4 resultados para Pequeñas localidades
em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal
Resumo:
A erosão localizada nas fundações de pilares e encontros é uma das causas de rotura em pontes, podendo conduzir a perdas consideráveis de vidas humanas e bens materiais. Para avaliar este tipo de fenómenos, em estruturas existentes ou a construir e ainda estimar os danos provocados pela alteração da secção transversal do leito, é proposta uma metodologia para o estudo hidráulico e sedimentológico. Este estudo foca os níveis atingidos pela cheia, o risco de a obra ser galgada durante o seu tempo de vida útil e a erosão a que esta está sujeita junto dos pilares e encontros.
Resumo:
Dissertação mest., Ciências da Educação, Universidade do Algarve, 2008
Resumo:
A aguardente de medronho, muitas vezes designada apenas por medronho, é um destilado que continua a ser produzida, essencialmente de forma artesanal. A sua produção, tudo indica, ter iniciado em Monchique, no século X, pelos Árabes. A qualidade deste destilado passou por fases polémicas, principalmente pela escassez de mão-de-obra. Depois de um período de investigação laboratorial e de trabalho com produtores locais, envolvendo várias Instituições da região, a qualidade da aguardente de medronho foi paulatinamente melhorando. O controlo de qualidade das aguardentes é feito, essencialmente, recorrendo a técnicas cromatografias e espetrofotométricas. Técnicas que permitem diferenciar não só a qualidade, como criar o perfil de cada tipo de aguardente. O Algarve produz também aguardente de figo, alfarroba, mel, vínica, bagaceira e desde 2009 aguardente de batata-doce de Aljezur. Podem ainda encontrar-se pequenas produções de aguardente de alperce ou de ameixa. Presentemente a grande maioria das aguardentes de medronho produzidas no Algarve apresentam os seus parâmetros de qualidade em conformidade com a legislação em vigor (regulamento (CE) nº nº110/2008 de 15 de Janeiro e Decreto-Lei nº 238/2000 de 26 de Setembro). Existindo já um vasto conjunto destas bebidas que mereciam uma diferenciação superior ao estabelecido pela atual legislação, que é ainda bastante permissiva nomeadamente em relação à acidez total, cujo máximo permitido é de 200 g/hl de álcool puro (a.p), (expresso em ácido acético), quando deveria ser de 30 ou em relação ao teor em acetato de etilo, que permite teores de 300 g/hl (a.p), quando não deveria ultrapassar 150. A aposta no envelhecimento ainda é fraca, mas com grande potencial de desenvolvimento. Em Monchique alguns produtores continuam a manter um estágio de 3 meses em pipas, essencialmente, de madeira de castanho. Noutras localidades, muito timidamente, surge um ou outro produtor a experimentar o uso de pipas de carvalho. A grande aposto dos últimos anos na região tem sido na produção de aguardentes preparadas com mel e principalmente nos licores.
Resumo:
Este artigo corresponde a uma conferência pronunciada na Biblioteca Municipal de Loulé a 30 de Novembro de 2005,aquando das comemorações do 90.º aniversário do falecimento do Dr. Francisco Xavier de Ataíde Oliveira. O texto, depois de melhorado, foi publicado na revista Al-Ulyà, órgão científico do Arquivo Histórico Municipal de Loulé, cuja edição saiu a público sob a chancela da respectiva edilidade.