentes, dificulta o desenvolvimento de suas singularidades e potencialidades devido à ênfase no "modelo moral" de tratamento da drogadição.
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A Organização Mundial de Saúde tem hoje duas classificações de referência para a descrição dos estados de saúde: a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, que corresponde à décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). A utilização da CIF vem sendo aguardada com grande expectativa pelas organizações de pessoas com deficiências e instituições relacionadas. A falta de definição clara de "deficiência" ou "incapacidade" tem sido apontada como um impedimento para a promoção de saúde de pessoas com deficiência. É importante que essas definições, especialmente no âmbito legislativo e regulamentar, sejam consistentes e se fundamentem num modelo coerente sobre o processo que origina as situações de incapacidade. Este artigo tem como objetivo apresentar elementos da CID-10 e da CIF, e o papel que desempenham para definir deficiência e incapacidade. Os componentes da CIF podem contribuir para diferentes campos de aplicabilidade no que diz respeito ao entendimento das definições de deficiência ou incapacidade a partir do conceito de funcionalidade e dos fatores contextuais
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Determinar el impacto de las enfermedades crónicas y el número de enfermedades en los diversos aspectos de la calidad de vida relacionada con la salud (HRQOL) en adultos mayores de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Se empleó la encuesta de salud SF-36® para evaluar el impacto de las enfermedades crónicas de mayor prevalencia sobre la HRQOL. Se realizó un estudio poblacional transversal con un muestreo por conglomerados estratificado en dos etapas. Se obtuvieron los datos de una encuesta multicéntrica sobre la salud aplicada mediante entrevistas en hogares de varios municipios del estado de São Paulo. Se evaluaron siete enfermedades -artritis, dolor de espalda, depresión/ansiedad, diabetes, hipertensión arterial, osteoporosis y accidentes cerebrovasculares- y sus efectos sobre la calidad de vida. RESULTADOS: De los 1 958 adultos mayores de 60 años o más, 13,6% informaron no padecer ninguna de las enfermedades, mientras 45,7% presentaron tres enfermedades crónicas o más. La presencia de cualquiera de las siete enfermedades crónicas estudiadas influyó significativamente en la puntuación de casi todas las escalas de la SF-36®. La HRQOL alcanzó valores inferiores cuando la persona tenía depresión/ansiedad, osteoporosis o había sufrido un accidente cerebrovascular. A mayor número de enfermedades, mayores eran los efectos negativos en las dimensiones de la SF-36®. La presencia de tres enfermedades o más afectó significativamente la HRQOL en todas las áreas. Las escalas más afectadas por las enfermedades fueron dolor físico, salud general y vitalidad. CONCLUSIONES: Se encontró una alta prevalencia de enfermedades crónicas en la población de adultos mayores; la magnitud del efecto sobre la HRQOL dependió del tipo de enfermedad. Estos resultados destacan la importancia de prevenir y controlar las enfermedades crónicas para reducir la comorbilidad y disminuir su impacto sobre la HRQOL en los adultos mayores
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OBJETIVO: Avaliar condições de trabalho associadas à qualidade de vida relacionada à saúde entre profissionais de enfermagem. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital universitário de São Paulo, SP, em 2004-2005. A população estudada foi de 696 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, predominantemente feminina (87,8 por cento) e que trabalhava em turnos diurnos e/ou noturnos. Os dados sociodemográficos, de condições de trabalho e de vida, hábitos de vida e sintomas de saúde auto-referidos foram obtidos por meio de questionários auto-aplicados: Resultados de Estudos de Saúde - versão reduzida, Escala de Estresse no Trabalho e Desequilíbrio Esforço-Recompensa. Valores do coeficiente 1,01 significam mais esforços do que recompensas no trabalho. Modelos de regressão logística ordinal de chances proporcionais foram ajustados para cada dimensão do SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22 por cento da população foi classificada como trabalhando em condições de alto desgaste e 8 por cento com mais esforços do que recompensas no trabalho. As dimensões com piores escores médios no SF-36 foram vitalidade, dor e saúde mental. Alto desgaste no trabalho, ter mais esforços que recompensas e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos baixos escores da dimensão de aspectos emocionais. As dimensões relacionadas à saúde mental foram as que mais sofreram influência dos fatores psicossociais do trabalho. CONCLUSÕES: Apresentar mais esforços do que recompensas no trabalho foi mais significativo para a qualidade de vida associada à saúde do que o alto desgaste no trabalho (altas demandas e baixo controle). Os resultados indicam que a análise conjunta dos fatores psicossociais de desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle contribuiu para a discussão sobre os papéis profissionais, condições de trabalho e qualidade de vida relacionada à saúde de profissionais de enfermagem
