2 resultados para Siglos I a.C.-I d.C.
em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal
Resumo:
The aims of this work were to deepen the knowledge on the physiology of bract abscission in Bougainvillea spectabilis ‘Killie Campbell’ plants, in what relates to respiration and carbon balance. Using the effects induced by Silver Thiosulphate (STS) and/or Naphtalene Acetic Acid (NAA, at high concentration: 500 mg.l-1) on bract abscission under interior conditions, the relationship between bract survival time (longevity) and, respiration rate or carbohydrate levels, was investigated. Treatments that included NAA were the ones that reduced significantly bract abscission. Unexpectedly, the higher the levels of bract soluble and total carbohydrates, measured at day 10 postproduction (PP), the higher the abscission of bracts. These results show, for the first time, that abscission can positively correlate with non structural carbohydrates levels in the organ that abscise. Bract respiration rate was significantly affected by treatment and postproduction day (PP). Treatments that had higher bract respiration rates (WATER and STS) also had higher levels of non structural carbohydrates in the bracts. Bract respiration rate decreased from day 10 to day 17 PP by approximately 50% (on average of all treatments) and was negatively correlated with bract survival time. In the carbon balance per gram of bract dry weight, the treatments WATER and STS, showed the largest decrease in the content of total carbohydrates and had the highest consumption of carbohydrates through respiration. So, these were the bracts that needed to import a higher amount of carbohydrates per gram of bract dry weight. In the carbon balance for the whole mass of bracts and adjacent stems in an average plant, the treatments WATER and STS continued to allow for the largest decreases in total carbohydrate during postproduction. However, and contradicting the results per gram of bract dry weight, the highest total consumption of carbohydrates by respiration was obtained for the NAA and STS+NAA treatments. It makes sense that bracts that last longer have lower individual carbon consumption while, at the plant level, the increased number of remaining bracts causes a higher overall expenditure. Respiration rate has been used as an indicator of flower longevity, this correlation is here extended for the flower+bract system. Plants that had higher bract respiration rates, most probably, had a higher flow of carbohydrates through the bracts (and flowers), which, in the end, was sensed as a higher carbohydrate level.
Resumo:
As doenças cardiovasculares (DCVs) apresentam-se como uma das principais causas de morte e incapacidade na maioria dos países desenvolvidos. A hipertensão arterial (HTA) é um fator de risco que contribui grandemente para o desenvolvimento destas doenças, tendo estado associado, em 2004, a aproximadamente 51% das mortes por doença cerebrovascular, 45% das mortes por doença coronária e 7.5 milhões de mortes prematuras no mundo. Em Portugal, a prevalência de HTA ultrapassa os 40% na população adulta. A terapêutica farmacológica, como os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs) e os antagonistas dos recetores da angiotensina II (ARAs), apesar de serem utilizados como fármacos de 1ª linha e de serem determinantes na evolução positiva das DCV, continuam longe dos efeitos desejados de controlo e tratamento. A variada etiologia da HTA contribui para o difícil tratamento. A farmacogenómica tem vindo a tornar-se uma ferramenta extremamente útil na deteção de grupos populacionais em risco e com fraca resposta ao tratamento, pelo que a sua prática no meio clínico deve ser privilegiada. Deste modo, este estudo incidirá sobre os polimorfismos em genes que integram o eixo renina angiotensina (ERA) – farmacodinâmica (PD) - e também sobre as alterações nos genes que podem estar envolvidos na metabolização e transporte dos fármacos anti-hipertensivos – farmacocinética (PK). Exemplos de algumas destas alterações genéticas foram já descritas na literatura. Um polimorfismo do tipo inserção/deleção (I/D) no gene que codifica a enzima de conversão da angiotensina (ECA), leva ao aumento dos níveis plasmáticos desta e da pressão arterial (PA), originando resistência ao tratamento com IECAs; o polimorfismo 1166A>C no recetor do tipo 1 da angiotensina II (R1AII) leva ao aumento da sua expressão, e por conseguinte, a uma resposta mais efetiva aos ARAs; e a alteração -5312C>T no gene que codifica para a renina (REN) conduz ao aumento da expressão desta, podendo o paciente deixar de responder a concentrações padrão de antagonistas da REN. Em termos de PK, polimorfismos nos enzimas metabolizadores dos ARAs como é o caso do CYP 2C9*2 e CYP 2C9*3 levam ao fenótipo de metabolizador lento (PM) e, por conseguinte a possíveis efeitos tóxicos e inesperados. Também a variante do transportador de influxo OATP1B1*1B tem sido descrita como um fator de variabilidade na PK do valsartan e temocapril. Assim, com o desenvolvimento desta monografia, pretende-se estudar como os diferentes polimorfismos existentes nestes genes podem influenciar na suscetibilidade à HTA e na sua terapêutica.