3 resultados para Santos Basin

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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The sediments of the Galicia Interior Basin in NW Iberia Margin are of particular palaeoclimatic interest as they are located at the boundary where the climatic oscillations of the glacial interval were interrupted by extreme events such as Heinrich events. These events are well characterized in Northern North Atlantic areas, but little is known about their occurrence beyond the Ruddiman belt. This study presents a combined environmagnetic and geochemical approach to the provenance and characterization of distal ice-rafted detritus (IRD) that occurred during the last glacial period in core CI12PC3 from the Galicia Interior Basin. The last six Heinrich Layers were identified by their magneto-mineralogical and geochemical properties. Their Sr and Nd isotopic signatures indicated that the Laurentide Ice Sheet was the major source for HL1, HL2, HL4 and HL5. However, the European ice sheets also influenced the initial development stages of HL1, HL2, HL4. HL3, HL6 and partially HL1, HL2 and HL4 were influenced by more juvenile provinces, such as Iceland/Faroes sheets and/or by the Fram Strait/East Greenland nearby areas. Separate provenance analyses of the coarse and fine fractions in the studied Heinrich Layers also indicated that IRDs and glacial flour sources might not always be the same. Our results shed unequivocal evidence that Canadian-sourced distal IRD are preceded by European-sourced IRD, at least from the H4. In our view, LIS and EIS instabilities registered in the Iberian Margin respond to the same climate forcing at different velocities.

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This paper discusses the advantages of using a combined environmagnetic and geochemical approach to the provenance and characterization of distal IRDs occurring during the Last Glacial Period in core CI12PC3 from the Galicia Interior Basin (GIB). Six Heinrich layers (HL1-6) have been identified in the area in base to the detection of distinct populations of exotic magnetic mineral assemblages alien to the local/regional sedimentation environment. Their extension has been determined by Ca/Sr and Si/Sr ratios and their provenance by 143Nd/144Nd and 87Sr/86Sr isotopic ratios and FORCs. The sedimentary expression of HL is characterized by the presence of distal Ice Rafted Detritus (IRD). Distal IRD magnetic signatures in the GIB consist of (i) an increase of one order of magnitude in the peak amplitude of magnetic susceptibility from background values, (ii) a general coarsening of the magnetic grain size in a mineral assemblage dominated by titano-magnetites, (iii) FORC distributions pushing towards the coarse MD or PSD component, and (iv) thermomagnetic curves depicting the occurrence of several magnetite phases. These four features are very different from the fine-grained biogenic magnetic assemblages characterized by the combination of lower MS and higher coercivity values that dominate the predominant mixtures of the non-interacting SSD and PSD components in the non-IRD influenced background sedimentation. Our results show that the last 70.000 yr of sedimentation in the GIB were controlled by the relative contribution of local detrital material derived from the Iberian Variscan Chain and IRD alien material from the iceberg melting during the Heinrich Events. They also show two main IRD provenance fields: Europe and Canada. And that the later is more important for for HL1, HL2, HL4 and HL5. FORCs analysis complemented the isotopic information and provided a very unique information, indicating that glacial flour may not always have the same provenance as IRD and that ice-melted derived suspended sediment has its own dynamics and may reach further and/or persists longer than IRD.

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A conservação da biodiversidade nunca foi uma assunto tão popular como nas últimas décadas, mas esta popularidade crescente é devida à pior das razões: o passo acelerado da extinção de espécies e habitats. Os ecossistemas tropicais são, ao mesmo tempo, os mais diversos e os mais ameaçados, em parte porque muitos países destas regiões emergem ainda de situações de instabilidade social, económica e política. O Brasil é o maior país Neotropical, onde se encontram alguns dos biomas com maior diversidade e mais ameaçados do planeta. Actualmente, é também um país líder ao nível da planificação e implementação de medidas de conservação da biodiversidade. Vários dos biomas tropicais mais diversos e ameaçados encontram-se em território brasileiro. Dois destes biomas, a Amazónia e o Cerrado, convergem numa região ecotonal sujeita a uma elevada pressão humana, conhecida como o arco do desmatamento. O Araguaia, um dos maiores rios do Brasil, corre ao longo desta paisagem e os efeitos do desmatamento são já evidentes em toda a sua bacia. Por causa do acelerado ritmo de degradação deste ecossistema, torna-se urgente obter uma imagem clara da biodiversidade regional e compreender como e se a estratégia de conservação para esta região é capaz de lidar com as correntes ameaças e alcançar o seu objectivo a longo prazo: conservar a biota regional. Tendo a herpetofauna como grupo-alvo, os nossos objectivos principais foram: aumentar o conhecimento das comunidades de anfíbios e répteis squamata da região do curso médio do Rio Araguaia; compreender a importância deste rio nos padrões intraespecíficos de estrutura e diversidade genética para diferentes espécies com diferentes características ecológicas; avaliar o potencial de diferentes metodologias para o estudo e monitorização da herpetofauna regional. Os nossos resultados revelam que a amostragem continuada e o uso de diferentes técnicas são essenciais para a obtenção de uma imagem precisa da diversidade da herpetofauna local. As comunidades locais de anfíbios e lagartos apresentaram maior riqueza específica na Área de Protecção Ambiental Bananal/Cantão (APABC), uma área tampão, do no Parque Estadual do Cantão (PEC), uma área de conservação estrita. A APABC é caracterizada por uma maior heterogeneidade de habitats e os nosso resultados corroboram a teoria da heterogeneidade espacial e resultados recentes que revelam uma maior diversidade de lagartos nas zonas interfluviais do Cerrado, do que nas matas de galeria. Os resultados aqui apresentados não corroboram a hipótese de que os ecótonos apresentam maior diversidade do que os biomas em redor. Os nossos resultados revelaram ainda que o Rio Araguaia afecta de forma diferente a estrutura genética de várias espécies de anfíbios e lagartos. Estas diferenças poderão estar relacionadas com a ecologia das espécies, nomeadamente com o uso de diferentes habitats, a vagilidade, ou a estratégia alimentar. Sugerimos que a gestão integração de diferentes unidades de conservação, com diferentes estatutos, podem ajudar a preservar melhor a biota regional.