23 resultados para Efeito de fogo


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FUNDAMENTO: Os efeitos do envelhecimento no músculo papilar têm sido amplamente demonstrados, mas não há dados disponíveis sobre os efeitos do exercício nas alterações relacionadas à idade. OBJETIVO: Analisar os efeitos do envelhecimento nas propriedades morfológicas e quantitativas do músculo papilar e investigar se um programa contínuo de exercícios moderados pode exercer um efeito protetor contra as conseqüências do envelhecimento. MÉTODOS: Microscopia eletrônica foi utilizada para estudar a densidade dos miócitos, capilares e tecido conectivo e área transversal dos miócitos do músculo papilar no ventrículo esquerdo de ratos Wistar de 6 e 13 meses, não-treinados e submetidos a exercícios. RESULTADOS: Como esperado, a densidade de volume dos miócitos diminui significantemente (p<0,05) com a idade. A densidade de comprimento dos capilares também diminui com a idade, mas não de forma significante. A fração de volume intersticial do tecido do músculo capilar aumenta significantemente com a idade (P<0,05). O número de perfis de miócitos mostrou uma redução de 20% que foi acompanhada de hipertrofia dos miócitos no envelhecimento (P<0,05). Animais submetidos a uma sessão diária de 60 minutos, 5 dias/semana a 1,8 km.h-1 de corrida moderada em esteira ergométrica durante 28 semanas mostraram uma reversão de todos os efeitos do envelhecimento observados no músculo papilar. CONCLUSÃO: O presente estudo apóia o conceito de que treinamento físico de longo prazo impede as mudanças deletérias relacionadas à idade no músculo capilar.

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O uso de medicamentos antimamíticos específicos para vacas no período seco é indicado para prevenção de infecções na lactação seguinte. Não obstante, a ação das células envolvidas no período de secagem tem fundamental importância para a involução da glândula mamária e seu restabelecimento para a lactação subseqüente. A indisponibilidade de tais medicamentos para uso em cabras tem resultado na extrapolação do uso de produtos recomendados para vacas sem que se considerem as particularidades e diferenças anátomo-fisiológicas entre as espécies bovina e caprina. O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência de cinco antimamíticos específicos para vacas secas sobre a função dos fagócitos provenientes de leite caprino. Para tal, fez-se o isolamento de células somáticas de 20 amostras de leite provenientes de 10 cabras lactantes, sem antecedentes de tratamento de mamite nos últimos 30 dias, sob condições higiênico-sanitárias de colheita e com resultados negativos ao cultivo microbiológico do leite. As células aderidas a lamínulas de vidro foram confrontadas com formulações contendo princípios ativos disponíveis no mercado como Gentamicina (M1), Cefalônio Anidro (M2), Ampicilina (M3), Cloxacilina Benzatínica (M4) e Cefapirina Benzatínica (M5). Avaliou-se, por microscopia, a fagocitose de partículas de Zymosan. As médias dos índices de fagocitose das células submetidas ao tratamento com M2 (15,12% ± 16,22), M3 (6,02% ± 7,96), M4 (4,54% ± 5,45) e M5 (2,47% ± 4,64) foram menores (p<0,001) que a média dos índices de fagocitose do grupo controle (40,67% ± 19,68). A média dos índices de fagocitose das células submetidas ao tratamento com M2 foi maior (p<0,05) que as médias dos tratamentos com M3, M4 e M5 enquanto estas foram estatisticamente iguais entre si. As amostras celulares submetidas ao medicamento M1 exibiram adesão insuficiente ou ausente às lamínulas, inviabilizando a avaliação da fagocitose por meio da técnica utilizada. Os resultados obtidos permitem concluir que os medicamentos estudados exerceram influência negativa sobre os fagócitos do leite, porém, esta interferência sobre as funções das células somáticas não pode por si só determinar o insucesso da terapia proposta para o período seco, pois deve ser considerada, outrossim, a eficácia do princípio ativo sobre o patógeno causador do processo infeccioso.

