23 resultados para Jovens Psicologia


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Numerosos estudos sugerem que na ocorrncia de acontecimentos de vida negativos e/ou stressantes, o suporte social desempenha um papel preponderante na sua resoluo adequada (Lewis, Byrd, & Ollendick, 2012). A ocorrncia de acontecimentos de vida stressantes tende a influenciar a dinmica individual e familiar do indivduo (Rydell, 2010; Harland, Reijneveld, Brugman, Verloove-Vanhorick, & Verhulst, 2002; Taggart, Taylor, & Mccrum-gardner, 2010). Porm, dos elementos que compem a rede de suporte social das mulheres, o suporte disponibilizado pela famlia considerado como o principal de entre os apoios recebidos (Ell, 1996). Os objetivos principais da presente investigao so: analisar os tipos de apoio social, e investigar as relaes entre a presena de acontecimentos de vida stressantes, a perceo de apoio social e a coeso e adaptabilidade familiares numa amostra de 33 mes de crianas utentes dos servios de psicologia clnica. Especificamente, procuramos estudar a relao entre as caractersticas da rede de suporte social e os acontecimentos de vida stressantes recentes nas participantes; investigar as caractersticas do funcionamento familiar e a sua relao com os acontecimentos vitais stressantes, e estudar eventuais relaes entre as caractersticas da rede de suporte social e a sua relao com a perceo das mes relativamente adaptabilidade e coeso familiares. Os resultados obtidos sugerem a existncia de uma relao entre o funcionamento familiar (determinado pela coeso e adaptabilidade) e a rede de suporte social das participantes. Porm, no foram encontradas relaes estatisticamente significativas entre o funcionamento familiar e a ocorrncia de acontecimentos de vida negativos e ainda entre a rede de suporte social e a presena de acontecimentos de vida negativos. Por outro lado, o suporte tangvel/ material associa-se significativamente a este tipo de acontecimentos. Os resultados encontrados permitem-nos sugerir que o funcionamento familiar desempenha um papel relevante no aumento da rede de suporte social do indivduo.

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As concees clssicas sobre as origens do perfeccionismo e os principais modelos explicativos do seu desenvolvimento assentam no pressuposto de que a relao parental constitui um importante fator na compreenso deste trao de personalidade nos filhos. Apesar do suporte terico e conceptual, os resultados da investigao emprica so parciais e pouco conclusivos. Neste contexto, definimos como objetivos principais analisar a influncia do Perfeccionismo parental no desenvolvimento do Perfeccionismo dos filhos jovens adultos e compreender o papel dos Estilos Parentais e dos Padres de Vinculao. Procurou-se ainda averiguar se o efeito destas variveis era moderado pelo sexo do progenitor ou pelo sexo do filho. Os resultados encontrados permitem um conhecimento mais aprofundado sobre o papel destes fatores parentais. A perceo de um Estilo Parental Autoritrio e de uma Vinculao pouco Segura aos pais parece contribuir marcadamente para o desenvolvimento do Perfeccionismo Desadaptativo. Por outro lado, um Estilo Parental Democrtico e uma Vinculao Segura parecem apenas influenciar uma parte do Perfeccionismo o Adaptativo. O estudo do contributo diferencial de cada um dos progenitores no desenvolvimento do perfeccionismo em funo do sexo do filho permitiu testar as duas hipteses descritas na literatura sobre o papel moderador do sexo. Os dados sugerem que os filhos desenvolvem tendncias perfeccionistas pela identificao com o progenitor do mesmo sexo (hiptese do cuidador do mesmo sexo), enquanto a componente desadaptativa do perfeccionismo parece desenvolve-se tanto nos filhos do sexo masculino como nas filhas quando a me manifesta tambm nveis elevados de Perfeccionismo Desadaptativo (hiptese do cuidador principal). Os resultados apoiam ainda o Modelo da Aprendizagem Social e o Modelo das Expectativas Sociais formulados por Flett, Hewitt, Oliver e Macdonald (2002). Por ltimo, so discutidas as implicaes destes resultados na preveno e na interveno psicolgica com pais e filhos e apontadas algumas das limitaes do presente trabalho que podero ser colmatadas em futuras investigaes.

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No presente estudo, analismos a relao entre o stresse parental e os acontecimentos de vida stressantes, e tambm a influncia do stresse parental nas estratgias de enfrentamento do stresse. Neste contexto, foi inquirida uma amostra de 33 mes de crianas com idades entre os 6 e os 13 anos, utentes das consultas de Psicologia dos Centros de Sade de Olho e Albufeira. Na recolha da amostra foram utilizados um questionrio sociodemogrfico, o ndice de Stresse Parental PSI (Abidin, 1976), validado para a populao portuguesa por Santos (2003), o Brief COPE (Carver, 1997), adaptado por Pais Ribeiro e Rodrigues (2004) para a populao portuguesa, e ainda o Inventrio de Acontecimentos Stressantes e de Risco ISER, da autoria de Hidalgo, Menndez, Sanchz, Lpez, Jimnez e Lorence, (2005). Os resultados obtidos apontaram para a existncia de elevados nveis de stresse nas mes de crianas utentes dos servios de Psicologia. No entanto, no se verificaram relaes significativas entre o stresse parental e os acontecimentos de vida stressantes. Encontrmos ainda uma considervel tendncia para a escolha de estratgias de coping centradas no problema, mesmo perante nveis clinicamente significativos de stresse parental.

