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Comunicao em sade e discurso do sujeito coletivo: semelhanas nas diferenas e diferenas nas diferenas
Resumo:
A comunicao sempre uma ao que acontece num contexto ou quadro social ou psicossocial,defi nido, entre outros atributos, por apresentarem um idioma de representaes sociais que os indivduos acessam para estabelecerem contatos uns com os outros. No campo da Sade Coletiva, a tarefa de fazer com que os habitantes de determinadas sociedades, coletividades ou grupos contatem e acolham ideias e/ou prticas que permitam avanos no enfrentamento das diversas facetas do adoecer humano uma busca constante. Neste artigo, procuramos demonstrar como o Discurso do Sujeito Coletivo, como tcnica de pesquisa emprica para a recuperao do pensamento de coletividades, permite iluminar o campo social pesquisado, resgatando nele o universo das diferenas e semelhanas entre as diferentes concepes e vises sobre eventos de sade e doena dos atores sociais ou sujeitos coletivos que o habitam. Assim, a comunicao em sade deve trabalhar num contexto de tenso constante entre o semelhante e o diferente, considerando que o comunicador, educador ou promotor de sade, para entender os indivduos com os quais interage, precisa ter em mente que eles aderem s representaes sociais por instinto gregrio, por necessidade de identificao coletiva e por interesses objetivos
Resumo:
A Frana passou por conflitos urbanos em seus bairros populares. Incidentes com a polcia marcados pela morte de um morador, geralmente jovem ou adolescente, so seguidos por manifestaes violentas: quebra-quebras, incndios de carros e/ou estabelecimentos pblicos e privados, enfrentamentos com a polcia. Nos conflitos da "banlieue" francesa podem ser percebidos elementos comuns a eventos ingleses e/ou americanos de outras dcadas.OBJETIVO: consiste em identificar a percepo e as representaes de moradores sobre suas condies de vida e sade na Frana.MTODO: pesquisa qualitativa realizada em Les Aubiers, bairro popular de Bordeaux, nos anos de 2002 e 2005. A populao de moradores desse bairro e composta principalmente por imigrantes ou fanceses de origem estrangeira, provenientes de diferentes locais: frica do Norte, frica Sub-Sahariana, Turquia, Portugal , Ilha de Reunio. Os indicadores sociais e econmicos apresentam nveis significativamente mais baixos do que os de outros bairros de Bordeaux, acompanhando as tendncias encontradas nas outras "banlieues". Entre esses indicadores, a taxa de desemprego, principalmente entre jovens, alarmante (40 por cento).RESULTADOS E DISCUSSO: as polticas sociais deveriam ser mais voltadas para os indivduos do que para o territrio, pois este s poder ser transformado pelos primeiros e no o contrrio. Um bairro e uma populao estigmatizados, esto contemplados por uma ampla poltica social. Ainda que passvel de crtica, no se pode ignorar a existncia de esforos sistematicos de integrao, nem a existncia de polticas sociais. Se elas so inadequadas, trata-se de ampliar o espao de discuso para sua reforma. Trata-se de saber qual a disposio das sociedades contemporneas, como um todo, para lutar contra as inequidades e segregaes
Resumo:
ste trabalho objetiva identificar a percepo dos gestores de controladoria de indstrias sobre os aspectos estratgicos e econmicos da deciso de bonificao em quantidade de produto. A premissa que os resultados econmicos gerados pela deciso de desconto no preo e de bonificao em quantidade de produto so iguais, considerando a mesma quantidade de produto entregue ao cliente. Com base no banco de dados da FIPECAFI- FEA-USP, analisaram-se 91 questionrios encaminhados a controllers atuantes em diversos setores. Os resultados revelam: 1) um nmero muito significativo de empresas da amostra selecionada adota a bonificao em produtos; 2) a rea comercial a principal responsvel por essa deciso; e 3) identificao da percepo dos controllers sobre aspectos decisrios de bonificao em quantidade de produtos.