7 resultados para Pratica

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


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O sector da construção é responsável por muitos efeitos que são devastadores para o nosso mundo. A terra, como material de construção, proporciona edifícios com impactes incomensuravelmente menores no ambiente, do que os decorrentes da prática construtiva, hoje hegemónica. Trata-se, efectivamente, de uma matéria-prima ecológica, abundante e não tóxica. No entanto, todo o seu potencial de material para a construção de edifícios ambientalmente mais saudáveis é subaproveitado, quando não é complementado com todo um conjunto de procedimentos que intensifiquem a interacção sustentável entre o edifício e o ambiente. Há que saber aproveitar as disposições construtivas da arquitectura vernacular, complementando esse saber empírico, com os conhecimentos científicos e tecnológicos actualmente disponíveis. Desde logo na própria implantação, perfilhando uma perspectiva bioclimática que privilegie a adequação estreita do edifício às características climáticas da zona, em termos de sol, vento e água, e que vise a minimização quer do consumo de energia, quer da necessidade de existência de dispositivos mecânicos, ao mesmo tempo que assegura exigências de conforto. Terão que adoptar-se procedimentos abrangentes, que se incluem em quatro grandes grupos, designadamente: gestão energética, gestão da água, gestão de materiais, gestão de resíduos de construção e demolição. Esta pratica de construção ancestral utiliza uma matéria-prima ecológica, abundante e reutilizável, que possibilita ademais, um excelente comportamento térmico, designadamente através da inércia térmica que proporciona. Para além da beleza estética proporcionada, não contribuindo para a poluição visual que vai proliferando por aí, a construção em terra crua contribui também para a sensibilização dos utentes dos edifícios relativamente à implementação de preocupações ambientais na sua conduta, incentivando práticas diárias mais sustentáveis.

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Dissertação de Mestrado, Observação e Análise da Relação Educativa, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2007

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Nas aldeias da Freguesia de Cernache do Bonjardim, a maioria do povoamento nas zonas planas é disperso e está associado a propriedades agrícolas. Este tipo de povoamento não seria espectável numa zona onde se pratica maioritariamente agricultura de subsistência e onde, noutros tempos, as famílias eram tradicionalmente numerosas. Este território esteve sob a influência do Morgado de Cernache. A forma de distribuição das heranças era peculiar pois existiam alguns bens que não podiam ser vendidos, nem doados e eram herdados pelo primogénito, juntamente com o título. Este tinha a obrigação de sustentar, de dar uma profissão ou de efectuar um casamento que garantisse a subsistência dos seus irmãos. É provável que este ascendente cultural tenha limitado ou condicionado a forma de povoar esta região. Até que ponto isso influenciou o desenho urbano hoje verificado é o objectivo deste artigo.

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A região montanhosa do noroeste de Portugal é conhecida há muito pelos seus cantos polifónicos femininos, que apresentam microvariações duma aldeia para outra e estavam tradicionalmente ligados à cultura dos cereais (centeio e milho). Há muito que a aldeia de São João do Campo (concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga) não pratica a agricultura, mas as suas mulheres continuam a cantar em polifonia de modo perfeito, usando as vozes como actividade recreativa e transmitindo às filhas a arte de cantar. Uma das razões para a idealização dos seus cantos poderia ser a desaparição da aldeia vizinha, Vilarinho da Furna, engolida pelas águas duma barragem. Em São João do Campo convergem, no entanto, outras “tradições” musicais: a dos antigos habitantes de Vilarinho da Furna, que comemoram musicalmente todos os anos a sua aldeia desaparecida; e a dos habitantes duma localidade vizinha, Aboim da Nóbrega, que à aldeia de São João do Campo vêm entoar cantos petitórios de chuva, dedicados a São João. O amor pela terra é aqui propício a práticas musicais que, todas elas, se reclamam da “tradição”, embora sendo radicalmente diferentes,mesmo, heteróclitas. Em São João do Campo convergiram também diversas experiências “de campo”: a de Virgílio Pereira, a de Michel Giacometti e a minha, através das quais a noção de “tradição” é vista de modo diferente. Além de determinar as diversas funções dos cantos polifónicos femininos (ceifa, malha do centeio, monda, desfolhada do milho, secagem do linho, artesanato, festas...), este artigo levanta também a questão de como definir “a tradição”.

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Dissertação de mest., Gestão e Conservação da Natureza, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, Univ. do Algarve, 2007

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Dissertação de mestrado, Gestão Cultural, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2013

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Dissertação de mestrado, Economia do Turismo e Desenvolvimento Regional, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2015