10 resultados para València. Ajuntament-Reglamentos

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


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Dissertao mest., Gerontologia Social, Universidade do Algarve, 2009

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Margarida Tengarrinha oferece - nos, nesta obra, um leque bastante diversificado do patrimnio, adentro das artes da fala, correndo nas memrias do povo do concelho de Portimo. O fruto da sua recoleco, os textos que recebeu, transcreveu e estudou, aqui editado com uma valncia, cremos,, primeiro que tudo pedaggica. Assim, os textos agrupam - se por manchas de leitura com uma coerncia interna aglutinadora, aparecendo ordenados sob uma classificao entre formal segundo os gneros, como contos , lendas, romances, oraes, por exemplo e temtica por fundos de sentido semantizados nas comunicaes: bruxas e bruxedos, benzeduras, mezinhas, maldies e supersties, poesias maliciosas, por exemplo.

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Tese de dout., Psicologia, Faculdade de Cincias Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2010

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Os traumatismos crnio-enceflicos (TCE) so a causa mais frequente de leso cerebral em jovens adultos, integrando o campo de interveno mais frequente na prtica neuropsicolgica (Portellano, 2005), sendo o lobo frontal uma das estruturas cerebrais mais vulnerveis ao impacto que ocorre no crebro durante um TCE. Leses nesta estrutura cerebral esto frequentemente associadas a sequelas em diferentes funes cognitivas, alteraes a nvel do comportamento emocional e social e que podem alterar gravemente o estilo de vida do doente. Est bem documentado na literatura a relao entre o reconhecimento visual de emoes e o lobo frontal (ver, por exemplo Green, Turner, & Thompson, 2004; Croker & McDonald, 2005; Radice-Neumanet al., 2007). Os estudos indicam uma marcada dificuldade por partes destes sujeitos no reconhecimento visual de emoes bsicas e uma associao entre esta dificuldade e as sequelas comportamentais (ver, por exemplo, Radice-Neumanet al., 2007). Relativamente valncia das emoes, investigaes prvias indicam que existe uma maior dificuldade no reconhecimento das emoes negativas, comparativamente s emoes positivas, sendo consensual que a alegria a emoo bsica mais bem reconhecida no grupo clnico de sujeitos com TCE, quando comparados com grupos no-clnicos. Pretendemos com a presente investigao dar continuidade ao estudo sobre o processamento de emoes e verificar se existe um compromisso no reconhecimento visual de emoes bsicas em doentes com TCE frontais. Adicionalmente, procuramos investigar se existe uma associao entre o reconhecimento de emoes e o desempenho dos sujeitos em provas que avaliam o funcionamento executivo. Participaram no estudo 17 sujeitos com TCE recente no lobo frontal, e/ou em regies subcorticais com conexo aos lobos frontais, recrutados nas unidades de Neurotraumatologia, Neuropsicologia e de Neurocirurgia do Hospital de S. Jos, em Lisboa. Este grupo foi emparelhado a um grupo de controlo constitudo por 17 sujeitos saudveis. A ambos os grupos foi aplicada uma entrevista clnica para recolha de dados scio-demogrficos e clnicos, testes neuropsicolgicos para avaliao das funes executivas e cinco sub-testes adaptados da Florida Affect Battery (FAB) para avaliar o processamento de emoes. No geral, os resultados revelam um desempenho estatisticamente inferior no grupo TCE nas provas de avaliao do reconhecimento visual de emoes, quando comparado com o grupo de controlo, sobretudo para as emoes triste e zangada. Contudo, no existe compromisso no reconhecimento da emoo alegria. Relativamente s funes executivas, os resultados do estudo indicam que existe correlao entre a maioria das componentes avaliadas e o reconhecimento de emoes. Em suma, o nosso estudo indica a existncia de um compromisso no reconhecimento visual de emoes no grupo clnico com TCE, sendo a dificuldade superior no reconhecimento de emoes negativas. Demonstramos tambm uma correlao inequvoca entre a disfuno executiva e a dificuldade no reconhecimento de emoes nos doentes com TCE.

