53 resultados para Dificuldades no Ensino
Resumo:
Dissertação de mest., Promoção e Mediação da Leitura, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012
Resumo:
Neste estudo, procuro compreender quais as atitudes e emoções de alunos do 4.º ano do ensino básico na resolução de desafios matemáticos, num ambiente extra-curricular. Para focar o problema de investigação, formulei as seguintes questões: i) Quais as atitudes de alunos do 4.º ano perante desafios matemáticos fora do contexto de sala de aula?; ii) Que tipo de emoções manifestam os alunos no âmbito ‘não escolar’?; iii) Que tipo de interacções se desenvolvem neste ambiente? e iv) Qual a relação entre estas interacções e as atitudes e emoções dos alunos fora da sala de aula? O quadro teórico ressalta a importância de considerarmos o domínio afectivo nas relações dos alunos com a Matemática e, consequentemente, no seu desempenho escolar. Mostra a complexidade de se atingir um consenso na definição de conceitos, na determinação dos conceitos a ter em conta e das fronteiras que os separem. Por último, esclareço o que entendo por atitude, emoção e desafio matemático. A experiência educacional desenvolveu-se uma vez por semana durante aproximadamente uma hora em horário extra-curricular, entre os meses de Outubro e Fevereiro de 2008/2009. Foram trabalhados treze desafios matemáticos, num total de dezassete sessões, com treze alunos voluntários do 4.º ano de escolaridade. Optei por uma metodologia de estudo de caso, dentro do paradigma de investigação qualitativa. A recolha de dados foi feita através de uma entrevista, dois questionários, observação participante e gravação áudio das sessões e registo das emoções expressas pelos alunos. Da análise dos dados, concluí que a principal preocupação dos alunos não foi apenas solucionar cada desafio, mas sim resolvê-lo no menor tempo possível, mostrando-se os participantes bastante competitivos entre si. O contentamento e o fascínio surgiram, na maioria dos casos, associados a emoções que viveram no meio e no fim da actividade. Os alunos mostraram-se empolgados quando lhes foram apresentados novos desafios e desanimados quando tinham de dar continuidade a uma tarefa já iniciada e para a qual ainda não tinham obtido êxito. Sentiram uma certa frustração quando falharam e alguns revelaram-se pouco autónomos e pouco confiantes. As emoções, tal como foram declaradas pelos alunos, não parecem traduzir fielmente as suas dificuldades, pelo contrário, sugerem um certo agrado dos alunos por definir livremente estratégias, testá-las e tirar conclusões.
Resumo:
Esta investigação visa conhecer e analisar o papel da utilização de jogos digitais, como recurso didáctico, na aula de Matemática e os benefícios que pode trazer para a motivação, interesse, aquisição de conceitos e desenvolvimento de competências dos alunos e, por consequência, para os seus resultados escolares. A utilização de quatro jogos digitais, como recursos didácticos foi posta em prática em sala de aula ao longo de uma intervenção pedagógica, que decorreu entre Janeiro e Junho de 2009/2010, numa turma do 8.º ano do ensino básico. Um dos quatro jogos foi criado por mim, deliberadamente para este estudo, tendo em conta as características dos alunos. Foram definidas as seguintes questões de investigação que orientaram o desenvolvimento do estudo: 1) O recurso aos jogos digitais é um factor de motivação e interesse dos alunos pela disciplina de Matemática? Porquê? 2) O jogo digital, utilizado como estratégia didáctica, permite a aquisição e compreensão de conceitos e o desenvolvimento de competências matemáticas? Como? 3) Trabalhar com jogos digitais na sala de aula tem influência nos resultados escolares dos alunos, nomeadamente nos testes de avaliação? Em que sentido? O quadro teórico discute e analisa em profundidade a utilização do jogo em contexto educativo. A sua organização compreende duas partes: as potencialidades da introdução do jogo no ensino e aprendizagem da Matemática e as características presentes nos jogos digitais, com ênfase na sua vertente educativa, em geral, e no seu interesse para a disciplina de Matemática, em particular. Neste estudo adoptei uma abordagem metodológica mista, centrada na análise de dados recolhidos através de observação participante, aplicação de quatro questionários a toda a turma, entrevistas a alunos, relatórios produzidos pelos alunos sobre a actividade realizada durante os jogos e resultados de testes escritos de avaliação que incidiram sobre tópicos envolvidos nos jogos utilizados. Os resultados da investigação evidenciam que os jogos digitais são aliciantes, motivadores e interessantes para os alunos e têm um efeito positivo na aprendizagem e nos resultados escolares dos alunos. Contribuem para um aumento da confiança dos alunos relativamente à sua capacidade de aprender Matemática e do seu empenho na disciplina. Os jogos digitais revelam-se úteis para a aprendizagem de conceitos matemáticos, em particular, porque favorecem uma melhor compreensão dos mesmos.
