2 resultados para Reserva Ecológica de Rio das Pedras
em Universidad de Alicante
Resumo:
Se estudió la biología reproductiva de Polioptila lembeyei en la Reserva Ecológica Siboney-Juticí, Santiago de Cuba, Cuba durante los años 2006 y 2007 en seis formaciones vegetales. Se describieron aspectos de su reproducción en términos de cronología reproductiva, tamaño de puesta, duración del período de incubación, permanencia de los polluelos en el nido, morfometría de nidos y huevos, y caracterización del sitio de nidificación en cuanto a la altura de los nidos y especie y altura de las plantas utilizadas como sitio de nidificación. Se localizaron 89 nidos durante las dos temporadas reproductivas, 43 en el año 2006 y 46 en el 2007. El período reproductivo se extendió desde finales de marzo hasta julio, abarcando 129 días en el año 2006 y 122 días durante el año 2007. Las nidadas tuvieron una duración de 36–56 días (construcción 8,6 ± 2,8 días, puesta 8,6 ± 2,7 días, incubación de 14,0 ± 1,2 días y permanencia de los pichones en el nido 14,5 ± 1,0 días). De los 45 nidos examinados el tamaño de puesta modal fue de tres huevos (88,9 %), encontrándose también nidadas de dos (6,7 %) y cuatro huevos (4,4 %). De 38 nidos con huevos para ambas temporadas, 15 nidos produjeron pichones (32 pichones en el 2006 y 20 pichones en el 2007) y solo tres nidos durante el 2006 (37,5 %) lograron producir volantones, los cuales salieron con éxito del nido. La planta más utilizada como sitio de nidificación fue Acacia macracantha (80 % de los nidos detectados), aunque también se hallaron nidos en otras ocho especies de plantas. Las alturas de ubicación del nido fue de 2,7 ± 1,5 m (n = 82; rango 0,3–6,4 m) y la distancia del nido al dosel de la planta utilizada como sustrato fue de 1,1 ± 0,9 m (n = 80; rango 0,1–5,4 m).
Resumo:
A criação de espaços territoriais especialmente protegidos é uma estratégia utilizada pelo homem desde a antiguidade, objetivando a reserva de áreas com características naturais necessárias à manutenção ou à reprodução cultural de populações humanas específicas, regulando e limitando o acesso e a apropriação de certos recursos e/ou reservando-os para usos ou futuros. Os processos de criação dessas “áreas especialmente protegidas” foram contudo intensificados, no final do século XX, com a percepção da finitude dos recursos naturais, e acelerados pelo florescimento e a consolidação do capitalismo, agora “globalizado”. Quando tais processos, são orientados por interesses diversos de grupos sociais hegemônicos, são comuns não só a desestruturação do modo de vida dos usuários dos recursos naturais tradicionalmente relacionados aos “territórios especiais”, como também a expulsão de grupos não-hegemônicos neles já instalados, sempre que suas práticas culturais sejam consideradas como incompatíveis com os fins e os objetivos da área que se pretende proteger. Entre os tipos de área especialmente protegida estabelecidos pela legislação brasileira, encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UC). Criadas por Lei com o objetivo de conservar a biodiversidade brasileira, as UC vem sendo palco de diversos conflitos ambientais envolvendo populações tradicionais em todos os biomas brasileiros, mas pode ser mais facilmente evidenciada na Amazônia, aonde a megabiodiversidade a proteger se sobrepõe a territórios ocupados por diversas etnias indígenas e outros povos tradicionais. Os conflitos são intensificados quando a categoria de manejo da UC criada restringe o acesso e altera os modos de apropriação e/ou dos usos tradicionais dos recursos naturais da área por parte dos residentes, inclusive impedindo a continuidade da permanência das populações no interior da UC, no caso o grupo das UC de Proteção Integral. À luz dos debates que vem sendo travados no campo da ecologia política, tais processos conflituosos estariam associados à desterritorialização dos grupos afetados pela criação da UC, nos quais o Estado brasileiro seria o responsável direto. Independentemente das diversas abordagens acadêmicas para o conceito de “território”, entende-se atualmente que a territorialização e a desterritorialização (com consequente reterritorialização) são processos interrelacionados e circularmente conectados, não podendo ser compreendidos separadamente. Assim, o objetivo do presente trabalho é contribuir para a compreensão desses processos de des-re-terrritorialização, avaliando como alguns mecanismos previstos na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação para o reassentamento das populações anteriormente residentes vem sendo aplicados, no sentido de promover processos de reterritorialização. As reflexões apresentadas se dão a partir do caso dos ribeirinhos e colonos residentes na Estação Ecológica da Terra do Meio, Pará, Brasil. A partir da avaliação, são propostas alternativas para minimizar a situação de injustiça ambiental na qual se encontram esses atores sociais específicos.