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Resumo: OBJETIVO: Avaliar os aspectos dietéticos das refeições oferecidas por empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) na Cidade de São Paulo, Brasil, em relação às recomendações nutricionais do Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde. MÉTODOS:Foram investigadas 72 empresas, caracterizadas conforme setor (indústria, serviços ou comércio), porte (micro, pequenas, médias ou grandes), modalidade do PAT (autogestão, gestão terceirizada do tipo refeição transportada ou gestão terceirizada do tipo preparo e distribuição de refeição na empresa) e supervisão de nutricionista (sim ou não). A quantidade per capita dos alimentos foi determinada nos cardápios de 3 dias de almoço, jantar e ceia. O valor nutricional das refeições foi definido com base nas variáveis energia, carboidrato, proteína, gorduras totais, gordura poliinsaturada, gordura saturada, gordura trans, açúcares livres, colesterol e frutas e hortaliças. RESULTADOS:A maioria dos cardápios teve baixa oferta de frutas e hortaliças (63,9%) e gordura poliinsaturada (83,3%) e excesso de gorduras totais (47,2%) e colesterol (62,5%). O agrupamento 2, composto principalmente por empresas de médio e grande porte do setor industrial e de serviços, com gestão terceirizada e supervisão de nutricionista, teve, em média, refeições com maior valor energético (P < 0,001), maior porcentagem de gorduras poliinsaturadas (P < 0,001), maior quantidade de colesterol (P = 0,015) e maior quantidade de frutas e hortaliças (P < 0,001) do que o agrupamento 1, composto por micro e pequenas empresas do setor de comércio, tendo autogestão como modalidade e sem supervisão de nutricionista. Quanto à adequação dos cardápios oferecidos às metas do Guia Alimentar para a População Brasileira, as refeições do agrupamento 2 foram mais adequadas em relação à oferta de frutas e hortaliças (P < 0,001). ) Em contrapartida, o agrupamento 1 apresentou maior adequação da quantidade de colesterol (P = 0,05). CONCLUSÕES: É necessária uma ação mais direcionada aos gestores de empresas e aos responsáveis pelas unidades de alimentação e nutrição, principalmente no grupo de empresas que não tem a supervisão de nutricionista

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O objetivo deste estudo foi avaliar, utilizando diferentes indicadores antropométricos, o estado nutricional dos idosos de Fortaleza. Este estudo é de base populacional, do tipo transversal, com coleta de dados primários. As variáveis antropométricas analisadas foram: índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea tricipital (DCT) e circunferência muscular do braço (CMB). O estado nutricional foi definido a partir dos diagnósticos obtidos com a análise das variáveis antropométricas: eutrófico (idoso, no qual as três variáveis antropométricas (IMC, DCT e CMB), simultaneamente, indicassem o estado de eutrofia, segundo os padrões adotados) e não eutrófico (demais idosos). Foram selecionados 385 domicílios para comporem a amostra deste estudo, nos quais foram entrevistados 483 idosos (68% mulheres). Quanto ao IMC, 47,3% do total de idosos foram considerados eutróficos. As mulheres apresentaram maior proporção de valores de IMC excessivo (21,9%), quando comparadas aos homens (13,5%). Foi verificada associação estatisticamente significativa entre adequação de IMC e sexo. Os valores de DCT mostraram que 54,4% do total de idosos eram eutróficos. Não houve associação estatisticamente significativa entre a adequação da DCT e sexo. Quanto à CMB, os homens apresentaram maior prevalência de desnutrição (66,5%), quando comparados às mulheres (40,6%). Foi verificada associação estatisticamente significativa entre adequação da CMB e sexo. Ao verificar o estado nutricional por meio das variáveis antropométricas, observou-se que 83,9% dos homens foram considerados não eutróficos, assim como maior parte das mulheres (74,2%). Foi observada associação estatisticamente significativa entre estado nutricional e sexo. Os idosos de Fortaleza apresentam estado nutricional vulnerável, visto as prevalências de não eutróficos