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Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de gordura de origem animal ou vegetal e de óleo mineral sobre a aceitabilidade, a digestibilidade dos nutrientes e as concentrações plasmáticas de triglicérides e colesterol em equinos. Utilizaram-se quatro potros de 13 a 16 meses de idade recebendo dieta contendo feno de gramínea e concentrado, em delineamento quadrado latino, analisado por contrastes ortogonais. A aceitabilidade não foi influenciada pela quantidade nem pelo tipo de óleo adicionado às dietas. Os menores valores de digestibilidade de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e extrato etéreo (EE) foram observados para as dietas acrescidas de óleo mineral (58,90; 60,29 e 32,02%) em comparação à dieta controle, cujos valores foram de 62,58; 64,41 e 77,72%. O coeficiente de digestibilidade do EE obtido com a dieta com óleo mineral foi menor (32,02%) que o obtido para as dietas com gordura animal (90,26%) e gordura vegetal (86,47%). A dieta com óleo mineral reduziu a concentração de HDL-C (68,75 mg/dL) em relação à dieta controle (76,00 mg/dL). A adição de fontes lipídicas e óleo mineral não influencia na aceitabilidade da dieta por equinos. O óleo vegetal não se diferencia da gordura animal quanto à digestibilidade dos nutrientes, no entanto, essas fontes de lipídios afetam a digestibilidade do extrato etéreo. A adição de óleo mineral reduz os níveis plasmáticos de HDL-C, ao passo que a adição de gordura animal e gordura vegetal não altera as concentrações plasmáticas de colesterol.

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As características nutricionais, funcionais e agrícolas do amaranto são responsáveis pelo aumento do interesse por este alimento nas últimas décadas. O grão pode ser cozido, estourado, torrado, extrusado ou moído para ser consumido. Foi avaliado o efeito destes processamentos na atividade antioxidante do grão de amaranto, através das determinações do teor de fenólicos totais e da atividade antioxidante in vitro por dois métodos: inibição da oxidação lipídica pelo sistema \03B2-caroteno/ácido linoléico e índice de atividade antioxidante pelo aparelho Rancimat®. Os processamentos reduziram em média o teor de fenólicos totais do grão de amaranto de 31,7 para 22,0 mg de equivalentes de ácido gálico/g de resíduo seco. Observou-se que o extrato obtido por etanol do grão torrado foi o único a apresentar menor índice de atividade antioxidante (IAA) em relação ao grão cru (1,3 v 1,7). Os processos de extrusão, torração e explosão não alteraram a capacidade de inibição da oxidação lipídica (IOL) do amaranto (55 por cento). Já o cozimento aumentou o IOL (79 por cento), o que pode ter ocorrido devido ao maior tempo de processamento sob alta temperatura (100ºC/10min). Os métodos mais comuns de processamento do grão de amaranto ocasionaram redução do teor de fenólicos totais, no entanto a atividade antioxidante do estourado e do extrusado, avaliada pelos dois métodos, foi semelhante ao do grão cru. O grão de amaranto tanto cru como processado apresenta potencial antioxidante. Polifenóis, antocianinas, flavonóides, tocoferóis, vitamina C e compostos gerados na reação de Maillard podem estar relacionados à atividade antioxidante deste grão

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This work evaluated the wood anatomical and physical characteristics of 24 months-old Eucalyptus grandis trees, planted in 3x2m spacing and fertilized with nitrogen (6, 12, 18 month old) and sewage sludge (planting, 8 month old). For each treatment 10 eucalypts trees were cut according to the distribution of basal area. Wood samples were collected in different percentages of the total height to analyze the anatomical (vessels and fibers) and physical (wood density) characteristics. The results showed that the wood apparent density and wood basic density of the eucalypt trees in the nitrogen and sewage sludge were larger in comparison to the control. Radial profiles of wood apparent density, were similar in the three treatments, presenting the exected characteristics of juvenile wood of 24 months-old eucalypt trees. Fiber and vessel dimensions were not affected by fertilization.

