19 resultados para Imagem portal
Resumo:
INTRODUÇÃO: quanto menor a dimensão do voxel, maior a nitidez da imagem de tomografia computadorizada Cone-Beam (TCCB), porém, maior a dose de radiação emitida. OBJETIVOS: avaliar e comparar a reprodutibilidade da mensuração da espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual em imagens de TCCB, utilizando diferentes protocolos de aquisição de imagem com variação da dimensão do voxel. MÉTODOS: exames de TCCB foram tomados de 12 mandíbulas humanas secas, com dimensão do voxel de 0,2; 0,3 e 0,4mm, no aparelho i-CAT Cone-Beam 3-D Dental Imaging System. No software i-CAT Viewer, foi mensurada a espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual, em um corte axial passando 12mm acima do forame mentoniano do lado direito. A reprodutibilidade intraexaminador foi avaliada por meio da aplicação do teste t pareado. Para a comparação interexaminadores, foi utilizado o teste t independente. Os resultados foram considerados com o nível de significância de 5%. RESULTADOS: observou-se uma excelente reprodutibilidade interexaminadores para os três protocolos avaliados. A reprodutibilidade intraexaminadores foi muito boa, com exceção de algumas regiões dos dentes anteriores, que mostraram diferenças estatisticamente significativas, independentemente da dimensão do voxel. CONCLUSÃO: a mensuração da espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual em imagens de TCCB mostrou boa precisão para exames obtidos com voxel de 0,2; 0,3 ou 0,4mm. A reprodutibilidade das mensurações na região anterior da mandíbula foi mais crítica do que na região posterior.
Resumo:
A partir da psicanálise, 31 indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil (IRDI) foram construídos e aplicados em 727 crianças entre 0 e 18 meses. Uma subamostra de 280 crianças foi avaliada com a idade de três anos. Uma primeira análise de resultados mostra uma relação entre imagem do corpo, dificuldade de separação, agitação motora e vínculos corporais estreitos com as mães. Esses resultados são discutidos criticamente à luz da noção atual de hiperatividade.
Resumo:
O objetivo deste artigo é descrever a concordância entre imagem corporal (IC) e estado nutricional (EN) e verificar a associação de IC e de EN com comportamentos relacionados ao peso corporal (CRPC) entre adolescentes brasileiros. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionário autoaplicável sobre IC, CRPC e dados sociodemográficos e foram aferidos peso e altura. Utilizou-se o teste Kappa ponderado (KP) para exame da concordância entre EN e IC. Análises de regressão logística foram realizadas para exame da associação entre as variáveis. Do total de adolescentes, 24% apresentavam excesso de peso (EP), quase 2/3 deles tinham alguma atitude para controlar o peso e 7% realizavam práticas extremas para redução do peso (PECP). Foi baixa a concordância entre EN e IC (KP=0,33). Quase metade dos alunos com EP considerava-se com peso adequado e 27%, magros. Maior proporção de adolescentes com EP fazia uso de PECP, quando comparados àqueles de peso adequado e baixo peso. O mesmo foi observado em relação à IC. Conclusão: foi baixa a concordância entre EN e IC. Atitudes de controle de peso e PECP foram frequentes mesmo entre indivíduos com EN adequado.
