26 resultados para incantations - sexuality


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Aim: To evaluate the sexual functioning of breast cancer patients post mastectomy and its association with their quality of life, the personal characteristics of women and their partners, breast reconstruction, cancer staging and adjuvant therapies. Methods: A cross-sectional study was carried out in a University hospital located in the SouthEast of Brazil. A total of 100 women were included in the study. The parameters evaluated were sexual functioning, which was assessed based on the Sexual Quotient Female Version (SQ-F), quality of life (QoL), evaluated by the Medical Outcomes Study 36-item Short Form (SF-36), cancer staging, breast reconstruction, adjuvant therapies and the personal characteristics of patients (age, years of study and years of marriage) and their partners (age, years of study). Results: The majority (40.48%) of women had an unfavorable to regular SQ-F score. A significant positive correlation (p < 0.05) was found between the SQ-F score and years of education (p = 0.03), and the following SF-36 domains: functional capacity (p = 0.03), vitality (p = 0.06), emotional limitations (p = 0.00) and mental health (p = 0.03). A significant negative correlation was found between SQ-F score and the age of the partners (p = 0.03). SQ-F mean value was significantly higher (p = 0.04) among women who underwent breast reconstruction. Conclusions: Women with low educational level, who have older partners, and who did not have a breast reconstruction should receive special attention with respect to their sexuality, and the effects of mastectomy on the sexuality of patients should be assessed. Oncology nurses are best qualified to recognize issues related to sexuality and quality of life, and can offer specific and meaningful support for breast cancer patients. (C) 2010 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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The purpose of this study was to describe the experiences of a group of Catholic women related to the orientations received from priests and parents and their influence on sexual attitudes. The oral history method was used to interview 17 Catholic women. Three categories summarize women`s experiences: orientations about sexuality received from priests; lack of orientation or existence of open dialogue about sexuality: distinct experiences in the family context; adherence or repudiation; and distinct attitudes toward orientations received. Health professionals systematically should seek knowledge about women`s religious principles, because this is essential for meaningful and ethical health care.

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Objective. To develop a questionnaire for the evaluation of sexuality of male patients with juvenile idiopathic arthritis (JIA). Methods. A cohort of male patients with rheumatoid factor (RF)-negative polyarticular. JIA according to the 2004 revised ILAR criteria and inactive disease was Studied. The Health Assessment Questionnaire (HAQ) was applied to all patients. As a control group, 120 age-matched males of the same socioeconomic status were evaluated. A self-administered Structured instrument, the Male Sexual Evaluation Questionnaire (MSEQ), was developed by multiprofessional experts to assess sexual life, including satisfaction, practice. and related functional aspects. Results. Thirty-two male patients with RF-negative polyarticular JIA [mean age 20.8 +/- 3.8 yrs (range 16-26), mean disease duration 15.4 +/- 3.6 yrs (range 13-20)] were studied. Mean HAQ score was 1.25 +/- 0.67 (range 0.1-2.1). Masturbation was practiced similarly by patients and controls (87.5% vs 91%; p > 0.999), although joint pain was observed in only 2 (7%) patients. Regular sexual intercourse (>= once/week) was reported by 78% of patients and 62% of controls (p = 0.86). Joint pain during intercourse was more frequent in patients (48% vs 3% in controls; p < 0.001). The mean HAQ score was higher in the 12 patients with,joint pain (hips = 3, knees = 5, and hips + knees = 4) during intercourse compared to the 13 patients without joint pain (1.82 +/- 0.27 vs 1.43 +/- 0.32; p < 0.05). Preserved desire and satisfaction were universal findings for all JIA patients and controls. Conclusion. The MSEQ was applicable to this cohort of male patients with RF-negative polyarticular JIA and showed that sexual life is preserved despite longterm disease, morbidity/functional dysfunction, and joint pain. (First Release May 1 2009: J Rheumatol 2009;36: 1337-42; doi: 10.3899/jrheum.080867)