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A perturbao da personalidade anti-social, suscita particular interesse entre a comunidade tcnica e cientifica porque so sujeitos agressivos que atentam contra si prprios e contra os que os rodeiam. Estudos recentes, revelam que indivduos com esta perturbao apresentam, entre muitas outras caractersticas, um fraco entendimento de estmulos sociais e emocionais. Desta forma, investigadores dedicados ao estudo do processamento de emoes tm sugerido dificuldades destes sujeitos no reconhecimento, expresso e categorizao de determinadas emoes, sobretudo no que se refere a emoes negativas. Esta incapacidade em decifrar signos emocionais promove uma fraca cognio social e uma fraca adeso s normas sociais. Dada a pertinncia do tema, tivemos como principal interesse analisar de que forma sujeitos com perturbao anti-social da personalidade categorizam estados emocionais bsicos e sociais e posteriormente compar-los com um grupo de sujeitos saudveis. Para o efeito, foram avaliados 15 sujeitos com perturbao anti-social da personalidade, seleccionados a partir de uma base de dados do CAT de Olho e um grupo de controlo constitudo por 15 sujeitos saudveis recolhidos ao acaso por convenincia. Foram avaliadas as caractersticas de personalidade e sintomatologia atravs do MCMI-III e aplicada uma prova de classificao de cartes Card Sorting. Os resultados sugerem que os sujeitos pertencentes ao grupo clinico tm maior dificuldade em categorizar emoes bsicas e sociais, comparativamente ao grupo de controlo, sobretudo no que se refere a emoes com valncia positiva. Os resultados sero discutidos luz da literatura atual.

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Sujeitos com traumatismo crnio-enceflico (TCE) apresentam frequentemente dfices no reconhecimento de emoes, sendo estas dificuldades marcadas principalmente pela existncia de uma incapacidade em interpretar pistas no-verbais da emoo. Apesar do reconhecimento de emoes em expresses faciais ser largamente estudado, o mesmo no acontece com o reconhecimento da prosdia emocional e em menor grau com o reconhecimento de emoes pela modalidade audiovisual. A presente investigao utilizou a Florida Affect Battery para examinar o reconhecimento emocional nas modalidades visual, auditiva e audiovisual de 17 sujeitos com TCE (quatro com leso no hemisfrio direito, sete no hemisfrio esquerdo e seis com leso bilateral) e 17 sujeitos sem historial de leso neurolgica. No geral, o grupo TCE apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento emocional em comparao com o grupo sem leso. Um efeito de lateralidade hemisfrica no reconhecimento emocional emerge com o grupo esquerdo e bilateral a apresentarem mais dificuldades quando comparados com o grupo sem leso cerebral. Quando analisado os desempenhos dos sujeitos com TCE, considerando a valncia emocional (positiva e negativa), verifica-se que quando a modalidade de apresentao visual as emoes positivas (i.e. a alegria) so mais facilmente reconhecidas e quando a modalidade de apresentao auditiva as emoes negativas apresentam uma vantagem no reconhecimento emocional. Adicionalmente, o grupo com leso direita apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento de emoes positivas, enquanto o grupo esquerdo e bilateral apresenta desempenhos inferiores no reconhecimento de emoes negativas. No global, os resultados no apoiam as teorias da superioridade do hemisfrio direito no reconhecimento emocional e nas emoes negativas, sugerindo que o processamento emocional implica uma vasta rede de estruturas neuronais, com envolvimento de ambos os hemisfrios.

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O funcionamento social adequado est relacionado com a capacidade de extrair informao sobre o ambiente, pelo que o reconhecimento de expresses faciais representa um papel importante nas relaes interpessoais e no comportamento. Quando existem dfices na identificao e processamento de expresses faciais podem ocorrer efeitos prejudiciais para o indivduo e para as suas relaes. As relaes sociais nos indivduos com esquizofrenia encontram-se perturbadas, talvez, em parte, devido ao reconhecimento e interpretao que realizam das expresses faciais. O presente estudo utilizou faces esquemticas de expresses emocionais para investigar as interpretaes de expresses faciais e caractersticas faciais especficas em indivduos com esquizofrenia e indivduos saudveis. Os participantes (30 indivduos com esquizofrenia e 30 indivduos saudveis) preencheram um questionrio de dados sociodemogrficos e clnicos e responderam a trs escalas que avaliaram a paranoia, o medo da avaliao negativa e a depresso. Os resultados sugerem que indivduos saudveis e indivduos com esquizofrenia mostram algumas diferenas no reconhecimento e interpretao de expresses faciais, embora essas diferenas no sejam elevadas. A valncia afetiva e a ameaa atribuda a diferentes configuraes de faces pelos indivduos com esquizofrenia diferem da atribuda pelos sujeitos saudveis apenas no reconhecimento da boca e da combinao boca-sobrancelha.

