7 resultados para Prêmio

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Prémio de Melhor Artigo de Jovem Investigador atribuído pela empresa Timberlake, apresentado na 1ª Conferência Nacional sobre Computação Simbólica no Ensino e na Investigação - CSEI2012, que decorreu no IST nos dias 2 e 3 de Abril.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente relatório, orientado pela Doutora Ana Conceição, foi elaborado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no plano de estudos do Mestrado em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, da Universidade do Algarve (UAlg). Apresento uma breve caraterização das escolas, dos orientadores cooperantes e das turmas. Menciono as aulas assistidas e as aulas lecionadas com a supervisão da orientadora e relato os trabalhos desenvolvidos em cada escola. Dedico um capítulo à importância das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem pois, na minha opinião, na formação atual de qualquer professor deve ser tido em conta o uso de tecnologias em sala de aula. Partilhando a minha orientadora da mesma opinião, colocou-me um desafio: a criação de um software educacional com recurso ao sistema de álgebra computacional Mathematica, tendo em vista a melhoria do processo de ensino e aprendizagem da Matemática (em particular, no estudo das funções reais de variável real). Aceitei de imediato e, juntamente com a Dra. Cristina Simão e o Dr. José Pereira, iniciamos um projeto inovador na área de ensino, posteriormente distinguido com o prémio Timberlake1. Neste relatório apresento o conceito F-Tool2, isto é, ferramentas de ensino visuais, dinâmicas e interativas que permitem explorar de uma forma inovadora alguns dos principais conceitos nas áreas de Pré-Cálculo e Cálculo Diferencial, nos níveis básico, secundário e universitário. O conceito F-Tool foi utilizado nas aulas que lecionei em regime de par pedagógico com a Dra. Cristina Simão. Devido à sua importância na minha PES, ficou claro que o tema do meu relatório teria de ter uma referência explícita ao estudo das funções com as F-Tool. Reflito ainda sobre os seminários que apresentei na UAlg, no âmbito da PES, e apresento uma reflexão final de toda a Prática de Ensino Supervisionada.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta monografia tem por objectivo analisar a contribuição da Química Supramolecular no desenvolvimento de aplicações farmacoterapêuticas. É apresentada uma revisão e é feita uma análise detalhada das propriedades e aplicações já existentes das ciclodextrinas e também de novos nano-contentores que possam ter estas aplicações no futuro, com destaque para os cucurbiturilos. A Química Supramolecular é o ramo da Química que se foca no estudo das interacções não covalentes. Segundo Jean-Marie Lehn, Prémio Nobel da Química em 1987, a Química Supramolecular é o campo da ciência que estuda os conceitos químicos, físicos e biológicos de espécies químicas de grande complexidade que se mantêm unidas e organizadas através de interacções não covalentes. Relacionado com a Química Supramolecular está o conceito drug delivery, o processo de administração de fármacos com finalidade terapêutica. Neste processo podem ser utilizados complexos moleculares que aprisionam um fármaco, protegendo-o e alterando o seu perfil de libertação, absorção, distribuição e eliminação. Desta forma o fármaco chega ao local de interesse de uma forma mais eficaz e segura. As Ciclodextrinas são estruturas da família dos ciclo-oligossacarídeos correntemente usadas nestas aplicações terapêuticas. Possuem uma cavidade relativamente apolar no seu interior, com a capacidade de encapsular componentes hidrofóbicos. O exterior é hidrofílico, sendo pois solúveis em água. Possuem baixa toxicidade, dependendo da via de administração. São usadas em aplicações farmacêuticas, nomeadamente como forma de melhorar a biodisponibilidade do fármaco. Os Cucurbiturilos são uma família de contentores moleculares que podem encapsular uma variedade de espécies catiónicas e neutras com alta afinidade. Por esta razão mostram grande potencial em drug delivery. Foram feitos vários estudos no sentido de avaliar a toxicidade e estabilidade destas moléculas transportadoras. Até agora todos os resultados apontam para um futuro promissor dos cucurbiturilos em aplicações farmacoterapêuticas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação de Mestrado, Ciências Biomédicas, Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina, Universidade do Algarve, 2015