Resumo:
A imagem por ressonância magnética (IRM) é o método de diagnóstico por imagem não invasivo mais sensível para avaliar as partes moles, particularmente o encéfalo, porém trata-se de uma técnica onerosa. O método fundamenta-se no fenômeno da ressonância magnética nuclear que ocorre quando núcleos atômicos com propriedades magnéticas presentes no corpo são submetidos a um campo magnético intenso, sendo posteriormente excitados por energia de radiofrequência e gerando, por sua vez, um sinal de onda de radiofrequência capaz de ser captado por uma antena receptora, passando por um processo matemático, chamado Transformada de Fourier, para posterior formação da imagem. Esse estudo objetivou realizar 10 exames completos da cabeça em cadáveres de cães normais à IRM e confeccionar um Atlas com as estruturas identificadas. As imagens foram adquiridas em um aparelho de ressonância magnética Gyroscan S15/HP Philips com campo magnético de 1,5Tesla. Os cadáveres foram posicionados com a cabeça no interior de uma bobina de cabeça humana e foram submetidos a cortes iniciais sagitais a partir de onde se planejou os cortes transversais e dorsais nas sequências de pulso spin-eco T1, T2 e DP. Em T1 utilizou-se TR=400ms e TE=30ms, T2 utilizou-se TR=2000ms e TE=80ms e na DP utilizou-se TR=2000ms e TE=30ms. A espessura do corte foi de 4mm, o número de médias foi igual a 2, a matriz foi de 256x256, o fator foi igual a 1,0 e o campo de visão foi de 14cm. A duração do exame completo da cabeça foi de 74,5minutos. As imagens obtidas com as sequências utilizadas e com a bobina de cabeça humana foram de boa qualidade. Em T1 a gordura tornou-se hiperintensa e o líquido hipointenso. Em T2 a gordura ficou menos hiperintensa e o líquido hiperintenso. A cortical óssea e o ar foram hipointensos em todas as sequências utilizadas devido a baixa densidade de prótons. A sequência DP mostrou o melhor contraste entre a substância branca e cinzenta quando comparada a T2 e a T1. T2 evidenciou o líquido cefalorraquidiano tornando possível a distinção dos sulcos e giros cerebrais. Através do exame de IRM foi possível, pelo contraste, identificar as estruturas ósseas componentes da arquitetura da região, músculos, grandes vasos venosos e arteriais e estruturas do sistema nervoso central, além de elementos do sistema digestório, respiratório e estruturas dos olhos entre outras. Nesse estudo as IRM adquiridas nas sequências T1, DP e T2 foram complementares para o estudo dos aspectos anatômicos da cabeça de cães demonstrando-os com riqueza de detalhes. O tempo requerido para o exame completo da cabeça é compátivel para uso em animais vivos desde que devidamente anestesiados e controlados. Os resultados obtidos por esse trabalho abrem caminho em nosso meio, para o estudo de animais vivos e para o início da investigação de doenças, principalmente as de origem neurológica, visto ser esta técnica excelente para a visibilização do encéfalo.
Resumo:
A ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando submetidos a um campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada freqüência (Freqüência de Larmor), emitem rádio sinal, o qual pode ser captado por uma antena e transformado em imagem. A imagem por ressonância magnética (IRM) é o método de diagnóstico por imagem não-invasivo mais sensível para avaliar partes moles, particularmente o encéfalo, porém trata-se de uma técnica onerosa. Ela apresenta grande potencial diagnóstico, poucos efeitos deletérios e muitos benefícios a serem obtidos com o seu uso. Além disso, a IRM fornece informações anatômicas acuradas, imagens em qualquer plano do corpo, bom contraste e resolução espacial e por si só pode sugerir um diagnóstico. Porém, não permite um diagnóstico histológico específico e deve ser interpretada em contexto com outros achados clínicos e patológicos. Esta revisão teve como objetivos mostrar as bases físicas da ressonância magnética e propiciar mais conhecimento aos veterinários.
Resumo:
A insatisfação com a imagem corporal é avaliada por meio da diferença entre a figura real e a idealizada e pode influenciar comportamentos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a insatisfação corporal de universitárias do sexo feminino nas cinco regiões do país e possíveis associações e correlações com a idade, o estado nutricional, a renda e o grau de escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.402 universitárias responderam à Escala de Silhuetas de Stunkard. As regiões foram comparadas por meio da análise de variância; correlações entre as variáveis foram analisadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. RESULTADOS: 64,4 por cento gostariam de ser menores do que sua figura atual, e mesmo as estudantes eutróficas escolheram figuras saudável e ideal menores. Na região Norte foram apontados os mais magros padrões ideais e de saúde e na região Centro-Oeste, os maiores. CONCLUSÃO: A ocorrência de insatisfação corporal foi bastante expressiva, com algumas diferenças regionais e sociodemográficas que devem ser consideradas
Resumo:
Entre o verbete sobre economia política, de 1755, e o Contrato social, de 1762, a noção rousseauniana de lei passa de "voz celeste" para "declaração da vontade geral". Pretende-se defender aqui a proposição de que tal mudança na definição de lei de um escrito para o outro não implica contradição. Para tanto, será analisada a presença da imagem da "lei acima dos homens" em diversos textos do Cidadão de Genebra, sobretudo no capítulo "Do legislador" no livro II do Contrato, a fim de mostrar-se que ela corresponde a um mesmo princípio de oposição entre a liberdade, associada ao dever de obediência, e a escravidão, associada ao impulso das paixões, expressando-se de modos particulares nos diversos momentos da obra de Rousseau.