Resumo:
Atualmente, os professores deparam-se com a necessidade de trabalhar com turmas muito heterogéneas, nas quais estão incluídos alunos com dislexia que exigem uma atenção redobrada devido às necessidades individuais de aprendizagem. A dislexia é uma deficiência com uma incidência importante, estimando-se que de 10 a 15% dos jovens apresentam esta problemática, sendo que cerca de metade desta percentagem chega ao terceiro ciclo sem saber que as suas dificuldades de aprendizagem têm origem na dislexia. A área da educação especial em Portugal, como em quase todos os países europeus, sofreu nas últimas décadas alterações significativas. A introdução de nova legislação sobre alunos com deficiência (Decreto-lei nº 3/2008 de 7 de janeiro) pretende proporcionar condições que possibilitem a estes alunos desenvolverem as competências gerais previstas nos diferentes currículos. Assim, o presente estudo tem como objetivo contribuir para a compreensão das perceções do professor do terceiro ciclo sobre a identificação, intervenção e sucesso escolar de alunos com dislexia, proporcionando-lhes uma progressão na aprendizagem de modo a desenvolver as competências gerais previstas no Ensino Básico e a fortalecer a sua autoestima. Pretendeu-se ainda complementar a visão dos professores com a perspetiva de alunos com dislexia e de outros principais intervenientes no contexto escolar. A abordagem metodológica aqui adotada engloba métodos quantitativos e qualitativos, com a aplicação de um questionário a uma amostra de professores de várias zonas do país e em paralelo um estudo de carácter qualitativo sobre dois alunos com dislexia, seus respetivos encarregados de educação, aos professores de apoio e psicólogos das escolas onde estes discentes estão inscritos. Os resultados revelam que os docentes apercebem-se que há alunos com algumas dificuldades de aprendizagens, sem, no entanto conhecer quais as melhores estratégias ou atividades a pôr em prática para os ajudar. Apesar da falta de formação e do escasso apoio dado pelas estruturas responsáveis, o papel dos professores e dos próprios encarregados de educação é fundamental para o sucesso do aluno com dislexia. A colaboração entre estes dois grupos é também um fator importante para combater as dificuldades de aprendizagem.
Resumo:
Este relatório resulta das ações desenvolvidas no contexto da Prática de Ensino Supervisionada (PES) do Mestrado em Ensino das Ciências no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário com a turma A do oitavo ano da Escola Básica Dr. António João Eusébio no ano letivo 2009/2010. Pretendi neste documento realizar uma fundamentação teórica de conteúdos relacionados com o ensino, procurando incidir sobre os que são referidos na descrição da PES, à qual se segue uma análise e reflexão sobre as práticas desenvolvidas e opções tomadas durante os momentos da PES e para concluir uma reflexão final do trabalho desenvolvido. A análise e reflexão da PES incidiu nos seguintes itens: projeto educativo de escola, caraterização da escola de acolhimento e do meio envolvente, caraterização da turma, orientações curriculares, planificações para o desenvolvimento dos conteúdos, análise do manual escolar, estratégias e pedagogias exploradas, materiais e métodos, análise dos resultados e atividades extracurriculares. Em suma, este relatório pretende apresentar o que foi a minha prática de ensino supervisionada e todo o processo que lhe esteve subjacente. Aprender a ensinar é uma construção continuada do professor ao longo da vida, é a construção do seu saber e das suas aptidões, mas também da sua capacidade de discernir e de agir. Considero que a PES decorreu de forma bastante satisfatória e foi para mim um momento de crescimento profissional e pessoal.