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O código Sanitário Municipal de Alimentos, Decreto Municipal nº 25.544, de 14 de março de 1988, regulamentou a fiscalização sanitária de g~eneros alimentícios no varejo até 26 de novembro de 2002, data em que entrou em vigor a Lei Estadual nC 10.083, de 23 de setembro de 1998, Código Sanitário do estado de São Paulo, utilizado pelos serviços municipais de vigilância, em caráter temporário, até a promulgação do atual Código Sanitário do Município de São Paulo nº 13.735, em 9 de janeiro de 2004. Este código regulamenta todos os serviços e produtos de interesse da saúde, inclusive a produção e distribuição de alimentos e água para consumo humano. Por meio do estudo dos diferentes códigos vigentes no município e de legislações esparsas, foi possível identificar as nmudanças ocorridas na legislação e nos procedimentos administrativos da vigilância sanitária do varejo de alimentos no Município de São Paulo. Concluiu-se que o Código Sanitário do Município de São Paulo é uma legislação completa e atualizada, com previsão legal de utilização de regulamentos técnicos modernos de forma combinada, especialmente os que tratam da produção e distribuição de alimentos, com ênfase nas Boas Práticas de Fabricação (BPFs)
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BACKGROUND: There has been growing interest in sodium copper chlorophyllin (Cu-Chl) as a food colourant and supplement owing to its beneficial biological activities. Studies have revealed that this green pigment inhibits experimental carcinogenesis and interacts with proteins and genotoxic agents. Health-related activities have also been associated with the prevention of lipid peroxidation. However, intestinal absorption of this pigment has been considered insignificant, raising questions of whether eventual biological properties are related to pre- or post-absorptive actions. In this study, intestinal absorption of Cu-Chl and its appearance in serum and organs were estimated by high-performance liquid chromatography analysis in rat feeding experiments. The effect of ingested Cu-Chl on lipid peroxidation was analysed by measuring thiobarbituric acid-reactive substances and antioxidant enzyme activities in hepatic and brain tissues of oxidative stress-induced rats. RESULTS: The two main components of commercial Cu-Chl, namely Cu-chlorin e(6) and Cu-chlorin e(4), showed different digestive behaviours, and only Cu-chlorin e4 was found in serum, liver and kidneys. Antioxidant activity in vivo could be observed in brain and seemed to be related to in situ protection but not to antioxidant enzyme modulation. CONCLUSION: As at least one of the major components of Cu-Chl is effectively absorbed, further pharmacolkinetic studies are encouraged to access absorption rates and the role of ingested copper chlorophyllins in mammals. (C) 2009 Society of Chemical Industry
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Aim: A positive effect of liver transplantation on health-related quality of life (HRQOL) has been well documented in previous studies using generic instruments. Our aim was to re-evaluate different aspects of HRQOL before and after liver transplantation with a relatively new questionnaire the `liver disease quality of life` (LDQOL). Methods: The LDQOL and the Short Form 36 (SF-36) questionnaires were applied to ambulatory patients, either in the transplant list (n=65) or after 6 months to 5 years of liver transplant (n=61). The aetiology of cirrhosis, comorbidities, model for end-stage liver disease (MELD) Child-Pugh scores and recurrence of liver disease after liver transplantation were analysed using the Mann-Whitney and Kruskall-Wallis tests. Results: In patients awaiting liver transplantation, MELD scores >= 15 and Child-Pugh class C showed statistically significant worse HRQOL, using both the SF-36 and the LDQOL questionnaires. HRQOL in pretransplant patients was found to be significantly worse in those with cirrhosis owing to hepatitis C (n=30) when compared with other aetiologies (n=35) in 2/7 domains of the SF-36 and in 7/12 domains of the LDQOL. Significant deterioration of HRQOL after recurrence of hepatitis C post-transplant was detected with the LDQOL questionnaire although not demonstrated with the SF-36. The statistically significant differences were in the LDQOL domains: symptoms of liver disease, concentration, memory and health distress. Conclusions: The LDQOL, a specific instrument for measuring HRQOL, has shown a greater accuracy in relation to liver symptoms and could demonstrate, with better reliability, impairments before and after liver transplantation.
