47 resultados para organizações turísticas
em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal
Resumo:
A partir de uma amostra de 600 turistas internacionais que circulam em Portugal, Espanha e Itlia, este estudo identifica as principais os conceitos chave relacionados com o terrorismo, a percepo de risco, envolvimento e motivao para a segurana dos turistas internacionais. Diferentes nveis de preocupao relativamente segurana pode influenciar as decises dos turistas. No seu processo de deciso, os turistas avaliam vrios factores, nomeadamente, o nvel de risco ou de segurana que consideram nos destinos (Sonmez, 1998). Os turistas adoptam uma atitude protectora alterando os seus comportamentos durante os processos de deciso, substituindo os destinos que consideram inseguros por outros associados a uma maior segurana (Gu & Martin, 1992; Mansfeld, 1996). O terrorismo exacerbado pelos media tem efeitos graves nas receitas dos destinos tursticos (Taylor, 2006). Atravs da publicidade negativa, um destino turstico que experiencia um incidente terrorista pode ver a sua reputao danificada e a actividade turstica severamente comprometida (Sonmez, 1998). Inclusivamente, a imageme negativa de um destino pode ser generalizada e pode tambm afectar outros pases ou regies por perodos de tempo indeterminados (Taylor, 2006). Um modelo de equaes estruturais revela que os turistas so motivados para adquirir informao sobre o terrorismo nos media, nomeadamente mostram ateno e interesse sobre essas notcias e esse facto influencia directamente o seu risco percebido. A percepo de risco influencia directamente o envolvimento dos turistas no planeamento da viagem, especificamente a procura de informao antes da viagem e quando esto no destino. A percepo de risco e o envolvimento dos turistas influencia a percepo da importncia da segurana.A discusso foca as implicaes deste modelo para a teoria e para as instituies e organizações turísticas. So igualmente apresentadas recomendaes para os gestores e promotores dos destinos e para os gestores das organizações turísticas. Direces futuras de investigao so igualmente apresentadas.
Resumo:
Desde h mais de um sculo que o estudo da gesto ocupa um lugar de relevo no campo da investigao movimentando o mundo das organizações no sentido do aumento da produtividade e da qualidade dos servios prestados. Se certo que a economia influencia a educao, tambm esta influencia todo o desenvolvimento econmico, social e cultural. Com efeito, sobre a Escola exercem-se crescentes presses tentando promover o aumento da qualidade do servio educativo prestado, tornando-se cada vez mais importante reflectir sobre a problemtica da organizao escolar e, por consequncia, da sua liderana, dada a importncia que esta assume nos contextos educativos. Embora plasmada na produo normativa, a liderana no tem sido objecto de aprofundados estudos e reflexo. Com a presente investigao, que denominamos Lideranas nas Organizações Escolares Estudos de caso sobre o desempenho dos Presidentes dos Agrupamentos de Escolas, pretendemos perceber a opinio dos docentes acerca do desempenho dos seus gestores e dos processos de liderana postos em prtica enquanto factores determinantes das organizações escolares de sucesso. Para tal comemos por analisar a administrao e gesto das escolas em Portugal e as suas transformaes legislativas nas ltimas dcadas para, de seguida, procedemos reviso da literatura sobre as questes da liderana, sem esquecer as suas ligaes com a problemtica da anlise organizacional e das teorias da administrao. No sentido de dar maior consistncia e argumentao reflexo sobre a temtica da liderana em Portugal debrumo-nos ainda sobre a colegialidade docente e a sua importncia no desenvolvimento da gesto e da liderana nas escolas portuguesas. Em termos metodolgicos, optmos por estudos de caso no mbito dos quais aplicmos um inqurito por questionrio aos docentes dos trs Agrupamentos de Escolas seleccionados, entrevistmos os Presidentes dos Conselhos Executivos e elementos dos rgos de gesto intermdia de cada uma destas organizações escolares. Os dados foram apresentados e discutidos tendo como referencial o quadro terico proposto, identificaram-se os modos de desempenho e de liderana dos Presidentes dos Agrupamentos em anlise, constituindo aspecto fundamental a ter em conta nesta investigao a importncia que a colegialidade docente assume nos modos de gesto e de liderana das nossas escolas.
