3 resultados para Micro

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


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Taking up Hopkins and Dixons (2006) call to attend to the micro-politics of everyday constructions of space and place, which necessarily involves psychological concepts such as identity, belonging and attachment, this paper aims to show how a critical socio-cognitive approach to discourse analysis is an effective means of unpacking the ways in which versions of place are (re)produced and negotiated through discursive practices, and in particular the ways in which legitimate collective identities are constructed in relation to place. I focus on the contemporary social phenomenon of lifestyle migration. Within Europe, this typically involves relatively affluent northern Europeans moving to destinations in southern Europe that are strongly linked to tourism. Although lifestyle migrants are generally viewed by their hosts as desirable migrants due to their perceived economic and socio-cultural capital, their integration into destination communities is often minimal. The question arises as to how these migrants construct modes of belonging in relation to their adopted home-place and how they relate to the other social groups with whom they share it. Using texts from a variety of sources, including in-depth interviews with British migrants in Portugal, I explore not only how migrants position themselves (and others) discursively in relation to places, but also how they are already positioned by discursive practices in the public sphere. I also examine to what extent the construction of a legitimate mode of belonging involves the construction of intergroup cooperation within that place.

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A regio montanhosa do noroeste de Portugal conhecida h muito pelos seus cantos polifnicos femininos, que apresentam microvariaes duma aldeia para outra e estavam tradicionalmente ligados cultura dos cereais (centeio e milho). H muito que a aldeia de So Joo do Campo (concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga) no pratica a agricultura, mas as suas mulheres continuam a cantar em polifonia de modo perfeito, usando as vozes como actividade recreativa e transmitindo s filhas a arte de cantar. Uma das razes para a idealizao dos seus cantos poderia ser a desapario da aldeia vizinha, Vilarinho da Furna, engolida pelas guas duma barragem. Em So Joo do Campo convergem, no entanto, outras tradies musicais: a dos antigos habitantes de Vilarinho da Furna, que comemoram musicalmente todos os anos a sua aldeia desaparecida; e a dos habitantes duma localidade vizinha, Aboim da Nbrega, que aldeia de So Joo do Campo vm entoar cantos petitrios de chuva, dedicados a So Joo. O amor pela terra aqui propcio a prticas musicais que, todas elas, se reclamam da tradio, embora sendo radicalmente diferentes,mesmo, heterclitas. Em So Joo do Campo convergiram tambm diversas experincias de campo: a de Virglio Pereira, a de Michel Giacometti e a minha, atravs das quais a noo de tradio vista de modo diferente. Alm de determinar as diversas funes dos cantos polifnicos femininos (ceifa, malha do centeio, monda, desfolhada do milho, secagem do linho, artesanato, festas...), este artigo levanta tambm a questo de como definir a tradio.

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No presente Trabalho foi efectivado um Estudo sobre a viabilidade tcnico-econmica sobre o aproveitamento eficiente da energia hdrica excedentria nas condutas adutoras dos sistemas de captao, tratamento e distribuio de guas, atravs da implementao, imediatamente a montante das Estaes de Tratamento de guas, de miniturbinas hidrulicas incorporadas nas condutas e acopladas a geradores de energia elctrica assncronos. Esta energia excedentria integra-se no duplo conceito de energia renovvel e de energia alternativa renovvel porque a fonte primria a gua acumulada nas albufeiras das barragens; alternativa porque a produo de energia elctrica utilizada em consumo nas Instalaes de Tratamento de guas (ETA) em alternncia ou/e em simultneo com a energia da rede. Este Estudo resultou de uma proposta dirigia a guas do Algarve, S.A. cuja aceitao culminou na elaborao do Projecto Base da Central Mini-Hdrica (CMH) do Beliche, localizada na ETA do Beliche (Sistema Multimunicipal de Abastecimento de guas do Algarve). A construo da CMH foi da responsabilidade da empresa Electrolagos, CRL, e foi concluda nos fins de 2010, encontrando-se actualmente em plena explorao. Os resultados j obtidos permitem concluir que a instalao eficiente, energtica e economicamente, excedendo, nesta primeira fase, as expectativas relativamente excelente integrao no sistema de auto-regulao do caudal de entrada. O Projecto inovador, no s porque aplica diversos equipamentos standards de utilizaes convencionalmente diferentes, mas tambm porque congrega essa diversidade num nico modelo. As inovaes fundamentais consistem em: -Utilizao de bombas hidrulicas tradicionais a funcionar como miniturbinas, sistema PaT (Pumb as Turtine) de recente aplicao e em plena investigao; -Utilizao de Mquinas Assncronas a funcionar como geradores de energia elctrica a 50Hz; -Injeco directa da energia produzida na Instalao e/ou na Rede de Distribuio sem sistema de converso. A integrao directa da MCH na adutora tambm constitui uma inovao pois, tradicionalmente, estas instalaes so isoladas (sistema ilha) ou em paralelo ou ainda em derivao relativamente a condutas. Esta inovadora integrao implicou testes pormenorizados das canalizaes de aduo e de impulso, assim como a escolha de equipamentos e acessrios adequados, de modo a no interferir e perturbar significativamente os parmetros nominais do funcionamento normal da ETA (caudais; velocidades; presses). O Trabalho aqui apresentado est totalmente em linha com a Estratgia Nacional para a Energia (Resoluo 29/2010 do concelho de Ministros) no sentido que contribui para a reduo da dependncia energtica externa atravs do uso de energias renovveis e para a reduo das emisses de CO2.