19 resultados para Requalificação do edificado
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Arquitetura Paisagista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Arquitetura Paisagista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2016
Resumo:
A qualidade de vida nos núcleos urbanos constitui uma meta dinâmica, fortemente influenciada pelos processos sociais e económicos, pela evolução das suas exigências e expectativas e pela evolução do próprio tecido urbano, do parque edificado e das infraestruturas. Nos núcleos urbanos antigos, são peças fundamentais deste desafio a garantia do conforto e de salubridade, num equilíbrio que se quer, sustentado e sustentável, com a preservação das memórias e da cultura local. Para além da inadequada resistência à ação sísmica, a grande maioria deste edificado encontra-se em avançado estado de degradação, situação que, aliada a outros fenómenos de índole social, tem levado ao abandono massivo destes espaços de elevado valor histórico e patrimonial. De facto, muitos destes edifícios necessitam de intervenções estruturais urgentes, nomeadamente de intervenções de reforço que visem reduzir a sua elevada vulnerabilidade sísmica, particularmente nas zonas do território onde a perigosidade sísmica é mais importante. É nesta base que surge a presente publicação, elaborada no âmbito do projeto de investigação "URBSIS - avaliação da vulnerabilidade e gestão do risco sísmico à escala urbana", e cujo conteúdo vem sublinhar a necessidade de ser elaborado um plano nacional de redução da vulnerabilidade sísmica, particularmente do património histórico e dos núcleos urbanos antigos, para que as situações de risco sejam devidamente identificadas, hierarquizadas e acauteladas.
Resumo:
Terá sido Descartes, no Discurso do Método, que alvitrou que um edifício ficaria muito melhor construído se fosse edificado por um só do que por muitos1. Se, por acaso, esse princípio se aplicava ao próprio ou aos homens que dele fossem contemporâneos, não restará qualquer dúvida, no entanto, hoje, para nós, seres humanos do século XXI, tal conceito não é claro, nem evidente. De facto, o contributo multifacetado de diferentes perspetivas é, se é que existe algum critério (questão que não é, neste momento, objeto das nossas preocupações), a norma da modernidade. Não será motivo de surpresa que a história hodierna, na constante busca da alteridade, isto é, da perspetiva do outro, ou outros, do singular, da particularidade, tenha como ponto de honra complementar a versão dos vencedores com a narração da história dos vencidos, a descrição do senhor do engenho com o quadro dos escravos que nele labutavam, a dimensão económica da indústria com a peculariedade do trabalho assalariado, em suma, a “grande história” e o “pequeno acontecimento” juntam-se numa simbiose de história holística que, talvez mais do que em qualquer outra época, procura conceber a história como um fenómeno humano total. Porém, e espero que isto fique bem claro, o que se procura não é o homem abstrato, conceptual e racionalizante, mas aquele que vive, luta e cria quotidianamente, tentando construir uma sociedade, talvez não justa, mas, pelo menos, cada vez mais equitativa.