Resumo:
Na ltima dcada, a referncia ao conceito de redes cresceu rapidamente entre a literatura sobre turismo, geralmente aplicado a tpicos como as interorganizações, estrutura de multi-destinos, espaos de Turismo online, entre outros. O conceito de rede difundiu-se na natureza e na sociedade, em reas que vo desde a Biologia Medicina, ou da Economia Gesto, e o conhecimento sobre redes tem vindo a impulsionar uma teoria comum para facilitar a compreenso de diferentes sistemas complexos e a representao das ligaes entre organizações, aces, bens, protenas ou pessoas. A tese teve como propsito o encontro de um eixo comum entre dois campos frteis de investigao atravs de uma reviso terica sistemtica. A investigao sobre redes complexas um campo recente na Fsica que tem vindo a desenvolver-se bastante na ltima dcada com fortes aplicaes interdisciplinares. Por outro lado, a anlise de redes sociais uma rea de investigao activa em Sociologia e Economia h bastante tempo. O estudo das implicaes das redes complexas para a cincia das redes de turismo uma rea promissora j com resultados fascinantes. A tese tem trs resultados principais. Primeiro, traz conhecimento das ricas reas de conhecimento sobre redes complexas e redes sociais. Em segundo lugar, apresenta modelos evolutivos que melhor se adaptam s chegadas turísticas internacionais. Como se organizam as redes sociais? Como que os indivduos escolhem os seus destinos de viagem? Estes so exemplos de questes que sero abordadas na tese. Em terceiro lugar, discute resultados que fazem notar comportamentos comuns entre redes em turismo e outras redes reais. O que comum a todas as redes na natureza? Adicionalmente, os padres encontrados entre os destinos tursticos mostram um comportamento no social, com destinos mais caractersticos de redes econmicas e sistemas tecnolgicos que questionam a faceta social do sector do turismo. Por acrscimo, a rede de transportes areos e a rede de turismo mostram diferenas considerveis que se podem dever a razes polticas ou outras que provavelmente explicam o aumento da utilizao de voos charters.
Resumo:
O presente trabalho pretende auxiliar o processo de consolidao do conceito de sustentabilidade no seio das organizações. Partindo de ferramentas de gesto e avaliao j existentes, esta tese sugere a sua integrao numa nica metodologia, ultrapassando desse modo as limitaes e potenciando as suas capacidades enquanto ferramentas isoladas. O modelo proposto para o Sistema de Gesto da Sustentabilidade (SGS) integra assim: o conceito de melhoria contnua caracterstico dos sistemas de gesto normalizados; a capacidade de traduo da perspetiva estratgica da gesto para o plano operacional, caracterstica do Business Scorecard (BSC); e, por fim, a avaliao emergtica ainda utilizada como uma ferramenta de avaliao da sustentabilidade de sistemas. Um objetivo secundrio desta tese prende-se com o desenvolvimento de um procedimento para a realizao da anlise emergtica de um sistema. Depois de analisada a literatura referente utilizao da anlise emergtica, identificou-se como necessria a definio de um procedimento normalizado, adotando um conjunto de tarefas e um formato de apresentao de resultados que permita disseminar o conceito e tornar a ferramenta mais utilizvel. Por outro lado, procurou-se dotar o procedimento com um conjunto de indicaes que permitem ultrapassar limitaes e inconvenientes apontados pelos crticos mas tambm utilizadores do mtodo, nomeadamente: problemas de dupla contagem, clculo da incerteza da anlise e critrios de qualidade da informao utilizada. O modelo dos sistemas de gesto normalizados apresenta um papel central na metodologia proposta. O conceito de melhoria contnua afigura-se como fundamental num sistema que pretende implementar o conceito desenvolvimento sustentvel e avaliar o seu desempenho luz do mesmo. Assim, o ciclo Plan-Do-check-Act (PDCA) deve ser utilizado para implementar o SGS de acordo com uma Poltica para a