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Como objetivo neste estudo procurmos compreender numa populao de idosos, com e sem sintomatologia depressiva, as caractersticas das memrias autobiogrficas (MAs), nomeadamente o seu padro de evocao ao longo da vida, o grau de abstrao das MAs evocadas, o efeito de congruncia do humor e a superioridade dos tempos de resposta na evocao de MAs. A amostra do estudo foi selecionada atravs de um mtodo no-probabilstico por convenincia, sendo constituda por 33 participantes posteriormente agrupados de acordo com a gravidade da sintomatologia depressiva (16 participantes sem diagnstico de sintomatologia depressiva (SD) e 17 com depresso (CD) com idades entre os 65 e os 93 anos e ausncia de alteraes cognitivas). Foram aplicados a subescala de Depresso do Questionrio Symptoms Check List (SCL-90) (Derogatis & Cleary, 1977, traduzido e adaptado por Baptista, 1993; Pereira, 2011) e o Teste de Memria Autobiogrfica (TMA) (Williams & Broadbent, 1986, traduzido por Bobrowicz-Campos, Pinho & Matos, 2010). Os resultados evidenciaram diferenas quantitativas na evocao de MAs ao longo do ciclo de vida dos indivduos confirmando resultados prvios. Verificou-se tambm que os indivduos sem depresso evocam mais MAs especficas comparativamente aos sujeitos com depresso, embora a diferena no seja estatisticamente significativa. Observou-se que o grupo CD apresentou uma maior frequncia de evocao de associados semnticos/no respostas a palavras-pista positivas comparativamente ao grupo SD, corroborando a existncia de um efeito de congruncia do humor. Por fim, registaram-se menores tempos de resposta at evocao de MA, independentemente da valncia da palavra-pista, com o aumento da depresso, contrariando a ideia de lentificao cognitiva no processamento de informao. As concluses deste estudo incentivam a continuao da compreenso da influncia da depresso em idosos e incitam a implementao de estratgias psicolgicas e estruturas de apoio a este grupo etrio.

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Theories of embodied cognition argue that language processing arises not from amodal symbols that redescribe sensorimotor and affective experiences, but from partial simulations (reenactments) of modality-specific states. Recent findings on processing of words and sentences support such a stance emphasizing that the role of the body in the domain of language comprehension should not be overlooked or dismissed. The present research was conducted to extend prior work in two important ways. First, the role of simulation was tested with connected discourse rather than words or sentences presented in isolation. Second, both online and offline measures of discourse comprehension were taken. In Experiments 1 and 2 participants facial postures were manipulated to show that preparing the body for processing of emotion-congruent information improves discourse comprehension. In Experiment 3 the direction of body posture was manipulated to show that implicit properties of simulations, such as spatial dimension or location, are at least somewhat involved in processing of large language segments such as discourse. Finally, in Experiments 4 and 5 participants body movement and body posture were manipulated to show that even understanding of language describing metaphorical actions physically impossible to perform involves constructing a sensorimotor simulation of the described event. The major result was that compatibility between embodiment and language strongly modulated performance effectiveness in experiments on simulation of emotion and metaphorical action. The effect of simulation on comprehension of discourse implying spatial dimension was fragile. These findings support an embodied simulation account of cognition suggesting that sensorimotor and affective states are at least partially implicated in online and offline discourse comprehension.

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O reconhecimento de expresses faciais assume um papel importante nas relaes interpessoais e no comportamento, sendo um preditor de um desenvolvimento social competente. A literatura tem documentado a existncia de dfices de preciso na capacidade de interpretar expresses faciais em indivduos socialmente ansiosos e paranoides. A preciso da interpretao de expresses faciais assume, assim, um papel fundamental, tanto na ansiedade social como na paranoia, uma vez que pode contribuir para a gnese e/ou manuteno das mesmas. Este estudo tem como objetivos geral analisar a natureza do reconhecimento de expresses faciais na ansiedade social e na paranoia. Foram recrutados 112 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 28 anos. A partir das pontuaes obtidas pelos 112 participantes na Escala de Ansiedade e de Evitamento em Situaes de Desempenho e de Interao Social ou na Escala Geral de Paranoia, foram selecionados quatro grupos de indivduos: um grupo com pontuaes altas em ansiedade social (GAAS), um grupo com pontuaes baixas em ansiedade social (GBAS), um grupo com pontuaes altas na escala de paranoia (GAP) e um grupo com pontuaes baixas na escala de paranoia (GBP). Os participantes preencheram, tambm, um questionrio de dados sociodemogrficos e responderam a quatro escalas que avaliaram a ansiedade social, a paranoia, o medo da avaliao negativa e a depresso. Para alm disso, foi utilizado um conjunto de expresses faciais esquemticas desenvolvidas por Lundqvist e colaboradores (1999) que foram avaliadas, pelos participantes, nas seguintes dimenses do diferencial semntico: valncia negativa, atividade e potncia. No que diz respeito ansiedade social, os resultados sugerem que os GBAS apresentam algumas diferenas nas trs dimenses do diferencial semntico no reconhecimento de expresses faciais comparativamente os GAAS. Relativamente aos grupos de paranoia, os resultados sugerem que os GAP apresentam algumas diferenas no reconhecimento de expresses faciais, apenas na valncia negativa e na atividade, comparativamente com os GBP.