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Fogo selvagem (FS) is mediated by pathogenic, predominantly IgG4, anti-desmoglein 1 (Dsg1) autoantibodies and is endemic in Limao Verde, Brazil. IgG and IgG subclass autoantibodies were tested in a sample of 214 FS patients and 261 healthy controls by Dsg1 ELISA. For model selection, the sample was randomly divided into training (50%), validation (25%), and test (25%) sets. Using the training and validation sets, IgG4 was chosen as the best predictor of FS, with index values above 6.43 classified as FS. Using the test set, IgG4 has sensitivity of 92% (95% confidence interval (95% CI): 82-95%), specificity of 97% (95% CI: 89-100%), and area under the curve of 0.97 ( 95% CI: 0.94-1.00). The IgG4 positive predictive value (PPV) in Limao Verde (3% FS prevalence) was 49%. The sensitivity, specificity, and PPV of IgG anti-Dsg1 were 87, 91, and 23%, respectively. The IgG4-based classifier was validated by testing 11 FS patients before and after clinical disease and 60 Japanese pemphigus foliaceus patients. It classified 21 of 96 normal individuals from a Limao Verde cohort as having FS serology. On the basis of its PPV, half of the 21 individuals may currently have preclinical FS and could develop clinical disease in the future. Identifying individuals during preclinical FS will enhance our ability to identify the etiological agent(s) triggering FS.

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Fogo selvagern (FS) and pemphigus foliaceus (PF) possess pathogenic IgG anti-desmoglein 1-(Dsg1) autoantibodies. Although PF occurs sporadically, FS is endemic in Limao Verde (LV), Brazil (3.4% prevalence). IgM anti-Dsg1 were detected in 58% FS LV patients (n=31), 19% of FS patients from Hospital-Campo Grande (n=57), 19% from Hospital-Goiania (n=42), 12% from Hospital-Sao Paulo (n=56), 10% of PF patients from United States (n=20), and 0% of PF patients from Japan (n=20). Pemphigus vulgaris (n=40, USA and Japan), bullous pemphigoid (n=40, USA), and healthy donors (n=55, USA) showed negligible percentages of positive sera. High percentages of positive IgM anti-Dsg1 were found in healthy donors from four rural Amerindian populations (42% of 243) as compared with urban donors (14% of 81; P<0.001). More than 50% of healthy donors from LV (n=99, age 5-20 years) possess IgM anti-Dsg1 across ages, whereas IgG-anti-Dsg1 was detected in 2.9% (age 5-10 years), 7.3% (age 11-15 years), and 29% of donors above age 16. IgM anti-Dsg1 epitopes are Ca2+ and carbohydrate-independent. We propose that IgM anti-Dsg1 are common in FS patients in their native environment and uncommon in other pemphigus phenotypes and in FS patients who migrate to urban hospitals. Recurrent environmental antigenic exposure may lead to IgM and IgG responses that trigger TS.

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Pemphigus foliaceus is a life threatening skin disease that is associated with autoimmunity to desmoglein, a skin protein involved in the adhesion of keratinocytes. This disease is endemic in certain areas of South America, suggesting the mediation of environmental factors triggering autoimmunity. Among the possible environmental factors, exposure to bites of black flies, in particular Simulittm nigrimanum has been suggested. In this work, we describe the sialotranscriptome of adult female S. nigrimanum flies. It reveals the complexity of the salivary potion of this insect, comprised by over 70 distinct genes within over 30 protein families, including several novel families, even when compared with the previously described sialotranscriptome of the autogenous black fly, S. vitiation. The uncovering of this sialotranscriptome provides a platform for testing pemphigus patient sera against recombinant salivary proteins from S. nigrimanum and for the discovery of novel pharmacologically active compounds.