2 resultados para Organic food

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A produção e o consumo de alimentos produzidos em agricultura biológica (AB) apoiam-se na ideia da sua superior qualidade nutricional e em supostos efeitos benéficos na saúde humana, bem como no menor impacto ambiental da AB relativamente à agricultura convencional (AC). Mas serão mesmo as dietas baseadas nestes alimentos significativamente mais saudáveis para as pessoas e o ambiente e, portanto, mais sustentáveis que as dietas baseadas no modo convencional? O objetivo deste trabalho é apresentar uma síntese da informação publicada na última década referente a análises comparativas entre AB e AC, através de um conjunto de indicadores de qualidade ambiental e de saúde humana. Foram consultados diversos estudos, privilegiando aqueles que recorreram a um conjunto de indicadores de qualidade ambiental e de saúde humana. A nível ambiental, os estudos apontam para que, apesar das práticas biológicas terem, em geral, impactes menos negativos por unidade de área que as práticas convencionais, o mesmo não se verifica por unidade de produto. Os estudos sobre o impacto comparativo na biodiversidade mostram a tendência benéfica da AB, apesar de as diferenças se afigurarem pouco consistentes. A presença de resíduos de pesticidas e metais pesados em alimentos biológicos é significativamente menor que nos convencionais. A nível nutricional, os vegetais e frutas biológicos apresentam consistentemente conteúdos mais elevados em metabolitos secundários que os convencionais. Todavia, os estudos disponíveis sobre efeitos na saúde são pouco conclusivos quanto a diferenças consistentes entre modos de produção. Evidências científicas suportam a ideia geral de que a AB tende a constituir um modo de produção de alimentos ambiental e humanamente mais sustentável que a AC, embora as diferenças sejam consistentes apenas em alguns indicadores.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

The Bohr effect, which can be most generally defined as the influence of pH on the oxygen binding affinity of proteins, is a common feature of respiratory pigments, ranging from the haemocyanins of molluscs and crustaceans to the haemoglobins of vertebrates. Its physiological role is generally seen in the facilitation of oxygen release from respiratory pigments during tissue acidosis. The magnitude of the effect can be influenced by a multitude of factors such as temperature, carbon dioxide, chloride ions, organic phosphates and the investigated pH range. Here we present data on the maximal alkaline Bohr effect in haemoglobins from a large number of species covering all vertebrate classes, obtained at physiological temperatures in the presence of 100 mM chloride ions and the absence of carbon dioxide and organic phosphates.