Sustentabilidade que a organizao deve desenvolver. Definida a Poltica, o modelo baseia-se ento no ciclo PDCA: fase de planeamento; fase de implementao; fase de verificao; e fase de reviso. na fase de planeamento do SGS que se sugere a introduo das outras duas ferramentas: a anlise emergtica (AEm) e o BSC. A fase de planeamento do modelo de SGS proposto neste trabalho foi aplicada Universidade de Aveiro (UA), incluindo a definio de uma Poltica para a Sustentabilidade e o planeamento estratgico e operacional. A avaliao emergtica UA foi realizada recorrendo ao procedimento desenvolvido nesta tese e permitiu caracterizar e avaliar os fluxos de recursos que a alimentam sob uma s unidade, atribuindo deste modo graus de importncia aos diferentes recursos utilizados. A informao representa 96% do total de recursos utilizados na UA, quando avaliados sob o ponto de vista emergtica. Para alm da informao, os fluxos financeiros representam a maior fatia do oramento emergtico da UA, grande parte dos quais serve para sustentar os servios prestados pelo corpo docente da UA. Analisando valores histricos de 3 indicadores de desempenho emergtico, observa-se que a UA no regista uma evoluo positiva em nenhum dos indicadores: a emergia utilizada nos edifcios tem-se mantido mais ou menos constante; a retribuio emergtica da UA para a sociedade, avaliada sobre a forma de diplomados, tem diminudo; e a relao emergtica entre professores e alunos tem tambm diminudo, facto que pode refletir-se na qualidade dos produtos da UA. Da aplicao do SGS UA regista-se: a adequabilidade do ciclo PDCA implementao de um SGS; a capacidade da AEm obrigar a organizao a adotar uma abordagem sistmica da sua atividade, resultando numa viso mais aprofundada da sua relao com o contexto ambiental, econmico e social em que se insere; a importncia da viso estratgica e da sua traduo em termos operacionais na fase de planeamento de um SGS; e, por fim, a capacidade de adaptao e dupla funcionalidade (implementao e avaliao) do modelo de SGS proposto. A metodologia de SGS proposta nesta tese, sendo direcionada para todo o tipo de organizações, no se desvirtua quando aplicada ao contexto especfico das instituies de ensino superior e permite implementar e avaliar o conceito desenvolvimento sustentvel nas quatro dimenses da universidade (Educao, Investigao, Operao; Relao com as partes interessadas).
Resumo:
Sendo o turismo um dos setores econmicos onde a informao desempenha um papel fundamental, , tambm, um dos mais afetados com a chegada da nova realidade que so os media sociais. Atualmente, devido utilizao generalizada de aplicaes da Web 2.0 e, sobretudo, devido ao crescimento exponencial da utilizao de aplicaes de media sociais, verifica-se que esta utilizao est a provocar alteraes significativas na promoo dos destinos tursticos, com uma estratgia clara destes passarem a utilizar os contedos gerados pelos utilizadores na Internet. Perante este novo paradigma, as Organizações de Gesto de Destinos, como organizações dinmicas cujo objetivo a promoo dos destinos tursticos, tm que se adaptar de forma a enquadrar esta nova realidade. O presente trabalho pretende, pois, analisar a forma como as Organizações de Gesto de Destinos portuguesas utilizam a Internet, e em particular as aplicaes da Web 2.0/media sociais nas suas estratgias de comunicao. Assim, pretende-se fazer uma anlise da situao atual em que se encontram as Organizações de Gesto de Destinos Portuguesas, na utilizao deste tipo de aplicaes para, a partir da, se desenvolver uma proposta de modelo orientador para a utilizao de media sociais nas atividades de comunicao com os turistas, que permita explorar ao mximo este enorme potencial. Como resultado desta investigao, espera-se contribuir para uma melhor compreenso de como as Organizações de Gesto de Destinos Portuguesas devem usar as aplicaes de media sociais nas suas estratgias de comunicao por aplicao da proposta de modelo desenvolvida.
