2 resultados para Science Communication on TV News

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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Este trabalho de investigação pretende encontrar explicações para o insucesso das escolas de área aberta em Portugal. Mais do que contar a história das open plan schools (ou escolas P3, como ainda são conhecidas no nosso país), a pretensão foi ouvir, principalmente na primeira pessoa, as dificuldades, as “estórias” e as razões que na opinião dos professores conduziram à radical transformação do espaço físico e pedagógico originalmente proposto para estas organizações escolares. Na impossibilidade de estudar todas as “P3” construídas, optou-se metodologicamente por um estudo de caso de uma escola paradigmática em termos de “evolução” organizacional e pedagógica (em 1982, num programa de televisão, esta foi apresentada como uma escola de área aberta “modelo”). A investigação de cariz etnográfico permitiu de uma forma mais aprofundada conhecer as sucessivas transformações ocorridas. No trabalho de campo, foram realizadas entrevistas, consultados documentos diversos, captaram-se centenas de imagens e foi feita a análise de um inquérito realizado nos anos 1980 aos professores de escolas de área aberta – tipo P3. Os resultados mostram que os professores (principais actores envolvidos neste processo) não tiveram uma preparação adequada para uma pedagogia que se pretendia inovadora. Na opinião de todos os docentes entrevistados, e de acordo com a informação documental recolhida, o Ministério da Educação não deu o acompanhamento e o apoio necessário aos docentes das P3. Não sabemos se as escolas de área aberta “falharam” ou não, este estudo não demonstra isso, mas sim que as condições para que estas escolas funcionassem não existiram, tal tornou-se evidente na falta de estabilidade das equipas docentes (rotatividade), no rácio excessivo de alunos por professor, na insuficiente formação e divulgação sobre escolas P3 e até na inexistência de experiências piloto. Apesar de tudo, alguns professores consideram que as vantagens de adaptabilidade e de flexibilidade em termos de prática pedagógica, trazidas pelas escolas de área aberta, compensariam os riscos e as dificuldades que se levantaram.

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No atual ecossistema audiovisual, os vídeos promocionais, sejam estes dirigidos ao sector empresarial ou científico, procuram ingredientes arrojados que lhes permitam ser eficientes e veicular a informação de uma forma objetiva, clara e incisiva. As possibilidades interativas, a duração e a infografia, aliados a uma publicação e promoção faseada, poderão ser alguns desses ingredientes com potencial de enriquecer um vídeo promocional de forma a capitalizar a sua eficiência. O presente estudo tem como objetivo inicial investigar e analisar os mais diversos vídeos promocionais, de forma a ser possível identificar quais os ingredientes de maior relevo que conduziram os mesmos ao sucesso pretendido. Neste contexto, esta investigação incide sobre a caraterização de vídeos promocionais interativos, mais precisamente sobre as principais caraterísticas presentes em cada um deles. Com base nessa caraterização, foi produzido um vídeo promocional com uma vertente de comunicação de ciência (relativo à aplicação 2nd Vision), passível de funcionar como use case de suporte à Investigação. A investigação fica concluída após haver um cruzamento de dados relativos a análises e também de avaliação em laboratório.