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OBJECTIVE To determine the prevalence of erectile dysfunction (ED) in a large cohort of Brazilian men who were screened for prostate cancer, and to determine risk factors in this population, as there are large cultural differences among countries in reporting the frequency of ED, and it is likely that the prevalence of ED among men screened for prostate cancer cannot be generally applied across countries. SUBJECTS AND METHODS The analysis focused on the baseline characteristics of 1008 consecutive South American men from Brazil with no known prostate disease who had routine screening for prostate cancer by urologists. The variables analysed were patient age, urinary symptoms, patient health-related quality of life (HRQL), prostate-specific antigen (PSA) levels, prostate volume and erectile function. To assess lower urinary tract symptoms (LUTS) and HRQL, we used the American Urological Association symptom score and its appended eighth question, respectively. Benign prostatic hyperplasia was defined as a prostate volume of > 30 g. Sexual function was assessed using the five-item version of the International Index of Erectile Function questionnaire. Thus, ED was considered to absent for scores of 22-25, mild for 17-21, mild to moderate for 12-16, moderate for 8-11, or severe for 5-7. Obesity was defined by calculating the body mass index (BMI), and categorized as underweight (< 18.5 kg/m
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Background: Asthma symptoms reduce patients daily activities, impair their health-related quality of life (HRQoL), and increase their reports of anxiety and depress, all of which seem to be related to a decrease in asthma control. Aerobic exercise training is known to improve aerobic fitness and reduce dyspnea in asthmatics; however, its effect in reducing psychologic distress and symptoms remains poorly understood. We evaluated the role of an aerobic training program in improving HRQoL (primary aim) and reducing psychologic distress and asthma symptoms (secondary aims) for patients with moderate or severe persistent asthma. Methods: A total of 101 patients were randomly assigned to either a control group or an aerobic training group and studied during the period between medical consultations. Control group patients (educational program plus breathing exercises) (n = 51) and training group patients (educational program plus breathing exercises plus aerobic training) (n = 50) were followed twice a week during a 3-month period. HRQoL and levels of anxiety and depression were quantified before and after treatment. Asthma symptoms were evaluated monthly. Results: At 3 months, the domains (physical limitations, frequency of symptoms, and psychosocial) and total scores of HRQoL, significantly improved only in the training group patients (P < .001); the number of asthma-symptom-free days and anxiety and depression levels also significantly improved in this group (P < .001). In addition, a linear relationship between improvement in aerobic capacity and the days without asthma symptoms was observed (r = 0.47; P < .01). Conclusions: Our results suggest that aerobic training can play an important role in the clinical management of patients with persistent asthma. Further, they may be especially useful for patients with higher degrees of psychosocial distress.
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Objective: The etiology of hypoactive sexual desire disorder (HSDD) is known to be multifactorial, involving biological, psychosexual, and context-related factors. The objective of the present study was to analyze the factors associated with female HSDD and to stratify these factors according to their importance. Methods: This was a population-based, hierarchical study conducted in Brazil, based on data from previous research on the Brazilian Sexual Life Study, conducted between November 2002 and February 2003 in various Brazilian cities. The primary study consisted of a self-administered and anonymous questionnaire, addressing sociodemographic parameters, general health, life habits, behavior, and complaints related to sexual function. The association between HSDD and various other factors was assessed. The data were evaluated by hierarchical multiple regression analysis. Results: The prevalence of HSDD in this sample was 9.5%. Associations were found with cardiovascular disease, breast cancer, posttraumatic stress, poorer education level, being older, being married, a lack of information on sexuality in childhood/adolescence, and a limited sexual repertoire. Women who consumed moderate amounts of alcohol were found to be less likely to have HSDD. Conclusions: Analysis of the associated factors classified in order of importance and analysis of the characteristics of the sexual relationships provide additional information to currently available data on the traditional concepts of HSDD.
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BACKGROUND: Previous studies have shown positive effects from noninvasive ventilation (NIV) or supplemental oxygen on exercise capacity in patients with COPD. However, the best adjunct for promoting physiologic adaptations to physical training in patients with severe COPD remains to be investigated. METHODS: Twenty-eight patients (mean +/- SD age 68 +/- 7 y) with stable COPD (FEV(1) 34 +/- 9% of predicted) undergoing an exercise training program were randomized to either NIV (n = 14) or supplemental oxygen (n = 14) during group training to maintain peripheral oxygen saturation (S(pO2)) >= 90%. Physical training consisted of treadmill walking (at 70% of maximal speed) 3 times a week, for 6 weeks. Patients were assessed at baseline and after 6 weeks. Assessments included physiological adaptations during incremental exercise testing (ratio of lactate concentration to walk speed, oxygen uptake [(V) over dot(O2)], and dyspnea), exercise tolerance during 6-min walk test, leg fatigue, maximum inspiratory pressure, and health-related quality of life. RESULTS: Two patients in each group dropped out due to COPD exacerbations and lack of exercise program adherence, and 24 completed the training program. Both groups improved 6-min walk distance, symptoms, and health-related quality of life. However, there were significant differences between the NIV and supplemental-oxygen groups in lactate/speed ratio (33% vs -4%), maximum inspiratory pressure (80% vs 23%), 6-min walk distance (122 m vs 47 m), and leg fatigue (25% vs 11%). In addition, changes in S(pO2)/speed, (V) over dot(O2), and dyspnea were greater with NIV than with supplemental-oxygen. CONCLUSIONS: NIV alone is better than supplemental oxygen alone in promoting beneficial physiologic adaptations to physical exercise in patients with severe COPD.