Resumo:
A promoo de uma sociedade mais inclusiva tem vindo a refletir-se numa progressiva tomada de conscincia das dimenses associadas ao turismo acessvel para todos. Ao mesmo tempo, no plano discursivo, assume-se cada vez mais o turismo como um bem social de primeira necessidade, essencial na qualidade de vida. No entanto, tambm igualmente reconhecido que o acesso s prticas turísticas, por parte de pessoas com incapacidade, continua a ser moldado por dificuldades de vria ordem, s quais o sector do turismo no tem sabido responder, ou, pelo menos, a perceo consciente deste facto social tem sido muito dbil e incipiente. Partindo destes pressupostos, a nossa investigao centrou-se, particularmente, na compreenso das dinmicas de envolvimento e de participao das pessoas com incapacidade nas atividades turísticas. Concretamente, pretendemos analisar os aspetos associados experincia das pessoas com incapacidade visual ou incapacidade fsica, identificando os fatores que restringem (inibidores) e os fatores que afetam a deciso de viajar de forma positiva (os facilitadores), procurando compreender como que as pessoas se adaptam e se tornam viajantes ativos. Para a concretizao deste objetivo utilizou-se um estudo qualitativo, baseado em entrevistas longas, que procurou dar voz aos atores com incapacidade visual e fsica. O tratamento da informao recolhida foi efetuado com base na anlise de contedo de tipo temtico-categorial. Os resultados assim obtidos permitem extrair as seguintes concluses principais: a participao em atividades turísticas por parte das pessoas com incapacidade fsica e visual resulta de um processo dinmico e interativo, no qual intervm mltiplos fatores, com influncia positiva ou negativa, na confluncia do seu contexto pessoal, da sua condio de incapacidade e do seu ambiental social, com um impacto varivel nas diferentes etapas do processo.
Resumo:
A autonomia para as escolas pblicas do Ensino Bsico e Secundrio em Portugal, prevista desde 1989, tem sido sistematicamente adiada enquanto a retrica do discurso poltico a vai alimentando, sem contudo, proceder sua implementao. Em 2007, a coberto do DL n. 115-A/98, de 4 de maio, avanou-se para a assinatura de 22 contratos de autonomia (CA) com escolas e agrupamentos pelo que, este trabalho de investigao se prope avaliar alguns dos efeitos e resultados desta medida de poltica educativa. Este estudo no mbito do doutoramento em Didtica e Formao Ramo Avaliao, comporta uma primeira avaliao exploratria ao desenvolvimento dos 22 CA a que se segue uma avaliao ao desenvolvimento do CA numa escola secundria e num agrupamento de escolas, numa abordagem de caso duplo. Neste projeto de investigao, construmos um dispositivo de avaliao com o qual procuramos identificar evidncias dos efeitos da autonomia contratualizada. Na fase exploratria, analisando CA e as respostas a questionrio enviado aos diretores com CA, efetuamos uma aproximao global problemtica. Na segunda fase, efetuamos entrevistas a dirigentes intermdios e de topo de uma Escola Secundria e de um Agrupamento de Escolas com CA e analisamos documentos. Com o referencial construdo estabelecemos categorias de anlise obtendo resultados que nos permitem compreender alguns efeitos da assinatura do CA ao nvel das Organizações participantes. Os resultados obtidos indicam, o cumprimento dos objetivos da contratualizao gerando-se novas dinmicas. So notrias as diferenas no cumprimento de critrios, da que a sustentabilidade da autonomia se perspetive diferente para cada Organizao face a diferentes pontos de partida. Pode afirmar-se, face aos resultados, que os efeitos da contratualizao so positivos e que esta contribuiu para a melhoria da qualidade na prestao do servio pblico de educao. Contudo, existem debilidades no que diz respeito interveno dos parceiros educativos e a mecanismos de avaliao para que deixamos sugestes de melhoria no mbito da continuao da autonomia contratualizada. Para futura investigao deixamos tambm sugesto de estudo de eventuais aprofundamentos da autonomia bem como da sua sustentabilidade.
