Measurement of Donnan potentials in gels by in situ microelectrode voltammetry

This work describes the electrochemical methodology for the determination of the Donnan potential from diffusion-limited steady-state voltammograms of acrylamide gels. The technique is based upon the measurement of gel–sol systems that have reached Donnan equilibrium and contain Cd2+ as a probe ion. Au-amalgam microelectrodes are used to measure the Cd concentration in the gel phase relative to the solution phase, thus permitting comparison of the Cd voltammograms obtained in both phases. This approach yields two independent measures of the Donnan potential resulting from (i) the potential shift relative to the reference electrode, and (ii) the enhancement of the Cd2+ wave. Two suites of acrylamide gels containing 0.2% and 0.5% Na-acrylate were studied as a function of ionic strength by varying [NaNO3] and maintaining a constant concentration of the electroactive probe ion, [Cd2+] = 1 · 10 5 mol/L in the equilibrating solutions. Independent model predictions of the Donnan potential as a function of ionic strength that consider the effects of differential swelling on the charge density, the influence of a mixed electrolyte on the potential developed in the gel at the limit of low ionic strength and the effects of incomplete dissociation of the carboxylic functional groups were in agreement with the Donnan potentials independently measured by the twofold steady-state voltammetric approach.

Caracterização dos ambientes intermareais nos deltas de enchente das barras da Ria Formosa recorrendo à aplicação de SIGS. Análise geomorfológica, sedimentar e hidrodinâmica

Um delta de enchente de uma barra pode-se definir como sendo um banco arenoso que resulta da acumulação de sedimentos marinhos imediatamente a montante da barra por processos hidrodinâmicos essencialmente controlados pela maré e pela fisiografia do sistema. Este trabalho teve como principal objetivo fazer uma caracterização dos vários ambientes intermareais nos seis deltas de enchente da Ria Formosa. Para esta caracterização recorreu-se a levantamentos batimétricos efetuados por um ROV, à identificação e caracterização in situ de vários ambientes intermareais, e por fim, a ferramentas SIG. Das principais conclusões deste trabalho realçam-se a caracterização dos deltas de enchente pela presença de megadunas de enchente, áreas de dunas, ripples e estrias de enchente, áreas de dunas de enchente parcialmente erodidas por dunas de vazante e por frentes de progradação de enchente. Realça-se também, que nos ambientes intermareais em estudo, associados às barras de São Luís e de Tavira, constataram-se taxas médias mensais de erosão da ordem dos 7206 m3/mês e dos 291 m3/mês, enquanto na Barra de Faro-Olhão, verificou-se uma tendência inversa, com uma taxa média mensal de sedimentação na ordem dos 57,7 m3/mês.