54 resultados para PRETERM
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Aim: To validate a non-nutritive sucking (NNS) scoring system for oral feeding in preterm newborns (PTNB). Methods: A cohort study was carried out in two phases. In phase one of the study, 22 mastered speech-language pathologists received the protocol and procedure for a NNS scoring system to evaluate the content and presentation of the form and to define the grading scale. In phase two, six speech-language pathologists evaluated 51 PTNBs weekly, using the defined scoring system. Setting: This study was carried out in the Nursery Annex to the Maternity at the Intensive and Neonatal Pediatrics Service, Instituto da Crianca, Hospital das Clinicas, School of Medicine, University of Sao Paulo (FMUSP) during the period from May 2004 to May 2006. Participants: A total of 28 speech-language pathologist experts and 51 PTNBs. Results: In the first phase of the study, 22 speech-language pathologists selected the criteria, utilized in the NNS evaluation with 80% agreement. In the second phase of the study, the NNS evaluation was carried out on 51 PTNB, and a scoring system of 50 points was proposed, which corresponds to the smallest number of false positive and negative results regarding oral feeding ability. Conclusion: An NNS evaluation system was validated that was able to indicate when oral feeding could safely begin in PTNBs with a high level of agreement among the speech-language pathologists who have participated.
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A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que todo recém nascido deva ser alimentado exclusivamente no seio materno até o sexto mês e, de forma complementar, até o segundo ano de vida. Assim, algumas técnicas são realizadas para facilitar a alimentação ao seio, dentre elas o uso do copo e, recentemente, a utilização da técnica "sonda-dedo". Tal prática é bastante controversa e há escassez de estudos na literatura sobre a descrição da técnica, sua indicação e uso. O objetivo do presente trabalho é relatar a experiência clínica para indicação e uso da técnica "sonda-dedo". A técnica "sonda-dedo" consiste no oferecimento do leite, de preferência humano, utilizando sonda gástrica conectada a uma seringa com êmbolo e fixada em dedo mínimo enluvado com fita adesiva. A sonda é posicionada na cavidade oral do recém nascido e deve servir como uma técnica de auxílio para adequação do padrão de sucção. Desta forma, sugere-se que sua indicação deve ser apenas nos casos em que seja caracterizada uma disfunção oral, seja em recém nascidos a termo ou pré-termo. Diante da avaliação específica, realizada pelo fonoaudiólogo, indica-se a técnica "sonda-dedo" com objetivo de adequar as alterações obtidas na avaliação da sucção não nutritiva ou em seio materno. Acredita-se que, para que a técnica "sonda-dedo" seja indicada como complemento do aleitamento materno, devam ser realizados novos estudos para esclarecer quais as repercussões da técnica "sonda-dedo" na prevalência do aleitamento materno e no desenvolvimento motor oral de recém nascidos.
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OBJECTIVES: The aim of this study was to evaluate the effects of non-surgical treatment of periodontal disease during the second trimester of gestation on adverse pregnancy outcomes. MATERIAL AND METHODS: Pregnant patients during the 1st and 2nd trimesters at antenatal care in a Public Health Center were divided into 2 groups: NIG - "no intervention" (n=17) or IG- "intervention" (n=16). IG patients were submitted to a non-surgical periodontal treatment performed by a single periodontist consisting of scaling and root planning (SRP), professional prophylaxis (PROPH) and oral hygiene instruction (OHI). NIG received PROPH and OHI during pregnancy and were referred for treatment after delivery. Periodontal evaluation was performed by a single trained examiner, blinded to periodontal treatment, according to probing depth (PD), clinical attachment level (CAL), plaque index (PI) and sulcular bleeding index (SBI) at baseline and 35 gestational weeks-28 days post-partum. Primary adverse pregnancy outcomes were preterm birth (<37 weeks), low birth weight (<2.5 kg), late abortion (14-24 weeks) or abortion (<14 weeks). The results obtained were statistically evaluated according to OR, unpaired t test and paired t test at 5% signifcance level. RESULTS: No signifcant differences were observed between groups at baseline examination. Periodontal treatment resulted in stabilization of CAL and PI (p>0.05) at IG and worsening of all periodontal parameters at NIG (p<0.0001), except for PI. Signifcant differences in periodontal conditions of IG and NIG were observed at 2nd examination (p<0.001). The rate of adverse pregnancy outcomes was 47.05% in NIG and 6.25% in IG. Periodontal treatment during pregnancy was associated to a decreased risk of developing adverse pregnancy outcomes [OR=13.50; CI: 1.47-123.45; p=0.02]. CONCLUSIONS: Periodontal treatment during the second trimester of gestation contributes to decrease adverse pregnancy outcomes.