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O ambiente familiar constitui um espao privilegiado que contribui significativamente para o desenvolvimento harmonioso da criana. Proporciona o encontro entre geraes, a transmisso de afetos e valores e constitui uma rede de apoio face s tarefas desenvolvimentais e/ou momentos de crise. Perante uma ocasio de oportunidade e/ou risco, como o processo de divrcio parental, necessrio que a famlia seja suficientemente flexvel para se adaptar s novas circunstncias, sendo necessrias caractersticas como a resilincia, coeso e adaptabilidade familiares. Esta investigao consiste num estudo correlacional descritivo que objetiva averiguar e analisar os mecanismos utilizados pelos filhos na adaptao positiva ao processo de divrcio parental. Integra uma amostra no probabilstica de 62 participantes (n=31 progenitores; n=31 filhos), que responderam a dois questionrios sociodemogrficos (verso para pais e para filhos) e trs instrumentos: o Inventrio MSCR (Measuring State and Child Resilience), a Escala HKRAM (Healthy Kids Resilience Assessment Module) e a Escala FACES III (Family Adaptability and Cohesion Evaluation Sacle). Os resultados sugerem uma associao positiva entre nveis elevados de resilincia e nveis elevados de coeso e satisfao familiares percebidas. Alm disso, no seio familiar, a perceo de filhos e pais acerca da capacidade de adaptabilidade e da satisfao da famlia parece encontrar-se positivamente associada. Ao nvel da resilincia verificou-se ainda a presena de uma correlao positiva muito significativa entre a subescala resilincia-trao (progenitores) e a subescala response-set breakers (filhos). Os resultados obtidos parecem indicar que, na sequncia do processo de divrcio parental, a resilincia nas crianas e jovens pode ser facilitada pela coeso entre os membros da famlia, bem como pelos traos de resilincia dos prprios progenitores.

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A motivao essencial ao processo formativo, adquirindo particular relevncia no mbito da educao de indivduos adultos, em contexto profissional. A percepo emprica da existncia de baixos nveis de motivao para a especialidade de Medicina Geral e Familiar nos jovens mdicos licenciados justifica a realizao da presente investigao. Com a finalidade de analisar a motivao profissional no Internato Mdico de Medicina Geral e Familiar, desenvolveu-se uma linha de investigao observacional (2005 2010), de natureza quantitativa (transversal e longitudinal), seguida de uma abordagem qualitativa, complementando os seus resultados (triangulao metodolgica). O estudo teve como alvo a totalidade da populao de mdicos internos de Medicina Geral e Familiar que iniciaram a sua formao em 2005, em Portugal continental (N = 228). A colheita de dados realizou-se atravs de um inqurito (questionrio postal), tendo respondido 109 mdicos internos (anlise quantitativa), seguido de entrevistas semiestruturadas a um grupo de 16 mdicos, seleccionados a partir da populao-alvo (anlise qualitativa). Os resultados desta investigao revelam que, na sua globalidade, a populao estudada se encontra motivada para o exerccio da especialidade de Medicina Geral e Familiar, contrariamente ao esperado. Contudo, a evoluo pouco expressiva das dimenses em estudo, ao longo daquele Internato, sugere uma ausncia de influncia do mesmo na motivao profissional dos mdicos estudados, que consideramos pertinente, atendendo sua estrutura, organizao e programa de formao. Os dados apurados na abordagem qualitativa confirmam a existncia de mltiplos factores que influenciam a motivao profissional dos mdicos internos ao longo do programa no Internato, apontando o papel crucial do Orientador na manuteno (ou variao) da orientao motivacional da referida populao. Limitada pela inexistncia de estudos anteriores realizados nesta rea em Portugal, esta investigao sugere a necessidade de uma reformulao do Programa de Internato Mdico de Medicina Geral e Familiar, que dever ser centrada na melhor preparao dos seus Orientadores e em estratgias direccionadas para a qualidade da formao dos futuros Mdicos de Famlia, neste pas.

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Tese de doutoramento, Psicologia, Universidade do Algarve, Faculdade de Cincias Humanas e Sociais, 2013

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Tese de douoramento, Psicologia, Faculdade de Cincias Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014

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Dissertao de Mestrado, Psicologia da Educao, Faculdade de Cincias Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015