7 resultados para Bachilleratos Populares

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


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Apresentando como título uma paráfrase da famosa obra de Leroi-Gourham, este primeiro número da colecção “Pesquisa Académica” é uma colectânea de nove artigos/comunicações resultantes da investigação levada a cabo por Roberto Benjamim e seus alunos do curso de mestrado em comunicação rural da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os estudos abrangem um vasto leque de assuntos que vão desde a preocupação das metodologias de recolha, transcrição e análise de narrativas orais, à apresentação de exemplos de cartas populares pernambucanas analisadas com essa utensilagem.

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As raizes deste trabalho estão sem dúvida no meu continuado deslumbramento por " contos de fadas" que, ao contrário dos contos manufacturados para crianças, mantiveram o fascínio de mistérios por resolver. A tarefa de os pensar e de me debruçar sobre quem os estudou mais não fez do que aprofundar o mistério que, se o é, por definição é irresolúvel.

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No presente artigo pretendo documentar as diferentes posições assumidas pelos dois fundadores do movimento etnográfico português, Teófilo Braga (1843-1924) e Adolfo Coelho (1847-1919), face ao trabalho de investigação e recolha de contos populares alemães realizado pelos Irmãos Grimm. Ao longo da sua obra, Teófilo Braga testemunhou repetidamente uma enorme admiração pelos Irmãos Grimm, muito em especial por Jacob, cujo exemplo procurou seguir. Teófilo Braga orientou-se na sua pesquisa pelas teses dos Irmãos Grimm, nomeadamente, pela tese da génese mítica dos contos, e concebeu a sua colecção de contos populares portugueses como recolha etnográfica e livro infantil, na esteira dos Kinder- undHausmärchen. A relação de Adolfo Coelho com a obra dos Grimm revela-se bem mais distanciada que a de Teófilo Braga. Adolfo Coelho leu criticamente os principais estudos e recolhas dos dois filólogos alemães, avaliou-os à luz das mais recentes teorias e optou pela publicação em separado de duas colecçõesde contos populares portugueses uma mais "científica" e uma outra destinada à leitura por crianças. Curiosa é também a resistência de Adolfo Coelho à tradução de contos da colecção dos Irmãos Grimm para língua portuguesa, que, a seu ver, poderia ser nociva, pois facilitaria a contaminação dos contos populares nacionais.

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Este artigo reflete sobre os processos educativos populares, desenvolvidos em contexto de crise do estado e suportados por uma dinâmica de transformação social revolucionária. O contexto de análise empírica é focalizado numa empresa da indústria conserveira sedeada em Portimão. O contexto histórico reporta-se ao período revolucionário vivido em Portugal entre o 25 de abril de 1974 e as eleições para a Assembleia da República em abril de 1976. Constituindo um estudo de caso, válido ‘per si’, os procedimentos metodológicos assentaram no uso das técnicas da pesquisa documental e da entrevista profunda, privilegiando os atores que o vivenciaram e que, de forma interpretativa, testemunham a sua leitura atual dos processos e das aprendizagens alcançadas. Estes processos de educação, desenvolvidos pelos operários e trabalhadores neste período, denunciam a construção de uma aprendizagem coletiva, assente no reforço dos seus saberes da vida e do trabalho, almejando uma intervenção mais participativa nos mecanismos da governação e da gestão política. Para isso socorreram-se da organização de instrumentos de poder coletivo, inerentes à história do movimento operário, como as comissões de trabalhadores, com critérios de democraticidade de base, transparência e comunhão coletiva. Quase sempre, esta estrutura se confrontou direta e frontalmente com a administração patronal e, mais tarde, com os peritos de gestão governamental, durante a intervenção estatal na empresa. Este processo foi também vivido contra a visão controladora e corporativa do sindicato local conserveiro, controlado por burocracias sindicais, ou mesmo fugindo às tentativas de manipulação das organizações partidárias.

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Artigo de divulgação das particularidades etnográficas da festa natalícia na região do Algarve, que foi publicado na revista de Natal no matutino lisboeta «Diário de Notícias» no ano de 1985 .