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FUNDAMENTO: A doença periodontal representa risco à gestante portadora de valvopatia reumática, seja para contrair endocardite infecciosa, seja por propiciar complicações obstétricas. OBJETIVO: Estudar a frequência da doença periodontal em portadoras de valvopatia reumática durante a gravidez. MÉTODOS: Foram estudadas 140 gestantes, comparáveis quanto a idade e o nível socioeconômico, divididas em: 70 portadoras de doença valvar reumática e 70 mulheres saudáveis. Todas se submeteram a: 1) avaliação clínica odontológica que incluiu a análise dos seguintes parâmetros: 1.1) profundidade à sondagem, 1.2) distância da linha esmalte-cemento à margem gengival, 1.3) nível clínico de inserção, 1.4) índice de sangramento, 1.5) índice de placa bacteriana, e, 1.6) comprometimento de furca; e, 2) exame microbiológico nas amostras de saliva e do cone que considerou o controle positivo para as cepas das bactérias Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsithia e Aggregobacter actinomycetemcomitans. RESULTADOS: A lesão valvar mitral foi prevalente (65 casos = 92,8%) dentre as gestantes cardiopatas. A comparação entre os grupos mostrou não haver diferenças entre idade e a paridade, e embora tenham sido verificadas diferenças entre as medidas da distância da linha esmalte-cemento à margem gengival (p = 0,01) e o índice de placa (p=0,04), a frequência da doença periodontal identificada em 20 (14,3%) gestantes, não foi diferente entre os grupos (p = 0,147). O exame microbiológico mostrou uma proporção maior da bactéria P. gingivalis na saliva de gestantes saudáveis (p = 0,004). CONCLUSÃO: O estudo clínico e microbiológico periodontal durante a gravidez demonstrou igual frequência da doença periodontal em portadoras de valvopatia reumática quando comparada às mulheres saudáveis.
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Este artigo apresenta uma investigação do comportamento de 21 bebês prematuros (de 33 a 36 semanas de gestação), de 1 a 12 meses, realizada no Hospital da Universidade de São Paulo, Brasil, utilizando a Escala de Desenvolvimento do Comportamento da Criança - EDCC. Os resultados mostraram que os prematuros, a partir do 3º mês apresentaram uma recuperação importante no rítmo de desenvolvimento do comportamento, reduzindo de modo estatisticamente significante a frequência de comportamentos com indicadores patológicos, mas mantendo um fator de risco de 23% de comportamentos não-normalizados aos 12 meses incompletos. Este estudo contribui com elementos que podem favorecer o acompanhamento do processo de desenvolvimento do comportamento destas crianças e na detecção precoce de atrasos ou possíveis distúrbios neste processo
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OBJETIVO: Avaliar o efeito da estimulação tátil-cinestésica na evolução do padrão comportamental e clínico de recém-nascidos pré-termos (RNPT) durante o período de internação hospitalar. MÉTODOS: Trinta e dois RNPT, com peso ao nascimento inferior a 2.500 gramas, clinicamente estáveis e destituídos de asfixia perinatal importante foram divididos em 16 bebês do grupo controle (GC) e 16 do experimental (GE). Foram coletados dados da evolução clínica a partir dos registros hospitalares e da avaliação comportamental por meio de filmagens semanais de oito minutos, desde a inclusão do RNPT na amostra até a alta hospitalar. RESULTADOS: Tendência a redução do tempo de internação hospitalar, aumento do ganho de peso diário e predominância de comportamentos auto-organizados (respiração regular, estado de alerta, tônus equilibrado, posturas mistas, movimentação coordenada, movimentos de mão na face, sucção, preensão, apoio) para os RNPT do GE. A análise comparativa das idades pós-conceptuais divididas em intervalos (I - 31 a 33 semanas 6/7; II - 34 a 36 semanas 6/7; e III - 37 a 39 semanas 6/7) ressaltou, no aspecto motor, um tônus equilibrado e movimentação voluntária coordenada para os três períodos, maior permanência em posturas mistas (intervalo I) ou em flexão (intervalo II) e a obtenção de respiração mais regular na faixa etária I do GE. CONCLUSÃO: Destaque da estimulação tátil-cinestésica como método de intervenção durante o período de internação hospitalar, contribuindo para a auto-organização e regulação comportamental de RNPT. Artigo registrado no Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) sob o número ACTRN12610000133033.