Resumo:
Background: Extrahepatic portal vein thrombosis (EHPVT) is an important cause of portal hypertension in children. Rex shunt has been used successfully to treat these patients. Methods: We report our experience in 19 infants and children (5 months to 14 years) with HPVT eligible for a mesenteric-portal surgical shunt with left internal jugular vein autograft. Eight children had idiopathic EHPVT, nine had post-umbilical catheterization EHPVT, one had portal vein agenesis, and one had posttransplant EHPVT. Results: It was possible to perform the Rex shunt in all patients except for 8 of 9 cases in the post-umbilical catheterization EHPVT group. A Warren procedure was performed in 4 of those patients and a proximal splenorenal shunt in 1. Current follow-up ranges from 3 to 26 months. Shunt thrombosis occurred in one patient with portal vein agenesis and associated cardiac anomaly. Portal hypertension has significantly improved after surgery. None of our patients have experienced new bleeding episodes until now. Conclusions: The Rex shunt should be considered in the treatment of children with idiopathic EHPVT experiencing repeated gastrointestinal bleeding episodes refractory to endoscopic treatment. Nevertheless, the role of this operation for children with post-umbilical catheterization EHPVT is yet to be clearly evaluated. (C) 2011 Elsevier Inc. All rights reserved.
Resumo:
Background and Aim: Although prophylaxis with beta-blockers has been shown to decrease variceal pressure and wall tension in cirrhotic patients, this has not been demonstrated in non-cirrhotic portal hypertension caused by Schistosoma mansoni infection. Methods: Thirteen patients without history of previous gastrointestinal bleeding were included. All of them had high-risk esophageal varices at endoscopy. An endoscopic gauge and a high-frequency endoscopic ultrasonography miniprobe were used to assess transmural variceal pressure and wall tension before and after achieving beta-blockade with propranolol. Results: Baseline variceal pressure decreased from 13.3 +/- 3.5 to 8.2 +/- 2.0 mmHg (P < 0.0001) and wall tension from 500.2 +/- 279.8 to 274.0 +/- 108.3 mg.mm-1. The overall effect of propranolol on decreasing variceal pressure and wall tension expressed in percentage change in relation to baseline values was 35.7 +/- 18.4% and 35.9 +/- 26.7%, respectively (P = 0.9993). Conclusion: Propranolol significantly reduced variceal pressure and wall tension in schistosomiasis.
Resumo:
Background: Endoscopic sclerotherapy (ES) has been the standard treatment for children with idiopathic extrahepatic portal vein obstruction (EHPVO). Portosystemic shunts are indicated when variceal bleeding cannot be controlled by ES. Recently, mesenteric left portal vein bypass was indicated as a surgical intervention and preventative measure for hepatic dysfunction in children with long-term EHPVO. Nevertheless, there is a lack Of published data confirming the extent of hepatic dysfunction, hypersplenism, and physical development in children with long-term follow-up. Method: We retrospectively verified the long-term outcomes in 82 children with EHPVO treated with ES protocol, focusing on mortality, control of bleeding, hypersplenism, and consequent hepatic dysfunction. Results: Of the children, 56% were free from bleeding after the initiation of ES. The most frequent cause of rebleeding was gastric varices (30%). Four patients had recurrent bleeding from esophageal varices (4.6%). Four patients underwent surgery as a consequence of uncontrolled gastric varices. There were no deaths. Most patients showed good physical development. We observed a mild but statistically significant drop in factor V motion, as well as leukocyte and platelet count. Conclusion: Endoscopic sclerotherapy is an efficient treatment for children with EHPVO. The incidence of rebleeding is low, and there was no mortality. Children develop mild liver dysfunction and hypersplenism with long-term follow-up. Only a few patients manifest symptoms of hypersplenism, portal biliopathy, or liver dysfunction before adolescence. (C) 2009 Elsevier Inc. All rights reserved.
