2 resultados para level of participation
em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal
Resumo:
Aims: Several studies suggest that the activity level of a planet-host star can be influenced by the presence of a close-by orbiting planet. Moreover, the interaction mechanisms that have been proposed, magnetic interaction and tidal interaction, exhibit a very different dependence on the orbital separation between the star and the planet. A detection of activity enhancement and characterization of its dependence on planetary orbital distance can, in principle, allow us to characterize the physical mechanism behind the activity enhancement. Methods: We used the HARPS-N spectrograph to measure the stellar activity level of HD 80606 during the planetary periastron passage and compared the activity measured to that close to apastron. Being characterized by an eccentricity of 0.93 and an orbital period of 111 days, the system's extreme variation in orbital separation makes it a perfect target to test our hypothesis. Results: We find no evidence for a variation in the activity level of the star as a function of planetary orbital distance, as measured by all activity indicators employed: log(R'HK), Hα, NaI, and HeI. None of the models employed, whether magnetic interaction or tidal interaction, provides a good description of the data. The photometry revealed no variation either, but it was strongly affected by poor weather conditions. Conclusions: We find no evidence for star-planet interaction in HD 80606 at the moment of the periastron passage of its very eccentric planet. The straightforward explanation for the non-detection is the absence of interaction as a result of a low magnetic field strength on either the planet or the star and of the low level of tidal interaction between the two. However, we cannot exclude two scenarios: i) the interaction can be instantaneous and of magnetic origin, being concentrated on the substellar point and its surrounding area; and ii) the interaction can lead to a delayed activity enhancement. In either scenario, a star-planet interaction would not be detectable with the dataset described in this paper.
Resumo:
Os incêndios florestais, associados ao abandono do espaço rural, a pequena propriedade florestal e o desinteresse e o absentismo dos proprietários florestais têm sido apontados como fatores que têm afetado a sustentabilidade das florestas em Portugal. Apesar da formulação de políticas e de instrumentos de planeamento e de gestão florestal para lidar com estes constrangimentos, são ainda escassos os progressos para uma Gestão Florestal Sustentável. A nível internacional e europeu, a participação dos agentes já representa um aspeto-chave no processo de definição e de implementação de estratégias que promovam a multifuncionalidade da floresta, mas também se adeqúem às necessidades e aos interesses dos agentes locais. A temática da tese esteve focada nesta discussão, argumentando que existe uma escassa participação dos agentes nos processos de tomada de decisão relativos ao setor florestal. O principal objetivo da investigação foi o desenvolvimento de uma metodologia participativa para a discussão e negociação de estratégias locais para a Gestão Florestal Sustentável, que maximizem o potencial produtivo e o papel sócio-ambiental das florestas, diminuam o risco de incêndio e promovam o crescente interesse e participação dos agentes locais na gestão florestal. A tese está estruturada em três partes. A primeira parte apresenta uma avaliação do sector florestal nacional, com base numa revisão bibliográfica e numa comparação de indicadores, políticas e instrumentos de planeamento e gestão florestal (Capítulo 2) e com base num estudo de perceção social desenvolvido numa área de estudo localizada na região Centro de Portugal. Este estudo analisa as perceções técnicas (decisores políticos e técnicos) e sociais (proprietários florestais e outros membros da comunidade local) sobre as florestas, a gestão florestal e os incêndios florestais (Capítulo 4). As ‘Zonas de Intervenção Florestal’, enquanto ferramenta recente para a cooperação e organização dos proprietários e produtores florestais, foram também analisadas (Capítulo 3). A segunda parte da tese é dedicada à análise de processos de participação pública, com base numa revisão bibliográfica sobre os benefícios, níveis, abordagens e métodos de participação (Capítulo 5) e numa avaliação de processos de participação pública desenvolvidos em Portugal (Capítulo 6). A terceira parte da tese foca-se no desenho e no teste da metodologia participativa proposta no âmbito desta tese (Capítulo 7) e na formulação de algumas orientações para melhoria dos processos participativos na gestão florestal (Capítulo 8). Os resultados confirmaram a centralidade dos incêndios florestais e dos fatores associados ao contexto socioeconómico (e.g. despovoamento e envelhecimento populacional, absentismo, falta de gestão florestal, estrutura fundiária) como os principais problemas que afetam a floresta na região Centro de Portugal. A organização e cooperação dos proprietários florestais emergiu como solução possível para lidar com estas ameaças e promover a multifuncionalidade da floresta, sendo essencial aumentar o conhecimento e a participação dos agentes nas decisões associadas à floresta. É proposta uma ferramenta para esta participação, centrada no contexto local e facilmente utilizável por todos os agentes. A implementação da metodologia participativa revelou o seu potencial no desenvolvimento de uma participação equitativa e inclusiva dos múltiplos agentes.