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O objetivo foi descrever as características do recém-nascido, da mãe e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de parto, na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Utilizou-se coorte de nascidos vivos vinculados aos respectivos óbitos neonatais precoces, por técnica determinística. Identificou-se o parto domiciliar a partir da Declaração de Nascido Vivo e os ocorridos em estabelecimentos a partir da vinculação com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Foram estudados 154.676 nascidos vivos, dos quais 0,3% dos nascimentos ocorreram acidentalmente em domicílio, 98,7% em hospitais e menos de 1% em outro serviço de saúde. A mortalidade foi menor no Centro de Parto Normal e nas Unidades Mistas de Saúde, condizente com o perfil de baixo risco obstétrico. As taxas mais elevadas ocorreram nos prontos-socorros (54,4 óbitos por mil nascidos vivos) e domicílios (26,7), representando um risco de morte, respectivamente, 9,6 e 4,7 vezes maior que nos hospitais (5,6). Apesar da alta predominância do parto hospitalar, há um segmento de partos acidentais tanto em domicílios como em prontos-socorros que merece atenção, por registrar elevadas taxas de mortalidade neonatal precoce.
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A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no sangue e no músculo esquelético, bem como é o principal substrato energético para células de elevado turnover, como enterócitos e leucócitos. Adicionalmente, a glutamina representa o principal aminoácido transferido para o feto pela placenta e, juntamente com o glutamato, constituem os aminoácidos mais abundantes no leite materno. Todavia, bebês nascidos prematuramente sofrem interrupção abrupta do fornecimento placentário de glutamina, o que acarreta em dependência exclusiva da síntese endógena ou do fornecimento exógeno deste aminoácido. Aliado a isso, neonatos pré-termo (PT) e com baixo peso ao nascer (BPN), freqüentemente, recebem apenas nutrição parenteral total nas primeiras semanas de vida, a qual não contém glutamina. Cabe ainda destacar que esses bebês possuem pouca massa muscular e, portanto, seus estoques de glutamina são limitados. Uma vez que neonatos PT e com BPN estão sujeitos a intenso crescimento e a inúmeros estresses fisiológicos, é possível que a glutamina seja um nutriente condicionalmente essencial nessa fase da vida, fato que estimulou a realização de estudos com a finalidade de avaliar os possíveis benefícios clínicos da suplementação enteral e parenteral com glutamina em neonatos PT e com BPN.
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OBJETIVO: Verificar a influência do local de nascimento e do transporte sobre a morbimortalidade de recém-nascidos prematuros na Região Sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo de coorte com recém-nascidos prematuros transferidos para a unidade de tratamento intensivo de referência (grupo transporte = 61), tendo sido acompanhados até a alta. Os dados sobre o atendimento no hospital de origem e transporte foram obtidos no momento da internação. Esse grupo foi comparado com neonatos da maternidade de referência, pareados por idade gestacional (grupo controle = 123), tendo como desfecho primário o óbito e desfechos secundários as alterações da glicemia, temperatura e saturação de oxigênio no momento da internação e a incidência de enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar e sepses. Na associação entre as variáveis e o desfecho, foi utilizado o risco relativo. Foi adotado um nível de significância de α = 5% e β = 90%. RESULTADOS: A distância média percorrida foi de 91 km. A idade gestacional média foi de 34 semanas. Entre os recém-nascidos transferidos, 23% (n = 14) não tiveram atendimento pediátrico na sala de parto. No transporte, 33% dos recém-nascidos foram acompanhados por pediatra, e os equipamentos utilizados foram: incubadora (57%), bomba de infusão (13%), oxímetro (49%) e aparelho para aferição da glicemia (21%). O grupo transporte apresentou maior incidência de hiperglicemia, risco relativo (RR) = 3,2 (2,3-4,4), hipoglicemia, RR = 2,4 (1,4-4,0), hipertermia, RR = 2,5 (1,6-3,9), e hipoxemia, RR = 2,2 (1,6-3,0). Foram observados 18% de óbitos no grupo dos transferidos e 8,9% no grupo controle, RR = 2,0 (1,0-2,6). CONCLUSÕES: A pesquisa expõe deficiências no atendimento e transporte dos recém-nascidos, sendo necessária uma melhor organização do atendimento perinatal e do transporte na região nordeste do Rio Grande do Sul.