Resumo:
Numa era em que a fora de trabalho est a envelhecer, fruto do envelhecimento da populao mundial, as organizações enfrentam desafios considerveis no que toca gesto, motivao e reteno dos trabalhadores mais velhos. As atitudes dos gestores perante os trabalhadores mais velhos configuram restries considerveis superao desses desafios. Neste sentido, foram realizados trs estudos visando desenvolver e validar um instrumento de medida das atitudes dos gestores perante os trabalhadores mais velhos. No primeiro estudo, exploraram-se (a) as atitudes dos gestores perante os trabalhadores mais velhos, e (b) as percees dos aposentados sobre suas ltimas experincias antes da aposentao. No segundo estudo, foram desenvolvidos 51 itens, que emergiram tanto do primeiro estudo, como da literatura. O questionrio resultante foi ento aplicado a uma amostra de 224 gestores portugueses, que foram tambm convidados a tomar decises em trs cenrios envolvendo trabalhadores mais jovens e mais velhos. O terceiro estudo uma rplica do segundo, numa amostra de 249 gestores brasileiros. As principais concluses so: (a) cinco tipos de atitudes dos gestores perante os trabalhadores mais velhos foram identificados; (b) essas atitudes predizem as decises dos gestores no que se refere seleo de um trabalhador mais jovem versus mais velho, em processos de contratao e na seleo de colaboradores para participar em programas de formao; (c) os padres empricos identificados nas amostras de portugueses e brasileiros so semelhantes; (d) apesar dos gestores reconhecerem qualidades positivas significativas nos trabalhadores mais velhos, tendem a discrimin-los; (e) os gestores desenvolvem diferentes perfis atitudinais em relao aos trabalhadores mais velhos, os quais tm consequncias nas decises que tomam sobre esses trabalhadores. Um quarto estudo foi levado a cabo, com o objetivo de tentar compreender se a estrutura penta-dimensional do instrumento de medida das atitudes dos gestores perante os trabalhadores mais velhos pode ser replicado numa amostra de estudantes, e se essas mesmas atitudes ajudam a explicar as decises dos estudantes em cenrios similares aos dos apresentados aos gestores. Os resultados principais foram os seguintes: (a) apesar dos estudantes reconhecerem qualidades nos trabalhadores mais velhos, levam a cabo prticas discriminatrias relativamente a esses trabalhadores; (b) um nmero significativo de estudantes prefere um trabalhador mais jovem, mesmo quando o mais velho descrito de forma mais positiva. Um quinto estudo foi efetuado, visando testar em que medida as atitudes dos gestores perante os trabalhadores mais velhos explicam a segurana psicolgica das equipas. O estudo envolveu 52 equipas. Os respetivos lderes descreveram as suas atitudes perante os mais velhos, e 266 membros dessas equipas descreveram a segurana psicolgica da equipa. Os resultados sugerem que os lderes com atitudes mais positivas perante os trabalhadores mais velhos tendem a desenvolver equipas psicologicamente mais seguras. Todavia, estudos futuros so necessrios para testar mecanismos mediadores e moderadores que tornem essa relao mais clara.
Resumo:
A cultura constituda pelas normas, valores e crenas de determinado grupo. Com a internacionalizao, torna-se imprescindvel conhecer as diferentes culturas e saber lidar com elas para se atingir o sucesso organizacional. Nesse sentido, o presente trabalho prope-se a analisar em que medida a cultura das organizações estrangeiras localizadas em Portugal influenciada pela cultura portuguesa. Para isso, foi utilizado como base terica deste estudo um dos maiores e mais recentes estudos culturais, o GLOBE que envolve 170 investigadores que questionaram e analisaram a cultura social e organizacional de 62 pases de forma a encontrarem semelhanas e diferenas culturais e de liderana. Com base nos questionrios do GLOBE, foram aplicados questionrios a cinco organizações estrangeiras de grande dimenso localizadas em Portugal e a uma organizao nacional. Os resultados encontrados confirmam que a cultura portuguesa influencia a cultura organizacional das empresas estrangeiras localizadas em Portugal.
