2 resultados para center of pressure
em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal
Resumo:
Introdução: A entorse da tibiotársica pode causar insuficiências no complexo articular do tornozelo, contudo o impacto de uma entorse prévia na estabilidade postural ainda é controverso. Objetivo: Comparar a estabilidade postural entre jogadores de futsal com e sem história de entorse da tibiotársica. Métodos: Foram recrutadas aleatoriamente 7 equipas seniores, amadoras, de futsal da região centro, Portugal, que participavam no campeonato distrital de Aveiro ou Coimbra na época 2013/14. Dos 83 jogadores que aceitaram participar no estudo, 12 tinham critérios para serem incluídos no grupo com entorse (GCE). Dos restantes, foram selecionados aleatoriamente 12 atletas para o grupo sem história de entorse (GSE). A estabilidade postural foi avaliada com os participantes em apoio unipodal, durante 30s, com os olhos abertos, usando uma plataforma de forças. Resultados: Não se observaram diferenças entre os grupos na idade (GSE, 25,8 ± 3,1 vs. GCE, 27,1 ± 4,3 anos, p>0,05), peso e altura. Relativamente à estabilidade postural apenas se observaram diferenças significavas entre grupos no deslocamento antero-posterior, sendo que o GCE apresentou um deslocamento superior ao GSE (4,72 ± 1,41 vs. 3,54 ± 0,23 cm, p<0,05). Não se registaram diferenças significativas no deslocamento medio-lateral, comprimento total, velocidade do deslocamento e área do centro de pressão. Conclusão: Neste estudo, os jogadores de futsal com história de entorse da tibiotársica apresentaram menor estabilidade postural, que se manifestou num maior deslocamento antero-posterior do centro de pressão.
Resumo:
Introdução: A fáscia é tecido conjuntivo inervado por terminações nervosas livres e por mecanoretores, tendo um papel importante na dor e na proprioceção. Acredita-se que a Terapia Bowen estimule os mecanorecetores e as terminações nervosas livres presentes na fáscia. Objetivos: Determinar o efeito imediato da Terapia Bowen no limiar de dor à pressão mecânica e no controlo postural em indivíduos saudáveis. Métodos: Este foi um estudo cruzado de amostras emparelhadas, duplamente cego, constituído por duas sessões para cada indivíduo: numa foi aplicado Terapia Bowen e noutra placebo. Em ambas as sessões, cada indivíduo foi avaliado quanto ao controlo postural, com plataforma de forças, e ao limiar de dor à pressão mecânica, com algómetro de pressão eletrónico, antes e depois da aplicação da intervenção/placebo. Resultados: A amostra foi constituída por 34 participantes, 17 receberam Bowen na primeira sessão e os restantes receberam placebo, distribuídos aleatoriamente. Os resultados mostraram uma diferença significativa para a deslocação ântero-posterior e velocidade de excursão do centro de pressão e limiar de dor à pressão mecânica em C1 bilateralmente (p <0,05). Discussão/Conclusão: A diferença significativa entre Terapia Bowen e placebo para apenas 4 de 14 variáveis sugere que a primeira tenha um efeito imediato reduzido no controlo postural e limiar de dor em indivíduos saudáveis. Estes resultados estão em consonância com estudos anteriores sobre o efeito imediato da terapia manual em indivíduos saudáveis.