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OBJETIVO: Identificar diferenciais intra-urbanos e fatores de risco na prevalência de baixo peso ao nascer. MÉTODOS: Foram utilizadas as informações das declarações de nascido vivo de mães residentes no município de São Paulo, obtidos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos e Fundação Seade, para o período de 2002 e 2003, totalizando 368.980 nascidos vivos. Os endereços foram geo-referenciados em setores censitários e classificados em seis grupos de vulnerabilidade segundo o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. Para identificação dos possíveis fatores de risco empregou-se análise de regressão logística. RESULTADOS: Observou-se tendência de crescimento da prevalência de baixo peso ao nascer com aumento da vulnerabilidade (de 6,8% a 8,1%). Houve diferenças significativas entre os grupos quanto às características maternas, assistência pré-natal e da proporção de nascimentos de não pré-termo de baixo peso. No grupo de baixo peso não pré-termo, proxy da presença de retardo do crescimento intra-uterino, residir em áreas vulneráveis (1,29;1,17-1,43) e características socioeconômicas maternas desaforáveis, como mães adolescentes (1,13;1,04-1,22), baixa escolaridade (1,26;1,17-1,35) e elevada paridade (1,10;1,01-1,20) foram fatores de risco, assim como mães idosas (1,38;1,30-1,47), e sem companheiro (1,15;1,11-1,20). A ausência de pré-natal apresentou o maior risco de baixo peso para nascimentos de pré-termo (3,39;2,86-4,02) e não pré-termo (2,12;1,87-2,41). Houve redução de risco de baixo peso com o aumento de consultas de pré-natal para nascimentos de pré-termo e não pré-termo. CONCLUSÕES: Há diferenças de prevalência de baixo peso ao nascer segundo grupos de vulnerabilidade. A assistência pré-natal mostrou-se desigual segundo grupos de vulnerabilidade e seu elevado risco para o baixo peso ao nascer indica a importância de ampliar o acesso e qualidade dos serviços de saúde
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OBJETIVO: Analisar a relação entre atividade física durante o segundo trimestre de gestação e baixo peso ao nascer, prematuridade e restrição de crescimento intra-uterino. MÉTODOS: Estudo de caso-controle realizado no município de São Paulo, em 2005. Foram estudados 273 recém-nascidos de baixo peso e 546 controles. Dentre os casos foram selecionadas duas sub-amostras: 117 nascimentos pré-termo e 132 com restrição de crescimento intra-uterino (n=132) e seus respectivos controles. As informações foram obtidas mediante entrevistas com as puérperas e transcrição de dados dos prontuários. Foram realizadas análises de regressão logística múltipla condicional e hierarquizada. RESULTADOS: Foi identificado como fator de proteção para baixo peso ao nascer a realização de atividades leves por mais de sete horas diárias (ORaj:0,61; IC 95 por cento :0,39;0,94), para a qual identificou-se relação do tipo dose-resposta (p de tendência=0,026), e tendência similar na análise da restrição de crescimento intra-uterino (ORaj:0,51; IC 95 por cento :0,26;0,97). A realização de atividades domésticas associou-se como fator protetor tanto contra o baixo peso ao nascer quanto à prematuridade (p de tendência=0,013 e 0,035, respectivamente). Foi detectado efeito de proteção contra prematuridade para a caminhada no lazer. CONCLUSÕES: Atividades físicas leves, como caminhadas, durante o segundo trimestre de gestação exercem efeito protetor independente sobre o baixo peso ao nascer, a prematuridade e a restrição de crescimento intrauterino
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BACKGROUND: The findings of prior studies of air pollution effects on adverse birth outcomes are difficult to synthesize because of differences in study design. OBJECTIVES: The International Collaboration on Air Pollution and Pregnancy Outcomes was formed to understand how differences in research methods contribute to variations in findings. We initiated a feasibility study to a) assess the ability of geographically diverse research groups to analyze their data sets using a common protocol and b) perform location-specific analyses of air pollution effects on birth weight using a standardized statistical approach. METHODS: Fourteen research groups from nine countries participated. We developed a protocol to estimate odds ratios (ORs) for the association between particulate matter <= 10 mu m in aerodynamic diameter (PM(10)) and low birth weight (LBW) among term births, adjusted first for socioeconomic status (SES) and second for additional location-specific variables. RESULTS: Among locations with data for the PM(10) analysis, ORs estimating the relative risk of term LBW associated with a 10-mu g/m(3) increase in average PM(10) concentration during pregnancy, adjusted for SES, ranged from 0.63 [95% confidence interval (CI), 0.30-1.35] for the Netherlands to 1.15 (95% CI, 0.61-2.18) for Vancouver, with six research groups reporting statistically significant adverse associations. We found evidence of statistically significant heterogeneity in estimated effects among locations. CONCLUSIONS: Variability in PM(10)-LBW relationships among study locations remained despite use of a common statistical approach. A more detailed meta-analysis and use of more complex protocols for future analysis may uncover reasons for heterogeneity across locations. However, our findings confirm the potential for a diverse group of researchers to analyze their data in a standardized way to improve understanding of air pollution effects on birth outcomes.
