4 resultados para Violin

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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The case study looked at psychological and physiological responses to stress in musicians, comparing a newly formed and a consolidated violin-piano duo. The common element between these duos was the pianist. Using the psychological tests (STAI Y1 and Y2, K-MPAI, MMPI-2, ICAC), the immunoassay saliva test to measure cortisol (stress hormone) and non- invasive device VitalJacket® developed at the University of Aveiro, Portugal, participants were monitored under various performance conditions. Others quantitative and qualitative dataset were collected including a pianist’s personal diary (analyzed by psychiatrist), semi-structured interviews with members of long-terms chamber music duo and perceptual evaluations (listening test) of the performances by expert listeners. The variables included two performance venues (European university and secondary school), as well as well-known repertoire, recently known repertoire and newly known repertoire. The latter was given approximately one week before each recital. The psychological and physiological dataset were collected for a total of eight recitals – two series of four recitals each. The unexpected results show that state anxiety levels and stress of the pianist, who does not present an anxious profile, either in social or in musical terms, are always higher when playing with a well-known partner. Possible explanations may be due to the highest expectations for quality of performance and implications of mirror neurons (since the reactions are very different according to the partner). In other words, the “known” (i.e., the consolidated duo) can become “trapped” within a predetermined space, especially at the psychological level, while the “unknown” (the occasional duo) seems to be less involved and therefore more reassuring and exciting in positive terms. In addition, the preference of the expert audience is for the consolidated duo.

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Ao abordar este tema, pretendemos oferecer um possível quadro de meios interpretativos, destinados a uma revelação actualizada do texto bachiano para violino solo. Considerando o manuscrito como fonte básica de informações, são analisados vários aspectos componísticos – ritmo, articulações, polifonia, harmonia, estrutura –, seleccionando os itens ou as características com incidência directa e maiores repercussões sobre a interpretação. Procurou-se encontrar convergências entre: a) a suposta representação sonora do autor, na época, e as especificidades do violino e do arco modernos, b) as dificuldades características do texto e os meios técnicos disponíveis na arte violinística actual, c) as exigências estéticas contemporâneas e a valiosa experiência conquistada, nas últimas décadas, pela interpretação em maneira barroca, autêntica, e com instrumentos originais.

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A presente tese apresenta-se num formato bipartido, sendo a primeira parte uma investigação teórica e a segunda parte um conjunto de composições originais que procuram estabelecer, directa e indirectamente, uma relação com a temática investigada. A investigação incide sobre as diferentes relações que se podem estabelecer entre estruturas intervalares e estruturas espectrais, a partir de um conjunto representativo de obras de diferentes compositores. As obras originais da segunda parte configuram um objecto final de análise e reflexão. As composições que integram a segunda parte da tese são: Inês – sete miniaturas sobre A Castro, para soprano e orquestra, sobre excertos de “Castro”, de António Ferreira; Um sino contra o tempo, para flauta, clarinete, percussão e piano; Terra, para orquestra de cordas; Dor e Amor, para voz, flauta, clarinete, percussão, harpa, piano, violino, viola e violoncelo, sobre poemas de Nuno Júdice; e Ode a Gaia, para soprano solo, coro misto e electrónica, a partir de textos de diversos autores e épocas, desde Homero a Fernando Pessoa. Esta investigação surge a partir da convicção de que é possível e enriquecedor para a composição a coexistência e o estabelecimento de uma relação entre estruturas que valorizam as qualidades dos intervalos que as constituem e estruturas de tipo espectral. Se o pensamento intervalar pode ser relacionado com princípios de estruturação ligados a toda uma tradição musical, desde a música modal, à tonal e à atonal, o pensamento espectral relaciona-se com o estudo do fenómeno sonoro e do timbre e é integrado mais tardiamente no séc. XX como um possível modelo estruturante na composição. A investigação sobre as obras seleccionadas, sobretudo de compositores que colocam o fenómeno da percepção num plano central, procura diferentes interacções entre os dois tipos de estrutura, interrogando-se sobre em que medida é que essa interacção influencia ou é mesmo determinante para o resultado musical final. São analisadas diferentes aplicações, tais como: a procura de qualidades acústicas na criação de estruturas intervalares, a criação de timbres particulares para linhas estruturantes, a manipulação tímbrica de estruturas verticais, a inter-relação de camadas intervalares e espectrais na textura musical de forma sincrónica e diacrónica, e o surgimento de material intervalar a partir de estruturas espectrais. Os principais resultados passam pela confirmação de que o pensamento intervalar é compatível com o pensamento espectral e vice-versa, podendo-se concluir que são essenciais diferentes funções para os dois tipos de estrutura na textura musical e que quer as estruturas intervalares quer as espectrais se relacionam com diferentes aspectos da percepção, tendo, assim, uma influência determinante no resultado musical final, na eficácia da escuta e na sua fruição.

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O presente trabalho procura compreender as abordagens interpretativas desenvolvidas na guitarra das sonatas para violino BWV 1001, 1003 e 1005 de Bach e apresenta uma proposta de interpretação inspirada no autógrafo original. Sistematiza características de transcrições e gravações das obras no instrumento, e considera as respectivas inferências interpretativas. Face ao significativo número de autores e intérpretes que, adaptando o texto de Bach, privilegiam a faceta harmónica da guitarra e desvalorizam o uso de recursos expressivos da prática interpretativa barroca implícitos e explícitos na notação, problematiza os desafios colocados a uma interpretação num instrumento harmónico que mantém o texto escrito para um outro predominantemente melódico, e faz da articulação o seu centro, facultando propostas de realização. O texto de Bach para violino, as práticas barrocas e o legado dos discursos interpretativos sobre as obras integram o repositório de memórias que inspiraram e fundamentaram a criação de uma interpretação. Nela se tomam opções estéticas e encontram as respectivas soluções de realização técnica na sequência da procura de novos caminhos interpretativos, através da recuperação de alguns aspectos que teriam tido expressão numa imaginária interpretação oitocentista – criando uma outra memória.