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Neste trabalho foi feita uma revisão à legislação relevante sobre a qualidade do ensino universitário em Portugal e no seu contexto europeu, e às alterações profundas que o Processo de Bolonha introduziu no espaço educativo da Comunidade Europeia, com particular incidência na avaliação da qualidade do ensino superior, condição para a comparabilidade dos títulos académicos e mobilidade de formados.
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O grande objectivo deste estudo foi contribuir para a melhoria do ensino da programação de computadores para aluno principiantes, através de um processo de observação da relação pedagógica estabelecida em sala de aula.
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O desenvolvimento das redes de comunicação desencadeou a possibilidade de proporcionar novos cenários de ensino e aprendizagem, embora com perfis ainda não completamente definidos. A problemática do e-learning entrou na agenda de debates dos temas educacionais, sendo que atualmente é um dos temas dos mais discutidos no domínio da utilização das tecnologias na educação/formação. O trabalho configura um levantamento acerca do número de cursos disponibilizados atualmente no Ensino Superior Português. Selecionando 95 universidades do sistema Público e Privado, foram considerados os cursos de 1º, 2º e 3º de estudos disponibilizados pelas mesmas, e contabilizado o número de cursos na modalidade de e-learning oferecidos. O Ensino Superior em Portugal passa por um período de acentuada massificação. Multiplicou o número de instituições, de cursos e de alunos neste nível de ensino. Como tal, e para contextualizar a situação atual que o Ensino Superior encara, e tomando as estatísticas disponíveis, é feita a descrição do número de inscritos, as idades e o número de cursos em funcionamento na última década. A generalização das redes de comunicação e a possibilidade de aprender à distância, estão a propiciar novos cenários de aprendizagem e formação. A grande vantagem deste sistema recaí sobre flexibilização do acesso aos materiais de estudo. As maiores limitações ao uso do sistema relacionam-se com os custos associados à aquisição de equipamentos e à manutenção das comunicações. O uso das tecnologias no ensino superior representa diversas mais-valias para o processo de ensino-aprendizagem, como a flexibilidade de ensino, o acesso à educação de um maior número de indivíduos, sem que a presença física seja um requisito obrigatório e aumento do trabalho colaborativo. Numa perspetiva global, proporciona um ambiente cada vez mais enriquecido para o ensino e a aprendizagem.
Resumo:
A utilização das Tecnologias no ensino/aprendizagem da Matemática é amplamente recomendada, em Portugal (ME, 2007), tal como em inúmeros países. No entanto, a sua utilização requer, por parte do professor, conhecimento adequado. A maioria dos professores que atualmente lecionam Matemática não tiveram formação inicial adequada a esta utilização. Desta forma, recai sobre a formação contínua de professores a responsabilidade e o desafio de criar as condições para que esta utilização se torne uma realidade. No presente estudo, procuro conhecer e identificar as ações de formação frequentadas por professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico que lecionam a disciplina de Matemática. Procuro ainda conhecer a forma como estas ações contribuem para a utilização das tecnologias no ensino/aprendizagem da Matemática. O estudo seguiu uma metodologia mista que combinou a aplicação de um questionário a 43 professores de cinco agrupamentos e a realização de entrevistas a quatro professores. Para a análise dos questionários recorri ao SPSS e para as entrevistas à análise de conteúdo. Os professores afirmaram que a razão principal para a frequência das ações foi a vontade de adquirir conhecimentos no sentido de promoverem a utilização das tecnologias na aula de Matemática e reconhecem ter melhorado as suas competências nesse domínio. O Word, o Excel, o Geogebra e o Quadro Interativo surgiram como os principais focos de interesse para a frequência de ações de formação, seguindo-se outras aprendizagens com vista à elaboração de materiais pedagógicos, por exemplo: slides, ficheiros, entre outros. A existência de recursos tecnológicos nas Escolas parece ser um fator importante para a procura de ações de formação ou sessões de esclarecimento neste âmbito. Por fim, os professores mostram o desejo de continuar a frequentar formação nesta área, defendem também a atribuição de horas aos Coordenadores TIC nas Escolas para a manutenção do material tecnológico. Os professores envolvidos neste estudo mostraram uma atitude muito positiva face às potencialidades das novas tecnologias e à sua utilização nas aulas de Matemática.