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BACKGROUND: Ambient levels of air pollution may affect the health of children, as indicated by studies of infant and perinatal mortality. Scientific evidence has also correlated low birth weight and preterm birth, which are important determinants of perinatal death, with air pollution. However, most of these studies used ambient concentrations measured at monitoring sites, which may not consider differential exposure to pollutants found at elevated concentrations near heavy-traffic roadways. OBJECTIVES: Our goal was to examine the association between traffic-related pollution and perinatal mortality. METHODS: We used the information collected for a case-control study conducted in 14 districts in the City of Sao Paulo, Brazil, regarding risk factors for perinatal deaths. We geocoded the residential addresses of cases (fetal and early neonatal deaths) and controls (children who survived the 28th day of life) and calculated a distance-weighted traffic density (DWTD) measure considering all roads contained in a buffer surrounding these homes. RESULTS: Logistic regression revealed a gradient of increasing risk of early neonatal death with higher exposure to traffic-related air pollution. Mothers exposed to the highest quartile of the DWTD compared with those less exposed exhibited approximately 50% increased risk (adjusted odds ratio = 1.47; 95% confidence interval, 0.67-3.19). Associations for fetal mortality were less consistent. CONCLUSIONS: These results suggest that motor vehicle exhaust exposures may be a risk factor for perinatal mortality.
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Background: Little is known with respect to the metabolic response and the requirements of infected newborns. Moreover, the nutritional needs and particularly the energy metabolism of newborns with sepsis are controversial matter. In this investigation we aimed to evaluate the rest energy expenditure (REE) of newborns with bacterial sepsis during the acute and the recovery phases. Methods: We studied nineteen neonates (27.3 +/- 17.2 days old) with bacterial sepsis during the acute phase and recovery of their illness. REE was determined by indirect calorimetry and VO(2) and VCO(2) measured by gas chromatography. Results: REE significantly increased from 49.4 +/- 13.1 kcal/kg/day during the acute to 68.3 +/- 10.9 kcal/kg/day during recovery phase of sepsis (P < 0.01). Similarly, VO(2) (7.4 +/- 1.9 vs 10 +/- 1.5 ml/kg/min) and VCO(2) (5.1 +/- 1.7 vs 7.4 +/- 1.5 ml/kg/min) were also increased during the course of the disease (P < 0.01). Conclusion: REE was increased during recovery compared to the sepsis phase. REE of septic newborns should be calculated on individualized basis, bearing in mind their metabolic capabilities.
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OBJECTIVE: The goal was to review published studies of analgesic effects of sweet solutions, to ascertain areas with sufficient evidence of effectiveness and areas of uncertainty. METHODS: Databases searched included Medline, Embase, the Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature database, and PsycINFO, using the terms pain*, infant*, neonat*, newborn*, sucrose, glucose, and alternative sugars. Publications were sorted according to type, year, painful procedure studied, placebo/no-treatment groups, population studied, and country of publication. RESULTS: A total of 298 relevant unique publications involving human infants were identified; 125 (42%) were primary research studies, of which 116 (93%) were randomized controlled trials. Healthy preterm or term newborns were included in 82 studies (65%), and sick or very low birth weight infants were included in 22 (18%). Most studies included single episodes of painful procedures, with only 3 (2%) conducted over long periods. Procedures investigated most frequently were heel lance (49%), venipuncture (14%), and intramuscular injection (14%). Placebo or no-treatment groups were included in 111 studies (89%); in 103 (93%) of those studies, sweet solutions reduced behavioral responses, compared with placebo/no treatment. CONCLUSION: Clinical equipoise relating to analgesic effects of sweet solutions no longer exists for single episodes of procedures for healthy preterm and term newborn infants. Uncertainties include outcomes after prolonged use of sweet solutions, concomitant use of other analgesics, and effectiveness beyond the newborn period. Future research should focus on addressing these knowledge and research gaps. Pediatrics 2010;126:894-902