Resumo:
Esta tese de mestrado explora a gesto da inovao nas organizações desportivas. Pretende-se determinar como se inova nos clubes desportivos e determinar os processos, mtodos e modelos aplicados e a forma de fomentao da inovao nas organizações desportivas. A avaliao da reao do meio desportivo inovao tambm analisada. Num primeiro momento procura-se as definies de gesto de desporto e de inovao e realizado um enquadramento da gesto da inovao nas organizações desportivas e na gesto de desporto, atravs de pesquisas bibliogrficas (enquadramento terico). Na segunda etapa da tese, so realizadas entrevistas a seis coordenadores de formao de clubes de futebol com o objetivo de determinar que processos utilizam para inovar e como feita a promoo da inovao nessas organizações. Aps a anlise das entrevistas so apresentadas as concluses tendo em conta as caractersticas das organizações e compara-se as ideias apresentadas no enquadramento terico com a prtica apresentada nas entrevistas.
Resumo:
Este trabalho avalia a evoluo do referencial normativo ISO 9000, tendo como base de trabalho a verso editada em 1994 e a verso em vigor 2000. Desta avaliao identificam-se as principais alteraes e qual o seu impacto na competitividade das organizações. Apresenta-se um modelo de aplicao da abordagem processual e sua monitorizao.
Resumo:
Este estudo pretende ser uma contribuio para a resposta aos apelos desafiadores de diversos autores e organizações internacionais, em particular das Naes Unidas, ao reconhecerem a importncia da educao para a sustentabilidade atravs da proposta da Dcada da Educao para o Desenvolvimento Sustentvel (2005-2014). A formao contnua de professores desenvolvida em comunidades de aprendizagem interdisciplinares, constitudas por professores de Cincias e de Filosofia, foi assumida nesta investigao com um instrumento que pode potenciar o incremento da interdisciplinaridade entre estas reas do saber e promover o desenvolvimento profissional dos professores. O estudo realizado centra-se em trs fases: Fase I Diagnstico de concepes de professores de Cincias e de Filosofia acerca da pertinncia que atribuem s interaces intergrupais (Cincias/Filosofia) como contributo para a melhoria das suas prticas pedaggicas e das aprendizagens dos alunos no mbito da educao para a sustentabilidade. Fase II Concepo e implementao de um programa de formao contnua numa comunidade de aprendizagem interdisciplinar, constituda por professores de Cincias e de Filosofia de uma escola. Fase III Avaliao das percepes dos professores/formandos sobre os impactes do programa de formao no incremento da interdisciplinaridade, na leccionao da temtica Sustentabilidade na Terra, no desenvolvimento profissional dos participantes e nas prticas de formao contnua de professores. A Fase I incide sobre o diagnstico de concepes de professores de Cincias e de Filosofia, para o qual foi concebido um questionrio, aplicado em dezoito escolas do Ex-CAE de Viseu, e ao qual responderam 185 professores. Os indicadores obtidos revelam que os professores de Cincias e de Filosofia reconhecem a relevncia das suas prprias reas disciplinares para a formao dos alunos. No entanto, a interdisciplinaridade entre as Cincias e a Filosofia escassa, apesar dos professores considerarem que pode ser til na planificao das actividades lectivas. Consideram, tambm, que pode promover a implementao de estratgias de ensino mais diversificadas e contribuir para o incremento de uma cultura de colaborao nas escolas. Os professores de Cincias e de Filosofia reconhecem que a abordagem da temtica Sustentabilidade na Terra necessita de conceitos para alm dos que so abordados individualmente nas disciplinas leccionadas e pode ser facilitada se forem implementados materiais didcticos