Resumo:
Este relatório descreve a experiência adquirida no decorrer de uma cadeira do mestrado em ensino da matemática no 3º.ciclo do ensino básico e no ensino secundário denominada prática de ensino supervisionada (PES). A PES, dividida em três períodos coincidentes com os períodos escolares, teve início numa escola secundária. O segundo período decorreu numa escola básica e o terceiro período foi dedicado à elaboração do presente relatório e à apresentação de dois seminários, cada um deles apresentando uma planificação de uma unidade da disciplina. A escola, o sistema educativo português, o ensino da matemática, a história da matemática, o uso de materiais manipuláveis e a tecnologia na sala de aula são temas teóricos abordados neste trabalho. Neste trabalho estão descritas as minhas vivências, as dificuldades sentidas, o trabalho realizado, as reflexões feitas após cada período e uma reflexão final sobre todo o percurso desenvolvido.
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No presente trabalho procuramos investigar a influência, de características sociodemográficas e de variáveis pessoais e relacionais da perceção do suporte social e do bem-estar psicológico na transição e adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos. A investigação incidiu sobre uma amostra de 200 estudantes Caboverdianos, inscritos entre o 1.ºano do 1.ºciclo de estudos e o 2.ºano do 2.ºciclo de estudos, nas comunidades académicas do Algarve e de Coimbra. Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados, para além de um questionário socio-demográfico, o “Questionário de Suporte Social” (SSQ6; Sarason, Sarason, Shearin& Pierce, 1987), a“Escala de Bem-Estar Psicológico” (EBEP; Ryff&Essex, 1992) e o Questionário de Vivências Académicas (QVA; Almeida, Ferreira & Soares, 1999). Os resultados obtidos sugerem que as variáveis sociodemográficas: género, entrada na instituição de ensino superior pretendida, entrada na 1.ª opção de curso, comunidade académica em que se estuda e estatuto de estudante-trabalhador); e as variáveis do bem-estar psicológico, domínio do meio, relações positivas com outras, objetivos na vida e aceitação de si são importantes preditores da transição/adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos.
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A complexidade do mundo do trabalho, associada à sua permanente instabilidade, vem desafiar as formas tradicionais com que os estudantes encaravam a transição para vida profissional. O presente estudo teve como principal objectivo analisar o papel da adaptabilidade de carreira na auto-eficácia e na empregabilidade percebida, numa amostra de 94 estudantes universitários (25 homens e 69 mulheres), situando-se a sua média de idades nos 23.87 anos (DP = 3.74 anos; amplitude 20-45). Os resultados encontrados sugerem que a adaptabilidade prediz a auto-eficácia na adaptação ao trabalho, sobretudo através da dimensão confiança, e a empregabilidade geral, interna e externa. Por último, são discutidas as implicações dos resultados para a intervenção vocacional no âmbito do apoio aos processos de transição para o mundo do trabalho, junto de estudantes universitários.
