3 resultados para Injustice
em Universidad de Alicante
Resumo:
The University of the 21st century has to establish links with society and prepare students for the demands of the working world. Therefore, this article is a contribution to the integral preparation of university students by proposing the use of authentic texts with social content in English lessons so that students acquire emotional and social competencies while still learning content. This article will explain how the choice of texts on global issues such as racism and gender helps students to develop skills such as social awareness and critical thinking to deepen their understanding of discrimination, injustice or gender differences in both oral and written activities. A proposal will be presented which involves using the inauguration speech from Mandela's presidency and texts with photographs of women so that students analyse them whilst utilising linguistic tools that allow them to explore a text's social dimension.
Resumo:
A criação de espaços territoriais especialmente protegidos é uma estratégia utilizada pelo homem desde a antiguidade, objetivando a reserva de áreas com características naturais necessárias à manutenção ou à reprodução cultural de populações humanas específicas, regulando e limitando o acesso e a apropriação de certos recursos e/ou reservando-os para usos ou futuros. Os processos de criação dessas “áreas especialmente protegidas” foram contudo intensificados, no final do século XX, com a percepção da finitude dos recursos naturais, e acelerados pelo florescimento e a consolidação do capitalismo, agora “globalizado”. Quando tais processos, são orientados por interesses diversos de grupos sociais hegemônicos, são comuns não só a desestruturação do modo de vida dos usuários dos recursos naturais tradicionalmente relacionados aos “territórios especiais”, como também a expulsão de grupos não-hegemônicos neles já instalados, sempre que suas práticas culturais sejam consideradas como incompatíveis com os fins e os objetivos da área que se pretende proteger. Entre os tipos de área especialmente protegida estabelecidos pela legislação brasileira, encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UC). Criadas por Lei com o objetivo de conservar a biodiversidade brasileira, as UC vem sendo palco de diversos conflitos ambientais envolvendo populações tradicionais em todos os biomas brasileiros, mas pode ser mais facilmente evidenciada na Amazônia, aonde a megabiodiversidade a proteger se sobrepõe a territórios ocupados por diversas etnias indígenas e outros povos tradicionais. Os conflitos são intensificados quando a categoria de manejo da UC criada restringe o acesso e altera os modos de apropriação e/ou dos usos tradicionais dos recursos naturais da área por parte dos residentes, inclusive impedindo a continuidade da permanência das populações no interior da UC, no caso o grupo das UC de Proteção Integral. À luz dos debates que vem sendo travados no campo da ecologia política, tais processos conflituosos estariam associados à desterritorialização dos grupos afetados pela criação da UC, nos quais o Estado brasileiro seria o responsável direto. Independentemente das diversas abordagens acadêmicas para o conceito de “território”, entende-se atualmente que a territorialização e a desterritorialização (com consequente reterritorialização) são processos interrelacionados e circularmente conectados, não podendo ser compreendidos separadamente. Assim, o objetivo do presente trabalho é contribuir para a compreensão desses processos de des-re-terrritorialização, avaliando como alguns mecanismos previstos na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação para o reassentamento das populações anteriormente residentes vem sendo aplicados, no sentido de promover processos de reterritorialização. As reflexões apresentadas se dão a partir do caso dos ribeirinhos e colonos residentes na Estação Ecológica da Terra do Meio, Pará, Brasil. A partir da avaliação, são propostas alternativas para minimizar a situação de injustiça ambiental na qual se encontram esses atores sociais específicos.
Resumo:
Los movimientos sociales son uno de los motores del cambio social. Organizaciones como la Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH) denuncian injusticias y cuestionan la construcción de significados sociales a través del discurso. Impulsan estrategias de automediación para, especialmente a través de las redes sociales, influir en la agenda mediática y el debate público. Mediante un análisis crítico del discurso cualitativo, nuestro objetivo es conocer si la PAH introduce sus temas y encuadres en la agenda mediática. Los resultados demuestran que este movimiento activista logra condicionar de qué se habla y también cómo se habla, obteniendo una cobertura favorable.