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Objectives: In adults with epilepsy it is well known that the epileptic syndrome, seizure frequency and antiepileptic drug use may influence sexual function and behavior. However, knowledge acquired with adult populations has been extrapolated to teenagers, based on the supposition that these patients are influenced by similar factors. This study aimed to evaluate aspects related to sexuality obtained from female adolescents with epilepsy. Methods: We carried out a prospective study of 35 female adolescents, with epilepsy, with ages from 10 to 20 years, and epileptic syndromes diagnosed according to ILAE criteria (1989). Information on sexual function and behavior of adolescents with epilepsy was evaluated by use of a standard questionnaire. Exclusion criteria were lack of menarche, previous endocrine or chronic clinical disorders, and moderate to severe mental retardation. Results: No differences were observed between the age at first sexual intercourse, sexual activity, libido and orgasm of adolescents with epilepsy when compared to controls. Epilepsy clinical variables Such as age of onset, duration and severity had no significant relationship with distinct aspects of sexual function and behavior. Conclusion: Adolescents with epilepsy represent a special patient group because, even with their chronic disorder, they have an active sexual life, despite the severity of their disorder. Therefore, aspects related to sexuality require special attention by health professionals when attending to adolescents with epilepsy. (C) 2008 Elsevier Inc. All rights reserved.

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OBJETIVO: Descrever opiniões e atitudes sobre sexualidade da população urbana brasileira. MÉTODOS: Inquérito de base populacional realizado em 2005, em amostra representativa de 5.040 entrevistados. Realizou-se análise das atitudes diante da iniciação e educação sexual de adolescentes, considerando sexo, idade, escolaridade, renda, estado civil, religião, cor, região geográfica e opiniões sobre fidelidade, homossexualidade e masturbação. Os resultados foram contrastados com pesquisa similar realizada em 1998, sempre que possível. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados escolheu como significado para o sexo a alternativa: "sexo é uma prova de amor". Como em 1998, a maioria manifestou-se pela iniciação sexual dos jovens depois do casamento (63,9% para iniciação feminina vs. 52,4% para a masculina), com diferenças entre praticantes das diversas religiões. A educação escolar de adolescentes sobre o uso do preservativo foi apoiada por 97% dos entrevistados, de todos os grupos sociais. Foi elevada a proporção de brasileiros que concordaram com o acesso ao preservativo nos serviços de saúde (95%) e na escola (83,6%). A fidelidade permaneceu um valor quase unânime e aumentou, em 2005, a proporção dos favoráveis à iniciação sexual depois do casamento, assim como a aceitação da masturbação e da homossexualidade, em relação à pesquisa de 1998. As gerações mais novas tendem a ser mais tolerantes e igualitárias. CONCLUSÕES: Como observado em outros países, confirma-se a dificuldade de estabelecer uma dimensão única que explique a regulação da vida sexual ("liberal" vs "conservador"). Sugere-se que a normatividade relativa à atividade sexual deva ser compreendidas à luz da cultura e organização social da sexualidade ao nível local, auscultadas pelos programas de DST/Aids. A opinião favorável ao acesso livre ao preservativo na escola contrasta com resultados mais lentos no âmbito do combate ao estigma e à discriminação das minorias homossexuais. A formulação de políticas laicas dedicadas à sexualidade permitirá o diálogo entre diferentes perspectivas.

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Sexualidade e saúde reprodutiva configuram questões relevantes para o cuidado integral à saúde de pessoas vivendo com HIV. Políticas públicas e serviços de saúde, entretanto, têm dedicado insuficiente atenção ao assunto. O objetivo deste trabalho é compreender como adolescentes e jovens soropositivos lidam com suas experiências sexuais e projetos de namoro, desejo de constituir família e de ter filhos. O estudo qualitativo entrevistou em profundidade 21 adolescentes vivendo com HIV (por transmissão vertical, sexual ou sanguínea) e 13 cuidadores de crianças e jovens, vivendo em São Paulo e em Santos, Brasil. As narrativas descrevem como aprenderam a lidar com a sexualidade e a ansiedade da revelação do diagnóstico nesse contexto. Destacam-se nas narrativas o despreparo, a desinformação sobre prevenção e a falta de apoio para lidar com a situação, assim como o estigma e a discriminação que atravessa grande parte das dificuldades relatadas. O artigo discute criticamente alguns dos desafios postos para uma adequada atenção à questão no Brasil, especialmente a consideração de jovens soropositivos como sujeitos de direitos sexuais, sugerindo diretrizes para a incorporação desta temática a um cuidado integral e humanizado de crianças e jovens vivendo com HIV.