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O sistema educativo em Portugal rege-se por uma lei fundamental que é a Lei de Bases do Sistema Educativo. Esta lei não se assume como completa, tendo expressa a necessidade de lhe serem feitas adequações. Incumbe ao Ministério da Educação a definição dos normativos legais, que regem a administração e gestão escolar em todo o território nacional, por forma a garantir equidade e harmonização das práticas educativas em todos os estabelecimentos de ensino. Atualmente, a liderança de topo numa instituição escolar concretiza-se pela figura do Diretor de escola ou de agrupamento. É sobre este que recai a responsabilidade de gerir e liderar a instituição escolar em que está inserido, coadjuvado por uma equipa por ele escolhida para o efeito. O desempenho destas funções pressupõe o exercício da liderança de modo a que se adequem as práticas e se mobilizem os recursos para que a visão de escola do Diretor se cumpra. No que se refere à liderança escolar, vários autores se têm debruçado sobre esta temática, mais concretamente sobre as lideranças de sucesso, que se constituem como objeto de investigação do Projeto ISSPP – International Successful School Principal’s Project -, projeto ao abrigo do qual este estudo se desenvolve. O objetivo geral do presente estudo é analisar como é que uma líder escolar promove a comunicação e a circulação da informação no agrupamento que dirige, garantindo uma gestão partilhada, conducente à concretização da sua visão de escola e ao sucesso escolar dos alunos. De referir que esta investigação se insere no paradigma qualitativo. Trata-se de um estudo de caso, cujos dados foram recolhidos com recurso a uma entrevista semidiretiva aplicada à Diretora do Agrupamento. De acordo com os resultados obtidos, a Diretora exerce uma liderança forte mas participada, mostrando-se reflexiva relativamente à comunicação e circulação de informação. Esta reflexão deve-se ao facto de reconhecer, nestes processos, potencial para melhorar o desempenho da organização que dirige, não obstante a assunção das dificuldades de implementação de uma comunicação efetiva. Todavia, constata-se um grande enfoque nas tecnologias de informação e comunicação, para dar resposta às necessidades de comunicação e circulação da informação.
Resumo:
O impacto do contexto de trabalho no desenvolvimento vocacional tem vindo a ser estudado, há vários anos, no domínio da Psicologia Vocacional. Autores como Mark Savickas, Super e Vondraceck, reconhecem-no como um fator importante para o desenvolvimento vocacional do indivíduo, sobretudo pelos desafios que o exercício de determinada atividade profissional pode vir a colocar. Neste contexto, a experiência de estágio pode ter um efeito significativo na adaptabilidade de carreira e em outros contrutos a esta associados, sobretudo por se tratar de um contruto que traduz a competência de cada um para lidar com os desafios, obstáculos e transições inerentes à aprendizagem em contexto real de trabalho. A presente investigação, através de um estudo longitudinal com 119 alunos do ensino profissional, tem como objectivo avaliar os níveis de adaptabilidade ao longo do ano lectivo, bem como o impacto deste construto na auto-eficácia e na empregabilidade percebida, no final do ano letivo. Tem ainda como objectivo avaliar o impacto da qualidade da experiência de estágio nas diferenças eventualmente observadas nos níveis de adaptabilidade dos estudantes. Os resultados obtidos vão ao encontro da literatura, destacando a estabilidade dos níveis de adaptabilidade ao longo do ano, reforçando ainda, o papel deste construto na qualidade de preditor do sentimento de competência na transição para o mundo do trabalho. As limitações do estudo e as futuras linhas de investigação serão também apresentadas.
Resumo:
O presente relatório enquadra-se no âmbito da obtenção do grau de Mestre em Ensino de Informática, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve. É o produto final referente à minha atividade profissional durante o período compreendido entre 2007 e 2012. A atividade profissional decorreu em diferentes escolas do ensino básico e secundário de Portugal. Na primeira parte faço uma descrição detalhada de todas as atividades referentes ao meu percurso profissional como professor de Informática. Na segunda parte apresento uma breve fundamentação teórica acerca da temática em análise, relativa à Importância da Formação Contínua dos Professores do Ensino Básico e Secundário na Utilização Pedagógica das Tecnologias de Informação e Comunicação. Inclui ainda uma componente sobre os modelos de ensino e aprendizagem. Termino com uma reflexão sobre o meu percurso profissional e sobre a minha opinião baseada na experiência acumulada sobre a formação contínua de professores no âmbito das TIC e competências pedagógicas com as TIC.