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em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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O presente relatório expõe as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular, frequentado na Bluepharma - Indústria Farmacêutica S.A. e na TREAT U, Lda. uma Spin-off da Universidade de Coimbra, no âmbito do Mestrado em Biomedicina Farmacêutica da Universidade de Aveiro. Esta foi uma experiência de 6 meses que teve duas componentes, uma multidisciplinar e outra monodisciplinar, as quais me permitiram desenvolver os conhecimentos e aptidões adquiridas ao longo do curso de mestrado e de as aplicar ao mundo real. Para além do desenvolvimento de competências profissionais, esta experiência possibilitou também a aquisição e desenvolvimento de várias aptidões, quer a nível pessoal como social. Nos primeiros dois meses desta minha experiência adquiri um conhecimento essencialmente teórico em várias áreas da indústria farmacêutica (financeira, desenvolvimento de negócio, assuntos regulamentares, investigação e desenvolvimento de medicamentos, garantia da qualidade, etc.) através da minha passagem pela Bluepharma. De seguida, na minha experiência de quatro meses na TREAT U, foi-me dada a oportunidade de realizar de forma mais independente, as funções inerentes ao cargo de assistente da gerência, com especial enfoque para atividades de gestão de projeto (incluindo assuntos regulamentares), tais como, apoio na preparação do plano de desenvolvimento não clínico e na preparação do pedido de aconselhamento científico. Este relatório começa assim por descrever os objectivos do estágio e uma breve descrição das instituições que me acolheram para a sua realização. De seguida, os conhecimentos adquiridos na vertente multidisciplinar do estágio e depois as atividades desenvolvidas no âmbito monodisciplinar. Por fim, apresenta uma análise das dificuldades e desafios encontrados bem como os esforços realizados para os ultrapassar.

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A grande motivação para este trabalho resultou na avaliação da vulnerabilidade sísmica das escolas básicas e secundárias que fazem parte integrante do parque escolar de Portugal Continental. Apesar de até ao momento apenas se terem estudado a vulnerabilidade de algumas escolas em algumas zonas particulares do nosso país, para este trabalho de investigação tivemos uma ambição muito maior e obviamente fizemos um esforço muito maior. Estabelecemos assim como meta, a avaliação de todo o parque escolar. Embora todo o parque escolar possua na ordem das três centenas de escolas em todo o território nacional e sendo este projeto de reabilitação, um projeto com a duração de 2007 a 2015. Em 2011, por motivos da crise económica, todo o projeto congelou sendo reabilitadas até à data cerca de apenas um terço das escolas. Esta quantidade foi o número de escolas que avaliamos em todo o país. As escolas, sendo edifícios públicos com uma importância fundamental, tanto pela elevada concentração de jovens, como pela função essencial como centros de aprendizagem para as gerações vindouras, como também pela ameaça que representam na eventualidade dum cenário sísmico pela enorme densidade de utilizadores, e pela vantagem de nesse cenário de catástrofe a importância estrutural ser superior em relação à maior parte dos edifícios correntes, devidamente demonstrado pelos argumentos enumerados, consequentemente as escolas podem servir como instalações de proteção civil perante uma catástrofe sísmica para apoio das populações circundantes afetadas. Portanto para cada uma das escolas cordialmente fornecidas pelo Parque Escolar, E.P.E., foi feito um estudo exaustivo e muito individual de cada uma das escolas, onde cada análise foi desenvolvida por uma metodologia simplificada, sendo cada análise sempre individual, e nunca tendo sida aplicada em série, este fator melhora substancialmente a eficácia da avaliação para a quantificação das vulnerabilidades e da determinação do grau de dano e das frações de perda para os requisitos fundamentais de limitação de danos, de não colapso, e de colapso iminente que correspondem a ações com períodos de retorno de 95, 475 e 975 anos. Este trabalho é fundamental para as entidades competentes terem a consciência da vulnerabilidade das escolas secundárias, para puderem atuar a nível estrutural e diminuir assim a vulnerabilidade sísmica, e mesmo que por impossibilidade económica o poder governamental não intervenha, então pode e principalmente deve, elaborar planos de emergência tanto com engenheiros civis qualificados como com a total colaboração das corporações de bombeiros que fazem parte das forças de operação e socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).