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This study investigated the disclosure of HIV-positive serostatus to sexual partners by heterosexual and bisexual men, selected in centers for HIV/AIDS care. In 250 interviews, we investigated disclosure of serostatus to partners, correlating disclosure to characteristics of relationships. The focus group further explored barriers to maintenance/establishment of partnerships and their association with disclosure and condom use. Fear of rejection led to isolation and distress, thus hindering disclosure to current and new partners. Disclosure requires trust and was more frequent to steady partners, to partners who were HIV-positive themselves, to female partners, and by heterosexuals, occurring less frequently with commercial sex workers. Most interviewees reported consistent condom use. Unprotected sex was more frequent with seropositive partners. Suggestions to enhance comprehensive care for HIV-positive men included stigma management, group activities, and human rights-based approaches involving professional education in care for sexual health, disclosure, and care of "persons living with HIV".

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Este artigo descreve como jovens religiosos e autoridades religiosas das respectivas comunidades compreendem a sexualidade, considerando suas experiências pessoais e como membros de comunidades religiosas. A análise pretende contribuir para que políticas públicas dedicadas à promoção da saúde sexual da juventude considerem a religiosidade no contexto de um Estado laico e da promoção do direito à prevenção. Foram realizadas 26 entrevistas abertas e semidirigidas em diferentes comunidades da região metropolitana da cidade de São Paulo (comunidade Católica, de Umbanda, do Candomblé e de diferentes denominações Evangélicas) sobre iniciação sexual, casamento, gravidez, contracepção e prevenção das DSTs/aids, homossexualidade, aborto e direitos humanos. Observou-se como jovens e autoridades religiosas convivem com a tensão entre tradição e modernidade e os distintos discursos sobre a sexualidade. Como sujeitos religiosos (do discurso religioso) e sujeitos sexuais (de discursos sobre sexualidade), devem ser incorporados pelos programas como sujeitos de direito nos termos de sua religiosidade.

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Neste trabalho discutimos o posicionamento de lideranças cristãs sobre a "gestão" das sexualidades dos jovens, no contexto de interpelação das políticas sexuais do Estado. As reflexões resultam de pesquisa etnográfica, conduzida através de levantamento documental, observação e entrevistas com 47 religiosos em Recife. A análise dos dados evidencia o espaço religioso como instância disciplinar que opera a partir de uma razão transcendente ("responsabilidade"). Espera-se que esta seja incorporada pela pessoa, que, então, passa a ser capaz de fazer escolhas apropriadas e diferenciar o "certo" do "errado". Aids e gravidez na adolescência aparecem como resultantes das "tentações da carne/erótico". Na perspectiva dos Direitos Sexuais e à Saúde, o artigo visa desconstruir a carne como domínio de "tentação" e de "força essencial" que leva ao desvio/pecado/"risco"; ressituando-a como instância positiva dos sujeitos (de direitos), e condição de fertilidade social.

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A atividade turística tem impacto também na saúde das populações de comunidades anfitriãs. Com base em estudo etnográfico e em 14 entrevistas com monitores(as) de turismo ambiental, o objetivo deste artigo é analisar como o cenário sexual no contexto do turismo e seus scripts sexuais constroem a vulnerabilidade de caiçaras às DSTs/HIV e ao mercado sexual. Scripts sexuais tradicionais operacionalizados num cenário de "curtição", "prazer", "desinibição sexual", evidenciaram desigualdades sociais entre caiçaras e turistas que ampliam a vulnerabilidade dos jovens às DSTs/HIV e à mercantilização de sua sexualidade. Os scripts sexuais femininos (passividade/ingenuidade) dificultavam a negociação do preservativo nas cenas sexuais coletadas; os "mais pró-ativos" eram interpretados como disponibilidade para "programas". Os scripts "não negar fogo", "catar as turistas" também ampliavam a vulnerabilidade dos rapazes. O contexto turístico constrói um cenário sexual singular e atravessa as trajetórias socioafetivas dos moradores. Seu impacto deve ser considerado por políticas e programas de saúde locais.