construdos com colegas do seu e de outros grupos disciplinares. A Fase II parte das concepes diagnosticadas, dos indicadores da investigao em Didctica, das actuais perspectivas de ensino e de aprendizagem preconizadas para os Ensinos Bsico e Secundrio e de um modelo de formao reflexiva, crtica e ecolgica (Bronfenbrenner, 1979; Alarco, 1996; S-Chaves, 1997; Schn, 2000) e elabora-se um programa de formao contnua de professores de cariz interdisciplinar (Cincias e Filosofia). Este programa de formao foi implementado a vinte e quatro professores de Cincias e de Filosofia de uma Escola Secundria da regio Centro-Norte de Portugal, durante o ano lectivo de 2008/2009 e teve a durao de cinquenta horas presenciais e cinquenta horas no presenciais. Nele aprofundam-se conhecimentos no mbito da educao em Cincia e em Filosofia, promovendo a ligao entre ambas e facilitando, deste modo, a sua transposio didctica. Promove-se a articulao entre a investigao e as prticas pedaggicas e proporciona-se a anlise e o aprofundamento de temticas transversais s Cincias e Filosofia. Procura-se, deste modo, potenciar a especificidade das reas do saber envolvidas e promover o enriquecimento de perspectivas nos participantes. Das dinmicas estabelecidas emergem percursos formativos que permitem a construo de materiais didcticos, estruturados numa perspectiva construtivista de cariz interdisciplinar, para a temtica Sustentabilidade da Terra, leccionada nas disciplinas de Cincias (Ensino Bsico e Secundrio) e de Filosofia (Ensino Secundrio). Estes materiais didcticos so, posteriormente, implementados pelos professores de Cincias e Filosofia no contexto de sala de aula. Na Fase III desta investigao avaliam-se as percepes sobre os impactes do programa de formao no incremento da interdisciplinaridade entre os professores de Cincias e de Filosofia, na leccionao da temtica Sustentabilidade na Terra, no desenvolvimento profissional dos professores que nele participaram e na melhoria das prticas de formao contnua de professores. Os indicadores obtidos apontam no sentido de que o processo formativo experienciado contribuiu para: - ajudar a derrubar barreiras disciplinares existentes entre os professores de Cincias e de Filosofia; - a construo, numa lgica interdisciplinar, de materiais didcticos diversificados para a temtica Sustentabilidade na Terra, que foram reconhecidos pelos alunos como inovadores e importantes para a vivncia de aprendizagens activas e contextualizadas; - a modificao de algumas prticas pedaggicas dos professores participantes; - a identificao de potencialidades das comunidades de aprendizagem interdisciplinares na formao contnua de professores. As concluses obtidas nesta investigao levam a considerar que h necessidade de serem trilhados novos caminhos no campo da formao contnua de professores, procurando criar mecanismos de trabalho e de cooperao que permitam uma efectiva partilha de saberes e de valores entre professores de diferentes reas disciplinares, que informem novas atitudes, reais e consentneas com uma prtica pedaggica reflexiva e interdisciplinar. Deste modo, considera-se que a adopo de um modelo reflexivo de formao contnua de professores, baseado na constituio de comunidades de aprendizagem interdisciplinares, ajuda os professores a terem uma viso mais integradora dos saberes e a reconhecerem as potencialidades da interdisciplinaridade entre as Cincias e a Filosofia na melhoria das prticas pedaggicas. Pode, tambm, constituir-se como resposta aos desafios da educao no sculo XXI, facilitando o exerccio de uma cidadania de responsabilidade e participativa e apontando perspectivas para a resoluo de problemas da sociedade actual, entre os quais se incluem os relacionados com a sustentabilidade do planeta Terra.