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Carlos Campaniço lançou em maio um novo romance (que foi finalista do Prémio Leya 2013), demonstrando vitalidade e vontade de prosseguir esta sua já premiada carreira de escritor. Tal como nas obras anteriores – provavelmente por gosto e formação do autor, dado que a história é a sua especialidade –, também este é um romance de época, desta vez passado no início do século XIX: a narrativa acompanha Santiago, um jovem médico, partidário de D. Pedro, que se refugia, durante as Guerras Liberais (1828- 1834), numa vila longe de Lisboa, uma vila que é a terra que o viu (mal) nascer: «Olho a praça com um vagar que é ainda de saudade. Estes recantos e travessas, ruas e largos, continuam a ser os meus passos. (…) é aqui na vila que ouço o tambor do meu coração» (pp. 17-18). Naturalmente, ficamos com curiosidade para saber por que razão de lá saiu e por que se inibe em se fazer reconhecer diretamente pelos seus conterrâneos (apesar de não se esconder – sai da casa, expondo-se à vista de todos –, também não se identifica). Mas o motivo só nos é revelado no final. Até lá, vamos acompanhando, em capítulos intercalados, uns largos meses da vida de Santiago adulto e uns anos da de Santiago menino, de forma a ir construindo, paulatinamente, a sua história. Santiago não é propriamente um herói, um homem de altos padrões morais e de elevada consciência social, que luta e assume a consequência dos seus princípios e crenças. Não. Em Lisboa, Santiago teme pela vida e foge dos miguelistas; na vila, receia assumir quem é («Temo a reacção de Albano e de dona Odélia», p. 16;) e as consequências de ser acusado de herege («Fico aterrado com esta postura súbita do vereador », p. 53); no amor, enreda- -se com duas mulheres casadas e não tem coragem quer para cortar com uma que o persegue, quer para declarar a outra que a ama; e aceita fazer a corte a uma terceira, que não é tida nem achada nestas demandas. Porém, todas estas fragilidades fazem-no parecer mais humano. Ao mostrar a infância sofrida de Santiago, durante a qual foi maltratado, exilado e até, pode-se afirmar, sequestrado, Carlos Campaniço consegue fazer-nos simpatizar e empatizar com as suas fraquezas de adulto e até admirar a compaixão que ainda tem dentro de si, depois de tudo o que se passou (as lágrimas chegam- lhe facilmente aos olhos, quando perante a miséria humana e a doença).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Gostei muito deste livro de Maria de Fátima Santos (que já recebera uma menção honrosa no Prémio Literário João Gaspar Simões). É daqueles livros que lemos e não sabemos se é prosa ou poesia, de tão bonito que é. Bonito… talvez não seja este o adjetivo que se esperaria para classificar o conteúdo literário de um livro, mas é o que não me sai da cabeça. Não é que a história seja bonitinha ou as personagens exaltem em beleza. Não é isso. Nem quer dizer que não haja violência, mortes, traições. Que as há. Mas existe nele um tom, uma musicalidade, uma calma (ajudada por uma pontuação onde a exclamação está ausente) que dão harmonia a um conjunto de vozes que se vão fazendo ouvir através de um narrador peculiar. Mas já lá vamos. Vou primeiro apresentar a autora, que para alguns pode ser menos conhecida. Maria de Fátima Marques Correia Santos nasceu em Lagos, em 1948, e aposentou-se como professora de Física e Química. Talvez tenha sido essa condição que lhe tem dado tempo – e predisposição – para escrever e pintar. Tem publicado poemas e contos, quer no seu blogue, quer em livro (foi também vencedora de um dos cinco prémios Novos Talentos FNAC Literatura 2012). Quanto ao que desenha e pinta (a que chama «o gosto pelo traço desenhado e pelas tintas»), pode ser visto num dos seus blogues, Intimarte (http://intimarte.blogspot. pt/). Só mais um abraço é o seu primeiro romance. Mas não parece nada, pois não padece de maleita de principiante, que procura mostrar tudo quanto sabe. Antes pelo contrário: é uma escrita muito contida, onde as emoções, os sentimentos e as ações ficam-se pela esfera do não-dito e do subentendido.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

lido nada de Milton Hatoum. Mas, emprestado por uma amiga, li Dois Irmãos e perguntei- me por que razão não tinha ouvido falar dele antes. Às vezes ando distraída e deixo passar várias informações literárias em revistas, jornais e rádio (televisão não tenho). Deve ter sido numa dessas alturas que o seu nome foi falado, até porque as notícias das suas vitórias de prémios literários foram difundidas no nosso país. Tendo passado por diversas profissões (arquiteto, professor de literatura, cronista), Milton Hatoum não é um desconhecido em Portugal e muito menos no Brasil. Por cá, a sua obra (quatro romances e um livro de contos) está publicada na Cotovia (Relato de um certo Oriente – 1999; Dois irmãos – 2000; Cinzas do norte – 2005 e os contos A cidade ilhada – 2009) e na Teorema (Órfãos do El Dourado – 2009). No Brasil, todos os romances foram premiados: três deles com o prestigiado prémio Jabuti de Literatura e um, Cinzas do norte, com o importante Prémio Portugal Telecom de Literatura. Dois irmãos é um livro pequeno, mas muito intenso. Depois de terminarmos a leitura ainda ficamos com as personagens e os seus dramas de vida na nossa memória. Passado em Manaus, acompanha a história da família de Zana e Halim, um casal de libaneses emigrados no Brasil. A ação acompanha décadas da família (os gémeos teriam nascido em 1925), principalmente do período que medeia a Segunda Guerra até à ditadura militar, pelo olhar de uma personagem secundária, que sabe de muitas destas histórias em segunda mão, através das conversas com diversas personagens, principalmente Halim e a índia Domingas que, vimos a saber, é sua mãe. Tudo nos é revelado aos poucos, como se o narrador (cujo nome, Nael, só sabemos quase no fim) nos fosse contando à medida que se vai lembrando, recuando e avançando no relato.