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O senso comum indica o psicólogo como o profissional mais preparado para trabalhar com a sexualidade. Raramente, entretanto, formamos psicólogos para lidar com a vida sexual em contextos que não sejam clínicos. Esse artigo sintetiza uma crítica às abordagens "sexológicas", dominantes no século XX, argumentando que a abordagem "construcionista", ao desconstruir a heteronormatividade e a subordinação da mulher como naturais, validou-se como paradigma alternativo de grande relevância para a pesquisa e a prática de profissionais que abordam a sexualidade. O construcionismo interpretou melhor novos desafios, como a epidemia da Aids, especialmente em contextos de desigualdade e violação de direitos, inspirando a prevenção baseada na análise de gênero e compreensão de cenários, cenas, scripts e trajetórias de sujeitos sexuais. O trabalho dos psicólogos será beneficiado se sua formação redescobrir a sexualidade, repensar a sexologia, superar abordagens baseadas em valores pessoais e em psicologias com pretensões universalistas, ao menos no campo da sexualidade.

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O presente estudo hipotetiza que as diferentes matrizes clínicas que Freud encontrava em sua prática, e que lhe possibilitavam acréscimos teóricos, direcionaram seus distintos olhares sobre a cultura, fazendo-o privilegiar alguns elementos éticos em detrimento de outros. Desse modo, indicaremos: (1) como a histeria gerou a questão do conflito entre sexualidade e moral na civilização; (2) como a neurose obsessiva possibilitou a entrada dos temas da agressividade e do ódio como entraves contra os quais a cultura se esforça por lutar, assim como a presença marcante no psiquismo da consciência moral e do sentimento de culpa; (3) por fim, como as ditas afecções narcísicas trouxeram a Freud o papel do egoísmo e da destrutividade como inimigos da cultura. Nesse percurso nos aproximaremos das questões ligadas à problematização ética na "psicologia" freudiana e, a partir daí, do destaque que terá a dimensão moral na concepção freudiana do sujeito.

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Neste trabalho propomos questionar como são construídos e validados os discursos acerca de sexualidade, gênero e identidade sexual, a partir da história de vida de três irmãos homossexuais nascidos no interior do nordeste brasileiro. Ainda jovens, migraram para a cidade de Diadema - São Paulo, onde se tornaram, no decorrer de alguns anos, travestis e profissionais do sexo. A percepção da homossexualidade foi relatada como parte da infância, e sentida como uma força natural. Já, as transformações realizadas sobre o corpo decorrentes da travestilidade, a decisão pela prostituição, a orientação sexual (por homem ou por mulher), e a construção de uma identidade sexual (gay ou travesti), apareceram como instâncias dissociadas entre si e relacionadas à busca da valorização pessoal e social diante do estigma atribuído ao gay afeminado, pobre e migrante. A religiosidade afro-brasileira e a gramática yorubá assumiram relevância para a constituição desta possibilidade identitária.

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Este artigo sistematiza as razões que levaram a um descompasso entre o reconhecimento jurídico dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos, por meio da análise de três perspectivas: a da História, a da moral religiosa, especialmente a Católica Romana e, por fim, a do Direito. O artigo conclui apresentando os ganhos para a democracia e a cidadania pública de homossexuais (gays e lésbicas) e mulheres heterossexuais caso haja o reconhecimento jurídico dos direitos sexuais.

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Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa cujo principal objetivo foi conhecer como se dá o exercício da sexualidade por parte de adolescentes privados de liberdade. Os dados foram coletados em três estados do nordeste brasileiro, que adotaram a política pública de oferecer visitas 'íntimas' aos jovens em conflito com a lei. Os resultados apresentam o perfil dos adolescentes, a vida sexual e os cuidados com a saúde antes da internação, o exercício da sexualidade no interior da instituição e, por fim, a visita íntima do ponto de vista dos entrevistados. Com base nesses dados e nos direitos dos adolescentes à autonomia; à participação; à igualdade e não discriminação, à integridade corporal e à saúde, essa política pública foi avaliada. Recomendações para aperfeiçoá-la foram tecidas, de modo a melhor atender aos direitos sexuais de jovens privados de liberdade.