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O presente estudo surgiu de acordo com o trabalho que foi realizado durante o período de estágio na Câmara Municipal de Santa Cruz, mais precisamente a requalificação do Largo da Achada localizado na Camacha, freguesia do Concelho de Santa Cruz, Madeira. Este espaço está intimamente ligado a atividades de cariz lúdico e festivo e como tal, houve a necessidade de se realizar uma reflexão sobre o que são espaços urbanos de festa, para poder estabelecer-se a relação existente entre as atividades festivas e o “lugar”, isto é, tentar perceber a influência que estas atividades têm na construção dos espaços urbanos e na sua forma. Esta questão é fundamental para se definirem estratégias de como intervir neste tipo de espaço. Para tal procedeu-se ao estudo de alguns casos distintos onde se faz uma breve análise de algumas festas em espaços diferentes de modo a tentar perceber até que ponto as alterações na morfologia, tanto no interior como na periferia destes, podem introduzir mudanças nas tradições e vice-versa. Para cada estudo de caso identifica-se a principal romaria ou procissão associada ao lugar, de forma a tentar perceber as relações e a influência que o desenho dos espaços abertos e das artérias que os ligam exercem neste tipo de atividades e de que maneiras estas relações interferem com o quotidiano. No decorrer do levantamento bibliográfico chegou-se à conclusão que os autores não eram unânimes quanto à classificação dos diferentes tipos de espaços de festa o que levou à necessidade de propor uma nova classificação que se apresentasse mais de acordo com o espaço que se pretende requalificar. O estudo tem especial enfoque na categoria de espaços de festa consolidados que integra os espaços que têm a sua origem na própria festa, pois são os que melhor se identificam com a requalificação do Largo da Achada. Como resultado deste estudo e da caracterização biofísica, cultural e do espaço urbano, surge então a proposta de requalificação do largo.

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A produção de água-mel é conhecida em alguns países do Mediterrâneo como Itália e Portugal como uma prática antiga por parte dos apicultores. A água-mel resulta do aproveitamento de mel, própolis e poléns das colmeias após a extração do mel ao qual é adicionado água e sujeita a tratamento térmico prolongado. Conhecida na doçaria regional como ingrediente para bolos ou simplesmente como doce, a água-mel também é retratada pelos populares como remédio para doenças do trato respiratório e tratamento de feridas. Neste trabalho de dissertação o principal objetivo foi verificar a qualidade microbiológica da água-mel assim como a existência de atividade antimicrobiana perante alguns microrganismos de interesse para a saúde humana. As 21 amostras de água-mel foram analisadas em relação aos parâmetros de qualidade microbiológica que incluíram a contagem de aeróbios totais, bolores e leveduras bactérias da família Enterobacteriaceae, a presença de Salmonella spp e esporos de clostrideos sulfito-redutores, no qual todas as amostras apresentaram valores negativos, à exceção de uma amostra que apresentou um valor de microrganismos aeróbios de 3,41±0,09 Log10 UFC/g e de esporos de clostrideos sulfito-redutores o valor foi de 4,05±0,11 Log10 UFC/g. Na análise da atividade antimicrobiana, foram selecionadas quatro amostras de água-mel (1B2010, 1B2011, 1F2011 e 1H2011) baseadas nos resultados obtidos na análise físico-química. Foram testadas diferentes concentrações de água-mel, nomeadamente 20%, 30%, 40% e 50% (p/v) no crescimento de três estirpes de bactérias Gram negativas, oito bactérias Gram positivas e duas leveduras. Após cálculo das percentagens de inibição observou-se inibição de todas as estirpes testadas à exceção da levedura Saccharomyces cerevisiae que se demonstrou menos suscetível (P<0,05). Podemos concluir que a água-mel é um produto seguro para consumo humano do ponto de vista microbiológico e apresenta benefícios para a saúde humana pela sua capacidade de inibir o crescimento de agentes patogénicos.