20 resultados para Anéis de restrição
Resumo:
Caracterizar a limitação funcional, de atividade, consciência de risco, e restrição à participação social em pessoas atingidas pela hanseníase no pós-alta. Estudo seccional-descritivo com 69 residentes em Sobral, Ceará, com alta entre 2003 a 2005. Foram realizados exame físico dermato-neurológico, avaliação demográfica, de limitação funcional-atividade-consciência de risco e de restrição à participação social. Vinte (28,9%) apresentaram escores SALSA 19 e 20 e escore EHF zero. O maior escore EHF foi alcançado por dois participantes, com 25 e 28 na escala SALSA. Na escala de participação 37 (53,6%) não apresentaram restrição e tinham escore EHF zero. Dois (2,9%) com escore EHF zero tinham leve restrição e 1 (1,5%), grande restrição. Reafirma-se a potencialidade destas ferramentas para a atenção integral aos portadores.
Resumo:
Objetivos: Avaliar a limitação de atividades e a participação social em indivíduos portadores de diabetes melito tipo 2. Métodos: Foram avaliados 79 pacientes, utilizando-se a escala SALSA (Screening of Activity Limitation and Safety Awareness - Triagem de Limitação de Atividade e Consciência de Risco), e a escala de Participação, que abrange oito das nove principais áreas da vida definidas na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da OMS. Resultados: A idade média dos participantes foi 61,6 ± 9,8 anos, sendo 55,7 por cento do sexo feminino, 68,4 por cento com companheiro(a), 32,9 por cento com renda até 3 salários mínimos e em 13,9 por cento o diabete influenciou na ocupação. O tempo médio de doença foi 10,3 ± 8,9 anos. Tratamento de 39,3 por cento dos participantes foi com insulina, 70,9 por cento com medicação oral, 51,9 por cento com dieta e 45,6 por cento com exercícios físicos. 48,1 por cento apresentavam alguma complicação da doença. A média de pontos SALSA foi 26,5 ± 11,6 e houve maior pontuação quando o tempo de doença foi superior a 10 anos. Com a evolução do diabetes, pode haver necessidade de insulinoterapia, aparecem as complicações, que podem interferir na ocupação. Estes fatores parecem contribuir para a limitação de atividade. A média de pontos na Escala de Participação foi 9,8±10,9, com maior pontuação quando os entrevistados consideraram sua saúde física alterada no último ano e faziam uso de insulina. Conclusões: A limitação de atividades no diabetes melito tipo 2 se associou ao tempo de doença, com possível contribuição de fatores que ocorrem com sua evolução. Auto-avaliação de saúde física alterada e insulinoterapia se associaram a restrição social
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OBJETIVO: Analisar a relação entre atividade física durante o segundo trimestre de gestação e baixo peso ao nascer, prematuridade e restrição de crescimento intra-uterino. MÉTODOS: Estudo de caso-controle realizado no município de São Paulo, em 2005. Foram estudados 273 recém-nascidos de baixo peso e 546 controles. Dentre os casos foram selecionadas duas sub-amostras: 117 nascimentos pré-termo e 132 com restrição de crescimento intra-uterino (n=132) e seus respectivos controles. As informações foram obtidas mediante entrevistas com as puérperas e transcrição de dados dos prontuários. Foram realizadas análises de regressão logística múltipla condicional e hierarquizada. RESULTADOS: Foi identificado como fator de proteção para baixo peso ao nascer a realização de atividades leves por mais de sete horas diárias (ORaj:0,61; IC 95 por cento :0,39;0,94), para a qual identificou-se relação do tipo dose-resposta (p de tendência=0,026), e tendência similar na análise da restrição de crescimento intra-uterino (ORaj:0,51; IC 95 por cento :0,26;0,97). A realização de atividades domésticas associou-se como fator protetor tanto contra o baixo peso ao nascer quanto à prematuridade (p de tendência=0,013 e 0,035, respectivamente). Foi detectado efeito de proteção contra prematuridade para a caminhada no lazer. CONCLUSÕES: Atividades físicas leves, como caminhadas, durante o segundo trimestre de gestação exercem efeito protetor independente sobre o baixo peso ao nascer, a prematuridade e a restrição de crescimento intrauterino
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Background Benznidazole is effective for treating acute and chronic (recently acquired) Tryponosoma cruzi infection (Chagas` disease). Recent data indicate that parasite persistence plays a pivotal role in the pathogenesis of chronic Chagas` cardiomyopathy. However, the efficacy of trypanocidal therapy in preventing clinical complications in patients with preexisting cardiac disease is unknown. Study Design BENEFIT is a multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial of 3,000 patients with Chagas` cardiomyopathy in Latin America. Patients are randomized to receive benznidazole (5 mg/kg per day) or matched placebo, for 60 days. The primary outcome is the composite of death; resuscitated cardiac arrest; sustained ventricular tachycardia; insertion of pacemaker or cardiac defibrillator; cardiac transplantation; and development of new heart failure, stroke, or systemic or pulmonary thromboembolic events. The average follow-up time will be 5 years, and the trial has a 90% power to detect a 25% relative risk reduction. The BENEFIT program also comprises a substudy evaluating the effects of benznidazole on parasite clearance and an echo substudy exploring the impact of etiologic treatment on left ventricular function. Recruitment started in November 2004, and >1,000 patients have been enrolled in 35 centers from Argentina, Brazil, and Colombia to date. Conclusion This is the largest trial yet conducted in Chagas` disease. BENEFIT will clarify the role of trypanocidal therapy in preventing cardiac disease progression and death.
Resumo:
Chagas disease is a chronic, systemic, parasitic infection caused by the protozoan Trypanosoma cruzi, and was discovered in 1909. The disease affects about 8 million people in Latin America, of whom 30-40% either have or will develop cardiomyopathy, digestive megasyndromes, or both. In the past three decades, the control and management of Chagas disease has undergone several improvements. Large-scale vector control programmes and screening of blood donors have reduced disease incidence and prevalence. Although more effective trypanocidal drugs are needed, treatment with benznidazole (or nifurtimox) is reasonably safe and effective, and is now recommended for a widened range of patients. Improved models for risk stratification are available, and certain guided treatments could halt or reverse disease progression. By contrast, some challenges remain: Chagas disease is becoming an emerging health problem in non-endemic areas because of growing population movements; early detection and treatment of asymptomatic individuals are underused; and the potential benefits of novel therapies (eg, implantable cardioverter defibrillators) need assessment in prospective randomised trials.