Resumo:
This paper has the objective to evaluate retrospectively the long-term results of transhepatic treatment of PV stenoses after pediatric LT. During an eight-yr period, 15 children with PV stenoses underwent PTA with balloon dilation or stent placement in case of PTA failure after LT. Patients` body weights ranged from 9.3 to 46 kg (mean, 15.5 kg). PV patency was evaluated in the balloon dilation and in the stent placement groups. Technical and clinical successes were achieved in all cases with no complication. Eleven patients (11/15; 73.3%) were successfully treated by single balloon dilation. Four patients (4/15; 26.7%) needed stent placement. One patient was submitted to stent placement during the same procedure because of PTA failure. The other three developed clinical signs of portal hypertension because of PV restenoses two, eight, and twenty-eight months after the first PTA. They had to be submitted to a new procedure with stent placement. The follow-up time ranged from 3 to 8.1 yr (mean, 6.3 yr). In conclusion, transhepatic treatment of PV stenoses after pediatric LT with balloon dilation or stent placement demonstrated to be a safe and effective treatment that results in long-term patency.
Resumo:
Background: Many chronic liver diseases lead to progressive hepatic fibrosis, a condition that can ultimately result in loss of organ function and severe portal hypertension necessitating hepatic transplantation. Within the last few decades, studies have been conducted to demonstrate the possibility of drug modulation of hepatic fibrogenesis. Regarding biliary obstruction, it has been suggested that administration of corticosteroids could promote better late outcomes for children with biliary atresia submitted to Kasai`s portoenterostomy. Models used to test potential antifibrogenic drugs such as pentoxifylline (PTX) have not included growing animals. Methods: In this experimental study, 119 young rats (21st or 22nd days) were submitted to laparotomy and common bile duct ligation (CBDL) or to sham surgery (SHAM). Animals were allocated into 5 groups, according to surgical procedure, and administered the following solutions: (1) CBDL + distilled water, (2) SHAM + distilled water, (3) CBDL + PTX, (4) CBDL + prednisolone (PRED), and (5) CBDL + PTX + PRED (PTX + PRED). Each group was further divided into 2 subgroups according to the length of the experiment (15 or 30 days). At the end of the defined period, animals were weighed, and a hepatic fragment was collected from each one for analyses. Results: The PTX animals exhibited increased weight gain compared to animals in the PRED or PTX + PRED groups. Animals from the 3 therapeutic groups (PTX, PRED, and PTX + PRED) showed diminished collagen-filled area in portal spaces. Total portal space area was increased in the PTX group. Conclusions: Hepatic fibrosis induced by bile duct ligation in young rats could be modulated by pharmacologic interventions. Administration of PTX or PRED, or the combination of both, resulted in diminished collagen-filled areas in portal spaces. (C) 2009 Elsevier Inc. All rights reserved.
Resumo:
Background/Purpose. Posttransplantation portal vein thrombosis (PVT) can have severe health consequences, and portal hypertension and other consequences of the long-term privation of portal inflow to the graft may be hazardous, especially in young children. The Rex shunt has been used successfully to treat PVT patients since 1998. In 2007, we started to perform this surgery in patients with idiopathic PVT and late posttransplantation PVT. Herein we have reported our experience with this technique in acute posttransplantation PVT. Methods. Three patients of ages 12, 15, and 18 months underwent cadaveric (n = 1) or living donor (n = 2) orthotopic liver transplantation (OLT). All patients had biliary atresia with portal vein hypoplasia; they developed acute PVT on the first postoperative day. They underwent a mesenteric-portal surgical shunt (Rex shunt) using a left internal jugular vein autograft (n = 2) or cadaveric iliac vein graft (n = 1) on the first postoperative day. Results. The 8-month follow-up has confirmed shunt patency by postoperative Doppler ultrasound. There have been no biliary complications to date. Conclusions. The mesenteric-portal shunt (Rex shunt) using an autograft of the left internal jugular or a cadaveric vein graft should be considered for children with acute PVT after OLT. These children usually have small portal veins; reanastomosis is often unsuccessful. In addition, this technique has the advantage to avoid manipulation of the hepatic hilum and biliary anastomosis. Although this study was based on a limited experience, we concluded that this technique is feasible, with great benefits to and low risks for these patients.