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Numa poca marcada pelas novas tecnologias da comunicao e informao, o sector empresarial debate-se com a necessidade de marcar a diferena. Inovar na forma de contactar o cliente (ou possvel cliente) e promover a sua marca so objectivos ambicionados pelas empresas ao investirem na sua representao online. Na Web 2.0 a partilha de informao, a instantaneidade nos contactos, o feedback imediato e a proximidade (aparente) so levados ao extremo e apresentam-se como argumentos capazes de suscitar alteraes profundas ao nvel das estratgias de comunicao empresarial online. Abordando as mais recentes tendncias e ferramentas da Web 2.0 na presena online das organizações, recorrendo a reviso bibliogrfica alargada, aplicao e anlise de inquritos por questionrio e observao de presenas organizacionais na World Wide Web, neste estudo procura-se compreender como esto as empresas nacionais a integrar, na sua presena online, caractersticas / ferramentas da Web 2.0. ABSTRACT: In an era marked by new technologies of information and communication, the business sector has to contend with the need to make the difference. Innovating in the manner of contacting a (possible) client and promoting their brand is a companys desired objective when investing in their online presence. In Web 2.0, the share of information, the instant contact, the immediate feedback and (apparent) proximity are taken to the extreme and are presented as arguments capable of modifying strategies related with a businesss online communication. Exploring the latest trends and tools of Web 2.0 in the online representation of organizations, as well as the use of an extended literature review, the application and analysis of surveys and the observation of organizational presences on the World Wide Web; this study seeks to understand "in what way are national companies integrating in their online presence features/tools of the Web 2.0".
Resumo:
A evoluo do fluxo de informao e os potenciais da comunicao entre pessoas tm-se revelado deveras importante para o sucesso de diferentes organizações. A escola, enquanto organizao social, apresenta uma complexidade natural prpria a que se juntam todas as valncias de ordem educativa, curricular e pedaggica. Tanto no mbito educativo como organizacional, as Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) tm vindo a assumir um papel cada vez mais influente e imprescindvel. Baseado numa metodologia de trabalho participativo e colaborativo, a construo de palcos virtuais resulta de uma anlise de requisitos funcionais. Deste modo elabora-se um diagnstico das necessidades de informao pela replicao das prticas dirias que podem ser quer suportadas, quer melhoradas por esta nova soluo, fazendo-se um aproveitamento dos recursos fsicos e humanos existentes nas escolas. A partir da iniciativa individual de um professor do grupo de informtica da ESEN (Escola Secundria de Emdio Navarro Viseu), teve incio em 1999 o projecto ESEN-Net, como uma proposta de metodologia genrica para a construo de solues baseadas em intranets para a gesto pedaggica de escolas do ensino secundrio. O objectivo central deste trabalho estudar uma comunidade que desenvolve um projecto de integrao das TIC numa escola secundria, no sentido de proporcionar elementos que possam servir como contributos para melhorar a sua organizao e, eventualmente, como referncia para o desenvolvimento de projectos idnticos noutras escolas. A recolha de dados demonstra que a integrao da TIC e o palco virtual ESEN-net veio transformar as prticas dirias na comunidade educativa atravs da utilizao das redes telemticas como instrumentos de ensino-aprendizagem. As TIC e o palco virtual ESEN-net vieram trazer benefcios comunidade escolar, facilitando assim a criao e partilha de informao e contribuindo para a criao e desenvolvimento de uma comunidade virtual, onde a construo do saber pode ser feita de uma forma activa e partilhada.
Resumo:
A presente investigao concretiza a abordagem holstica ao fenmeno do turismo interno, abordando aspectos conceptuais sobre o seu mbito e dificuldades de medio. Por outro lado, equaciona o papel que esta forma de turismo pode representar, no s em termos de adequao s dinmicas e s perspectivas que enquadram as actividades turísticas em geral, como tambm em relao aos efeitos que pode gerar nos domnios econmico, social, cultural, ambiental e territorial. A pesquisa engloba igualmente a anlise emprica de dados que permitiu caracterizar as particularidades do turismo interno no plano internacional e no caso especfico de Portugal, bem como o reconhecimento do seu carcter estratgico. Perante esta ltima realidade materializou-se a criao de um modelo emprico de desenvolvimento do turismo interno, o qual referencia, numa primeira fase, a estrutura e as componentes sistmicas, para concluir com a referncia ao quadro conceptual de organizao do planeamento estratgico e a sua consequente aplicao realidade portuguesa.