2 resultados para spinal reflexes

em Universidad de Alicante


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Objective: To know the impact of the Dynesys system on the functional outcomes in patients with spinal degenerative diseases. Summary of background data: Dynesys system has been proposed as an alternative to vertebral fusion for several spinal degenerative diseases. The fact that it has been used in people with different diagnosis criteria using different tools to measure clinical outcomes makes very difficult unifying the results available nowadays. Methods: The data base of Medlars Online International Literature (MEDLINE) via PubMed©, EMBASE©, and the Cochrane Library Plus were reviewed in search of all the studies published until November 2012 in which an operation with Dynesys in patients with spinal degenerative diseases and an evaluation of the results by an analysis of functional outcomes had taken place. No limits were used to article type, date of publication or language. Results: A total of 134 articles were found, 26 of which fulfilled the inclusion criteria after being assessed by two reviewers. All of them were case series, except for a multicenter randomized clinical trial (RCT) and a prospective case-control study. The selected articles made a total of 1507 cases. The most frequent diagnosis were lumbar spinal canal stenosis (LSCS), degenerative disc disease (DDD), degenerative spondylolisthesis (DS) and lumbar degenerative scoliosis (LDS). In cases of lumbar spinal canal stenosis Dynesys was associated to surgical decompression. Several tools to measure the functional disability and general health status were found. Oswestry Disability Index (ODI), the ODI Korean version (K-Odi), Prolo, Sf-36, Sf-12, Roland-Morris disability questionnaire (RMDQ), and the pain Visual Analogue Scale (VAS) were the most used. They showed positive results in all cases series reviewed. In most studies the ODI decreased about 25% (e.g. from a score of 85% to 60%). Better results when dynamic fusion was combined with nerve root decompression were found. Functional outcomes and leg pain scores with Dynesys were statistically non-inferior to posterolateral spinal fusion using autogenous bone. When Dynesys and decompression was compared with posterior interbody lumbar fixation (PLIF) and decompression, differences in ODI and VAS were not statistically significant. Conclusions: In patients with spinal degenerative diseases due to degenerative disc disorders, spinal canal stenosis and degenerative spondylolisthesis, surgery with Dynesys and decompression improves functional outcomes, decreases disability, and reduces back and leg pain. More studies are needed to conclude that dynamic stabilization is better than posterolateral and posterior interbody lumbar fusion. Studies comparing Dynesys with decompression against decompression alone should be done in order to isolate the effect of the dynamic stabilization.

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A criação de espaços territoriais especialmente protegidos é uma estratégia utilizada pelo homem desde a antiguidade, objetivando a reserva de áreas com características naturais necessárias à manutenção ou à reprodução cultural de populações humanas específicas, regulando e limitando o acesso e a apropriação de certos recursos e/ou reservando-os para usos ou futuros. Os processos de criação dessas “áreas especialmente protegidas” foram contudo intensificados, no final do século XX, com a percepção da finitude dos recursos naturais, e acelerados pelo florescimento e a consolidação do capitalismo, agora “globalizado”. Quando tais processos, são orientados por interesses diversos de grupos sociais hegemônicos, são comuns não só a desestruturação do modo de vida dos usuários dos recursos naturais tradicionalmente relacionados aos “territórios especiais”, como também a expulsão de grupos não-hegemônicos neles já instalados, sempre que suas práticas culturais sejam consideradas como incompatíveis com os fins e os objetivos da área que se pretende proteger. Entre os tipos de área especialmente protegida estabelecidos pela legislação brasileira, encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UC). Criadas por Lei com o objetivo de conservar a biodiversidade brasileira, as UC vem sendo palco de diversos conflitos ambientais envolvendo populações tradicionais em todos os biomas brasileiros, mas pode ser mais facilmente evidenciada na Amazônia, aonde a megabiodiversidade a proteger se sobrepõe a territórios ocupados por diversas etnias indígenas e outros povos tradicionais. Os conflitos são intensificados quando a categoria de manejo da UC criada restringe o acesso e altera os modos de apropriação e/ou dos usos tradicionais dos recursos naturais da área por parte dos residentes, inclusive impedindo a continuidade da permanência das populações no interior da UC, no caso o grupo das UC de Proteção Integral. À luz dos debates que vem sendo travados no campo da ecologia política, tais processos conflituosos estariam associados à desterritorialização dos grupos afetados pela criação da UC, nos quais o Estado brasileiro seria o responsável direto. Independentemente das diversas abordagens acadêmicas para o conceito de “território”, entende-se atualmente que a territorialização e a desterritorialização (com consequente reterritorialização) são processos interrelacionados e circularmente conectados, não podendo ser compreendidos separadamente. Assim, o objetivo do presente trabalho é contribuir para a compreensão desses processos de des-re-terrritorialização, avaliando como alguns mecanismos previstos na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação para o reassentamento das populações anteriormente residentes vem sendo aplicados, no sentido de promover processos de reterritorialização. As reflexões apresentadas se dão a partir do caso dos ribeirinhos e colonos residentes na Estação Ecológica da Terra do Meio, Pará, Brasil. A partir da avaliação, são propostas alternativas para minimizar a situação de injustiça ambiental na qual se encontram esses atores sociais específicos.